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Ao passar pela entrada do Terminal Rodoviário de Londrina, a primeira impressão é clara: o piso está constantemente molhado. À primeira vista, pode parecer resultado de uma limpeza ou de um acidente com uma garrafa d’água, mas o motivo é outro. Entre domingo (12) e segunda-feira (13), a cidade registrou cerca de 80 milímetros de chuva, e as goteiras voltaram a tomar conta da entrada do terminal.
Mesmo dois dias após o fim da chuva, na quarta-feira (15), o cenário permanecia o mesmo: o chão seguia úmido e as gotas continuavam a cair do piso superior, onde ficam as plataformas de embarque e desembarque.
De acordo com a CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização), responsável pela administração do terminal, as infiltrações vêm da laje localizada sob as plataformas 51 a 55, consideradas as áreas mais afetadas. As cinco plataformas foram interditadas na terça-feira (14), e as linhas de ônibus foram remanejadas para outros pontos, sem prejuízo ao atendimento aos passageiros.
A companhia explicou que o maior problema ocorre com os ônibus estacionados ou em manobra, já que o peso e a vibração dos veículos podem comprometer ainda mais a estrutura. “A simples remoção das plataformas pode aliviar a pressão sobre a laje e reduzir a infiltração de água”, informou a CMTU em nota.
Ainda segundo o órgão, o problema é antigo e remonta à inauguração da rodoviária, em 1988. “Nunca houve uma reforma efetiva para resolver definitivamente essa questão. O tráfego de ônibus pesados agrava a situação, mas não é a causa principal”, destacou.
Como ação paliativa, será realizada uma tentativa de impermeabilização em pontos específicos do teto da entrada. O trabalho deve levar cerca de 40 dias, dependendo das condições do tempo. A CMTU, no entanto, ressalta que a medida não garante a solução definitiva, apenas busca reduzir os efeitos das infiltrações.
Além das goteiras, o Terminal Rodoviário de Londrina enfrenta problemas visíveis de conservação. No banheiro feminino próximo às escadas de acesso ao piso superior, há azulejos quebrados, vasos sanitários sem tampa e válvulas de descarga improvisadas. Algumas pias estão danificadas e parte da pedra foi removida. Apesar disso, a limpeza estava em dia no momento da visita da reportagem.
Outros dois banheiros, masculino e feminino, estavam fechados para manutenção. Passageiros reclamaram da falta de opções disponíveis e da necessidade de “procurar” sanitários abertos.
A CMTU informou que ainda não há previsão para a publicação de um edital voltado à revitalização completa do terminal.
Atualmente, a rodoviária conta com 32 lojas e três outros espaços comerciais, dos quais 24 estão ocupados por prestadores de serviços, lanchonetes, sorveterias, caixas eletrônicos e fraldário. Muitos estandes, porém, permanecem fechados.
Apesar dos problemas, alguns usuários avaliam positivamente o terminal. A aposentada Márcia de Souza, 61 anos, afirmou que o embarque e desembarque funcionam bem, mas reconhece que o local “merecia ao menos uma pintura”.