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Faltando menos de um mês para vencer a prorrogação da entrega da trincheira no cruzamento da avenida Leste-Oeste com a Rio Branco, na área central de Londrina, os dois engenheiros responsáveis por fiscalizar a obra se mostraram favoráveis ao novo pedido de aditivo de prazo solicitado pela empreiteira. Em maio, como adiantou a FOLHA, a empresa – que tem sede em Curitiba – solicitou mais cinco meses, ou seja, a finalização em dezembro.
A construtora alegou nove motivos para requerer os 150 dias. Entre eles, “dificuldade na contratação de novos colaboradores, ocorrência de chuvas com volume e impactos nos serviços acima do esperado, inconsistências nos projetos de águas pluviais, esgoto, energia elétrica e telecomunicação, problema com imóvel desapropriado, pedras bola não previstas e demora para aprovação de reequilíbrios e reajustes.”
Os profissionais da secretaria municipal de Obras e Pavimentação destacaram que em maio a construção apresentava evolução de 55,09%, sendo que este percentual - se o último cronograma estivesse sendo cumprido - deveria ser constatado na 23ª medição e não na 27ª, representando atraso de mais de quatro meses. Já pelo cronograma original esta evolução deveria ter sido alcançada com 12 medições.
“Estes técnicos são favoráveis à concessão de prazo adicional para conclusão da obra do ponto de vista técnico de engenharia, sendo que o atraso não justificado tecnicamente será apurado em processo adequado”, assinalaram no documento que a reportagem teve acesso. “Os fiscais da obra consideram que o atraso não é totalmente justificável tecnicamente sem atribuir responsabilidade à empresa, tendo encaminhado para gestão contratual processo de fiscalização em que foi notificado o atraso e solicitadas justificativas por parte da empresa, consideradas insuficientes”, ponderaram.
Os servidores também afirmaram que “sempre foi manifestado pelos representantes da empresa o interesse em concluir a obra” e que tem “sido observados movimentos por parte da empreiteira voltados para a melhora do ritmo de atividades, com contratação de mais funcionários e maior disponibilidade de materiais.”