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Aeroporto de Londrina vai receber ampliação e instalação do ILS
10 Out
Reprodução

Aeroporto de Londrina vai receber ampliação e instalação do ILS

O Aeroporto de Londrina terá um Sistema de Pouso por Instrumento (ILS), conforme anunciou na última sexta-feira (7), a CCR Aeroportos, empresa que atualmente administra o espaço.

De acordo com o projeto apresentado, com a instalação do ILS – Categoria 1, na cabeceira 31 da pista, o aeroporto aumentará a capacidade de operação de pousos e decolagens mesmo em condições meteorológicas adversas, o que aumentará a segurança da pista. Isso porque, o instrumento é um dispositivo que fornece ao piloto duas informações essenciais, sendo uma delas sobre o eixo da pista e a outra sobre a trajetória ideal de planeio.

Depois de entregue as obras, o aeroporto terá capacidade de movimentar quase três vezes a quantidade movimentada atualmente e permitirá que uma aeronave Airbus a320 ou Boeing saia de Londrina com seu peso máximo de decolagem e chegue até Natal. “Entendemos que essas obras vão colocar o aeroporto de Londrina em um outro patamar, com uma capacidade operacional a altura da pujança da região e da cidade. É uma série de obras que visam todos aqueles que habitam no aeroporto tendo como centro principal o passageiro, depois as empresas aéreas, na questão da infraestrutura, possibilitando o aumento da oferta de operações de voos em Londrina”, elucidou o diretor de Operações da CCR Aeroportos, Comandante Miguel Dau.

O ALS funciona através de antenas luminosas que servem de guia para os pilotos, dando o alinhamento preciso da aeronave. Juntos, esses dois sistemas (ILS e ALS) garantem aos pilotos a certeza de que estão no eixo correto da rampa da pista e na altura adequada, ou seja, conhecimento vertical e horizontal do local que pousarão ou decolarão. “Às vezes, o piloto tem uma visibilidade horizontal boa, mas não verticalmente e precisa arremeter a aeronave. O ILS e ALS ajudam a guiar os pilotos tanto vertical quanto horizontalmente, principalmente quando as condições meteorológicas são adversas e não precisaremos deslocar a cabeceira da pista”, explicou o comandante Dau.

Segundo a empresa, o espaço também será ampliado o pátio de manobra e a área de estacionamento das aeronaves (em formato C) para que não haja conflitos com distanciamento dos aviões que pousam com aqueles que estão taxiando. Atualmente, existem seis, mas duas têm restrição de envergadura. Com a reforma, serão seis sem restrição nenhuma.

“Nosso aeroporto, nos próximos dois anos, terá toda a ampliação, o ILS que é uma reinvindicação antiga da cidade e a melhoria no terminal de embarque e desembarque. É um conjunto de obras que vão colocá-lo em um outro patamar. Um aeroporto assim vai trazer conforto, segurança e acima de tudo desenvolvimento econômico para a cidade, porque vai gerar milhares de emprego e, consequentemente, o desenvolvimento social”, disse o prefeito Marcelo Belinati (PP).

Também será ampliada em 145 metros a extensão da Pista de Pouso e Decolagem no sentido da cabeceira 31. O espaço ainda receberá RESAs de 90×90 metros em ambas cabeceiras da pista, para não precisar limitar o peso máximo das aeronaves que pousarão ou decolarão nesta pista; serão feitas adequações no hangar existente como também da largura das pistas de táxi aéreo existente; será construído um Holding Bay para não afetar o tempo de ocupação da pista pelo táxi aéreo, pontes de embarque e desembarque de passageiros, pois atualmente não existe nenhuma, e será reformado e ampliado o Terminal de Passageiros (TPS), que sairá de 5.800 m² para 8.000 m².

Para todas essas obras, a empresa estima investir cerca de R$ 90 milhões durante 18 meses, a começar em abril de 2023.

Créditos: Tem Londrina

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