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Em relatório elaborado pelos profissionais de saúde que acompanham a evolução do novo coronavírus em Londrina, o Coesp (Centro de Operação de Emergências em Saúde Pública) analisou que, nem nos piores cenários projetados, Londrina precisaria ser enquadrado em uma quarentena mais restritiva.
De acordo com o documento - ao qual a reportagem teve acesso exclusivo -, no caso mais grave de nível de transmissão do novo coronavírus, Londrina deveria ter, pelo menos, 73 leitos de UTI voltados para o tratamento de pacientes com a doença, enquanto o município tem à disposição, atualmente, 98 – outros 44 leitos devem passar estar disponíveis nos próximos dez dias, com a liberação deste número no HU (Hospital Universitário).
Ainda no relatório, os profissionais do Coesp avaliam que Londrina tem uma velocidade de crescimento de casos menor em relação a Curitiba, Cascavel e Maringá e que não há previsão de esgotamento de leitos de UTI para atendimento aos moradores de Londrina.
Além disso, mesmo que resguardada a disponibilidade de cerca de 50% dos leitos para a Regional de Saúde, os profissionais não veem uma possibilidade de esgotamento.
Na última frase da discussão do cenário avaliado, os técnicos afirmam que não veem "indicativo de ampliação das medidas não farmacológicas já instituídas”.
Na sexta-feira (10), o prefeito Marcelo Belinati (PP) enviou pedido de reconsideração do recurso administrativo em que pede à Sesa (Secretaria Estadual de Saúde) que exclua Londrina do decreto da quarentena mais rígida ou que a validade não passe da próxima terça-feira (14).