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Programa Vacina na Escola deve imunizar 12 mil crianças em Londrina
24 Out

Programa Vacina na Escola deve imunizar 12 mil crianças em Londrina

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A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e a Secretaria Municipal de Educação (SME), deram início nesta segunda-feira (23) ao Programa Vacina na Escola. A iniciativa visa aumentar a cobertura vacinal das quase 12 mil crianças de 0 a 6 anos, matriculadas nos 90 Centros de Educação Infantil (CEIs) e Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) da rede municipal de educação.

O primeiro passo do processo é o recolhimento das carteirinhas de vacinação das crianças, realizado pelos CEIs e CMEIs. Portanto, os pais que desejam que seus filhos participem da vacinação devem enviar as carteirinhas das crianças para a escola.

Após o recolhimento das carteirinhas, as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) farão a verificação da situação vacinal de cada aluno e, em data a ser marcada, vão comparecer na escola para realizar a vacinação das crianças que tiverem qualquer vacina do Calendário Nacional de Vacinação atrasada. Todas as 54 UBSs da cidade farão parte do programa, incluindo as unidades das regiões rurais. Cada unidade ficará responsável pelos CEIs e CMEIs do seu território.

“Nosso maior objetivo é proteger as crianças, é nossa responsabilidade, é para isso que traçamos todas as estratégias. Infelizmente, nas salas de vacinas nas Unidades Básicas de Saúde, em que pese todos os nossos esforços, como ampliação de horário, vacina no sábado, e vacina com livre demanda, nós não conseguimos atingir esse público, que por sua vez está nas escolas 1�7, disse Felippe Machado, secretário da Saúde.

Todas as crianças que participarem da ação e tiverem suas carteirinhas analisadas e atualizadas pelas equipes de saúde vão receber o atestado de vacina. “Quando a família leva os documentos da criança para confirmar a matrícula, ela precisa levar, também, o cartão de vacinação em dia 1�7, explicou a secretária municipal de Educação, Maria Tereza Paschoal de Moraes.

Os pais que não possuírem a carteirinha de vacinação de seus filhos devem comparecer em uma Unidade Básica de Saúde (UBS), com documentos pessoais da criança em mãos, para solicitar a segunda via da carteirinha.

Confira abaixo a relação das UBSs que atenderão cada escola:

REGIÃO ESCOLA CLASSIFICAÇÃO UBS Nº DE ALUNOS
CENTRO ABAC  1�7 INEP 41365461 CEI CARNASCIALLI 93
CENTRO Malvina Pedralli  1�7 INEP 41365232 CMEI CASONI 120
CENTRO CEI Nossa Senhora de Fatima INEP 41032276 CEI CASONI 120
CENTRO Valéria Veronesi  1�7 INEP 41365259 CMEI CENTRAL 460
CENTRO CEI Alaide Fausto de Souza INEP 41365038 CEI CENTRAL 165
CENTRO CMEI Clélia Regina de Almeida Zotelli INEP 41157281 CMEI CSU 220
CENTRO Alegria  1�7 INEP 41029569 FILANTR CSU 60
CENTRO Victória Mazetti Dinardi  1�7 INEP 41373286 CEI CSU 78
CENTRO CEI Santo Antonio  1�7 INEP 41364635 CEI GUANABARA 280
CENTRO Ana Proveller  1�7 INEP 41364970 CEI MILTON GAVETTI 80
CENTRO Paraiso INEP 41157311 CEI MILTON GAVETTI 85
CENTRO Milton Gavetti INEP 41365496 CEI MILTON GAVETTI 66
CENTRO Pastora Samira Janene INEP 41162897 CEI MILTON GAVETTI 108
CENTRO Alaíde Fausto de Souza  1�7 INEP 41365038 FILANTR VILA NOVA 66
CENTRO Tia Maria Júlia  1�7 INEP 41374959 CEI VILA NOVA 52
LESTE Yolanda Salgado Vieira Lima  1�7 INEP 41364597 CMEI ARMINDO GUAZZI 130
LESTE Espaço Criança  1�7 INEP 41365372 CEI ARMINDO GUAZZI 86
LESTE Simeire Rozimar de Camargo e Barbosa  1�7 INEP 41162900 CEI ARMINDO GUAZZI 110
LESTE Estrelinha  1�7 INEP 41031369 CEI ARMINDO GUAZZI 168
LESTE Anália Franco  1�7 INEP 41364929 CEI ARMINDO GUAZZI 218
LESTE Casa do Caminho INEP CEI ARMINDO GUAZZI 84
LESTE CMEI Professora Rosangela de Oliveira Romano INEP 41154010 CMEI ERNANI 52
LESTE Betânia INEP 41147065 CEI ERNANI 51
LESTE CEI Padre Domingos Rovedatti INEP 41364864 CEI IDEAL 90
LESTE Francisco Quessada Ortega  1�7 INEP 41365240 CMEI LINDÓIA 85
LESTE Menino Jesus  1�7 INEP 41364724 CEI LINDÓIA 168
LESTE Durvalina Pereira Oliveira de Assis  1�7 INEP 41365208 CMEI MARABÁ 185
LESTE Nagib Abudi Filho INEP CEI MARABÁ 166
LESTE Sebastião Sanches Sarauza INEP 41386094 CEI MARABÁ 41
LESTE Iracema Helene Campregher  1�7 INEP 41384059 CEI MARABÁ 168
LESTE Marabá  1�7 INEP 41365500 CEI MARABÁ 119
LESTE Guiomar Moreira (Alicerce)  1�7 INEP 41365356 CEI MISTER THOMAS 181
LESTE Novo Amparo  1�7 INEP 41365054 CEI NOVO AMPARO 63
LESTE Criança Feliz CEI NOVO AMPARO 130
LESTE CMEI Abdias do Nascimento  1�7 INEP 41365402 CMEI VILA RICARDO 60
LESTE Water Okano INEP 41151666 CMEI FRATERNIDADE 245
NORTE CMEI Ruth dos Santos Silva INEP 41154037 CMEI AQUILES 60
NORTE Ampas  1�7 INEP 41364902 CEI AQUILES 195
NORTE Maria Cecília  1�7 INEP 41384032 CEI AQUILES 120
NORTE Maria Helena de Castro Januário I INEP 41365313 CEI CHEFE NEWTON 71
NORTE Nova Vida CEI CHEFE NEWTON 152
NORTE Santa Terezinha do Menino Jesus  1�7 INEP 41476824 CEI CHEFE NEWTON 101
NORTE CMEI Professora Vanderlaine Aparecida Rodrigues Ribeiro INEP 41157290 CMEI CHEFE NEWTON 208
NORTE Débora Dias  1�7 INEP 41364848 CEI JOÃO PAZ 50
NORTE Lindalva Silva Basseto  1�7 INEP 41365321 CEI JOÃO PAZ 71
NORTE Centro de Educação Infantil Gov. José Richa  1�7 INEP 41365526 CEI MARIA CECÍLIA 60
NORTE Kátia Maria Garcia Montazolli Killner INEP 41162889 CEI MARIA CECÍLIA 229
NORTE Irmã Nívia Maria CMEI PADOVANI 242
NORTE Maria Helena Januário II  1�7 INEP 41365518 FILANTR PARIGOT 153
NORTE Antonieta Trindade  1�7 INEP 41364988 CMEI VIVI XAVIER 193
NORTE Marisa Arruda dos Santos  1�7 INEP 41151690 CMEI VIVI XAVIER 230
NORTE Silvana Lopes  1�7 INEP 41364856 CEI VIVI XAVIER 112
OESTE Rev. Jonas Dias Martins  1�7 INEP 41364732 CEI ALVORADA 79
OESTE Kalin Youssef Youssef  1�7 INEP 41365216 CMEI CABO FRIO 216
OESTE Lavínia Monteiro de Moraes  1�7 INEP 41031504 CMEI CABO FRIO 153
OESTE Dom Albano Cavalin  1�7 INEP 41160193 CEI CABO FRIO 157
OESTE Irmãs de Betânia- INEP 41364953 CEI JARDIM DO SOL 103
OESTE Antônio Augusto Faria  1�7 INEP 41365020 FILANTR SANTA RITA 363
OESTE Prof Sandra R. Maximiano Leme  1�7 INEP 41376285 CMEI SANTA RITA 240
OESTE Carolina Benedita dos Santos  1�7 INEP 41364619 CMEI PANISSA 94
OESTE CMEI Rafaela Kemmer CMEI PANISSA 130
OESTE Laura Verginia C Ribeiro CMEI PANISSA 226
OESTE Telma Cavalheiri da Mota Sanches CMEI PANISSA 148
OESTE Menino Deus CEI PANISSA 168
OESTE CMEI Clemilde de Martini Lopes dos Santos INEP 41154070 CMEI SANTA RITA 170
OESTE CMEI Marizia Carli Loures CMEI SANTIAGO 168
OESTE Tia Lana  1�7 INEP 41365305 CEI TÓKIO 140
OESTE CEI Matilde Vicentini INEP 41032012 CEI BANDEIRANTES 163
RURAL Marli Marques Agostinho  1�7 INEP 41365100 CMEI GUARAVERA 73
RURAL São José  1�7 INEP 41033019 CEI IRERÊ 96
RURAL Aparecido Norato Claro CMEI LERROVILLE 71
RURAL Maria Elízia Pereira de Souza  1�7 INEP 41388569 FILATR PAIQUERÊ 67
RURAL João Rampazzo  1�7 São Luiz  1�7 INEP 41147057 CMEI SÃO LUIS 60
SUL Tião Balalão INEP 41364996 CMEI CAFEZAL 140
SUL Níssia Rocha Cabral  1�7 INEP 41365046 CMEI CAFEZAL 170
SUL CMEI Marina Saboia CMEI ITAPOÃ 185
SUL Pintando o Arco Íris INEP 41365453 CEI ITAPOÃ 149
SUL Boa Esperança CEI ITAPOÃ 56
SUL Pastor Samuel de Souza CEI ITAPOÃ 75
SUL CEI Helena Ometto Torres  1�7 INEP 41365348 CMEI JAMILE 75
SUL Iracema de Barros Mello  1�7 INEP 41364678 CMEI OURO BRANCO 20
SUL Nossa Senhora do Carmo  1�7 INEP 41376277 CEI OURO BRANCO 106
SUL Anita Correia  1�7 INEP 41393023 CMEI PIND 120
SUL Maria Esther Leite Junqueira  1�7 INEP 41364589 CEI PIND 95
SUL Vilma Colombo Ribeiro CMEI PIND 205
SUL Jurema Neves Canziani  1�7 INEP 41365330 CEI PIZA 69
SUL Dirce de Almeida Barros CEI PIZA 150
SUL Jorge Dib. Abussaf  1�7 INEP 41365291 CMEI SAN IZIDRO 105
SUL CMEI Francisco Seixas -INEP 41365470 CMEI UNIÃO 80
SUL CMEI Imaculada Conceição CEI UNIÃO 128
TOTAL 11913
CREDITO: TEM LONDRINA 
Estudo mostra perfil de quem compartilha notícias falsas sobre vacinas
23 Out

Estudo mostra perfil de quem compartilha notícias falsas sobre vacinas

Escrito por

Pessoas de 35 anos a 44 anos, educação inferior ao ensino médio, das classes D ou E, independente de sexo, e que frequentam igrejas evangélicas, são as que mais compartilham notícias falsas sobre vacinas no Brasil. O perfil foi delineado pelo estudo A Comunicação no Enfrentamento da Pandemia de Covid-19, feitro em agosto no CPS/UnB (Centro de Pesquisa em Comunicação Política e Saúde Pública da Universidade de Brasília), que ouviu 1.845 pessoas com acesso à internet.

“Não quer dizer que pessoas que têm essas características são pessoas que automaticamente compartilham notícias falsas, mas o contrário, que pessoas que compartilham esses tipos de desinformação sobre vacinas costumam ter essas características”, detalha o pesquisador que está a frente do estudo e coordenador do CPS/UnB, Wladimir Gramacho.

De acordo com o pesquisador, quando comparado a outros levantamentos que trataram sobre desinformação na internet, é possível observar que o comportamento de pessoas que divulgam informações incorretas, ou notícias falsas, variam conforme o tema.

Segundo o especialista quando o tema político é observado, há uma tendência de pessoas idosas mais facilmente compartilharem notícias erradas, mas quando o assunto é vacina esse padrão é diferente no Brasil, inclusive quando comparado a pesquisas realizadas em outros países.

“A principal explicação para isso talvez seja o fato de pessoas mais velhas terem sido socializadas em uma época em que o país viveu grandes conquistas no seu Programa Nacional de Imunizações”, aponta.

 

Metodologia

 

Para seleção da amostra nacional, os pesquisadores utilizaram um cadastro online com mais de 500 mil inscritos, no qual foram aplicadas cotas de gênero, idade, região e classe social para representar adequadamente a população nacional. Os participantes selecionados responderam um questionário online em que foram convidados a compartilhar 12 notícias sobre vacinas, identificadas apenas pelo título, sendo metade com conteúdo verdadeiro e outras seis falsas.

Ds pesquisados, 11,3% informaram que compartilhariam ao menos uma das notícias falsas e 3,7% informaram que compartilhariam cinco das notícias inverídicas.

Hábitos de mídia

 

Na amostra ainda foram analisados os hábitos de uso de mídias das pessoas que afirmaram que compartilhariam as notícias falsas. Os pesquisadores puderam observar que as pessoas que mais espalhariam desinformação são as que têm nas mídias digitais a principal fonte de informação.

 

“São usuários mais frequentes de plataformas como Telegram e Tik Tok que têm maior tendência de compartilhar notícias falsas sobre as vacinas”, frisa o especialista.

 

Quando analisado o comportamento de uso da televisão, principal meio de informação no país, eles verificaram que, na comparação entre os que declararam fazer parte da audiência do Jornal Nacional e do Jornal da Record, os primeiros tiveram a metade das chances de divulgarem notícias falsas.

 

Para os analistas, uma possível justificativa para esse comportamento seria um processo de exposição seletiva dos brasileiros entre esses dois telejornais. “A audiência mais frequente do Jornal da Record reúne pessoas simpatizantes do governo Jair Bolsonaro, que foi um governo que difundiu muitas informações incorretas sobre as vacinas e que, ele próprio, fez campanha contra a vacinação”, destaca.

 

Seminário

No dia 7 de novembro, uma análise sobre as possibilidades de intervenção para diminuir a divulgação de informações incorretas nos meios digitais vai ser divulgada pelos pesquisadores durante o 2º Seminário A Desinformação Científica como um Problema Público Transnacional, que acontecerá na Faculdade de Comunicação da UnB.

CREDITO: BONDE - FOLHA DE LONDRINA 

Projeto de micropigmentação resgata a autoestima de mulheres após o câncer de mama
18 Out

Projeto de micropigmentação resgata a autoestima de mulheres após o câncer de mama

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Além de todo o estigma e de já ter sido considerado como uma ‘sentença de morte’, o câncer é uma doença que afeta a autoestima dos pacientes, principalmente das mulheres, já que muitas perdem o cabelo, sobrancelhas e cílios durante o tratamento. 

Quando se fala em câncer de mama, o mais comum entre as mulheres no Brasil, na maioria das vezes os seios também precisam ser retirados para conter qualquer vestígio da doença.

Na busca do resgate da autoestima e do bem-estar das mulheres, o “Mutirão do Bem - Preciosas Guerreiras” realiza há oito anos de forma gratuita uma ação durante o Outubro Rosa para auxiliar as mulheres que sofreram algum tipo de mutilação no tratamento da doença.

Neste ano, o mutirão foi realizado na segunda-feira (16) e atendeu 15 mulheres que já estão curadas ou em fase de cura da doença. 

O evento é organizado por duas profissionais da área da estética e da beleza que, junto com uma equipe de voluntárias, faz a micropigmentação da sobrancelha das que tiveram a queda durante o tratamento, assim como da reconstrução da aréola da mama nos casos em que os seios precisaram ser retirados.

 

Luciane Torres, 53, é micropigmentadora e uma das idealizadoras da iniciativa, que existe desde 2015. Ela conta que, em 2009, quando começou a trabalhar com a micropigmentação, tinha muita vontade de fazer algo em prol da comunidade. Com isso em mente, percebeu que poderia doar o seu tempo e seu trabalho e fazer um projeto voltado para a micropigmentação paramédica.

 

Torres foi para São Paulo se especializar na área já com a ideia de que queria trabalhar com mulheres que tiveram câncer e que, de alguma forma, foram mutiladas durante o tratamento. Teve o apoio da amiga e esteticista Elisangela Scremin, que cede o espaço e o material utilizado no trabalho.

 

A micropigmentadora se especializou na área de aréolas, que muitas mulheres perdem durante a cirurgia para retirada da mama. No início, começou a atender gratuitamente algumas mulheres em sua clínica até que, em 2015, ela e Scremin reuniram diversas profissionais da área para fazer um mutirão durante o Outubro Rosa. 

 

Em sete anos de trabalho - que não parou durante a pandemia -, 90 mulheres receberam a micropigmentação das aréolas ou das sobrancelhas.

 

Neste ano, foram mais 15 mulheres, ultrapassando a marca de cem “vidas transformadas” através da união de forças e da doação de tempo e amor. “A [micropigmentação de] aréola ainda é uma área muito pouco explorada no Brasil porque a gente considera paramédica, então não são todas as pessoas com habilidade e psicológico para isso”, explica.

 

Segundo ela, a aréola da mulher representa a feminilidade, então quando ela a perde por conta de uma doença grave, como o câncer, se sente mutilada e amputada. 

 

“Assim como quando a gente vê uma pessoa sem sobrancelha na hora a gente já pensa que ela está doente, então quando a mulher se olha no espelho e vê um seio sem aréola ela sempre vai se lembrar da doença”, explica. Ao passar por esse procedimento de reconstrução, é como se o ciclo da doença se fechasse na vida da paciente.

 

Para Torres, existem muitas ações de prevenção ao câncer de mama durante o Outubro Rosa, mas poucas tratam do pós-câncer, cujo objetivo é proporcionar qualidade de vida para que a mulher possa retomar a rotina de antes do diagnóstico.

 

“Às vezes você acha que não vai conseguir, mas quando a gente vê a reação da paciente percebe que todo o esforço e trabalho valeram à pena”, afirma. A equipe reúne voluntárias que, além do procedimento, fazem o retoque da micropigmentação após 30 dias.

CREDITO: BONDE - FOLHA DE LONDRINA 

Prefeitura de Londrina publica licitação para obras dos prontos atendimentos
11 Out

Prefeitura de Londrina publica licitação para obras dos prontos atendimentos

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A prefeitura publicou, na segunda-feira (9), a licitação para contratar empresas para construírem os três prontos atendimentos municipais de Londrina, nas regiões norte, sul e leste. As obras foram divididas em três lotes, com valor máximo de R$ 6,7 milhões (leste), R$ 6,4 milhões (norte) e R$ 6 milhões (sul), totalizando R$ 19,2 milhões, recurso do Governo do Estado.

O edital foi lançado quase um ano e cinco meses depois que o município anunciou a parceria com o Estado para a edificação dos prédios, que vão contemplar regiões que hoje não contam com atendimento primário funcionando 24 horas por dia. O custo para manutenção das unidades será de responsabilidade do poder público londrinense, o que inclui, por exemplo, a disponibilização e pagamento de servidores.

As empresas interessadas em participar do certame – que acontece no formato de concorrência por menor preço – tem até o dia 27 de outubro para apresentar a proposta. O prazo para término das obras, após a assinatura da ordem de serviço, é de dez meses.

Conforme a FOLHA adiantou, em setembro do ano passado, os prontos atendimentos ficarão na rua João Stringheta esquina com a avenida dos Pioneiros, no jardim São Pedro (leste); na avenida Guilherme de Almeida, ao lado do terreno da Praça da Juventude e capela mortuária, no parque Ouro Branco (sul); e no final da avenida Saul Elkind, na altura do jardim Padovani (norte), onde também será construído o novo restaurante popular.

CREDITO: BONDE - FOLHA DE LONDRINA 

 
Londrina e Foz do Iguaçu são escolhidas para teste de novo método contra a dengue
10 Out

Londrina e Foz do Iguaçu são escolhidas para teste de novo método contra a dengue

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Entre os seis municípios selecionados para a ampliação do Método Wolbachia no Brasil, dois são do Paraná. Londrina e Foz do Iguaçu (Oeste) serão incluídos no projeto para combate a proliferação do mosquito Aedes aegypti. A informação foi confirmada depois de uma reunião da SVSA/MS (Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente) com a participação da Sesa (secretaria de Estado da Saúde do Paraná) e municípios na tarde de segunda-feira (9).

O método consiste em “contaminar” Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia, que impede que os vírus da dengue, zika e chikungunya se desenvolvam e, com a reprodução, todos os contaminados com a bactéria (que não pode ser transmitida para humanos ou outros mamíferos) não transmitem o vírus, o que reduz a transmissão e combate diretamente as arboviroses.

“Fizemos o primeiro pedido para participar do projeto em 2019, inicialmente com Foz do Iguaçu, considerando a fronteira, e voltamos a solicitar em 2021, incluindo Londrina. Agora fomos atendidos e estamos felizes em poder ter mais uma arma contra essas doenças que ainda estão tão presentes no Estado, principalmente nessas regiões”, aponta o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

Para a seleção, foram considerados municípios com mais de 100 mil habitantes que são responsáveis pela maior parte dos casos de arboviroses urbanas, o clima da região (com máxima mensal abaixo de 35ºC e média anual de 20ºC), o número de casos prováveis de dengue nos últimos 10 anos, a incidência  nos últimos cinco anos e a presença de aeroporto.

Farão parte do método, além de Londrina e Foz do Iguaçu, Uberlândia (Minas Gerais), Presidente Prudente (São Paulo), Natal (Rio Grande do Norte) e Joinville (Santa Catarina).

 

Agora, os municípios iniciarão o protocolo estipulado pelo Ministério da Saúde para dar início ao método. “É importante ressaltarmos que o método é mais uma ferramenta que teremos contra as arboviroses no Paraná, o que não invalida todas as outras medidas, dentre elas as principais que consistem em eliminar os criadouros dos mosquitos dentro das residências e arredores”, diz a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti David Lopes.

 

MÉTODO

O WMP (Morld Mosquito Program) é uma iniciativa internacional sem fins lucrativos que trabalha para proteger a comunidade global das doenças transmitidas por mosquitos. O primeiro local de atuação do WMP foi o norte da Austrália, em 2011, e atualmente opera em 12 países (Austrália, Brasil, Colômbia, México, Indonésia, Laos, Sri Lanka, Vietnã, Kiribati, Fiji, Vanuatu e Nova Caledônia). No Brasil, o Wolbachia é conduzido pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), com financiamento do Ministério da Saúde, em parceria com os governos locais.

O diagnóstico da presença da Wolbachia no Aedes aegypti é feito nos laboratórios do WMP Brasil/Fiocruz, por técnicas de biologia molecular. Após identificar o estabelecimento do Aedes aegypti com Wolbachia, não são necessárias novas solturas destes mosquitos. Por isso o Método Wolbachia do WMP é considerado autossustentável.

CREDITO: BONDE - FOLHA DE LONDRINA 

Alunas de Assaí criam biocombustível para transporte escolar
09 Out

Alunas de Assaí criam biocombustível para transporte escolar

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Durante o mês de outubro a Secretaria de Educação do Paraná (Seed) promove um período de conscientização ambiental, no qual colégios estaduais se unem para contribuir com um Paraná mais sustentável.

Um exemplo está em ação no Colégio Estadual Conselheiro Carrão, em Assaí, na Região Metropolitana de Londrina (RML). Tudo começou quando a diretora Leda Koguishi inscreveu alunos num hackathon (competição de inovação) com foco em tecnologia, na qual precisavam resolver problemas reais do município, com base nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, há pouco mais de um ano.

Idealizada pelas alunas Eduarda Pietra, Fabiane Hikari, Letícia Ayuimi, Eduarda Miura e Luiza Alves, dos 2° e 3° anos do ensino médio, a startup júnior BIOSUN surgiu apoiando-se nos ODS de cidade sustentável e educação de qualidade. A partir dessa combinação, a equipe concebeu a ideia de reutilizar óleo de cozinha descartado e convertê-lo em biodiesel de alta qualidade — normalmente a destinação mais comum é para fazer sabão.

“Passamos por algumas mentorias aqui na cidade, ofertadas pelo hackathon da prefeitura e resolvemos trabalhar com o problema do descarte irregular do óleo. A forma de reciclagem mais utilizada é a produção de sabão, mas com algumas pesquisas encontramos uma outra forma de reciclar, dentro da escola mesmo. Depois de conversar com nosso professor mentor, conseguimos chegar na ideia desse biocombustível 1�7, diz Pietra.

As alunas contaram com a mentoria do professor Matheus Souza, dos componentes de Física e Química do colégio, e com o apoio da Universidade Federal do Paraná (UFPR) de Jandaia do Sul, que cedeu o laboratório para que o combustível pudesse ser produzido em maior escala. O trabalho rendeu à equipe o primeiro lugar na fase final da competição.

Parecia o auge, mas após essa conquista viria outra ainda maior. No tradicional desfile de aniversário do município, que aconteceu no dia 1° de maio, as estudantes tiveram a oportunidade de ver seu projeto ganhar vida e atingir, pela primeira vez, o propósito idealizado por elas: o biodiesel feito a partir de óleo descartado foi utilizado para abastecer um dos ônibus escolares da prefeitura, que além de circular pelo desfile, funcionou durante uma semana inteira com o biocombustível.

“Foi gratificante ver que conseguimos produzir algo tão grandioso e funcional. Nossas expectativas foram cumpridas e a vivência laboratorial durante o processo me deixou muito feliz 1�7, afirma Pietra.

A expectativa, agora, é que o projeto cresça ainda mais. A equipe conseguiu uma parceria para a construção de uma pequena usina de combustível dentro da escola, que funciona em tempo integral, o que permitirá que todo refino e produção desse biodiesel seja realizado dentro do próprio espaço escolar. “A ideia é que o biodiesel seja fornecido para as linhas de ônibus escolares do município. Dessa forma, o estudante virá para o colégio com o ônibus abastecido pelo próprio colégio 1�7, explica Matheus.

Projetos como esse inspiram e comprovam a importância de uma educação de qualidade aliada ao incentivo à criatividade dos estudantes, segundo a diretora Leda Koguishi. “Elas não só participaram de uma competição, mas aproveitaram a oportunidade para fazer algo que vá impactar a sociedade diretamente. Colocaram em prática uma ideia que poderia muito bem ter ficado só no papel, mas foram além 1�7, afirma.

CREDITO: TEM LONDRINA

Campanha para doação de cabelos beneficia o Hospital do Câncer de Londrina
06 Out

Campanha para doação de cabelos beneficia o Hospital do Câncer de Londrina

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O mês temático do Outubro Rosa ganha visibilidade no Boulevard Shopping. Toda a fachada de vidros está iluminada de rosa e duas das cabines telefônicas ganharam pintura cor-de-rosa para chamar a atenção sobre a conscientização em relação à prevenção ao câncer de mama

O shopping também lançou, pelo segundo ano consecutivo, a campanha Mechas do Amor para doação de cabelos ao Hospital do Câncer de Londrina. 

Os cortes, com o mínimo de 15 cm de cabelo, são realizados no salão Fátima Martins localizado no piso superior do empreendimento. 

Para participar é preciso agendar horário para o corte solidário gratuito de segunda à quarta-feira, pelo fone (43) 3344-3040. No ano passado, a campanha doou à instituição 70 mechas de cabelos.

 

CREDITO: BONDE - FOLHA DE LONDRINA 

Nutricionista lista alimentos e dá receita de suco que diminuem os sintomas menstruais
05 Out

Nutricionista lista alimentos e dá receita de suco que diminuem os sintomas menstruais

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Todos os meses, a menstruação vem e pode trazer muito desconforto, desde os mais variados sintomas pré-menstruais até as cólicas. A boa notícia é que é possível encontrar na alimentação um alívio para esses males. 

A nutricionista Juliana Vieira elencou alguns alimentos para introduzir na dieta neste período.

São ricas em fibras e podem aliviar os problemas digestivos associados ao ciclo menstrual. E a vitamina A combate a pele seca e a acne hormonal advindas do período menstrual.

 

Pipoca:

 

Os carboidratos complexos são os melhores amigos, pois são fontes de serotonina, o hormônio que faz sentir bem. 

 

Abacate:

 

Gorduras saudáveis aliviam os sintomas da TPM. 

 

Oleaginosas: 

 

Castanhas, nozes e sementes de chia são ótimas durante o ciclo menstrual. Elas funcionam como antidepressivo 

 

Banana: 

 

Contém melatonina, um hormônio do sono que ajudará para uma noite tranquila. 

 

Semente de abóbora: 

 

Contém magnésio, nutriente que ajuda a relaxar os vasos sanguíneos, o que alivia as dores de cabeça. 

 

Maçã, pêra, melão e frutas vermelhas:

 

Essas frutas são ótimas opções para substituir o açúcar.

 

Ovo:

 

Pode ajudar a combater a TPM pois carregam vitaminas D, B6 e E, que contribuem para o controle das substâncias químicas do cérebro que causam os desconfortos.

 

Chá de camomila

 

A camomila possui propriedades que podem ajudar a aliviar as cólicas, a ansiedade e a irritabilidade que as mudanças hormonais causam no organismo. 

 

Louro:

 

Ajuda a diminuir os sintomas da menstruação. A planta possui propriedades que estimulam o útero e, assim, conseguem liberar o fluxo menstrual com mais facilidade.

 

Abacaxi e gengibre: 

 

São diuréticos que ajudam a diminuir a retenção de líquidos e estimulam o funcionamento do intestino, diminuindo as cólicas. 

 

A nutricionista ensinou a receita de um suco para aliviar a cólica menstrual: 

 

* 3 fatias de abacaxi

* 1/2 maçã

* 1 fatia fina de gengibre

* 1 folha de louro

 

Modo de preparo

* Passe todos os ingredientes na centrífuga. Bata o suco no liquidificador com o louro.

* Enfeite com um pedaço de casca de abacaxi.

Dica: Indicação: o louro ajuda a diminuir os sintomas da menstruação.

CREDITO: BONDE - FOLHA DE LONDRINA 

 
 
Pedriatras reclamam de falta de profissionais na maternidade de Londrina para 'fechar' plantões
03 Out

Pedriatras reclamam de falta de profissionais na maternidade de Londrina para 'fechar' plantões

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Um grupo de pediatras que trabalha na Maternidade Municipal Lucilla Ballalai, no centro de Londrina, enviou um ofício - sem assinatura - à secretaria municipal de Saúde reclamando da suposta impossibilidade de fechamento de escala de médicos que atuam nesta especialidade nos próximos meses. Segundo os profissionais, o problema é ocasionado “pela falta de profissionais plantonistas lotados na unidade.”

“Como é sabido pela secretaria, ao longo dos últimos anos, vários foram os servidores que se aposentaram, sem ter ocorrido a devida reposição profissional. Com isso, a escala vem sendo cumprida sempre no limite”, alegam. De acordo com os servidores, o déficit semanal na escala de pediatras plantonistas poderá chegar a 306 horas em novembro, o que demandaria, por exemplo, de mais dois ou três médicos, no mínimo.

O grupo também cita que a partir de novembro, ficarão na maternidade apenas seis servidores pediatras concursados, em que cinco cumprem carga horária de 96 horas por semana, sendo que dois ainda fazem mais 12 horas extras.

Completam o quadro de médicos dois pediatras contratados via chamamento público, fazendo 150 e 120 horas, e outros dois que desempenham a função por meio de convênio com o Cismepar (Consórcio Intermunicipal de Saúde do Médio Paranapanema), totalizando dez pediatras na maternidade.

 

Por mês, aproximadamente 800 pacientes dão entrada na maternidade municipal, que é a maior pública do interior do Estado. A média é de cerca de 250 partos por mês.

CREDITO: BONDE - FOLHA DE LONDRINA 

Nobel de Medicina premia estudo sobre vacinas de mRNA de Covid-19
02 Out

Nobel de Medicina premia estudo sobre vacinas de mRNA de Covid-19

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A cientista húngara Katalin Karikó, 68, e o norte-americano Drew Weissman, 64, são os vencedores do Prêmio Nobel de Medicina de 2023 por pesquisas que lançaram as bases para as vacinas de mRNA (RNA mensageiro) contra a Covid-19.

Segundo a Assembleia do Nobel do Instituto Karolinska, da Suécia, as descobertas feitas por Karikó e Weissman foram "fundamentais para o desenvolvimento de vacinas de mRNA eficazes contra a Covid-19 durante a pandemia".

"Através das suas descobertas inovadoras, que mudaram fundamentalmente a nossa compreensão de como o mRNA interage com o nosso sistema imunitário, os laureados contribuíram para a taxa sem precedentes de desenvolvimento de vacinas durante uma das maiores ameaças à saúde humana nos tempos modernos", pontua a instituição.

Tradicionalmente, imunizantes são criados a partir de vírus inativados e enfraquecidos, ou em componentes genéticos desses microrganismos, o que exige culturas celulares em larga escala, dificultando o desenvolvimento de vacinas em curto prazo.

 

A informação genética codificada no DNA é transferida nas células para o RNA mensageiro, que é utilizadocomo modelo para a produção de proteínas que, em determinados casos, estimulam a fabricação de anticorpos contra determinadas doenças. Assim, a ciência sempre buscou maneiras de produzir mRNA sintético sem a necessidade de culturas celulares.

 

Em estudos, Karikó e Weissman, então pesquisadores da Universidade da Pensilvânia, nos EUA, conseguiram desenvolver RNAs mensageiros in vitro que praticamente não geravam resposta inflamatória nas células, o que abriu caminho para o uso dessa técnica na medicina.

 

O primeiro trabalho foi publicado em 2005, 15 anos antes da pandemia de Covid-19. Em 2008, os cientistas mostraram que um mRNA gerado com modificações nas bases também aumentava a produção de proteínas em comparação com um mRNA não alterado.

 

"Através de suas descobertas, Karikó e Weissman eliminaram obstáculos críticos no caminho para as aplicações clínicas do mRNA", afirma o Instituto Karolinska.

 

A partir da década seguinte, diversas empresas começaram a trabalhar na criação de vacinas de mRNA, mas elas só se tornariam realidade em larga escala em dezembro 2020, quando dois imunizantes desenvolvidos em tempo recorde (Biontech/Pfizer e Moderna) entraram em campo com eficácia de 95% para combater a Covid-19.

 

A cientista húngara é vice-presidente sênior da Biontech, empresa alemã que desenvolveu com a Pfizer a vacina de mRNA contra o novo coronavírus mais usada no mundo.

"A impressionante flexibilidade e rapidez com que as vacinas mRNA podem ser desenvolvidas abrem caminho à utilização da nova plataforma também para imunizantes contra outras doenças infecciosas. No futuro, a tecnologia também poderá ser usada para fornecer proteínas terapêuticas e tratar alguns tipos de câncer", informa o Karolinska.

 
CREDITO: BONDE - FOLHA DE LONDRINA 
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