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O prefeito Marcelo Belinati (PP) fez o lançamento do Natal de Londrina 2023 para a comunidade, na manhã desta segunda-feira (30), em seu gabinete. O momento reuniu integrantes do secretariado municipal e representantes de instituições parceiras, que acompanharam a programação detalhada e um vídeo com a simulação de como deve ficar decorado o Lago Igapó II e o Calçadão.
Neste ano, a árvore que vai ficar no meio da passarela sobre o Lago II será diferente do modelo do ano passado. “Ä1�7 uma árvore versão 2.0, com Leds que vão poder transmitir vídeos, fotos, mensagens. A cada dia vamos interagir com ela, uma árvore sensacional que vai ser um grande atrativo e deve aumentar o número de visitantes no Lago e pela passarela 1�7, destacou o presidente do Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel), Alex Canziani.
O calendário de eventos culturais e artísticos da Secretaria Municipal de Cultura deve contar com cerca de 200 atrações, entre shows, projetos musicais e teatrais. A lista inclui a apresentação da Orquestra de Metais de Londrina, banda da Polícia Militar, espetáculo Internacional Candlelight e o show do padre Fábio de Melo no Ginásio Professor Darci Cortês, o Moringão.
O transporte turístico de veículos motorizados foi ampliado, em comparação ao ano passado. Neste ano, o Lago II vai contar com um ônibus panorâmico e uma carreta iluminada, além de um trenzinho com capacidade para 70 lugares. Na Praça da Bandeira, ficará alocado um trenzinho para acompanhar a Casa do Papai Noel e mais um trenzinho para atender a Zona Norte, na Avenida Saul Elkind.
Outra parceria para esse ano é com a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), que está articulando e estimulando seus associados a criarem um prato especial nesse período do Natal, e também a decorarem seus estabelecimentos comerciais. Dessa forma, o setor gastronômico deve atrair mais público.
A tradicional decoração da Rua Sergipe e do Calçadão será contemplada com a Casa do Papai Noel que vai receber o público a partir do dia 7 de dezembro e ficará aberta até a véspera do Natal. O presidente da Associação Comercial e Industrial de Londrina (ACIL), Ângelo Pamplona, enfatizou a necessidade dos atrativos na área central pra fomentar o comércio. “Além da decoração do Município, vamos ter um investimento a mais na decoração porque o centro precisa ser muito atrativo. Nossa programação inclui atrações culturais que vão contribuir para aumentar o fluxo de pessoas no comércio 1�7, ponderou.
Investimento
A programação foi apresentada junto com o resultado atual da Lei Comemora Londrina, implementada este ano e que possibilita o investimento de empresas na decoração natalina em vários pontos da cidade. Até o momento, três instituições oficializaram apoio: Cocamar, Shopping Aurora e o Sisprime.
Esse apoio se soma aos R$ 4 milhões que o Município disponibiliza esse ano para as festividades e decorações. E o prefeito Marcelo Belinati prevê que a Lei Comemora Londrina deve ter, nos próximos anos, ainda mais empresas adeptas da parceria público-privada. “Essa possibilidade de empresas, entidades e instituições participarem com a decoração é um diferencial da cidade. Naturalmente o empresário vai perceber que é importante ele investir para atrair mais público e, ampliando a cada ano, vamos ter novos apoiadores e seremos uma referência para outras cidades 1�7, avaliou.
Marcelo explicou que os investimentos para o Natal de Londrina são necessários para crescimento da economia e maior movimentação de turistas nesse período. “Tudo o que a Prefeitura investe acaba retornando. E com mais tributos, mais recursos, podemos investir em outras áreas 1�7, disse. Ele lembrou que, em 2022, foram investidos R$ 5,5 milhões e o Município arrecadou R$ 16 milhões em impostos. “Não é só o dinheiro que retorna pra cidade, com mais empregos gerados, movimentação nos restaurantes, hotéis, comércio de rua e shoppings, mas outro ganho vem da alegria e esperança que levamos para nossa comunidade. Esses momentos em família e a energia boa que transforma a atmosfera com o espírito natalino é fundamental, e muita gente fica esperando por essa época 1�7, observou.
Na sequência da apresentação, o presidente da Codel, Alex Canziani, explicou que nesta semana a Prefeitura deve oficializar com a empresa A. A. Distribuição e Importação de Artigos de Decoração, que venceu a licitação para decorar todo o Lago II. O valor fechado foi de R$ 3.269.500,00.
A proposta de concursos nessa época do ano está de volta. Neste Natal serão realizados dois concursos, o de Decoração e o de Fotografia. O primeiro será em parceria com a RPC TV, que vai premiar quatro categorias: imóveis horizontais, imóveis verticais, comércio/indústria e instituições religiosas (Igrejas). O segundo concurso é o de fotografia, que vai condecorar as três fotos mais bem avaliadas com o tema “Natal em Londrina 1�7.
CREDITO: TEM LONDRINA
Apreensão e ansiedade. Não são apenas os vestibulandos vivem esses sentimentos, mas também as famílias que esperam por suas filhas e seus filhos enquanto a primeira fase do Vestibular 2024 da UEL (Universidade Estadual de Londrina) está sendo realizada.
É É comum encontrar mães e pais que aguardam no carro ou nas áreas verdes do campus durante o dia do concurso. A primeira fase aconteceu neste domingo (29).
“O coração fica do tamanho de um grão de mostarda”, comenta a autônoma Regilene de Fátima Messias Fal, de Cornélio Procópio (Norte Pioneiro), mãe de Danielle, candidata do curso de Medicina, o mais concorrido, com 5.049 inscritos.
O gabarito provisório do exame foi disponibilizado às 21h. O definitivo sairá no dia 13 de novembro, no site da Cops (Coordenadoria de Processos Seletivos).
Segundo Regilene, é o quinto ano consecutivo que Danielle presta o concurso na UEL. “Cinco anos nessa luta. Muita resiliência e confiança em Deus”, diz a autônoma.
De acordo com a mãe, a filha decidiu pela universidade por causa da estrutura e também por ser perto de sua cidade natal. Regilene disse que o único cursinho de Cornélio Procópio fechou no pós- pandemia e Danielle está estudando online.
A jovem só está prestando o concurso na UEL. A família diz não ter condições de pagar uma faculdade particular. “Eu sou autônoma e meu marido, Jean, é vigilante. Esse ano ela até pensou em desistir do vestibular para trabalhar, mas, é o sonho dela. Então, a gente crê que terá uma filha médica”.
O casal Derli e Cesar Laurindo, de Tarumã, 110 km de Londrina, também passou a tarde no campus aguardando a filha, Isadora, prestar o concurso para Arquitetura e Urbanismo. “O coração fica apertadíssimo, mas também imenso pelo prazer de ver a filha evoluindo e buscando seus sonhos”, diz Derli.
Segundo o pai de Isadora, a filha decidiu pela UEL por ser uma universidade muito respeitada no Brasil. “E a cidade também é muito boa para morar”, diz ele. A família costuma vir a Londrina para passear.
CREDITO: BONDE - FOLHA DE LONDRINA
As festividades do final de ano estão chegando e, com isso, várias cidades brasileiras se preparam para receber a tradicional Caravana Iluminada da Coca-Cola FEMSA Brasil. Neste ano, cinco caminhões VW Meteor vão passar por 70 cidades em sete estados. Londrina e Cambé estão na rota.
A caravana é organizada pela FEMSA Brasil, maior fabricante de produtos Coca-Cola no mundo em volume de vendas. Segundo a empresa, a atração contará mais uma vez com a utilização de placas de energia solar, compensação de carbono e uso de materiais recicláveis nos caminhões, além da presença de mulheres na condução de dois veículos.
A largada acontece neste final de semana em Passo Fundo, no Rio Grande do Sul.
Em Londrina e Cambé, a caravana está marcada para acontecer no dia 20 de dezembro. No entanto, as datas podem sofrer alterações conforme o cronograma da empresa. Nos próximos dias, o TEM vai divulgar a rota completa e os horários.
A atração deste ano também terá ambientes instagramáveis, ilusionismo, dois espaços de cenografia, sendo um deles a casa do Papai e da Mamãe Noel, além de outras ativações com inteligência artificial.
“A caravana é uma ação muito representativa — por meio dela, conseguimos estar próximos das pessoas nas diversas localidades em que atuamos. Dessa forma, a mensagem de positividade e espírito natalino se fortalece cada vez mais. Estão todos convidados para sentir a magia da nossa caravana de Natal 1�7, disse Luciano Sá, gerente de Experience & Prestige Accounts da Coca-Cola FEMSA Brasil.
Confira o cronograma no Paraná:
17/12 – Foz do Iguaçu
18/12 – Cascavel
19/12 – Maringá
20/12 – Cambé e Londrina
22/12 – Ponta Grossa
23/12 – Curitiba
CREDITO: TEM LONDRINA
Nesta segunda-feira (30), a Secretaria Municipal do Trabalho de Londrina divulgou lista com 487 oportunidades de emprego. As vagas atendem áreas como construção civil, vendas, zeladoria, setor administrativo, hotelaria, entregas, jardinagem, marketing e outros. Os salários das vagas divulgadas vão de R$ 1.500 a R$ 4,2 mil. A lista completa de vagas pode ser acessada clicando aqui.
Para se candidatar, os interessados, que cumprem os requisitos, podem agendar o atendimento on-line e receber o atendimento por WhatsApp através do serviço disponibilizado pela SMTER. Quem preferir, também pode agendar o atendimento presencial.
A unidade funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h, e a agenda é aberta toda quinta-feira, às 8h, também no site. O agendamento é sempre para os dias úteis da semana seguinte e, esgotados os horários, a agenda é fechada e reaberta novamente na quinta-feira.
CREDITO: TEM LONDRINA
Um total de 1.731 candidatos deixaram de comparecer à primeira fase do vestibular 2024 da Universidade Estadual de Londrina (UEL) neste domingo (29), o que corresponde a uma abstenção de 10,56%, a menor registrada nos últimos concursos da instituição. No vestibular passado, o índice geral foi de 36%, enquanto, em 2022, 30% do total dos inscritos deixaram de comparecer às duas fases. Neste domingo, os candidatos responderam a 60 questões de Conhecimentos Gerais, Artes, Biologia, Filosofia, Física, Geografia, História, Matemática, Química e Sociologia.
Logo mais, às 21h, a Coordenadoria de Processos Seletivos (Cops) vai divulgar o gabarito provisório.
O vice-reitor da UEL, professor Airton Petris, considerou que o menor volume de desistentes reflete o comportamento do candidato, que se decidiu pela Universidade considerando questões como qualidade, localização e possibilidade de cursar o Ensino Superior público. Neste vestibular, um total de 16.378 estudantes se inscreveram, incluindo os treineiros — estudantes que não completaram o Ensino Médio e fazem as provas como aprendizado.
A responsável pela Cops, professora Sandra Garcia, informou que a expectativa era por uma redução na abstenção. Por outro lado, em Guarapuava, o total de estudantes que não compareceram chegou a 25% do total de 132 inscritos. Segundo a professora, o alto índice foi por conta das condições climáticas registradas na região central do Paraná, onde as fortes chuvas dos últimos dias prejudicaram o acesso em diversos municípios.
Este ano, também foi aplicada a 1ª fase em Curitiba para 1.538 candidatos, que registrou uma abstenção de 15,60%. Outras cidades do interior também acompanharam o mesmo patamar de ausência, como Cascavel (14,85%) e Umuarama (14,60%).
O tema da prova nesta primeira fase foi Criador e Criatura, uma referência ao homem enquanto autor da tecnologia e todo o aparato tecnológico representando a obra da humanidade. Segundo a professora, a característica do vestibular da UEL é a interdisciplinaridade, com o tema sendo cobrado de forma integrada, com o propósito de que o candidato possa cruzar conhecimentos.
Resultado
O resultado definitivo da 1ª fase será divulgado no próximo dia 13 de novembro, a partir das 17h, no portal da Cops. A 2ª fase tem início no dia 26 de novembro com as provas de Língua Portuguesa e Literatura em Língua Portuguesa, Língua Estrangeira e Redação. No dia 27 de novembro, os candidatos realizam a prova discursiva de Conhecimentos Específicos, e, no dia 28, será aplicada a prova de Habilidades Específicas para os candidatos aos cursos de Arquitetura, Artes Visuais, Design de Moda e Design Gráfico.
A 1ª convocação será divulgada em 16 de janeiro de 2024.
CREDITO: TEM LONDRINA
A Secretaria de Saúde de Londrina anunciou nesta quinta-feira (26) que os pacientes agora têm acesso às informações da fila de procedimentos do SUS (Sistema Único de Saúde). Inicialmente, os dados são referentes a consultas, mas o objetivo é estender também para as cirurgias eletivas. Essa mudança já estava no radar da administração, mas uma recomendação do MPPR (Ministério Público do Paraná), visando maior transparência dessas informações, acabou acelerando o processo.
O titular da pasta, Felippe Machado, explicou que a medida busca qualificar as informações e diminuir o índice de faltas em consultas no sistema público, que hoje é da ordem de 30%. “Todo mundo que aguarda uma consulta médica em qualquer especialidade no SUS consegue fazer a consulta no site da Prefeitura e ver como está sua posição na fila, o prazo que tem para realizar esse agendamento e outras informações”, destaca.
A classificação de risco dos pacientes é feita a partir da avaliação da equipe de regulação, explica Machado. O primeiro passo é a consulta com o clínico-geral na UBS (Unidade Básica de Saúde), que então faz os encaminhamentos para as especialidades, se houver necessidade.
Hoje, os principais "gargalos" da saúde pública londrinense são nas áreas de ortopedia de alta complexidade, neuropediatria, psiquiatria e endocrinologia. “Infelizmente, o SUS tem conseguido atrair poucos médicos e algumas especialidades são mais difíceis.”
A recomendação foi feita pela promotora Susana Broglia Feitosa de Lacerda, que acredita que a maior transparência também trará impactos positivos para a Justiça. “O juiz vai saber a situação daquele paciente específico na fila e a situação da fila como um todo. E entender se aquela judicialização específica está passando na frente de outros pacientes, se tem a perspectiva de acontecer em breve, se aquela espera é razoável. Isso faz com que não haja judicialização precipitada”, diz.
Aliás, Lacerda afirma que muitos cidadãos procuram o MPPR para tratar de questões relacionadas à saúde pública. “O número de procedimentos que eu tenho ultrapassa mil, sem contar os atendimentos telefônicos que muitas vezes um contato que temos com a secretaria resolvemos por telefone”, acrescenta.
A mudança de um paciente na fila só vai ocorrer por questões de emergências e a partir de uma solicitação médica. Para a promotora, isso traz mais confiança para o sistema.
Entre os londrinenses que aguardam na fila do SUS está a cozinheira Márcia Regina Alves Guimarães, 54, que está com um desgaste no joelho há vários anos. “Faz uns dois anos que eu estou fazendo tratamento no joelho no posto, esperando o especialista. Daí saiu a consulta depois de dois anos com o especialista do joelho, que encaminhou para a cirurgia e eu esperei mais uns dois anos”, conta, explicando que quando chegou no momento do procedimento, não foi possível realizá-lo. “Devido a esperar tanto, deu mais desgaste e agora eu preciso colocar prótese. E diz que a fila da prótese está desde 2015 parada. Só Deus sabe quantos anos eu vou ter que aguardar.”
A situação não é muito melhor para o marido de Márcia, o aposentado Cláudio Augusto Guimarães, 68. “Eu estou esperando uma consulta com cardiologista há dois anos”, conta. Ele ressalta que vem sofrendo com problemas de saúde e depende do sistema público.
CREDITO: BONDE - FOLHA DE LONDRINA
Nesta quinta-feira (26), a Prefeitura de Londrina divulgou ações de segurança que estão sendo desenvolvidas em Londrina. Além do prefeito Marcelo Belinati (PP), participaram o delegado chefe da 10ª Subdivisão Policial (SDP), Amarantino Ribeiro Gonçalves Neto; o comandante do 5º Batalhão de Polícia Militar (BPM), Marcos Tordoro; o comandante do 30º BPM, Élio Boing; o secretário municipal de Defesa Social, coronel Pedro Ramos; e o vereador Eduardo Tominaga (PSD), líder do Executivo na Câmara Municipal.
As ações fazem parte do Gabinete de Gestão Integrada Municipal de Londrina, que reúne diversas forças de segurança na cidade.
O principal tema debatido na coletiva foi a segurança nas escolas. Foram elencadas as estratégias para coibir atos de violência nas unidades de ensino, tanto nas escolas e creches municipais, quanto nas estaduais e particulares. A cidade de Londrina conta com 381 unidades escolares. Neste sentido, uma das novidades anunciadas pelo prefeito Marcelo Belinati é a compra de 1.100 câmeras de segurança, que serão instaladas nas escolas municipais.
Atualmente, há 200 câmeras nas unidades escolares do Município.
Segundo o prefeito, a compra das 1.100 câmeras de segurança está em fase de licitação, com previsão de que os equipamentos estejam em funcionamento no início do ano letivo de 2024. “Este é um trabalho que se soma ao que está sendo feito pela Polícia Militar e Guarda Municipal. No caso das escolas municipais, que trabalham com crianças menores, a violência não acontece por parte de um aluno, como geralmente acontece nas escolas de ensino médio, e sim por uma pessoa de fora que adentra a unidade. Então, as câmeras são muito importantes e foram sugeridas por esta equipe de segurança, pelas características das escolas com crianças menores 1�7, disse.
O prefeito também lembrou que o efetivo da Guarda Municipal faz rondas diárias nas unidades escolares municipais, assim como os policiais militares fazem nas escolas estaduais. “O efetivo da guarda faz a ronda de acordo com os protocolos estabelecidos pelas equipes de segurança. Todas as ações de segurança que fazemos em Londrina são apontadas pelos especialistas que entendem do assunto, ou seja, as polícias militar e civil, e o comando da Guarda Municipal. Uma outra ação que vamos implementar é a contratação de inspetores escolares, na rede municipal, e eles vão contribuir muito para a segurança nas escolas 1�7, destacou.
O coronel Pedro Ramos, secretário municipal de Defesa Social, elencou algumas ações que estão sendo feitas no sentido de evitar que o agressor adentre a escola e cometa o crime. “Adotamos medidas no entorno da escola, como blitz, abordagem policial, presença do guarda e do policial militar na porta da escola. São medidas muito positivas e que têm trazidos bons resultados. O ingresso do inspetor também será muito favorável, porque ele será um agente de integração dentro da unidade escolar, que vai interagir com a comunidade escolar, as crianças e com as forças de segurança. Ele estará com um olhar voltado para fora da escola e, caso o agressor passe pelas barreiras de segurança primárias e entre na escola, este inspetor passará informação para a polícia e até mesmo poderá fazer uma intervenção imediata, até a chegada das forças de segurança 1�7, apontou.
Já o delegado chefe da 10ª SDP, Amarantino Ribeiro Gonçalves Neto, disse que não é possível afirmar se, no Brasil, a presença de um agente armado no interior de instituições de ensino resolveria ou amenizaria o problema. “Há um aumento nos casos de violência nas escolas no Brasil, este ano tivemos seis ataques, no ano passado dez, e em 2021 foram três. Isso é novo para o Brasil e por isso não há estudos específicos, como existem nos Estados Unidos. Nos EUA, por exemplo, estudos indicam que quando há um profissional de segurança armado na escola, a unidade tem três vezes mais chance de ser atacada do que outra que não tem profissional armado. O que podemos afirmar é que a solução não é apenas colocar uma pessoa armada na escola, ou seja, é preciso que haja outras ações em conjunto, como ouvir os professores, os alunos, e tratar daqueles que apresentam distúrbio psicológico 1�7, afirmou.
O delegado defende ações de curto, médio e longo prazo. Para ele, uma solução positiva é a criação de um comitê interno nas escolas, voltado à segurança. “Ä1�7 um comitê para ouvir a comunidade escolar e isso é muito importante, porque os estudos apontam que, em 81% dos casos, o agressor ativo contou para pelo menos uma pessoa que iria cometer o crime. E, em 59% dos casos, ele contou para duas pessoas ou mais. Dessa forma, os alunos que perceberem um comportamento diferente do colega poderão se sentir seguros para fazer a denúncia para o comitê, é será mais fácil agir na prevenção 1�7, frisou.
O comandante do 5º Batalhão de Polícia Militar (BPM), Marcos Tordoro, enfatizou que as ações de segurança estão acontecendo em toda a cidade. “No caso das escolas, há a presença constante dos agentes de segurança nas imediações, bem como o patrulhamento, contato com o público escolar e treinamento nas escolas estudais. A Polícia Militar também trabalha muito com as demandas que chegam diretamente da população 1�7, reforçou.
CREDITO: TEM LONDRINA
A Universidade Estadual de Londrina (UEL) comemora os bons resultados de uma parceria firmada entre o Laboratório de Biotecnologia Microbiana (Labim), do Centro de Ciências Biológicas (CCB), a Agência de Inovação Tecnológica (Aintec) e a empresa Simbiose Indústria e Comércio de Fertilizantes e Insumos Microbiológicos, maior produtora de defensivos e insumos microbiológicos da América Latina.
A partir dos resultados de um acordo de cooperação firmado em 2017, a Simbiose desenvolveu um defensivo agrícola que não gera impactos ao meio ambiente e à saúde humana eficaz no combate às principais doenças da soja e do milho. Com o início da venda do produto, batizado de Frontier Control, um ciclo é concluído na UEL, marcando a história da agricultura brasileira.
Para o diretor da Aintec, Edson Antônio Miura, a comercialização do Frontier Control, que já começou, é motivo de muito orgulho para todos os envolvidos neste processo, o pioneiro dentre os acordos de cooperação técnica e científica firmados entre a UEL e o setor privado. “Em média, são necessários pelo menos dois anos de pesquisas, mais um período para iniciar a produção. Então, considerando que tivemos a pandemia, esse processo foi concluído em um período interessante. É o tipo de resultado que ficamos muito felizes em ver por conta do fechamento de um ciclo 1�7, destaca Miura
O assessor da Aintec, Marinno Arthur, lembra que a Simbiose assinou o acordo de cooperação técnica e científica com a UEL em 2017. No ano seguinte, as pesquisas com a bactéria Bacillus velezensis, base do Frontier Control, foram intensificadas no Labim sob o comando do professor Admilton Gonçalves de Oliveira Junior, do Departamento de Microbiologia (CCB). Já o ano de 2019 foi dedicado à assinatura do termo de transferência de material genético e os ensaios, aos ensaios de campo e ao escalonamento da produção pela Simbiose. “Então, em julho de 2021, é realizada a assinatura do contrato de transferência de material biológico, com a formalização do licenciamento. Esse processo demanda também o registro no SisGen (Sistema Nacional de Gestão do Patrimônio Genético e do Conhecimento Tradicional Associado) e no Ministério da Agricultura 1�7, lembra.
Questionado sobre quais são os benefícios para a UEL, ele enumera uma série de vantagens que colocam a instituição em uma posição de destaque entre as universidades públicas brasileiras. Além de ter um contato mais próximo com o que há de mais avançado na indústria atualmente, a UEL passa a receber recursos oriundos da exploração comercial do biofungicida, abrindo caminhos para novos investimentos em insumos, equipamentos para seus laboratórios e bolsas de estudos para a formação de recursos humanos. “Outra vantagem é termos um contato com empresas que nos mostram suas necessidades, apontando um caminho. Não necessariamente teremos que seguir este caminho, mas poderemos analisar se é interessante ou não em termos de possibilidades de novas pesquisas e inovação 1�7, avalia.
Ainda de acordo com a Aintec, o contrato firmado entre a UEL e a Simbiose prevê que o recebimento dos royalties sobre propriedade intelectual tenha início um ano após a comercialização do primeiro lote do produto, ou seja, no segundo semestre de 2024. O contrato ainda prevê que o pagamento ocorra em parcelas fixas durante cinco anos.
“Pela resolução de propriedade intelectual da universidade, é dividido entre autores da pesquisa, ou seja, quem foi registrado como autor junto à universidade, departamentos e centros, Fundo de Amparo ao Ensino, Pesquisa e Extensão (Faepe), a Fundação de Apoio que faz a interveniência deste contrato, a administração central da UEL e a Aintec 1�7, explica Marinno Arthur.
Foi a partir da sedimentação de uma boa relação institucional entre a Aintec e a Simbiose que novas parcerias já estão em processo de amadurecimento, envolvendo docentes de outros centros de estudos, caso do Centro de Ciências Agrárias (CCA).
Neste sentido, o diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Simbiose, Artur Soares, comenta que o sucesso dos produtos gerados pelos esforços conjuntos é uma questão de paciência e muito trabalho no convencimento dos agricultores. Ele lembra que a eficácia da tecnologia é atestada pelos próprios laudos emitidos por instituições credenciadas no Ministério da Agricultura, onde são realizados os processos de validação dando mais segurança ao produtor rural que optar em utilizar o Frontier.
“A parceria, quando bem-feita, é uma receita de sucesso. Nós juntamos todo o conhecimento do pesquisador com a nossa expertise, ou seja, a indústria, o marketing. É o encaixe perfeito. Entendemos que a parceria com a UEL é um marco para a empresa e o resultado será muito positivo para ambos 1�7, disse Artur Soares, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Simbiose.
DNA da UEL pelo mundo
O professor Admilton Gonçalves de Oliveira lembra que o início da parceria com a Simbiose remonta ao nascimento do próprio Laboratório de Biotecnologia Microbiana, que foi criado para intensificar a pesquisa aplicada feita no CCB.
De olho na prospecção de microrganismos para o uso na agricultura, o time de pesquisadores do LABIM desenvolveu um protocolo, integrando diferentes técnicas para obter isolados altamente promissores. Dentre os isolados, Bacillus velezensis linhagem LABIM40 foi escolhido para o desenvolvimento do biofungicida dentro da parceria entre a UEL e a Simbiose. A sigla LABIM40 corresponde à posição 40 no banco de microrganismos do LABIM. Já a espécie Bacillus velezensis é assim denominada por ter sido isolado pela primeira vez do rio Vélez, em Málaga, na Espanha.
“Muito da maturidade do laboratório e dos recursos humanos vem por meio da aprovação dos projetos e, principalmente, do aporte financeiro deste projeto, que chamamos na época de projeto Frontier. A ideia era um conceito de um biodefensivo que estivesse na fronteira do desenvolvimento de tecnologia 1�7, conta o coordenador do Labim.
Ele também enaltece o trabalho da jornalista Tatiana Fiuza, que intermediou o acordo à época na Aintec, e do então diretor de Pesquisa da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-graduação (ProPPG), Artur Mesas, que chegou a realizar questionamentos importantes para o amadurecimento do trabalho.
Dentre os inúmeros momentos marcantes da jornada, Gonçalves lembra o dia 27 de julho de 2017, data que marca a assinatura do contrato com a Simbiose e, também, o seu aniversário. Já no “campo 1�7 simbólico, é a véspera de outro dia também muito especial no Brasil, o Dia Nacional do Agricultor. “O biofungicida FrontierControl é um produto embarcado com muita inovação tecnológica, da fabricação à formulação. Ele entrega o poder da biologia com o desempenho da química sintética. É uma tecnologia com foco em maior produtividade com sustentabilidade 1�7, conclui o professor.
CREDITO: TEM LONDRINA
Um grupo de arquitetos de Londrina elaborou um projeto para melhorias no Estádio do Café, aproveitando boa parte da estrutura já existente. Os profissionais do escritório Ser Arquitetos visam promover uma discussão sobre a cidade e chamar a atenção para a importância de se ter um estádio à altura de Londrina.
O estudo foi apresentado ao prefeito Marcelo Belinati (PP), que disse vê-lo "com bons olhos", mas ressalvando a necessidade uma parceria público-privada para viabilizá-lo.
O arquiteto Antonio Dias Junior, que é torcedor do Londrina, conta que costuma frequentar o Café e “sente na pele” a falta de infraestrutura do estádio, inaugurado em 1976.
“Me pareceu que era o ponto ideal para a gente escolher como intervenção o próprio estádio, porque é emblemático para a cidade, é gigantesco e está gritando por ajuda”, diz.
É uma tentativa de o escritório tomar partido e ajudar a pensar a cidade de Londrina. Junior afirma que, mais importante do que o projeto ser de fato construído como está posto, é “que ele abra os olhos da população para o que pode ser feito”.
“Nós desenvolvemos um estudo preliminar completo para mostrar até onde dá pra ir sem ser uma coisa mirabolante, aproveitando muito do que já está construído e fazendo intervenções pontuais, até para que seja uma coisa mais palpável”, acrescenta.
A intervenção mais significativa é a instalação de uma cobertura única, em formato oval, que cobre todo o estádio. O intuito é que, na entrada, seja feita uma praça pública com lojas e outros estabelecimentos. Nas arquibancadas, que ainda acomodam 30 mil pessoas, seriam colocadas cadeiras nas cores do LEC.
CREDITO: BONDE - FOLHA DE LONDRINA
A Ativa Atacado, que ofereceu o segundo menor lance, venceu a licitação da Prefeitura de Londrina para a decoração do Natal 2023 com um valor de contrato de R$ 3,26 milhões. A empresa londrinense foi a mesma que foi responsável pela montagem da árvore e passarela do Lago Igapó 2 e de outros adornos espalhados na cidade no ano passado.
Cinco empresas participaram do edital deste ano, mas a primeira colocada não apresentou todas as documentações como a de capacidade técnica e de registro no Crea (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia) e acabou desclassificada neste certame. No ano passado, o investimento da Prefeitura foi de R$ R$ 5,5 milhões e incluia também outros pontos como praças e avenidas no centro e bairros comerciais.
"A diferença do lance da primeira para segunda colocada foi de apenas R$ 500,00. O edital foi feito sob critérios rigorosos pela competente equipe da Secretaria Municipal de Gestão. A empresa vencedora executou o serviço com grande competência em 2022. Agora ela tem o prazo até sexta-feira (27) para apresentar algumas amostras que são necessárias. Acreditamos que dentro de uma semana ocorrerá a assinatura de contrato", informou o presidente da Codel (Instituto de Desenvolvimento de Londrina), Alex Canziani. Segundo ele, a expectativa é que a decoração esteja pronta na segunda quinzena de novembro. A data oficial da abertura da passarela após montagem ainda não foi definida.
A ideia do projeto é repetir do Natal 2023 é repetir o sucesso da passarela que dá acesso a imponente árvore do Igapó, com 32m de altura. Isso será possível por meio da instalação da passarela flutuante, com cerca de 200 metros de extensão, que permitirá a travessia pelo Lago, de um lado a outro, passando por entre pórticos alusivos à virada do ano, com a entrada em ‘2023’ e saída em ‘2024’.
A Prefeitura também aposta na participação popular para enfeitar a cidade e promete lançar um concurso público para escolha da melhor decoração. Com menos dinheiro público, o Municipio também vem buscando na iniciativa privada os recursos para organizar a festa e fez um chamamento público.
O lançamento oficial do Natal 2023 será feito pela Codel com empresas parceiras no dia 30 de outubro. A expectativa é apontar todas as empresas que participaram do chamamento público do programa denominado Comemora Londrina com R$ 300 mil em investimento em decoração. Até agora, estão confirmadas como parceiras no projeto a Cocamar, a Sisprime e o Shopping Aurora, que irá decorar a Avenida Ayrton Senna.
Segundo Canziani, outras empresas podem anunciar a parceria público-privada. "Ainda temos a possibilidade de anunciar mais algumas empresas até o fim do mês", completou Canziani
CREDITO: BONDE - FOLHA DE LONDRINA