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Como o Citomegalovírus Afeta Grávidas e Pode Levar à Hidrocefalia Infantil
24 Jul

Como o Citomegalovírus Afeta Grávidas e Pode Levar à Hidrocefalia Infantil

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A produtora rural Danielle Camassola Wilpert, de 38 anos, teve a maior parte de sua gravidez tranquila, mas ao final da gestação apresentou sintomas de resfriado, e após realizar um exame de rotina do pré-natal descobriu ter contraído citomegalovírus, um vírus do grupo herpes. A moradora de Campos Novos, uma pequena cidade de Santa Catarina, foi informada por uma médica que era preciso esperar o bebê nascer para avaliar se o vírus causaria algum problema de saúde no pequeno. 

 

Descontente com as respostas, a mãe se aprofundou em pesquisas para encontrar uma forma de proteger a vida do filho, e evitar complicações. 

 

Em um exame morfológico feito com 24 semanas de gravidez uma dilatação dos ventrículos do cérebro do bebê foi identificada, indicando a hidrocefalia. “Comecei a pesquisar na internet e me falaram que deveríamos procurar um neurocirurgião pediátrico, mas onde moramos é difícil localizar um profissional desse. Acabei procurando no Instagram e encontrei vários, mas o único que me chamou a atenção foi o doutor Alexandre Canheu. Segui e acompanhei, sem marcar consulta porque a orientação até então era de esperar o parto. Mas ao me informar, vi que deveria fazer algo o quanto antes para reverter o caso sem causar danos no cérebro do meu filho”, conta a mãe.

Na primeira consulta online, o neurocirurgião pediátrico de Londrina, no Paraná, avaliou os exames e orientou a família sobre o caso, com a indicação de um obstetra, e um plano para operar o recém-nascido, com o objetivo de evitar danos cerebrais causados pelo acúmulo de líquido no cérebro, característico da hidrocefalia. A cesariana foi realizada no início de julho, e um dia depois o pequeno Guilherme Lucca Wilpert passou por uma cirurgia feita pelo especialista no Hospital Evangélico de Londrina. 

“O procedimento é conhecido como “DVP”, ou válvula de derivação ventriculoperitoneal, em que esse dispositivo é implantado no paciente para drenar o líquor de dentro dos ventrículos cerebrais e levá-lo a cavidade abdominal, que será responsáveis pela absorção. No caso do Guilherme, fizemos o acompanhamento no final da gestação, com exames frequentes, e avaliei que o ideal seria fazer a cirurgia logo após o parto. Quando o bebê nasceu, fizemos uma avaliação médica e confirmamos a necessidade da DVP, que foi um sucesso”, relata Canheu. 

 

Após 16 dias do nascimento, a mãe comemora a saúde do filho, “Ele está muito bem, a cabeça dele já normalizou e não teve nenhum dano. A princípio é um bebê sem dano no cérebro causado por hidrocefalia”.

 

O especialista explica que Guilherme possivelmente terá que conviver com a válvula, e que se desenvolverá bem.

 

 

 

O vírus

 

O citomegalovírus, chamado de CMV, é uma infecção por vírus da família herpes-vírus, que acomete pessoas de todas as idades. A maioria dos casos não apresentam sintomas, mas podem provocar sensação de febre e cansaço, tendo em vista que o sistema imunológico fica enfraquecido. A transmissão ocorre por saliva ou outras secreções, transfusões de sangue, transplante de órgãos, transmissão congênita e sexual. 

 

“Em bebês, o vírus pode causar doenças graves, como a hidrocefalia. Quando a mãe é infectada, o filho pode ser infectado durante a gestação ou no parto. A doença pode provocar aborto, a morte de bebê no parto ou após”, explica Canheu. 

 

Para detectar a patologia em recém-nascidos, é necessário realizar um exame de urina, ou saliva. O tratamento é feito com medicamentos antivirais. 

 

“É essencial que, ao ser diagnosticada com o citomegalovírus, a mãe seja acompanhada por um obstetra experiente e que, caso uma alteração seja identificada, um neurocirurgião avalie o caso”, conclui o especialista.

Cirurgia inédita no Brasil para reconstrução facial é realizada em Londrina
19 Jul

Cirurgia inédita no Brasil para reconstrução facial é realizada em Londrina

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Quando seguia para o trabalho, Sthefane Felipe Verteiro, de 23 anos, bateu de moto contra uma colheitadeira que cruzava a rodovia, entre Bela Vista do Paraíso e Sertanópolis, na Região Metropolitana de Londrina (RML), em 2023. A jovem, que tinha casamento marcado para maio, precisou de uma operação para ser salva, mas sua vida nunca mais foi a mesma. Ela passou a enxergar de forma duplicada, condição conhecida como “diploplia”. Na última sexta-feira (12), mais de um ano após o trauma, uma cirurgia inédita no Brasil foi realizada no Hospital Evangélico de Londrina, no Paraná, para reconstruir sua face, com uma tecnologia da Alemanha, e com apoio de especialistas do Hospital Sírio-Libanês e da Universidade Estadual Paulista (Unesp).

 

Como o acidente destruiu várias camadas do rosto de Sthefane, provocou a perda de gordura envolta do olho esquerdo, chamada no meio médico de “gordura periorbital 1�7. Com os tecidos danificados e sem sustentação da gordura, o globo ocular mudou de posição, se afundou, o que causou a visão dobrada. “Se eu olho fixamente para frente é normal, mas dependendo dos ângulos que eu olho é diplopia, ou seja, tudo dobrado. É uma sensação de instabilidade e atrapalha”, explica a jovem.

Diante da gravidade da condição da paciente, o cirurgião Buco Maxilo Facial Dr. Daniel Gaziri, do Hospital Evangélico, se deparou com um verdadeiro desafio. Ele teria que encontrar uma forma de dar o contorno ideal para o globo ocular, permitindo que ele voltasse a posição correta e possibilitasse a fusão de imagens, sem a diplopia. Para isso, um grande estudo com profissionais de Londrina, São Paulo e da Alemanha foi feito. Diversos exames de imagens, como ressonância e tomografia, foram realizados para dimensionar a perda de tecidos da paciente e projetar uma prótese 3D em titânio altamente precisa.

Prótese 3D em titânio

Após uma pesquisa profunda e inovadora sobre as quatro paredes que contornam o globo ocular da jovem, a prótese foi impressa no país alemão por cirurgiões, engenheiros e profissionais da tecnologia da informação. “O procedimento é ainda mais inédito porque a prótese é do tipo puzzle, um quebra-cabeça. Ela veio desmontada, e montamos dentro da paciente. Precisou ser feito dessa forma pelo fato da prótese ser um pouco maior, e poderia ser mais difícil caso tivéssemos que instalar inteira”.

Um dos objetivos alcançados pela cirurgia foi de recolocar o globo ocular na posição correta, alinhado ao olho direito. Isso foi feito por meio de uma técnica chamada ‘espelhamento’, em que o olho direito, que não foi danificado, foi espelhado para obter a prótese. Além da visão, a harmonia facial e estética foram pontos a serem alcançados, para que a jovem possa retomar a autoestima.

“A cirurgia foi um sucesso e ocorreu dentro do planejado. Uma vantagem dessa tecnologia é a capacidade de previsibilidade dos resultados. A paciente ficou extremamente satisfeita quando mostramos para ela a tomografia do pós operatório imediato, é nítido que resolvemos o problema dela”, ressalta o cirurgião. Com os globos oculares alinhados, Sthefane passa por um processo de recuperação, que deve levar 30 dias para ter o rosto desinchado, e cerca de três meses para retomar a vida normal.

A jovem conta que tem como plano para o futuro casar com seu noivo, e que está feliz com o resultado, “Eu achei que realmente foi uma oportunidade de Deus para voltar tudo ao normal e eu caminhar minha vida como era antes. Mesmo com o medo por ser a primeira feita no Brasil desse tipo, eu tive que confiar, e eu confiei no cirurgião e que Deus tinha preparado os melhores médicos para cuidar de mim. Estou mais feliz depois dessa segunda grande cirurgia, mais tranquila, calma, quero aproveitar cada vez mais as coisas ao meu redor e olhar para frente”.

Gaziri destaca a importância do procedimento ser realizado pela primeira vez no Brasil em uma cidade no interior, com total acesso a tecnologia. “A divulgação da existência dessa tecnologia é fundamental para a sociedade porque há vários pacientes que estão em casa, com vergonha da própria face, depressivos, à margem da sociedade, por desconhecer que pode ser feito um tratamento como esse. É a primeira vez em que uma cirurgia desse porte com todo o conjunto de tecnologia é feito no país, e nos traz muito orgulho. Para nós é interessante porque traz a oportunidade de transformar Londrina em um polo de educação continuada dessa área”.

 

 

Hemocentro de Londrina bate recorde de doações durante o Junho Vermelho
16 Jul

Hemocentro de Londrina bate recorde de doações durante o Junho Vermelho

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A Campanha Junho Vermelho, de incentivo à doação de sangue, registrou um número recorde, o maior da história do Hemocentro Regional de Londrina, do HU (Hospital Universitário) da UEL (Universidade Estadual de Londrina), com aumento significativo em relação à campanha de 2023: de 1.424 para 1.749 bolsas de sangue.

 

Além das ações individuais, o Hemocentro também colheu muitas doações em grupo. Entre elas, as da Biblioteca da UEL; equipe do Londrina Futsal Feminino; Atlética do Centro de Educação, Comunicação e Artes (Ceca) da UEL; de moradores de Rolândia; empresas da região, entre outros.

 

Os resultados deste ano mostram que a municipalização da campanha, com apoio da Prefeitura de Londrina e da Câmara Municipal de Londrina, além da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), por meio do Governo do Estado, vem surtindo efeito desejado.

O Coletivo é composto por membros da sociedade civil, empresários, atores políticos, gestores e trabalhadores da educação e saúde, com a coordenação do Hemocentro do HU. Um dos principais eventos da campanha ocorreu na Câmara Municipal de Londrina, no dia 13, com homenagens a doadores com o diploma “Amigos do Hemocentro”.

 

Durante a campanha, foram realizadas diversas atividades, como divulgação de material gráfico de campanha, visitas às escolas, e outras atividades para a conscientização da importância da doação.

 

 
Força-Tarefa no Paraná Visa Melhorar Cobertura Vacinal com Suporte Municipal
16 Jul

Força-Tarefa no Paraná Visa Melhorar Cobertura Vacinal com Suporte Municipal

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O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), criou uma força-tarefa com o apoio dos municípios para aumentar as coberturas vacinais de imunizantes que fazem parte do Calendário Nacional de Vacinação, com foco especialmente em crianças e adolescentes. A ação da secretaria é direcionada para as vacinas Influenza, Pentavalente, DTP, Pneumocócica 10 e Poliomielite, que estão com baixa adesão no Estado.

O objetivo é ampliar a proteção contra doenças preveníveis e evitar uma sobrecarga na Rede Hospitalar Estadual, especialmente nesta época do ano com temperaturas mais baixas. A ação incluirá ainda, uma parceria entre as secretarias de Saúde (Sesa) e de Educação (Seed) para reforçar a necessidade da carteirinha em dia na volta às aulas neste ano letivo e uma reunião com as primeiras-damas do Paraná para replicarem a força-tarefa em seus municípios.

 

Embora o Paraná não tenha decretado situação de emergência em saúde pública por aumento de casos de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG), a Sesa alerta para a necessidade da vacinação, evitando o agravamento das infecções.

“Lançamos essa força-tarefa para ampliar as coberturas vacinais contando com a colaboração de toda a sociedade e, principalmente, com o apoio das equipes municipais. Nosso objetivo é proteger a saúde dos paranaenses e evitar que doenças preveníveis e até erradicadas, como é o caso da poliomielite, volte a circular em nosso Estado”, disse o secretário de Estado da Saúde, César Neves.

Segundo o Informe Epidemiológico de Monitoramento dos Vírus Respiratórios de julho, divulgado na semana passada pela secretaria, o Paraná soma 12.590 casos e 867 óbitos de SRAG este ano. Os números aumentaram mais de 41% comparado com o Informe mensal de junho, quando o Estado contabilizava 8.854 casos e 613 mortes.

 

INFLUENZA – Dados do Vacinômetro Nacional do Ministério da Saúde mostram que 2.486.844 doses foram aplicadas dentro da Campanha Nacional de Vacinação Contra a Gripe no Paraná este ano. A vacina está disponível para a população em geral acima de seis meses de idade. O número de aplicações corresponde a uma adesão de 60% dentre os 4 milhões de imunizantes enviados pelo Ministério da Saúde para o Estado.

Já com relação a cobertura vacinal da Influenza (que considera somente gestantes, puérperas, idosos, crianças e povos indígenas), o Estado possui 45,19% de adesão. A meta nestes públicos é de 90%. Considerando o tempo de registro das doses no sistema nacional, a Sesa estima que, pelo menos, um milhão de vacinas contra a influenza ainda estejam disponíveis para aplicação no Estado.

 

Os números do Vacinômetro Nacional incluem as regiões Sul, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste do país, que este ano iniciaram a imunização antes da região Norte. Nestes locais foram aplicadas 38.956.911 vacinas, numa média de cobertura vacinal de 44,71% dentre 75.811.681 pessoas elencadas como público-alvo.

 

O Paraná é o 5º estado com maior número absoluto de doses aplicadas, atrás de Rio Grande do Sul (com 2.616.397 doses), Rio de Janeiro (2.982.092), Minas Gerais (5.212.368) e São Paulo (9.263.584). Já com relação a cobertura vacinal, o Paraná ocupa a 10º colocação, atrás de Rio Grande do Sul (46,24%), Sergipe (48,21%), Rio Grande do Norte (49,26%), Santa Catarina (51,12%), Minas Gerais (51,79%), Alagoas (51,85%), Paraíba (51,95%), Espírito Santo (53,90%) e Piauí (54,22%).

 

MAIS VACINAS – Segundo a Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), até junho deste ano o Paraná registrava 84,80% de cobertura vacinal da Pentavalente, 80,82% da DTP, 80,75% da Pneumocócica 10 Valente, 82,33% da Pneumocócica 10 reforço, 84,33% da Vacina Inativada Poliomielite (VIP) e 81,04% da Vacina Oral de Poliomielite (VOP). Para todas essas vacinas a meta de cobertura é de 95%.

 

Além destas, estão disponíveis no Calendário Nacional as vacinas: Hepatite B, Meningocócica C, Meningocócica ACWY, Tríplice Viral (SCR), Varicela, Hepatite A, Febre Amarela, Rotavírus, HPV e Covid-19.

Farmácia Popular Amplia Gratuidade para 95% dos Medicamentos
11 Jul

Farmácia Popular Amplia Gratuidade para 95% dos Medicamentos

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A partir desta quarta-feira , 95% dos medicamentos e insumos fornecidos pelo Programa Farmácia Popular passam a ser distribuídos de forma gratuita. De acordo com o Ministério da Saúde, remédios para tratar colesterol alto, doença de Parkinson, glaucoma e rinite, por exemplo, já podem ser retirados de graça em unidades credenciadas. 

 

A lista completa de medicamentos e insumos disponibilizados pode ser acessada aqui. Já a lista de farmácias e drogarias credenciadas ao programa pode ser acessada aqui. A expectativa da pasta é que cerca de 3 milhões de pessoas que já utilizam o programa sejam beneficiadas. “Em média, isso pode gerar uma economia para os usuários de até R$ 400 por ano”. 

 

O Farmácia Popular oferta, atualmente, 41 itens entre fármacos, fraldas e absorventes. Até então, somente medicamentos contra diabetes, hipertensão, asma e osteoporose, além de anticoncepcionais, eram distribuídos de forma gratuita. 

Para os outros remédios e insumos, o ministério arcava com até 90% do valor de referência e o cidadão pagava o restante, de acordo com o valor praticado pela farmácia. Com a atualização, 39 dos 41 itens de saúde distribuídos podem ser retirados de graça.

 

O programa

 

O Farmácia Popular foi criado em 2004 com o objetivo de disponibilizar medicamentos e insumos de saúde. No ano passado, passou a incluir remédios para osteoporose e anticoncepcionais e, este ano, adotou também a distribuição de absorventes para pessoas em situação de vulnerabilidade e estudantes da rede pública. 

 

Dados do governo federal indicam que o programa está presente em 85% dos municípios brasileiros, cerca de 4,7 mil cidades, e conta com mais de 31 mil estabelecimentos credenciados em todo o país, com capacidade para atender 96% da população brasileira. “A expectativa do Ministério da Saúde é universalizar o programa, cobrindo 93% do território nacional”. 

 

“Já foram credenciadas 536 novas farmácias em 380 novos municípios de referência do Programa Mais Médicos, com 352 cidades do Norte e Nordeste recebendo a primeira unidade cadastrada. Para alcançar a meta, o credenciamento de novas farmácias e drogarias foi aberto em 811 cidades de todas as regiões do país, com prioridade para os municípios que participam do Mais Médicos – uma estratégia que visa a diminuição dos vazios assistenciais.”

Londrina Organiza Mutirão para Reduzir Fila de Cirurgias Eletivas
10 Jul

Londrina Organiza Mutirão para Reduzir Fila de Cirurgias Eletivas

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A Prefeitura de Londrina firmou acordo com o Hospital Universitário, Santa Casa e Hospital Evangélico para um mutirão em agosto, com o objetivo de adiantar a fila de cirurgias eletivas em Londrina, que tem atualmente 6 mil pacientes. 

 

O investimento total foi de R$ 11 milhões com o apoio de uma emenda parlamentar de R$ 5,5 milhões trazida pelo deputado Luiz Carlos Hauly. A justificativa para o tamanho da filha é que durante a pandemia, o volume de procedimentos foi diminuido. 

 

 Apesar do investimento, o secretário de Saúde Felipe Machado explicou que a fila não será zerada, mas pelo menos mil pessoas serão atendidas até o fim do ano. Além disso, o município terá a contratação de hospitais privados para as cirurgias. 

 

Hospital Zona Norte, em Londrina, zera fila de cirurgias de pacientes com hanseníase
10 Jul

Hospital Zona Norte, em Londrina, zera fila de cirurgias de pacientes com hanseníase

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O Hospital Zona Norte de Londrina, no Norte do Estado, zerou a fila de espera de pessoas com sequelas causadas pela hanseníase, que aguardavam atendimento. 

 

Desta forma, o hospital poderá receber, a partir de agora, pacientes de outras localidades do Paraná para a cirurgia reparadora, contribuindo para o andamento das cirurgias eletivas.

“Estamos muito felizes em poder contribuir com a melhora na qualidade de vida destes pacientes. Conseguimos acabar com a fila de espera na nossa região e agora vamos conseguir prestar este atendimento para todas as regiões do Estado. Este é o resultado de um trabalho excepcional realizado por toda a equipe do hospital”, ressalta Reilly Lopes, diretor do hospital.

Desde o início do ano foram 30 cirurgias nessa especialidade. O trabalho foi realizado em etapas. Primeiramente, foram atendidos os pacientes da 17ª Regional de Londrina, composta por 21 municípios. 

Depois de zerar a fila das cirurgias nesses pacientes, os atendimentos foram direcionados às pessoas de outras localidades da macrorregião Norte, aos 97 municípios abrangentes.

 

A hanseníase é uma doença infecciosa crônica, que afeta principalmente a pele, os olhos, o nariz e os nervos periféricos, transmitida pela bactéria Mycobacterium leprae, conhecida como bacilo de Hansen. Sua transmissão ocorre pelo contato direto pessoa a pessoa, e é facilitada pelo convívio de doentes não tratados com outros indivíduos.

 

EXPANSÃO 

 

A decisão para a expansão das cirurgias ocorreu no fim de junho, por meio da Comissão Intergestores Regional da 17ª RS de Londrina. A cirurgia reparadora é realizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e é considerada de média complexidade.       

 

De acordo com o médico Rodrigo Alexandre Egger, especialista na área que atua no hospital, após o tratamento os pacientes podem apresentar sequelas, durante o período de 15 anos, como agravamento das perdas de sensibilidade ou motoras e aumento de dores.

 

“Na fase dolorosa, quando não há sequelas motoras ou perda de sensibilidade, as cirurgias são necessárias para fazer descompressões nas áreas afetadas, principalmente do túnel do carpo e do nervo ulnar, no cotovelo. Ainda, no nervo fibular e no canal do tarso, na região das pernas”, explica.

 

DOENÇA 

 

No Paraná, foram registrados, no último ano, 415 novos casos. Para ampliar a taxa de detecção, o Estado oferta testes rápidos em todas as 22 Regionais de Saúde para pessoas que estiveram em contato próximo e prolongado com casos confirmados. 

 

É importante que o cidadão busque o atendimento nas Unidades Básicas de Saúde para o diagnóstico precoce e tratamento da doença quando apresentar sintomas.

UNIDADE 

 

O Hospital Zona Norte é uma das unidades próprias da Secretaria da Saúde, administrado pela Funeas (Fundação Estatal de Atenção em Saúde do Paraná). 

Atualmente, conta com 101 leitos ativos, distribuídos em 71 leitos clínicos e 30 cirúrgicos. É especializado em cirurgias eletivas e de urgência, com atendimento de pronto-socorro, internação hospitalar, atendimento ambulatorial e realiza exames diagnósticos.

PS da Santa Casa de Londrina Completa Seis Dias de Interrupção
09 Jul

PS da Santa Casa de Londrina Completa Seis Dias de Interrupção

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A Santa Casa de Londrina mantém os novos atendimentos do SUS (Sistema Único de Saúde) no pronto-socorro suspensos por superlotação. O serviço está suspenso há seis dias.  A informação foi atualizada nesta segunda-feira .

 

O hospital suspendeu os atendimentos na última terça-feira (02) e desde então, não reabriu a ala para novos casos. Nesta segunda-feira , os números mostram que atualmente são disponibilizados 12 leitos e 41 pacientes estão em atendimento. A suspensão é válida por 12 horas, quando as condições são reavaliadas. 

 

Já o HU (Hospital Universitário), continua recebendo novos atendimentos, mas também opera acima da capacidade. De acordo com o hospital, 112 pacientes estão internados no pronto-socorro e a capacidade é de 75. 

 

O Hospital Evangélico opera com taxa de ocupação de 121,05% acima da capacidade máxima do hospital. 22 pacientes estão internados no pronto-socorro, aguardando vaga para enfermaria. Telespectadores enviaram imagens de pacientes nos corredores da unidade. 

Em nota, o hospital informou que todos os pacientes que estão no pronto-socorro aguardando leito também se encontram cadastrados na Central de leitos buscando vagas em outros hospitais. Apesar do cenário, a unidade continua recebendo atendimentos no pronto-socorro. 

Falta de copos descartáveis na UBS do Guanabara preocupa usuários
04 Jul

Falta de copos descartáveis na UBS do Guanabara preocupa usuários

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A UBS (Unidade Básica de Saúde) do Jardim Guanabara, na zona sul de Londrina, está com falta de copos descartáveis para consumo de água há cerca de dois meses. Muitos pacientes ainda aguardam por horas o atendimento com a garganta seca, sem poder saciar a sede, o que causa indignação.

 

A direção do posto de saúde informou que a solicitação para a compra de novos copos foi feita no dia 28 de maio junto à Secretaria Municipal de Saúde, mas ainda sem o recebimento dos produtos.

 

Na localidade, existe um cartaz informando sobre a importância de economizar nos copos descartáveis e que os pacientes possam segurar seus copos, mas como eles não estão disponíveis, o jeito é improvisar.

 

Além da UBS do Jardim Guanabara, o posto de saúde do Conjunto Vivi Xavier, na zona norte de Londrina, está com o mesmo problema há meses.

 

Mais Médicos: Londrina Ganha Cinco Novos Profissionais de Saúde
03 Jul

Mais Médicos: Londrina Ganha Cinco Novos Profissionais de Saúde

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De acordo com o novo edital do Programa Mais Médicos, do governo federal, Londrina deve ter cinco novos profissionais na área da saúde da família, ampliando a cobertura do SUS (Sistema Único de Saúde). 

 

As inscrições para este edital ficam abertas até esta sexta-feira (05). Ao todo, o Paraná receberá 233 novos médicos formados em instituições de educação superior brasileiras ou com diploma revalidado no País, com registro no Conselho Regional de Medicina - CRM e  brasileiros e estrangeiros habilitação para exercício da Medicina no exterior. 

 

Na região, o edital prevê sete vagas para medicina da família em Cambé, Arapongas recebe um profissional para a mesma área e Apucarana tem a previsão de receber 12 novos médicos para a saúde da família. 

 

A lista completa dos municípios contemplados, bem como o número de vagas por município, pode ser conferida neste documento

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