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Foi lançado quarta-feira (15), pelo prefeito Marcelo Belinati (PP), o projeto Cidade Tecnológica de Londrina. De acordo com a administração, o objetivo é somá-lo ao Tecnocentro e ao Parque Tecnológico Francisco Sciarra e para sua efetivação, o prefeito e o secretário de Gestão Pública, Fábio Cavazotti e Silva, assinaram o Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI), que será publicado no Jornal Oficial do Município.
A Cidade Tecnológica será instalada em uma área de 370 hectares, na antiga Fazenda Refúgio, que conta com 60% de mata nativa, um corredor de biodiversidade, nascentes e fundo de vale. A ideia é integrar, em um futuro próximo, o cuidado com a preservação ambiental e a instalação de indústrias limpas, que atuam com tecnologia, pesquisa e inovação. Para isso, devem poder se instalar no local startups, incubadoras, Institutos de Ensino Superior, centros de inovação e de pesquisa científica, empresas de vários portes, entre outras.
O projeto prevê uma parceria do poder público municipal com a iniciativa privada e terá a Companhia de Habitação de Londrina (Cohab-Ld) como sócia-investidora, em modelo inédito de negócios para a companhia. Isso porque, o terreno pertence à Cohab-Ld, mas para fins de habitação ele não é considerado viável, por ser irregular, ter muita encosta e necessitar de muitos investimentos em infraestrutura. Mas, por outro lado, ele facilita a logística e os deslocamentos, pois fica a 3 km do Aeroporto Governador José Richa e a apenas 6 km do centro da cidade.
Para colocar o projeto em ação, o primeiro passo foi lançar o edital de PMI para contratar uma empresa que fará o estudo de viabilidade e o estudo técnico para o futuro grande parque tecnológico. A empresa contratada avaliará o espaço e através desse estudo listará todas as ações que devem ser feitas pelo Município e quanto custarão essas implementações.
O PMI é uma ferramenta que permite que empresas com expertise na área de projetos proponham modelos de funcionamento do empreendimento, elencando e esclarecendo as questões jurídicas e de negócios. As empresas interessadas se apresentam e, por meio de uma qualificação técnica, onde se avaliam o currículo, o portfólio e o conhecimento especializado na área, faz-se a escolha daquela que realizará o estudo.
De acordo com a Prefeitura, após finalizado o estudo, a Cohab-Ld terá um Termo de Referência pronto para abrir um edital de Concorrência Pública para a seleção de um sócio no empreendimento, o que deve acontecer no início de 2023. Assim, ela poderá propor uma Sociedade de Propósito Específico (SPE), com um investidor da iniciativa privada. Este último ficará responsável pelos investimentos e administração do parque.
O Município de Florianópolis conta com um chamado Sapiens, que está servindo de exemplo para o londrinense. Ele tem uma área total de 430 hectares, 257 unidades condominiais com matrículas independentes, e um potencial construtivo de 1,3 milhões de metros quadrados. Há espaço para biblioteca, estúdio de cinema, cultura, eventos, lazer, esportes, circuito multiuso, lagos sustentáveis, Inovalab, Instituto de Petróleo, gás e energia; entre outros.
Créditos: Tem Londrina