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Desde que o trânsito foi desviado para o jardim do Sol, na zona oeste de Londrina, em razão da obra de construção da trincheira na avenida Leste-Oeste, o desgaste das ruas do bairro se intensificou. Mas segundo moradores e motoristas, a situação piorou nas últimas semanas, como na rua Odilon Borges de Carvalho. “Muitos buracos apareceram, têm pedras soltas que são perigosas para motociclistas. Está feia a situação”, constatou o autônomo Edinelson Dutra.
O problema de buracos relatado na região oeste tem incomodado outras pessoas em vários pontos da cidade, como nas avenidas Dez de Dezembro, Jamil Scaff e na rua Carmela Dutra, esquina com a rua Catarina de Bora, na Vila Glória, zona leste. “Essa cratera abriu depois das chuvas. Está tão funda que se alguém passar com o carro ou a moto é perigoso estourar o pneu ou entortar a roda”, reclamou o entregador Mário Augusto Ramalho.
Secretário municipal de Obras e Pavimentação, João Verçosa reconheceu a dificuldade para executar o serviço de tapa-buraco e justificou o período de chuvas. “As chuvas acabaram impactando a malha asfáltica, que é antiga. Onde fica um tempo maior sem fazer manutenção piora e as vias com situação melhor, com grande fluxo de veículos, a água infiltra nas fissuras e desagrega a pavimentação.”
Verçosa afirmou que o município está aproveitando os dias com tempo firme para “correr atrás do prejuízo”. “Fizemos a estimativa de que serão necessários 30 dias para recuperar o atraso no serviço, desde que não chova”, projetou. O município gasta cerca de R$ 1 milhão por mês com tapa-buraco.
Créditos: Bonde / Folha de Londrina