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O Londrina já conhece grande parte da sequência de jogos na temporada 2020. A equipe do técnico Alemão primeiro disputa as quartas de final do Campeonato Paranaense, contra o Athletico.
A Série C do Campeonato Brasileiro está marcada para começar entre os dias 8 e 9 de agosto - o Londrina está no Grupo B. Por conta da pandemia do novo coronavírus, a decisão do título, em dois jogos, está programada para os dias 24 e 31 de janeiro de 2021.
A segunda fase começará nos dias 12 e 13 de dezembro. A etapa reunirá os quatro mais bem classificados de cada grupo da primeira fase. Eles serão divididos em dois grupos.
Depois dessa fase, que terminará no dia 17 de janeiro de 2021, os "campeões" de cada quadrangular avançam para a final e consequentemente para a Série B do ano seguinte. Os segundos colocados de cada quadrangular também asseguram o acesso.
Créditos: Globo Esporte
Londrina fechou o primeiro semestre de 2020 com saldo de 28 mortes no trânsito, número 28,2% inferior as 39 registradas no mesmo período do ano passado. Os óbitos de motociclistas apresentaram variação de 36,4%, caindo de 22 para 14, enquanto os de pedestres tiveram pequeno acréscimo, de 9 para 10. A cidade ainda registrou queda no quadro geral de acidentes e de vítimas não fatais. Foram 1.461 ocorrências entre janeiro e junho, contra 1.813 em 2019, com 1.709 pessoas envolvidas – quantidade 22,2% menor que a apontada na primeira metade do ano anterior.
Divulgados pela Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) nesta segunda-feira (20), os números da violência viária revelam recuo de quase todos os tipos de acidentes. As colisões caíram de 1.088 para 834; as quedas de moto diminuíram de 450 para 398; os atropelamentos foram de 140 para 108; os registros de choque contra anteparos encolheram de 95 para 87 e os capotamentos baixaram de 32 para 24.
O motivo para a melhora nos índices, segundo o diretor de trânsito da CMTU, major Sergio Dalbem, ainda é a pandemia do novo coronavírus. Desde março a cidade vem experimentando medidas restritivas para tentar frear o avanço da doença, o que fez com que a circulação de veículos nas ruas chegasse a cair cerca de 46% no auge no auge da quarentena. “Com um fluxo menor, consequentemente há menos chances de incidentes”, comentou.
Mas ainda que pareça positivo, Dalbem prefere cautela ao analisar o levantamento. Para ele, ao mesmo tempo em que esvaziou avenidas, as recomendações de isolamento social encorajaram muita gente a abusar das normas de circulação. “Com o perímetro urbano mais vazio, muitos se sentiram livres para colocar em prática comportamentos perigosos. Tanto é que, em plena pandemia, constata-se que o trânsito ficou mais nocivo para o pedestre”, afirmou.
As informações publicadas pela CMTU ajudam a sustentar a fala do diretor. Embora as mortes entre o público que se locomove a pé tenham aumentado apenas de 9 para 10 no período analisado, em 2020 foram 108 atropelamentos e, no ano passado, 140. “Em 2019, houve um óbito para cada 15 ocorrências. Já agora o índice foi de 10,8 registros para cada um que perdeu a vida. Isso significa aumento de letalidade, por isso é preciso calma nessa avaliação”, ressaltou Dalbem.
Autuações – Junto à análise dos riscos para os pedestres, as multas aplicadas em Londrina corroboram a percepção do diretor. Em comparação com o ano passado, o registro de infrações gravíssimas saltou de 15.316 para 17.309. As autuações de natureza grave cresceram de 19.768 para 24.440; as médias variaram de 31.095 para 31.845 e as leves recuaram de 7.908 para 3.520.
Exceder o limite de velocidade permanece como a falta mais cometida pelo motorista londrinense: foram 25.441 flagrantes ante 24.825 computados em 2019. Em seguida vem a falta do uso do cinto de segurança, cujos números subiram de 4.393 para 9.408, e o avanço do sinal vermelho – categoria em que os autos de infração cresceram de 6.770 para 7.134.
Entre as vias mais perigosas da cidade, a BR-369 segue no primeiro lugar do ranking, com 5 mortes, seguida do trecho urbano da PR-445, com 3. Sob jurisdição do Município, as avenidas Saul Elkind e Dez de Dezembro dividem o topo, com 3 e 2 óbitos cada uma, respectivamente.
Para o diretor de Trânsito, Londrina só vai avançar na construção de uma dinâmica viária mais humana e segura quando todos se comprometerem com o bem coletivo. “Não adianta que o poder público desenvolva projetos de tráfego, invista em fiscalização e educação se, na hora da escolha individual, o condutor preferir atitudes egoístas. Respeitar as normas de circulação é para todos, em todos os momentos, independente se as ruas estão cheias ou vazias. É preciso comprometimento, empatia e, principalmente, respeito à vida”, alertou Dalbem.
Texto: Danylo Alvares – Assessoria CMTU
A Prefeitura de Londrina, por meio da Secretaria Municipal de Defesa Social, através da Guarda Municipal(GM) de Londrina, já registrou o recebimento de 6.037 denúncias de descumprimento das normas estabelecidas pelo poder público para evitar que se espalhe a contaminação pela Covid-19. Do total de denúncias 484 foram recebidas através do whatsapp da central da GM.
Do dia 22 de março a 19 de julho foram registrados 693 termos de constatação de irregularidades, dos quais 30 somente no último final de semana. Os guardas municipais registram constantemente o descumprimento das pessoas em parques, lagos, Zerão, fundos de vale, quadras de esporte entre outros locais públicos que continuam interditados. Todos os locais receberam sinalização, porém as pessoas insistem em ir e permanecer nos locais citados. Entre sábado(18) e domingo(19) quatro partidas de futebol e futsal; duas festas e um campeonato de pipas foram interrompidos pela fiscalização da GM, além de diversos estabelecimentos comerciais funcionando em desconformidade.
Desde o começo das ações de prevenção e combate à pandemia, a Secretaria Municipal de Defesa Social, por meio da Guarda Municipal de Londrina, tem somado esforços junto às demais secretarias municipais e aos órgãos de fiscalização e segurança pública para evitar a propagação do vírus e fazer cumprir as normativas estipuladas pelos decretos municipais.
Permanece proibida a realização de comemorações, festas, eventos, partidas esportivas, e quaisquer outras atividades similares, em local aberto ou fechado, em espaços públicos ou privados, inclusive em condomínios horizontais e verticais, associações e congêneres; o não uso de máscara entre outras medidas. O flagrante do descumprimento das medidas tomadas pela prefeitura de Londrina no combate à pandemia está passível de multa e interdição.
Denúncias via WhatsApp – É recomendado que todas as informações sejam repassadas à GM através do whatsapp no momento exato em que estiver ocorrendo algum descumprimento às normas. É importante sempre tentar enviar mensagens curtas, porém objetivas. Reler e analisar o texto antes de enviar, também é necessário, assim como não repassar informações equivocadas e trote, pois de acordo com o artigo 340 do Código Penal, “Provocar a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou de contravenção que sabe não se ter verificado: Pena – detenção, de um a seis meses, ou multa”.
Serviço– Em caso de necessidade a população pode ligar para a central 153. Denúncias podem ser enviadas para o WhatsApp 99995-0272. A GM informa que o celular disponibilizado não atende chamadas e que para efetivação da denúncia o solicitante deverá fornecer informações detalhadas. O serviço é gratuito e funciona 24 horas por dia.
Créditos: Canal Londrina
A Câmara dos Deputados aprovou nesta segunda-feira (20) o Projeto de Lei 735/20, que prevê medidas de apoio para agricultores familiares durante o estado de calamidade pública. O texto, que segue agora para o Senado, estende o auxílio emergencial de R$ 600 aos agricultores que ainda não tenham recebido o benefício.
Pelo texto aprovado, poderão ter acesso às medidas agricultores e empreendedores familiares, pescadores, extrativistas, silvicultores e aquicultores. O produtor que ainda não tiver recebido o auxílio poderá receber do governo federal o valor total de R$ 3 mil divididos em cinco parcelas de R$ 600. A mulher provedora de família terá direito a R$ 6 mil.
Os requisitos do auxílio aos agricultores são semelhantes aos do auxílio emergencial. Dessa forma, o agricultor familiar não pode ter emprego formal, nem receber outro benefício previdenciário, exceto Bolsa Família ou seguro-defeso, e ter renda familiar de até meio salário mínimo (R$ 522,50) ou renda familiar total de até três salários mínimos. O beneficiário também não pode ter recebido, em 2018, rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70.
A proposta também estabelece o Fomento Emergencial de Inclusão Produtiva Rural para apoiar a atividade de agricultores familiares durante o estado de calamidade pública. Pelo texto, o benefício pode ser concedido àqueles que se encontram em situação de pobreza e extrema pobreza, excluídos os benefícios previdenciários rurais. A medida autoriza a União a transferir ao beneficiário do fomento R$ 2.500, em parcela única, por unidade familiar. Para a mulher agricultora familiar, a transferência será de R$ 3 mil.
Outro ponto do projeto concede o auxílio Garantia-Safra, automaticamente, a todos os agricultores familiares aptos a receber o benefício durante o período de calamidade pública, condicionado à apresentação de laudo técnico de vistoria municipal comprovando a perda de safra. O Garantia-Safra assegura ao agricultor familiar o recebimento de um auxílio pecuniário, por tempo determinado, caso perca sua safra em razão de seca ou excesso de chuvas.
O texto também institui linhas de crédito rural no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Podem se beneficiar das medidas agricultores com renda familiar mensal de até três salários mínimos.
Entre as condições para a linha de crédito, estão taxa de juros de 1% ao ano; prazo de vencimento mínimo de 10 anos, incluídos cinco de carência; limite de financiamento de R$ 10 mil por beneficiário; e prazo para contratação até o fim de 2021. No caso da mulher agricultora familiar, a taxa de juros será menor, de 0,5% ao ano, e com adicional de adimplência de 20% sobre os valores pagos até a data de vencimento.
De acordo com o texto, o risco das operações será assumido pelos Fundos Constitucionais de Financiamento, nas operações contratadas com recursos desses fundos, e pela União, nos financiamentos objetos de subvenção econômica.
Créditos: Agência Brasil/Canal Londrina
Depois de mais de três semanas de uma arrastada negociação, Dudu assinou contrato com o Al Duhail, do Catar, e definiu sua saída do Palmeiras. O anúncio do acerto, inicialmente por um ano de empréstimo, foi feito nesta segunda-feira.
– Foram mais de 5 anos com vitórias, gols, conquistas e uma história linda dentro de campo. Obrigado, e até breve, meu camisa 7! #ObrigadoDudu – publicou o Palmeiras, em uma rede social.
Ao site oficial do clube, o próprio jogador reforçou que voltará a vestir a camisa alviverde no futuro:
– Agradeço, por esses cinco anos e meio, a toda a torcida e a todos os funcionários, que sempre me trataram com muito carinho. Esse não vai ser um ‘adeus’. É um "até logo" e espero, espero não, e eu vou cumprir minha palavra de encerrar minha carreira no Palmeiras.
Dudu viajou na madrugada de quinta-feira passada a Doha, onde concluiu os acertos para o empréstimo de um ano, no valor de sete milhões de euros (cerca de R$ 43 milhões).
Ao final desse período, seu novo clube terá a opção de compra de 80% dos direitos econômicos por mais seis milhões de euros (quase R$ 37 milhões). Caso contrário, ele poderá voltar ao Palmeiras.
O acordo também prevê o pagamento de mais um milhão de euros de acordo com desempenho esportivo tanto de Dudu quanto do Al Duhail nas competições em disputa.
Além de uma significativa diferença salarial, pesou em sua decisão o momento turbulento vivido fora de campo. O jogador é acusado de agressão pela ex-esposa, Mallu Ohana, durante encontro no condomínio onde ela mora, o que ele nega que tenha ocorrido.
A defesa do jogador divulgou vídeos do dia em que Mallu diz ter sido agredida. Ele afirma que, além das imagens da garagem e da parte externa do prédio, testemunhas provarão sua inocência.
Dudu foi contratado em 2015 em um momento de reconstrução do elenco do Palmeiras. Na época disputado por Corinthians e São Paulo, o atacante surpreendeu os rivais ao fechar de última hora um contrato para vestir outra camisa no futebol paulista.
O técnico Alemão usou a palavra "superação" para definir a atuação do Londrina no empate contra o Athletico, por 1 a 1, neste domingo, pelas quartas de final do Campeonato Paranaense.
Com mais de quatro meses sem jogar e apenas quatro dias de treinos presenciais, o treinador saiu satisfeito com o que viu do Tubarão em campo. O time segurou a pressão do Furacão no primeiro tempo, saiu atrás no placar no início da segunda etapa e conseguiu arrancar o empate no fim, com Júnior Pirambu.
- Eu tinha uma convicção de que a gente poderia ganhar o jogo. Eu vinha falando para eles. A gente tomou um gol em um erro nosso, um erro individual, mas o time no segundo tempo teve outra postura, sofreu menos, teve mais condição de bola. A superação foi fantástica. Todos se superaram. Não é fácil ficar quatro meses sem treinar como se deve, fazer três ou quatro períodos de treino para um jogo e ter um rendimento como tiveram. Foi realmente muito bom - analisou Alemão.
Leandro, ex-dupla de Leonardo, é um dos maiores nomes da música sertaneja e em breve será eternizado também na história de Goiânia, GO. A câmara municipal da cidade decretou que um viaduto que está em fase de construção receba o nome do artista.
Localizado na Avenida Jamel Cecílio e cruzando as Alamedas Marginal Botafogo e Leopoldo de Bulhões, a construção foi batizada de Complexo Viário José Luís da Costa, nome de batismo de Leandro.
O viaduto deve ficar pronto em setembro deste ano e a inauguração deve contar com a presença dos familiares do sertanejo.
A notícia foi compartilhada por Thiago Costa, sobrinho de Leonardo. "Que linda homenagem! Muito obrigado a todos os vereadores por esse orgulho! Você merece, pai. Você foi diferenciado!", escreveu.
Leandro morreu há 22 anos, no dia 23 de junho de 1998, com falência múltipla dos órgãos, segundo médicos. O cantor sofria de um câncer raríssimo, conhecido por tumor de Askins, localizado no pulmão direito.
Os irmãos surgiram no mercado musical em 1984 e permaneceram juntos até 1998. A história e carreira da dupla será apresentada no longa-metragem "Não Aprendi Dizer Adeus". Bruno Gagliasso é o único ator que já está confirmado e irá interpretar Leonardo.
Créditos: Rolling Stones Country
Não foi um final de semana fácil para os fãs de mafe. No último sábado, 18, Fernando Zor utilizou as redes sociais para oficializar o término do relacionamento com Maiara. Em um breve texto, o cantor disse que a irmã de Maraisa havia lhe transformado e juntos, o ex-casal tinha vivido momentos muito bons. "E como todo casal, tivemos nossas crises que desgastaram nosso relacionamento. Decidimos juntos, nesse momento, seguir caminhos diferentes para que cada um possa cuidar de si.
É um tempo para resignificarmos nossa relação. Meu amor, admiração e respeito por ela e pela família dela é imenso, e sempre existirá!", declarou o artista. Já no domingo, 19, Maiara se pronunciou pela primeira vez.
Chorando, a sertaneja fez uma live no Instagram e afirmou estar sofrendo ataques - principalmente de mulheres - pelo histórico do relacionamento com Fernando. "Eu só vim aqui porque eu quero realmente que parem os ataques. A mim, às pessoas de que eu gosto, às mulheres do meu lado. Eu quero que pare. Porque machuca de verdade", declarou Maiara. A irmã de Maraisa não deixou a live salva na rede social e mais tarde, publicou uma mensagem de superação. "Não me julgue pelo meu choro... Ele não dura nem 10 minutos! Agora se for me julgar me julgue pela minha coragem... Essa sim tá comigo o tempo todo!".
A cantora recebeu apoio de diversos famosos como Marília Mendonça, Simone Mendes, Gabi Martins e até mesmo de Sorocaba, dupla de Fernando. O marido de Biah Rodrigues fez questão de mostrar que o término dos artistas não afetará o relacionamento com Maiara.
Créditos: Rolling Stones Country
Sério, é muito triste ver que a maiara teve que se posicionar dessa maneira dolorosa, pra pedir que parem de atacar ela simplesmente por ter terminado um relacionamento, coisa que não tinha nem q ter que pedir, num tempo onde sororidade é tão dito, mas claramente não é praticado pic.twitter.com/7Lo8Gyy0Kh
— foguinho’s isa (@mylittle_mem) July 19, 2020
Marília Mendonça utilizou as redes sociais nesta segunda, 20, para anunciar o fim do relacionamento com Murilo Huff. A cantora afirmou que não iria se pronunciar sobre o caso, contudo, houve rumores que o cantor havia lhe traído.
Indignada, Marília afirma que não houve nenhum desentendimento relacionado com ciúmes ou traição. Sem informar o motivo do término, a cantora disse que Murilo sempre lhe respeitou e sente orgulho dele ser pai do seu filho, Léo.
"Nós nunca tivemos a prática de mexer no celular do outro. Murilo é um cara muito respeitador, ele é muito do bem, batalhador, de família. Lave a boca para falar sobre isso porque pode prejudicar uma pessoa. Um boato pode detonar a vida das pessoas", afirmou a artista. "Que fique claro que não tem nada a ver com ciúmes ou traição".
"Não é minha obrigação vir aqui falar sobre isso e nem minha vontade. Estou aqui em nome da dignidade de duas pessoas que estão machucadas porque terminaram um relacionamento e vocês não respeitam nem isso. Sempre assim, com todo mundo".
No final de semana, os fãs notaram que Marília deixou de seguir Murilo nas redes sociais e apagou as fotos com o ex-namorado. A cantora confirmou e disse que ver as fotos dele lhe machuca. "Doí ficar vendo a pessoa o tempo inteiro, porque as pessoas têm sentimentos. Não é brincadeira".
O ex-casal estava junto há um ano e meio e assumiram o relacionamento em maio de 2019. Um mês depois, Marília anunciou que estava grávida de Léo, que hoje está com sete meses.
Créditos: Rolling Stones Country
"Num momento em que não faltam indicadores econômicos de sinal negativo, o desempenho excepcional da soja – produção e preços recordes - em plena pandemia de coronavírus tem garantido a circulação de dinheiro nos municípios do interior do Paraná, aliviando a pressão sobre as finanças locais. O Valor Bruto da Produção da soja paranaense, atualizado mensalmente pelo Ministério da Agricultura (Mapa), deu um salto histórico, saindo de R$ 18,7 bilhões em 2018/19 para R$ 29,7 bilhões no ciclo atual. O acréscimo de R$ 11 bilhões irriga a economia de municípios fortemente dependentes da agropecuária."
"É um dinheiro que não fica retido dentro da porteira das fazendas. “Isso transborda para outros setores. Para produzir a safra, o produtor precisou de toda uma rede de insumos, ele movimentou as casas agropecuárias dos municípios, as revendas de máquinas e equipamentos e, depois, na comercialização, ele movimenta a cadeia de transporte, já que as indústrias precisam de muitos caminhões para transportar a safra, e isso transborda também para a manutenção dessas frotas”, destaca o economista Luiz Eliezer, da Federação da Agricultura do Paraná (FAEP).
"Esse “transbordamento” das receitas obtidas com a leguminosa, somado ao bom desempenho do complexo de carnes (Paraná respondeu por 40% do frango e 14% da carne suína exportados pelo país no primeiro semestre), chega num momento em que a Secretaria da Fazenda calcula perda de arrecadação de impostos na casa dos R$ 3,6 bilhões – dos quais apenas R$ 2,7 bilhões devem ser compensados pelo governo federal.
Mesmo dentro do superavitário setor agropecuário, os índices da soja se sobressaem. Segundo o Departamento de Economia Rural da Secretaria da Agricultura, até junho o Paraná já embarcou 9,24 milhões de toneladas do grão para o exterior (33,7% a mais do que nos primeiros meses de 2019), obtendo receita de US$ 3,3 bilhões (+30,3%). O agro paranaense, como um todo, exportou 13,9 milhões de toneladas no primeiro semestre, 16% a mais do que no mesmo período de 2019, gerando receitas de US$ 6,61 bilhões (+5,9%). De toda a movimentação de cargas no Porto de Paranaguá, a soja respondeu por 33% no semestre.
“O paranaense comum nem sabe para onde vai a soja, pensa que é só para margarina e óleo, mas existem pelo menos umas 300 aplicações. A soja virou uma força de pesquisa, de venda de máquinas, de uso de solo, de conhecimento, de briga geopolítica entre Estados Unidos e China, favorecendo o Brasil”, destaca Norberto Ortigara, secretário de agricultura paranaense.
E no cultivo da leguminosa, largamente utilizada para ração animal mundo afora, os índices de produtividade do Paraná não ficam devendo para nenhum competidor internacional. “No setor da soja não tem síndrome de vira-lata. Produzimos tanto quanto e exportamos mais do que os americanos. A gente só perde na eficiência logística, já que eles conseguem pôr no porto a um custo menor”, sublinha Eliezer, da FAEP. A propósito, o campeão nacional da produtividade máxima da soja, neste ano, foi o paranaense Laercio Dalla Vechia, de Mangueirinha, que produziu o dobro da média nacional (118,82 sacas por hectare contra uma média de 55,5).
O secretário Ortigara acredita que o Paraná ainda “deve” à soja um estudo mais amplo de seu impacto direto na economia, na arrecadação de impostos, nos subprodutos e na geração de empregos. “Caberia um estudo mais consistente da força de uma lavoura que é líder mundial, que está com 122 milhões de hectares e vira alimento, proteína animal na forma de carne de porco, de frango e de peixe”."
"Se não há ainda um estudo mais aprofundado da contribuição socioeconômica da soja ao Paraná, um levantamento recente, do Departamento Técnico Econômico (DTE) da FAEP, procurou dimensionar o peso real do agronegócio em cada um dos 399 municípios do estado. A conclusão é de que o setor primário (produção agropecuária) representa mais de metade das riquezas geradas em 234 municípios. Em 125 deles, o índice ultrapassa 70%. Nesse contexto, a soja responde, sozinha, por quase um terço do VBP do agro paranaense, que deve chegar a R$ 100 bilhões em 2020.
“A gente teve queda de arrecadação por causa da Covid-19, mas estamos sobrevivendo. O agro nos salvou. Aqui no Oeste, maior região produtora de proteína animal do mundo, a gente vive do agro”, registra o prefeito de Matelândia, Rineu Menoncin “Texeirinha” (PP)."
Créditos: Gazeta do Povo