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O Brasil perdeu as chances que tinha de se classificar às finais do conjunto na ginástica rítmica, na manhã desta sexta-feira (9), nas Olimpíadas de Paris 2024. Isso aconteceu após a ginasta Victória Borges, de 22 anos, se machucar. Por causa da regra, que não permite substituição de reservas, a atleta fez a apresentação lesionada, o que comprometeu a apresentação do time brasileiro.
As brasileiras estavam na quarta colocação do geral e iriam brigar por uma medalha na final, quando a atleta sofreu uma lesão na panturrilha.
“A regra retirou as reservas dos Jogos Olímpicos, com isso as seleções podem inscrever apenas cinco atletas. As reservas podem participar dos treinamentos, mas não podem competir. Essa norma surgiu para possibilitar a entrada de mais dois países, mas a regra precisa ser revista”, explica a londrinense Dayane Camillo, bicampeã pan-americana e finalista olímpica, ao TEM.
A Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) confirmou uma lesão na panturrilha sofrida por Victória na prova classificatória. Ela teve uma contratura muscular na panturrilha e precisou ser carregada pelas companheiras.
“Essa é uma regra que precisa mudar, você treina há anos para disputar uma Olimpíada, qualquer ginasta pode se lesionar na quadra e o conjunto não pode contar a reserva”, disse Dayane.
A lesão atrapalhou os planos do Brasil, que disputaria a primeira medalha olímpica da história do país na modalidade. Segundo Dayane Camillo, as brasileiras tinham chances reais de estarem no pódio. “A Seleção tinha chance real de pódio. Elas mostraram o quanto são guerreiras e continuaram até o final”, completa.
Na primeira rotação, nos 5 arcos, a equipe brasileira havia pontuado 35.950, o que garantiu a 4ª colocação na classificação geral. Porém, devido à lesão antes da segunda rotação, com 3 fitas e 2 bolas, Victória não conseguiu acompanhar os movimentos junto às demais companheiras de equipe.
Com isso, as brasileiras pontuaram apenas 24.950 e terminaram a classificação geral em 9º lugar, um abaixo da zona de classificação.