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Uma onda de furtos a estabelecimentos comerciais em Londrina levantou a discussão sobre a população de rua do município. Na última segunda-feira (30), a Acil (Associação Comercial e Industrial de Londrina) , juntamente com as forças de segurança, criou um conselho para atuar nessa questão. A Secretaria de Assistência Social também fará parte, uma vez que os crimes também apresentam relação com questões sociais e de saúde pública.
De acordo com a secretária de Assistência Social, Jaqueline Micali, os perfis da população de rua de Londrina foram mapeados e alguns cometem pequenos furtos para usarem drogas. Muitos deles têm famílias e permanecem nas ruas por conta do vício, já outros apresentam problemas psiquiátricos graves e recusam a oferta de acolhimento.
“Nós estamos com um trabalho integrado com a saúde, porque internação é na saúde, internação compulsória é o médico quem assina, então a população tem que entender isso. Tem que ficar claro, para a gente não ter propagandas populistas e que não vão resolver os problemas de Londrina”, disse Micali.
As duas secretarias estão desenvolvendo protocolos para que o Consultório na Rua também esteja presente nas abordagens da Assistência Social para identificar quem precisa de tratamento ambulatorial ou de internação.
O Consultório de Rua, serviço da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) que presta atendimentos em saúde às pessoas em situação de rua. O serviço também conta com apoio de profissionais, como médicos do programa de Medicina de Família e Comunidade, e estudantes que utilizam do campo de estágio para aprimorar e incluir cuidados com a população em situação de rua em sua prática, ampliando a educação em saúde neste tema.
As ações do Consultório de Rua são voltadas para a orientação e cuidado integral à saúde, principalmente em relação às doenças crônicas transmissíveis (tuberculose, Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), HIV/AIDS, hepatites virais, sífilis, dermatoses e outras) e não transmissíveis (como hipertensão, diabetes e câncer), ao acompanhamento pré-natal e questões relacionadas à saúde mental, ao uso de álcool e outras drogas lícitas ou não. Também realiza o acompanhamento em todas as linhas de cuidado descritas na carteira de serviços da Atenção Primária da SMS-RJ para crianças, adolescentes, adultos e idosos.
“Nós já temos todos esses locais mapeados e já fazemos abordagens constantes com a secretaria de Saúde. O que tem que ficar claro, por exemplo, é uma questão como a do mocó, que geralmente quem deixa entrar e sair é um traficante. Nós não vamos lá prender o traficante e nem dizer para a polícia que o traficante está lá, porque o nosso trabalho depende de vinculo. A gente tem que ir lá, as pessoas têm que confiar em nós, porque o nosso intuito é o de tirar elas da situação de vulnerabilidade”, afirmou a secretária.
Créditos: Tarobá Londrina