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Projeto de novas comportas no Lago Igapó 2 custará R$ 26 mil à Prefeitura de Londrina
24 Abr

Projeto de novas comportas no Lago Igapó 2 custará R$ 26 mil à Prefeitura de Londrina

 

Com o vazamento no Lago Igapó 2 (zona sul) controlado após a construção de uma ensecadeira provisória na barragem da avenida Higienópolis, a Prefeitura de Londrina avança na contratação de uma empresa especializada para elaborar o projeto de substituição das comportas. A intenção, conforme já havia adiantado o secretário municipal de Obras, Otavio Gomes, é implantar um sistema moderno que também ajude a prevenir alagamentos na região.

O primeiro vazamento foi detectado em 14 de fevereiro, causado pela ruptura de uma das comportas. A administração municipal decretou situação de emergência e adotou medidas paliativas, como o uso de sacos de areia de mais de uma tonelada para conter a perda de água. No entanto, os problemas se intensificaram até a construção da ensecadeira, em março, que agora deverá ser incorporada ao projeto definitivo.

A FOLHA teve acesso aos documentos oficiais que confirmam o custo do projeto em pouco mais de R$ 26 mil. O prazo para entrega será de 40 dias corridos a partir da emissão da ordem de serviço, que ainda não foi oficializada.

O projeto será elaborado pelo engenheiro civil e professor da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Carlos José Marques da Costa Branco — o mesmo profissional responsável pelo projeto original da barragem, elaborado em 2002. A contratação será feita sem licitação, justificada pela necessidade de adequação técnica do novo sistema à estrutura existente.

“Como o sistema a ser projetado precisa integrar a estrutura atual da barragem, sem comprometer sua estabilidade e segurança, a adequação deve ser conduzida pelo responsável técnico original”, explicou a Prefeitura.

Na proposta apresentada, o professor destaca a necessidade de modernizar o sistema de comportas, facilitando as futuras manutenções e propondo soluções para reduzir os riscos de enchentes, especialmente na rua Joaquim de Matos Barreto.

Somente com o projeto pronto será possível estimar o custo total da obra. Em março, Otavio Gomes afirmou à FOLHA que o objetivo é realizar a intervenção de forma eficiente, com o menor custo possível. “A obra será muito bem feita, mas com responsabilidade fiscal. Não vamos gastar recursos públicos de forma desnecessária, principalmente neste momento de dificuldades financeiras”, garantiu.

Última modificação em Quinta, 24 Abril 2025 09:17
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