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A 12ª edição da Feira das Profissões, nesta quinta-feira (15), transformou o Campus Universitário da Universidade Estadual de Londrina (UEL) com a energia e curiosidade de milhares de estudantes do Ensino Médio. Com 266 escolas inscritas, o número de participantes ultrapassou 20 mil até o final do período noturno, fazendo do evento uma oportunidade para conhecer e tirar suas dúvidas sobre os 53 cursos de graduação, em meio à importante decisão sobre o caminho a ser trilhado no Vestibular que se aproxima.
A reitora da UEL, professora Marta Favaro, destaca que a edição de 2024 da feira traz novidades, como o trabalho desenvolvido com a primeira turma do curso de Ciência de Dados (CCE), além das ações dos cursos de Nutrição e Biotecnologia, que formaram as suas primeiras turmas neste ano. “Feira renovada e celebrando vitórias”, define a reitora.
Ela ainda avalia que a energia que circula pela UEL no dia da Feira das Profissões é fruto do acolhimento promovido pelos alunos e docentes da graduação para com os estudantes que estão na reta final do Ensino Médio. Estes estudantes, destaca Marta, irão se deparar com a transição para o Ensino Superior possuindo, muitas vezes, apenas informações gerais sobre as características de cada curso. “Isso é o diferencial da Universidade Estadual de Londrina”.
“Quando eles (secundaristas) vêm pra cá, visitam os laboratórios, conversam com os estudantes e olham as atividades práticas. Eles conseguem elaborar melhor o que é ser profissional naquela área. Portanto, isso favorece muito na definição daquilo que eles vão escolher para o vestibular”, avalia a reitora.
Um dos locais mais procurados é o Museu de Anatomia Professor Carlos da Costa Branco, no Centro de Ciências Biológicas (CCB), umas das unidades da UEL que reforçaram o número de estudantes colaboradores para fortalecer o atendimento durante a Feira.
Em um grupo de 42 pessoas que saiu de Paraguaçu Paulista (SP) no início da manhã, o estudante Leonardo Gomes, 17, estava impressionado com as peças do Museu, principalmente os fetos humanos e esqueletos. Aluno do 3º ano do Ensino Médio da Escola Sesi-SP Carlos Arruda Garms, o jovem seguiu a visita ao lado dos colegas e professores pelo caminho sugerido.
Logo ao lado do Museu, o Colegiado de Biomedicina recebia os secundaristas permitindo a visualização de microscópios, lâminas e experimentos. A oportunidade foi muito importante para a aluna do 3º ano do Ensino Médio Isabel Belga, 17, para tirar dúvidas sobre o curso uma vez que sonha em atuar como perita criminal. “Desde pequena por conta da minha família. Minha mãe foi fonoaudióloga e sempre gostou de Anatomia e por conta do tio também que é policial. Sempre sonhei em ser perita criminal”, conta.
O Centro de Tecnologia e Urbanismo (CTU) também recebeu um grande número de estudantes interessados nos conhecimentos abordados nos cursos de Arquitetura e Urbanismo, Engenharia Elétrica e Engenharia Civil. Um destes estudantes é João Vitor Muler, 18, aluno do Instituto de Educação Estadual de Londrina (IEEL) que deseja se tornar arquiteto formado pela UEL. “Eu estava perguntando sobre a carga horária, períodos e disciplinas específicas. Já estou inscrito no vestibular da UEL e em um cursinho pré-vestibular”, conta o jovem.
O Campus Universitário também recebeu experimentos, produtos e ações desenvolvidas por projetos de Ensino, Pesquisa e Extensão sediados no Centro de Ciências da Saúde (CCS). Desta forma os estudantes puderam se aproximar dos conhecimentos trabalhados no currículo dos cursos de Fisioterapia, Enfermagem, Farmácia, Nutrição, Odontologia e Medicina.
Interessada em se tornar farmacêutica pela UEL, a aluna do 3º ano da Escola Estadual Cívico Militar Professora Adélia Antunes Lopes, de Jataizinho (RML), Isabela Bianca Pedroso, conta que já está inscrita no Vestibular UEL 2025. O sonho de concluir a graduação na Universidade Estadual de Londrina vem sendo nutrido pela sua “curiosidade em saber como são produzidos os remédios e produtos da área de cosmetologia”, conta a jovem.
No Centro de Letras e Ciências Humanas (CLCH), um banquete literário foi servido para o deleite dos alunos interessados por clássicos da literatura brasileira. Os estudantes do curso de Licenciatura em Letras Português montaram uma instalação artística, onde os participantes poderiam “libertar” poemas presos em uma gaiola de passarinhos. Ainda com o objetivo de dar asas à imaginação, o colegiado do curso preparou o “canto de leituras”, um convite à prática que deve ser constante e eterna.
Um pouco mais distante do Vestibular do que a maioria dos alunos visitantes, Steffany Deisielly Pereira, 14, está no 1º ano do Ensino Médio e dedicou vários minutos para conhecer a Biblioteca do hHstoriador, montada pelo Colegiado de História da UEL. Ainda que jovem, pensa em seguir os passos dos professores e se tornar docente na disciplina que mais gosta. “Meus professores de História são muito bons e sabem ensinar”, alegra-se.
A Universidade Estadual de Londrina (UEL), por meio do Serviço de Bem-Estar à Comunidade (Sebec), tornou público o edital com o resultado final dos pedidos de isenção ou desconto da inscrição do seu Vestibular 2025. A seleção via Sebec ocorre por meio de análise socioeconômica.
Nesta modalidade, podem concorrer os candidatos que possuem renda per capita de até um salário mínimo federal, que tenham concluído o Ensino Fundamental e Médio na rede pública de ensino ou por meio de Educação de Jovens e Adultos (EJA), ou que estudem na rede privada desde que por meio de isenção integral da mensalidade.
A lista com os nomes pode ser acessada clicando aqui.
Após a publicação do resultado parcial contendo pedidos de mais de mil candidatos, 57 indeferidos ingressaram com recursos. Destes, 13 tiveram concedida a isenção total, cinco o desconto de 50% e dois o desconto de 30%.
A UEL oferta, também, a seleção via Número de Identificação Social (NIS), pelo Cadastro Único (CadÚnico).
A Universidade Estadual de Londrina (UEL) comemora a formatura das primeiras turmas de Biotecnologia e Nutrição, refletindo um marco significativo na trajetória acadêmica da instituição. Ao todo, 27 estudantes fizeram história como os primeiros formandos dos dois cursos de graduação.
A graduação em Biotecnologia, vinculada ao Departamento de Bioquímica e Biotecnologia do Centro de Ciências Exatas (CCE), concluiu seu primeiro ciclo com a formatura de oito estudantes. O curso, cuja criação foi oficializada pelo governo estadual em 2018, iniciou suas atividades em 2020, enfrentando o desafio adicional da pandemia. Coordenado inicialmente pela professora Sueli Obara Doi, a graduação exigiu uma atualização intensa de ementas e carga horária, além de adaptações para o ensino remoto.
Atualmente, sob a coordenação dos professores Marcelo Rodrigues de Melo e Fabiana Gasparin, a graduação destaca-se pela inovação e pela internacionalização, com alunos como Romulo Previato da Silva, que realizou intercâmbio no Canadá e pretende seguir carreira em Bioinformática.
A Biotecnologia na UEL já demonstra potencial significativo, com alunos engajados em estudos no exterior e uma sólida base de ensino e pesquisa.
Paralelamente, o curso de Nutrição, vinculado ao Centro de Ciências da Saúde (CCS), também celebra a formatura de sua primeira turma. Iniciado em 2019, o curso enfrentou desafios semelhantes devido à pandemia, necessitando de adaptações para o ensino remoto. Coordenado pela professora Clísia Mara Carreira, com apoio da vice-coordenadora Flávia Troncon Rosa, o curso destaca-se pela qualidade dos estágios oferecidos no Hospital Universitário (HU), proporcionando aos alunos uma formação prática robusta.
A construção do Laboratório de Nutrição, concluída recentemente, representa um avanço significativo para o aprendizado prático dos estudantes, como destaca a aluna Amanda Ribeiro.
Ambos os cursos, Biotecnologia e Nutrição, demonstram o compromisso da UEL com a excelência acadêmica e a inovação, preparando profissionais altamente capacitados para contribuir em diversas áreas da ciência e da saúde.
Alunos da Rede Municipal de Educação de Londrina retornam para as aulas nesta terça-feira (23), após o período de recesso escolar de 15 dias. A rede contabiliza 46.935 alunos, do Ensino Fundamental I (1º ao 5º ano), da EJA (Educação de Jovens e Adultos) e da Educação infantil (creche de 0-3 anos e pré-escola de 4 e 5 anos).
No Ensino Fundamental I e EJA há 28.712 estudantes; na Educação Infantil, de 0 a 3 anos, 8.239 crianças, e outras 9.984 entre 4 e 5 anos. Os estudantes estão distribuídos em 88 escolas, 33 CMEIs (Centros Municipais de Educação Infantil) e 62 CEIs (Centros de Educação Infantil), que são as unidades filantrópicas conveniadas ao Município.
Atualmente, são 4.734 professores nas escolas municipais e CMEIs, e outros 950 nos CEIs filantrópicos.
A Prefeitura de Londrina, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS), assinou um termo de cooperação com a Universidade Estadual de Londrina (UEL), que vai permitir que alunos de seis cursos da área da saúde prestem atendimento a pessoas em situação de rua nos acolhimentos para adultos do Município. A solenidade de assinatura aconteceu no gabinete do prefeito Marcelo Belinati (PP) e contou com participação da reitora da UEL, Marta Fávaro.
A iniciativa é pioneira no Brasil e visa realizar atividades de promoção, prevenção e cuidados em saúde nos abrigos cadastrados no programa Trilha da Cidadania, iniciativa premiada da SMAS, que reúne diversos serviços públicos ofertados pela Prefeitura, para promover a autonomia e superação aos homens e mulheres que se encontram em situação de rua. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) é parceria da inciativa.
A parceria com universidade advém do projeto de extensão “Centro de Ciência da Saúde como agente de transformação na Trilha da Cidadania para Pessoas em Situação de Rua 1�7, desenvolvido no Centro de Ciências da Saúde (CCS) da universidade. O projeto de extensão surgiu a partir da ação “The Street Store 1�7, realizada pelos acadêmicos do curso de Medicina da UEL, desde 2019, com objetivo de arrecadar roupas, calçados e produtos de higiene para pessoas em situação de rua.
Inicialmente, cerca de 100 alunos dos cursos de Medicina, Nutrição, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia e Odontologia estarão envolvidos no projeto e prestarão atendimentos nos abrigos, uma vez por semana, acompanhados por seus professores. O convênio terá duração de três anos, podendo ser prorrogado.
A secretária municipal de Assistência Social, Jacqueline Marçal Micali, ressaltou que a parceria vai beneficiar tanto as pessoas em situação de rua, quanto os alunos da UEL. “Para os alunos, será um local de vivenciar, na prática, o que aprendem na universidade e, para nós, da Prefeitura, é uma ação muito bem-vinda porque precisamos da área da saúde dentro dos acolhimentos para adultos, pois esta é uma grande demanda destes locais 1�7, afirmou.
A diretora do CCS da UEL e coordenador do projeto de extensão, Andrea Name Colado Simão, informou que alunos farão ações de saúde, de promoção, prevenção e cuidado à saúde das pessoas em situação de rua. “O objetivo do projeto é atender a população e, ao mesmo tempo, proporcionar uma interação entre a sociedade e universidade, para que possamos ter uma formação melhor para os alunos da área da saúde, principalmente formando profissionais mais humanizados, que sejam sensíveis as causas sociais 1�7, apontou.
O estudante do 3º ano do curso de Medicina da UEL, João Pereira Barreto, explicou que a intenção, com o projeto, é promover uma formação mais humanizada para os estudantes de saúde. “Nós formamos estes estudantes em uma capacitação prévia, para que eles atendam as pessoas em situação de rua forma humanizada. Com este projeto de extensão, conseguimos encontrar uma forma de atuar com essa população. Estamos muito felizes, gratos e orgulhosos por esta conquista, pois quando entramos na universidade, muito do que nós recebemos é uma formação bastante teórica. Então, ver algumas abordagens que surgiram de alunos alcançar um potencial tão grande é motivo de orgulho para nós, porque é uma forma de os alunos fazerem diferença no mundo, realizando algo útil para as pessoas 1�7, enfatizou.
Também estiveram presentes na solenidade professores e estudantes da UEL.
Será realizado nesta quinta-feira (4), às 9h, no Anfiteatro do Centro de Estudos Sociais Aplicados (Cesa), o lançamento da Campanha pela Implantação da Lei da ATHIS – Assistência Técnica para Habitação de Interesse Social em Londrina. O evento terá a presença da reitora da UEL, Marta Favaro, autoridades, representantes da comunidade da UEL, entidades, coordenadores da campanha e outras organizações.
A solenidade marcará o início do movimento pela coleta de 25 mil assinaturas de eleitores londrinenses que irão compor um abaixo-assinado para a proposição de um projeto de iniciativa popular na Câmara de Vereadores de Londrina. O objetivo é reunir apoio da comunidade para o enfrentamento da falta de habitações adequadas para quem vive em situações irregulares e precárias e ampliar o direito social à moradia.
A ATHIS tem respaldo na Lei Federal 11.888, de 2008, e requer a aprovação de um projeto de lei na Câmara de Vereadores para ser implementada. O movimento pela implantação da lei na cidade é uma iniciativa do Projeto Integrado de Extensão e Pesquisa da UEL “Apoio para Estudos de Impacto de Vizinhança (EIV) e outros estudos urbanísticos, arquitetônicos e regionais para Londrina e Região Metropolitana” e do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) – Núcleo Londrina, com a participação do BR Cidades e Papo Reto Londrama. Apoiam a iniciativa a Associação dos Geógrafos Brasileiros (AGB); Centro de Direitos Humanos (CDH/Londrina); Central Única das Favelas (Cufa), por meio do Conexões Londrina; Centro Acadêmico de Arquitetura e Urbanismo da UEL (Cacau); APP-Sindicato; Associação dos Servidores da UEL (Assuel); Sindiprol/Aduel; Sindicato dos Jornalistas do Norte do Paraná (Sindijor Norte PR); Coletivo dos Sindicatos de Londrina, entre outras entidades.
O professor Gilson Bergoc, do departamento de Arquitetura e Urbanismo (CTU), coordena o Projeto Integrado EIV UEL e está à frente da campanha. Segundo Bergoc, a situação exige medidas urgentes. Os números oficiais do município indicam que, entre 2015 e 2020, Londrina tinha 55.369 pessoas inscritas na Companhia de Habitação de Londrina (Cohab-LD) esperando por uma moradia, para uma média de 120 atendimentos entre 2015 e 2020. Considerando a média da demanda neste mesmo período, os últimos da fila deverão aguardar 456 anos para receberem suas moradias.
"Temos que pensar em formas de acelerar o processo de habitação digna em Londrina. Hoje, nós temos, somente no cadastro da Cohab, por exemplo, mais de 57 mil pessoas inscritas. Se o processo de habitação continuar sendo feito como é hoje, com a quantidade que está sendo entregue nos últimos cinco anos, segundo um levantamento que o próprio IAB fez, levaria mais de 450 anos para que todas essas pessoas que estão atualmente cadastradas conseguissem ter uma habitação. Isso é humanamente inviável. É um problema de arquitetura e urbanismo, mas também um grande problema social. Por isso, é importante fazermos esse trabalho de maneira que possamos ampliar as possibilidades de acesso a essa parcela da população.", disse Gilson Bergoc, professor do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UEL.
Bergoc considera, ainda, que se o período de análise for estendido para os últimos 13 anos (2010 a 2022), em que a média de entregas de unidades habitacionais pela Cohab-LD sobe para 772 unidades por ano, o tempo de espera chega a 76 anos, mais tempo que a média de vida da população paranaense, que está em 79,2, e a brasileira, que corresponde a 77,6 anos, segundo dados de 2024 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
ATHIS
A ATHIS visa oferecer assistência técnica para reformas e adequações e garantir que as habitações atendam aos padrões necessários em termos de ventilação, iluminação, insolação, saneamento básico e regularização de terrenos e edificações, de acordo com as normas técnicas vigentes. Arquitetos, engenheiros, advogados e outros profissionais vão atender a população com renda de até três salários mínimos em projetos construtivos e regulação fundiária. O projeto prevê que a remuneração dos técnicos virá de um Fundo Municipal, previsto na lei.
O presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) – Núcleo Londrina, Fernando Fayet, acrescenta que o problema do déficit habitacional não pode ser simplificado a produzir novas casas. “O déficit também envolve a melhoria das moradias e, consequentemente, dos bairros e da cidade”, diz.
Ele cita pesquisa nacional realizada em 2022 pelo Instituto Datafolha, feita com exclusividade para o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil. O levantamento mostra que entre 50 milhões de brasileiros que já fizeram obras de reformas ou construção, 82% não contrataram serviços de profissionais tecnicamente habilitados, arquitetos ou engenheiros. As obras irregulares, sem registro de projeto e execução junto aos órgãos competentes podem colocar, sobretudo, em risco a vida das pessoas.
Daqui a quase quatro meses começam as consultas públicas nos colégios aptos a participar do Projeto Parceiro da Escola, que prevê a terceirização da gestão de instituições de ensino no Paraná.
Em entrevista à FOLHA, o secretário de Educação do Paraná, Roni Miranda, disse que o processo de escolha nas 204 escolas selecionadas inicia a partir de 20 de outubro. A expectativa é implantar a novidade no ano letivo de 2025.
Conforme Miranda, a consulta será semelhante à que ocorreu na implantação dos colégios cívico-militares, seguindo um processo democrático com a comunidade escolar. Outro detalhe é que a votação será preferencialmente presencial, com um quórum mínimo que ainda não está definido.
“Pais, professores, funcionários e alunos maiores de 18 anos votam para implementar ou não a parceria. As escolas já indicadas passarão pela consulta e são essas que podem participar”, garantiu.
A lei que prevê a implantação foi sancionada no início do mês pelo governador Ratinho Junior (PSD). A proposta passou na Alep (Assembleia Legislativa) sob protesto de professores, servidores e alunos, que invadiram o prédio da Casa de Leis durante os dois dias de votação em plenário.
EXPERIÊNCIA DE CINCO ANOS
Segundo Roni Miranda, o programa da Seed (Secretaria de Estado da Educação) irá melhorar os setores administrativo e de infraestrutura de escolas estaduais por meio de parceria com empresas especializadas em gestão educacional. A empresa precisará comprovar cinco anos de experiência na área e passará por uma avaliação a cada ciclo contratual.
“É também uma forma de solucionar uma das maiores queixas dos diretores das nossas escolas: tirar deles a preocupação com as demandas administrativas e financeiras. Dessa forma, a empresa contratada fica responsável pela gestão administrativa, contratação de profissionais para complementar o quadro, manutenção da infraestrutura e melhorias na segurança e materiais disponíveis na escola. Assim, o diretor escolar pode se concentrar totalmente na área pedagógica, na qualidade do ensino, enquanto o gerenciamento administrativo fica sob a responsabilidade do parceiro da escola”, explicou à FOLHA.
O Conselho Universitário da UEL (Universidade Estadual de Londrina) aprovou o redirecionamento de 20% das vagas do Vestibular para ingresso via nota da Prova Paraná Mais, o que corresponde à metade das vagas reservadas para estudantes de escola pública. A modificação valerá já para o próximo Vestibular 2025, que está com data prevista de realização nos dias 17 e 18 de novembro, em fase única.
Do percentual indicado para ingresso via Prova Paraná Mais, metade será para estudantes de escolas públicas e metade para estudantes negros provenientes de escola pública. A decisão ainda mantém reserva de 10% das vagas para ingresso via Vestibular para estudantes de escola pública, 10% para estudantes negros de escola pública, 5% para negros independente do percurso e 5% para pessoas com deficiência, totalizando 50% vagas reservadas.
Segundo a reitora Marta Favaro, a UEL aderiu à Prova Paraná Mais após um longo período de debates realizados nas instâncias internas, como a Copese (Comissão Permanente de Seleção), Cepe (Câmara de Graduação, Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão), CA (Conselho de Administração) e, por último, o Conselho Universitário - cuja aprovação ocorreu na sexta-feira (21). “Temos um compromisso institucional e buscamos fazer essa adesão de forma cuidadosa e planejada mantendo a transparência e a confiança na forma de ingresso à UEL”, afirmou a reitora.
De acordo com ela, o processo partiu de uma solicitação das secretarias de Educação (Seed) e de Ensino Superior, Ciência e Tecnologia (Seti). A partir disso, foi criado um Grupo de Trabalho para debater a adesão das Universidades à Prova Paraná Mais e o planejamento e operacionalização do processo seletivo.
EXPECTATIVA
Para a pró-reitora de Graduação (Prograd), Ana Márcia Tucci de Carvalho, a adesão da UEL à Prova Paraná Mais poderá promover ainda mais o nome da Universidade entre os estudantes do ensino médio público. A expectativa é que a operacionalização da Prova ocorra de modo a garantir a possibilidade de acesso a todos os estudantes do ensino público brasileiro.
Para a responsável pela Cops (Coordenadoria de Processos Seletivos) da UEL, Sandra Garcia, as cotas serão mantidas em 50% das vagas oferecidas no Vestibular. Segundo ela, a partir da reserva de vagas para a Prova Paraná Mais, o estudante da escola pública passa a ter mais uma alternativa para entrar no Ensino Superior, ampliando a possibilidade para quase 120 mil alunos que hoje estão cursando o último ano do Ensino Médio na rede pública estadual. Ela explica que estudantes de outros estados poderão fazer a prova, o que representa a abertura de oportunidades para um público que muitas vezes desconhece a estrutura de Ensino Superior público existente no Paraná. (Com informações da Agência UEL)
Os cursos de direito dos campi de Marechal Cândido Rondon e Francisco Beltrão da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) conquistaram o Selo de Qualidade da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Recomenda. A entrega da premiação, que contempla as instituições de ensino superior que se destacaram por meio dos índices de aprovação no Exame da Ordem ao longo dos últimos três anos e na nota do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), aconteceu em Brasília na quarta-feira (19).
A 8ª edição do Selo de Qualidade da OAB teve como tema “O fortalecimento da advocacia brasileira a partir do ensino jurídico de excelência” e contemplou 198 cursos de Direito de todo o Brasil, ou seja 10% dos cursos foram agraciados com o Selo. E a Unioeste estando dentro desse percentual de excelência, demonstra sua qualidade de Ensino em Direito. “É mais um reconhecimento de excelência dos cursos de graduação da Unioeste, todos os nossos cursos de direito são de excelência, o Selo de OAB é mais uma referência à essa qualidade e estamos muito felizes por novamente termos conquistado. Frequentemente a Unioeste recebe o Selo de Qualidade da OAB, sendo assim seguimos investindo a nossa energia priorizando as pessoas, que fazem com que nossos cursos conquistem esse papel de destaque. A Unioeste é referência de qualidade em todo o oeste e sudoeste do Paraná”, destaca o reitor da Unioeste, Alexandre Webber.
Segundo a professora Silvia Mattei, professora de Direito do campus de Marechal Cândido Rondon, que foi coordenadora do curso no período da avaliação, é a quarta fez consecutiva que o curso do campus recebe o Selo de Qualidade da OAB. “O que a gente faz é sempre primar pela qualidade do curso, incentivar a permanência dos estudantes, a manutenção dos programas de Pesquisa, Ensino e Extensão, que acabam melhorando e desenvolvendo acadêmicos com qualidade de formação. Esse é o principal compromisso da coordenação e dos professores do curso de direito, para que a gente consiga de fato um curso de qualidade”, explica Silvia sobre a qualidade do curso.
Em Francisco Beltrão, o curso recebe o Selo de Qualidade da OAB pela quinta vez. E de acordo com a professora Andrea Benedetti, que foi coordenadora do curso de Direito do campus, durante os anos da avaliação, desde a implantação do curso, em 2003, o projeto pedagógico tem um perfil fundado na busca por um profissional de sólida formação geral, humanística, com capacidade de análise, domínio de conceitos e da terminologia jurídica, visando a capacidade de argumentação, interpretação e valorização dos fenômenos jurídicos e sociais.
“Além disso, tentamos formar a domínio das formas consensuais de composição de conflitos, aliado a uma postura reflexiva e de visão crítica que fomente a aptidão para a aprendizagem, tanto autônoma como participativa e dinâmica, indispensável ao exercício do direito, à prestação da justiça e ao desenvolvimento da cidadania”, diz Andrea.
E para que o curso de Direito da Unioeste esteja entre os melhores do país, é válido somar tanto a qualidade de ensino quanto, a estrutura do curso e o comprometimento dos acadêmicos em ambos os campi. “Possuímos professores(as) qualificados(as), a maioria com doutorado, com um número de horas adequado tanto para o exercício em sala se aula quanto para a preparação e organização extraclasse. Trabalhamos com contínuo incentivo à pesquisa e à extensão e, sobretudo, um comprometido dos(as) alunos(as) com sua formação. São alunos que passam por um vestibular concorrido e que valorizam sua vaga na universidade pública”, fala a professora.
“Os alunos são comprometidos e dedicados, os professores desempenham com maestria sua função; os servidores, direção e reitoria contribuem para dar o suporte necessário ao curso. Um conjunto de pessoas que fazem o trabalho valer a pena”, concorda Silvia, de Marechal.
A qualidade continua
Mantendo a qualidade do curso, a atual coordenadora de Direito de Marechal Cândido Rondon, Carla Esquivel, comenta que a ideia é permanecer com os índices altos no ensino. “Para futuro pretende-se manter e melhorar os índices de aprovação do exame da OAB, manter o conceito 5 no ENADE (nota máxima) bem como fortalecer o ensino, pesquisa e extensão (tripé da universidade), assim mantendo os altos índices de qualidade do curso”.
É visto que os métodos de ensino, pesquisa e extensão dão certo no curso de Direito da Unioeste. Sendo assim, além de manter a qualidade, a ideia é sempre caminhar junto com o aprimoramento a educação judiciária na Universidade. A professora Marta Botti Capellari, atual coordenadora do curso em Francisco Beltrão fala sobre a intenção do futuro de Direito. “Manter e incentivar a qualificação e atualização dos docentes. Continuar dando amplo suporte às demandas discentes. Manter a rede institucional de estágios para fortalecimento da experiência prática dos discentes”.
Também esteve acompanhando a delegação da Unioeste na premiação, o professor Emerson Fey, diretor do campus de Marechal Cândido Rondon.
Para a Ordem dos Advogados do Brasil
Aos especialistas, representantes das instituições de ensino e autoridades do Sistema OAB presentes na solenidade, o presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Beto Simonetti, reforçou que a educação jurídica de qualidade é a força motriz para consolidar os princípios da liberdade e da igualdade na sociedade e para formar cidadãos e cidadãs éticos, para além de operadores e operadoras do direito meramente tecnicistas. “Por isso, prefiro falar mais em educação jurídica em vez de ensino jurídico. A educação envolve a formação integral dos indivíduos e fomenta valores éticos e de responsabilidade social, enquanto o ensino, por si só, tende a limitar-se à transmissão de um conhecimento técnico”, distinguiu.
Simonetti explicou que o Selo não estabelece preferências, mas uma regularidade de desempenho, e é concedido com base nos resultados do Exame de Ordem e do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), com destaque das instituições comprometidas com a primazia educacional. “Nosso papel é estimular uma formação cidadã dos atores do Sistema de Justiça — advogados, advogadas, membros do Ministério Público e do Poder Judiciário, entre outros — que sejam conscientes e comprometidos com a Justiça.”
Premiação
O Selo de Qualidade OAB foi instituído em 1999 pelo Conselho Pleno da entidade como parte do arsenal de ferramentas utilizadas para proteger a qualidade do ensino jurídico no Brasil. Estão à frente da iniciativa a Comissão Especial para Elaboração do Selo OAB Recomenda, com o apoio da Comissão Nacional de Educação Jurídica, a Comissão Nacional de Exame de Ordem e a Coordenação Nacional do Exame de Ordem Unificado.
Os professores da UEL aprovaram, em assembleia nesta quarta-feira (19), paralisação das atividades no dia 1º de agosto. Os docentes devem se reunir no dia 24 de julho para uma novas assembleia, visando organizar a paralisação.
De acordo com o Sindiprol/Aduel (Sindicato dos Professores da UEL), a paralisação será deflagrada em defesa da data-base, período destinado à correção salarial.
Segundo os docentes, o governo do Paraná não cumpriu a lei que determina o dia 1º de maio para a reposição do valor dos salários.
No dia 17 de abril desse ano, todas as seções sindicais se reuniram com a Casa Civil, Secretaria da Administração e Previdência (Seap) e Secretaria da Fazenda (Sefa), com dois pontos primordiais: data-base e reestruturação da tabela salarial dos agentes operacionais. O governo, no entanto, não teria apresentado nenhuma proposta para essas demandas.
Segundo nota do sindicato, uma nova reunião foi agendada para o dia 16 de maio, mas não aconteceu. O Sindiprol/Aduel diz que até o momento não tem nenhuma resposta, anúncio ou pronunciamento do governo sobre o assunto.