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A Prefeitura de Londrina ampliou para 30 o número vagas de moradia para as mulheres em situação de rua na cidade. A assinatura do Termo de Colaboração com a Organização da Sociedade Civil Ministério de Missões e Adoração Interdenominacional do Brasil (OSC MMA) aconteceu no gabinete do prefeito Marcelo Belinati (PP), nesta segunda-feira (27).
O objetivo da república feminina de supervisão moderada é abrigar as mulheres que estão em situação de rua, para que elas tenham um local para morar, recebam a alimentação adequada e participem de diversos programas sociais, que a ajudem a se tornar independentes no futuro.
Neste serviço, as moradoras recebem orientação de um educador social e da equipe de assistentes sociais. O educador social permanece 24 horas por dia acompanhando, orientando e conduzindo a divisão de tarefas domésticas, como a limpeza dos ambientes e das roupas, o preparo das refeições e a administração da casa, que é de responsabilidade das mulheres acolhidas.
Além disso, os profissionais de assistência social direcionam as mulheres para os serviços de educação, capacitação e qualificação profissional, e de habitação social, por meio da Trilha da Cidadania, projeto ganhador de diversos prêmios. Com isso, elas podem voltar a estudar, aprender um ofício, se profissionalizar, se inscrever em vagas de emprego e, no futuro, conquistarem uma moradia própria. Tudo isso as levará a uma vida independente e com autonomia plena.
As mulheres que vão residir na república já foram selecionadas pela Assistência Social, que começará a ampliação nesta semana. Podem morar nesse ambiente mulheres com ou sem filhos, sendo que estes devem ser menores de 18 anos. As atendidas passam por avaliação semestral e podem residir nessas casas por, no mínimo, um ano e até alcançarem a autonomia.
Investimentos
Para ter esse serviço, a administração municipal repassará R$ 840 mil por ano, para a MMA, que é a entidade executora selecionada por meio do edital público nº 002/2022, aberto pela Secretaria Municipal de Assistência Social.
Segundo o presidente da MMA, Juciano Pires Massacani, desde 2016, a entidade vem atendendo as pessoas em situação de rua, sendo que 15 mulheres já passaram pelo serviço e conseguiram conquistar a independência e a autonomia, e a reintegração na sociedade. “Essa parceria é importante para a entidade e para o Município, porque vai atender um público que está vulnerável na cidade e a gente sabe que tem aumentado muito o número de mulheres em situação de rua. Trazendo esse projeto, que faz parte do Trilha da Cidadania, vamos contribuir para que essas mulheres tenham novos destinos e ali recebam todo suporte para poderem crescer e terem um plano de vida”, explicou Massacani.
Hoje, a OSC MMA executa dois serviços conveniados ao Município, que são a república moderada e a república leve. No primeiro caso, 15 mulheres já vêm sendo atendidas e, no segundo, outras oito, estão no atendimento. Agora, com a ampliação, a república moderada passará a contar com 30 vagas. A diferença entre as repúblicas está no fato de que na moderada há um educador social 24 horas por dia acompanhando e orientando as mulheres acolhidas. Já na república leve não é mais necessária a presença constante de um profissional, pois as mulheres já avançaram na conquista da autonomia e independência, conseguindo cuidar e manter a casa sozinhas, ou seja, é uma fase posterior à república moderada.
Para a presidente do Conselho Municipal de Assistência Social, Ana Carolina Ferreira, a implantação de mais uma casa de república feminina demonstra o alinhamento da Secretaria Municipal de Assistência Social às necessidades das mulheres de Londrina, sendo possível ver a seriedade dos trabalhos feitos pela Prefeitura de Londrina. “Desde o ano passado, quando comecei a fazer o acompanhamento das entidades, vi que é um trabalho sério pela forma que ele está organizado e que não é assistencialismo. Isso faz com que, cada vez mais, a gente possa ter subsídio para executar as políticas públicas”, disse.
Parcerias
Com o objetivo de levar autonomia para as mulheres, a Assistência Social conta com a ajuda de outras pastas, como a Secretaria Municipal do Trabalho, Emprego e Renda e a Companhia de Habitação de Londrina (Cohab).
A Cohab ajuda com o auxílio moradia, que visa dar atendimento às mulheres que estão saindo das repúblicas, depois de anos de acompanhamento, ou seja, a se reinserirem na sociedade.
Já segundo o secretário de do Trabalho, Emprego e Renda, Gustavo Santos, a SMTER faz o cadastramento das mulheres no Sine e, ao conhecer o perfil delas, consegue direcioná-las para a qualificação profissional e posterior encaminhamento às vagas de trabalho disponíveis.
Créditos: Tem Londrina