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A complexa transferência de Neymar do Santos para o Barcelona, concluída em 2013, ganhou um novo capítulo na última terça-feira. O Tribunal Arbitral do Esporte deu razão ao clube catalão em uma ação movida pelo Peixe, que cobrava a indenização de 61,29 milhões de euros (cerca de R$ 368 milhões, na cotação atual) por danos e prejuízos na saída do craque.
 
 
O desfecho negativo, porém, não pegou o Santos totalmente de surpresa. Apesar de seguir tentando receber os valores, o clube tinha ciência de que o mais provável era uma derrota no TAS. O Peixe já havia perdido a ação em primeira instância na Fifa anteriormente.
Apesar desta derrota no TAS, o Santos segue buscando outras indenizações com o Barcelona por causa de Neymar. São elas:
  • O segundo amistoso entre os clubes previsto em contrato, que nunca foi realizado;
  • Valores referentes pela indicação de Neymar ao posto de melhor jogador do mundo, em 2017.
O processo ainda corre no TAS e não tem previsão de um desfecho.
O processo contra o Barcelona foi iniciado pela gestão do ex-presidente Modesto Roma Júnior. A atual diretoria, comandada por José Carlos Peres, contratou um escritório internacional para, segundo a nota divulgada pelo clube, "tentar a reversão da decisão e conduzir o final do processo", apesar de também considerar que o Peixe foi "lesado" na operação.
 
Veja um trecho do posicionamento do Santos:
"A ação em questão foi proposta em 2017, quando a responsabilidade pelo caso ainda era do escritório Bonassa Bucker Advogados, contratado pela gestão anterior do clube. Em primeira instância (FIFA), a ação foi julgada improcedente, havendo interposição de recurso ao CAS. Após o início da atual gestão, o Santos FC contratou o escritório internacional Kellerhals Carrard, na pessoa do Dr. David Casserly, para tentar a reversão da decisão e conduzir o final do processo.
O Santos FC lamenta, porém, respeitará a decisão que afastou o inquestionável fato de que foi lesado na operação".
 
 
A antiga diretoria do Santos à época buscava conseguir um valor maior pela negociação. Isso porque o Barcelona disse inicialmente que havia pago cerca de 57 milhões de euros na compra de Neymar, mas reconheceu posteriormente que o custo ultrapassou os 86 milhões de euros.
O Santos entendia ter direito a cerca de 65 milhões de euros, a diferença entre os 17,1 milhões de euros que recebeu pela venda e os 86 milhões que estima como sendo o valor total do negócio – o pai de Neymar, Neymar da Silva Santos, recebeu 40 milhões de euros através de uma de suas empresas, a N&N Consultoria.
O TAS, no entanto, entendeu que houve rescisão mútua de contrato entre Neymar e o Santos e, por isso, não haveria razão para a multa pedida pela equipe brasileira. Além de não ter conseguido a indenização, o Santos fica responsável pelo pagamento dos custos processuais da disputa, no valor de 20 mil francos suíços (R$ 112 mil), de acordo com o Barcelona.
 
 
Depois de deixar o Santos, Neymar ficou no Barcelona de 2013 a 2017, quando se transferiu para o PSG, da França, na transferência mais cara do futebol mundial, 222 milhões de euros.
 
Créditos: Globo Esporte
Publicado em Esportes
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