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A Polícia Civil de Monte Azul Paulista cumpriu nesta semana dois mandados de prisão temporária e cinco de busca e apreensão em endereços de Londrina contra suspeitos de aplicar golpes bancários no interior de São Paulo. A ação contou com apoio da Delegacia de Estelionatos de Londrina e revelou que um casal teria desviado cerca de R$ 108 mil de um idoso em janeiro deste ano.
De acordo com o delegado responsável pela investigação, Flávio Villela, há provas de que o homem e a mulher presos em Londrina foram os autores do crime em Monte Azul Paulista. Segundo ele, o casal mirava idosos com mais de 70 anos que recebiam benefícios de maior valor. “Eles exploravam a vulnerabilidade das vítimas”, afirmou.
O esquema funcionava da seguinte forma: a mulher se passava por gerente de banco, entrava em contato com a vítima e relatava supostos problemas na conta. Em seguida, marcava um falso atendimento em horários em que a agência estava fechada. Nessa ocasião, instalava o aplicativo bancário em seu próprio celular com os dados da vítima e, a partir disso, realizava pagamentos e transferências em nome de terceiros.
No caso de Monte Azul Paulista, o pretexto utilizado foi o de que o cartão do idoso havia sido clonado. Com acesso à conta, os golpistas desviaram cerca de R$ 108 mil. Parte do valor foi usada para quitar impostos e o financiamento de um carro de luxo, apreendido pela polícia. O veículo estava em nome do dono de uma revendedora de automóveis na Rua Uruguai, no centro de Londrina, onde também foram cumpridos mandados de busca.
O casal foi localizado em uma residência de alto padrão no Jardim Coliseu, zona norte da cidade, onde os policiais ainda encontraram um jet ski de luxo.
A investigação aponta que, em julho, os suspeitos voltaram a Monte Azul Paulista para tentar aplicar novo golpe, mas a ação foi frustrada pela intervenção do filho da vítima. Em ambas as ocasiões, a mulher usava roupas formais e um crachá sem identificação completa para se passar por funcionária do banco.
O delegado Villela acredita que a dupla também tenha atuado em outras cidades paulistas, como Sorocaba, Ribeirão Preto, Sertãozinho e Olímpia, já que há registros de várias viagens para a região.
O casal deve responder por furto mediante fraude e, possivelmente, por participação em organização criminosa. A perícia dos celulares apreendidos poderá ampliar o alcance das investigações.
Durante o depoimento, a mulher confessou o crime, mas alegou que o companheiro desconhecia os golpes. Ela afirmou ter comprado por R$ 2,5 mil uma lista com dados de beneficiários e selecionava os que recebiam valores mais altos.
Segundo a polícia, o banco ressarciu a vítima, e os bens adquiridos com o dinheiro do golpe poderão ser devolvidos ao banco ou ao próprio idoso prejudicado.