



CONTATO@RADIONORTELONDRINA.COM.BR
(43) 3367-4003
Um novo conceito em rádio!
CONTATO@RADIONORTELONDRINA.COM.BR
(43) 3367-4003
Um novo conceito em rádio!
O Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) suspendeu, de forma liminar, a greve dos professores das Organizações da Sociedade Civil (OSCs) conveniadas com a Prefeitura de Londrina para o atendimento na educação infantil. A decisão foi proferida pelo desembargador Carlos Mansur Arida, em resposta a um agravo de instrumento apresentado pela administração municipal.
A prefeitura argumentou que a paralisação, iniciada em 13 de maio de 2025, é ilegal e abusiva, afetando serviços essenciais prestados a crianças de 0 a 5 anos, incluindo autistas e aquelas em situação de vulnerabilidade social. Em algumas unidades, o atendimento estaria completamente interrompido.
De acordo com o relator, há indícios de que o Sindicato dos Professores das Escolas Particulares de Londrina e Norte do Paraná (Sinpro), responsável pela greve, não assegurou a manutenção mínima de 60% do efetivo em atividade, conforme exige a Lei 7.783/89 e decisão judicial anterior.
O magistrado ressaltou que o direito de greve não é absoluto e deve respeitar os limites legais, sobretudo quando afeta direitos fundamentais de terceiros, como o acesso à educação. A suspensão da greve permanecerá válida até que se comprove sua legalidade, ausência de abusos e que houve tentativa frustrada de negociação entre as partes.
No quarto dia de greve dos professores das creches filantrópicas de Londrina, sindicatos patronais e laborais chegaram a um acordo e elaboraram uma proposta de reajuste salarial escalonado. A proposta, construída na manhã desta sexta-feira (16), prevê aumento de 9,77% ainda em 2024, com os custos divididos entre o município e as entidades mantenedoras. Para 2026 e 2027, o reajuste sugerido é de 10% mais a reposição da inflação medida pelo INPC. O documento será encaminhado à Prefeitura ainda nesta sexta-feira.
A reunião ocorreu no Ministério Público do Paraná (MPPR) com representantes da Prefeitura, do Sinpro (Sindicato dos Profissionais das Escolas Particulares de Londrina e Norte do Paraná), do Sinibref (Sindicato Interestadual das Instituições Beneficentes, Religiosas e Filantrópicas) e do Secraso (Sindicato das Entidades Culturais, Recreativas, de Assistência Social, de Orientação e de Formação Profissional do Paraná).
Durante o encontro, que teve início às 8h, os sindicatos discutiram a proposta de reajuste. O Sinpro apresentou sua proposta, e a contraproposta patronal estabeleceu a seguinte divisão para o aumento de 9,77% este ano: 4,77% referentes à inflação, 3% pagos pelo município e 2% pelas entidades. Se alguma instituição não puder arcar com os 2%, a Prefeitura cobriria o valor. Para os anos seguintes, o Sinpro propôs reajuste de 15%, mas as entidades sugerem 10% mais INPC.
Segundo André Cunha, presidente do Sinpro, a greve continua até que a Prefeitura se comprometa com a proposta. A categoria também estuda ajustar a escala mínima de atendimento, ampliando para 80% a presença de professores no berçário e reduzindo para 40% nos anos finais, garantindo atendimento adequado às crianças.
A promotora de Justiça Susana Feitosa de Lacerda, que conduziu a reunião, destacou a importância do retorno das crianças às creches e reforçou o pedido para que os pais levem os filhos às unidades. Ela afirmou que, apesar da greve ser legítima, o serviço é essencial e a liminar que exige 60% dos professores em cada uma das 63 creches deve ser cumprida.
Antes da finalização da proposta, o secretário de Gestão Pública de Londrina, Leonardo Carneiro, afirmou que o município já havia garantido o reajuste inflacionário de 4,77%, mesmo sem previsão orçamentária. A ampliação do reajuste, segundo ele, será analisada com responsabilidade. Carneiro também informou que a Prefeitura deve recorrer ao Tribunal de Justiça para pedir a ilegalidade da greve, alegando que o movimento foi deflagrado antes do encerramento das negociações.
Famílias paranaenses estão apreensivas com uma ação protocolada no Supremo Tribunal Federal (STF), que questiona o repasse de recursos públicos para instituições filantrópicas de educação especial, como as APAEs (Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais). A iniciativa é da Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down, que contesta a validade de duas leis estaduais do Paraná responsáveis por garantir esse financiamento.
Atualmente, o estado conta com 343 APAEs, que prestam atendimento a cerca de 40 mil pessoas. Na unidade de Cascavel, por exemplo, são 530 alunos, e metade do custeio da instituição vem diretamente de verbas públicas, consideradas essenciais para a continuidade dos serviços oferecidos.
O argumento central da ação é que o financiamento de entidades privadas que operam fora do sistema de ensino regular reforça a separação entre alunos com e sem deficiência. No entanto, mesmo com a diretriz nacional que prioriza a inclusão no ensino comum, a decisão sobre o tipo de escola — regular ou especializada — continua sendo uma prerrogativa das famílias.
Caso o STF considere as leis inconstitucionais, caberá à rede pública e particular absorver toda a demanda atendida atualmente pelas APAEs, o que preocupa pais e responsáveis. Muitas famílias destacam a importância do atendimento especializado oferecido pelas instituições, reforçando que nem todos os alunos conseguem se adaptar ao ensino regular.
Em resposta à ação, a Federação das APAEs do Paraná divulgou uma nota de repúdio, defendendo o direito à educação especializada e denunciando o que considera um ataque à autonomia das famílias e à oferta de atendimento adequado às pessoas com deficiência.
A decisão do STF será decisiva para definir o futuro do modelo de financiamento e do funcionamento das APAEs no estado do Paraná.
Moradores da avenida Voluntários da Pátria, no Jardim Presidente, zona leste de Londrina, enfrentam uma situação inusitada e preocupante: a crescente população de coelhos soltos pelas ruas do bairro. O problema, que já dura mais de um ano, teve início após alguns animais escaparem da residência de um morador que os criava como pets. Desde então, os coelhos têm se reproduzido sem controle.
Segundo relatos à Folha de Londrina, os coelhos estão causando diversos transtornos: roem fios de carros estacionados, correm risco constante de atropelamento e até representam um perigo para o trânsito local. Durante o dia, costumam se esconder em terrenos com grama alta ou casas com muros baixos e, à noite, saem em busca de alimento.
“Para quem gosta de animais, é de partir o coração ver essa situação. Já vi vários sendo atropelados. Por pena, resgatei dois, que chamei de Tico e Teco”, contou a moradora Silvia Pereira. “Um deles quase foi atropelado na minha frente. Só depois descobri que, na verdade, são macho e fêmea”, revela. Ao final da entrevista, Silvia teve uma surpresa: Tica (antes Tico) deu à luz quatro filhotes.
A rápida proliferação preocupa os moradores. A professora Márcia Coalho, especialista em produção animal da Unifil, explica que uma coelha entra no cio a cada dez dias e pode gerar de dois a sete filhotes por ninhada, com gestação de apenas 30 dias. “Em liberdade e sem controle, a população cresce em progressão geométrica. É fundamental iniciar um programa de castração o quanto antes”, alerta.
Apesar de domesticado, o coelho europeu ainda é classificado como animal silvestre por não ser originário do Brasil. Por isso, a responsabilidade sobre esses casos se divide. A SEMA (Secretaria Municipal do Meio Ambiente) informou que, por se tratar de animal silvestre domesticado, a situação deve ser tratada pela CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização de Londrina), embora a secretaria vá até o local para verificar.
A CMTU, por meio do seu Núcleo de Bem-Estar Animal, afirmou que irá apurar a ocorrência. Se for constatado abandono ou maus-tratos, o tutor dos primeiros coelhos pode ser responsabilizado com base na Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/1998), com pena de dois a cinco anos de reclusão, além de multa.
Márcia Coalho também ressalta a importância da educação sobre guarda responsável. “O abandono gera impactos ambientais, riscos à saúde pública e sofrimento animal. É necessário promover campanhas educativas e oferecer alternativas, como programas públicos de castração”, defende.
Apesar dos cuidados exigidos, como alimentação adequada, espaço amplo e escovação frequente, a especialista destaca que coelhos são animais dóceis, sociáveis e ótimos como animais de estimação — desde que tratados com responsabilidade. “Só não se pode descuidar”, finaliza.
A greve das professoras dos Centros de Educação Infantil (CEIs) filantrópicos de Londrina chegou ao quarto dia nesta sexta-feira (16), com alta adesão da categoria, conforme informações do Sindicato dos Profissionais das Escolas Particulares de Londrina e Norte do Paraná (Sinpro). O movimento começou na última terça-feira (13) e, segundo o sindicato, cerca de 90% das 1,4 mil professoras continuam paralisadas.
A mobilização ocorre diante da falta de avanços nas negociações salariais com a Prefeitura de Londrina e as entidades patronais. As educadoras reivindicam reajustes salariais e equiparação proporcional com os vencimentos dos profissionais que atuam nos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs), onde os salários são quase 80% superiores.
Na terça-feira (13), a Justiça concedeu liminar que exige a presença mínima de 60% do quadro de professoras nos CEIs, sob pena de multa diária de R$ 5 mil ao sindicato. A decisão também garante o direito de greve, proíbe descontos nos salários pelos dias parados e impõe sanções às instituições que tentarem coagir funcionárias a retornar ao trabalho.
Em resposta, o Sinpro entrou com uma petição solicitando esclarecimentos sobre a aplicação prática da liminar, como a possibilidade de escalonamento ou rodízio de profissionais. O sindicato também pediu que o percentual mínimo exigido seja reduzido para 40%, considerado suficiente para garantir o funcionamento mínimo dos serviços.
Na quinta-feira (15), professoras realizaram uma manifestação em frente à Prefeitura, pedindo a retomada das negociações com a administração municipal. O presidente do sindicato, André Cunha, destacou que a paralisação continuará até que haja um acordo. A proposta do Sinpro inclui um escalonamento de reajustes até 2028, com aumentos de 15% em 2026 e 2027, além de 10% em 2028.
“Não estamos pedindo equiparação total com os CMEIs, mas uma aproximação justa que reconheça o trabalho dessas profissionais”, afirmou Moacir Szekut, também dirigente do Sinpro.
Na quarta-feira (14), a Prefeitura de Londrina se reuniu com o SINIBREF INTER, sindicato patronal que representa as entidades filantrópicas. O Sinpro, no entanto, afirmou que não foi convocado para a reunião e ainda aguarda confirmação oficial de qual entidade representa legalmente os CEIs nas negociações.
No próximo sábado, dia 17 de maio, a Praça Nishinomiya, em frente ao Aeroporto de Londrina, será o local da 1ª Feira de Adoção de Animais promovida pela Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU). O evento ocorrerá das 9h30 às 15h, com atividades voltadas ao bem-estar animal e à conscientização sobre cidadania no trânsito.
Serão disponibilizados para adoção responsável 42 animais, entre cães e gatos resgatados de situações de maus-tratos. A feira contará com:
29 cães adultos,
8 filhotes,
5 gatos.
Parte dos animais é proveniente da Associação Defensora dos Animais (ADA) de Londrina, atualmente sob intervenção da CMTU por determinação judicial.
Todos os pets passaram por avaliação veterinária, estão saudáveis, vacinados, vermifugados e, no caso dos adultos, castrados e microchipados. O acompanhamento médico foi realizado pelo Núcleo de Bem-Estar Animal em parceria com o Hospital Veterinário Municipal da CMTU.
Para adotar, é necessário:
Ter mais de 18 anos,
Apresentar documento com foto,
Levar comprovante de residência no nome do interessado,
Atender aos critérios exigidos no momento da adoção.
Desde o mês passado, a CMTU está à frente da gestão temporária da ADA, após decisão judicial solicitada pelo Ministério Público. A intervenção é por tempo indeterminado, mas a expectativa é de que seja encerrada até o fim do ano.
Durante esse período, a CMTU está impedida de receber novos animais resgatados, que devem ser encaminhados para outras instituições, ONGs ou lares particulares. Atualmente, os animais da ADA estão abrigados provisoriamente na residência da vereadora Anne Moraes (PL), que anteriormente era responsável pela associação.
A CMTU segue em busca de um novo local adequado para o acolhimento desses animais.
A Prefeitura de Londrina deu início, nesta semana, à Operação Noite Fria 2025, com o objetivo de intensificar o atendimento às pessoas em situação de rua durante o período de temperaturas mais baixas. A ação, coordenada pela Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS), visa garantir acolhimento digno e seguro nos meses mais frios, oferecendo vagas em instituições conveniadas.
Entre maio e setembro, a Operação disponibilizará vagas para pernoite com foco na preservação da vida: serão 40 vagas fixas e mais 20 adicionais em caso de frio extremo (abaixo de 10ºC), quando as vagas permanentes estiverem lotadas.
Devido à previsão de temperaturas abaixo de 14ºC, a SMAS autorizou a ampliação emergencial de 36 vagas extras nos dias 14, 15 e 16 de maio. O atendimento será realizado por duas instituições parceiras:
Casa do Bom Samaritano (12 vagas masculinas extras)
Casa de Passagem Ministério de Missões e Adoração – Associação MMA (18 vagas masculinas, 4 femininas, 2 para pessoas trans e 4 para pets).
O horário de entrada será das 17h às 18h, com saída às 8h da manhã. O serviço inclui banho, jantar, local seguro para dormir e café da manhã.
A edição de 2025 da Operação Noite Fria será dividida em dois formatos:
Acolhimento Continuado: 40 vagas fixas a partir de junho (30 para homens e 10 para mulheres e LGBTQIA+), funcionando diariamente até setembro, independentemente da temperatura.
Acolhimento Intermitente: ativado em dias de frio intenso (14ºC ou menos), com abertura de até 20 vagas adicionais (15 para homens e 5 para mulheres).
A Prefeitura está finalizando a seleção de novas Organizações da Sociedade Civil (OSCs) para atuar no Acolhimento Continuado a partir de junho. O Chamamento Público nº 001/2025 recebeu propostas até 9 de maio, e a etapa competitiva de seleção acontecerá no dia 16 de maio, com resultado preliminar previsto para 19 de maio. A homologação do resultado final será em 28 de maio.
Os encaminhamentos para as vagas de pernoite são feitos pela Central de Vagas de Acolhimentos, pelo Centro POP e pelo Serviço Especializado em Abordagem Social (SEAS). Em casos emergenciais, o SEAS pode encaminhar pessoas diretamente após as 22h. Aqueles que já estiverem no serviço poderão retornar diariamente entre 17h30 e 19h, conforme disponibilidade e critérios técnicos.
A continuidade ou ampliação das vagas dependerá das condições climáticas, acompanhadas diariamente pela Gerência de Serviços para a População em Situação de Rua.
Para a secretária municipal de Assistência Social, Marisol Chiesa, a Operação Noite Fria vai além de uma ação emergencial. “É uma estratégia humanitária, de cuidado e inclusão, que reafirma o compromisso da Prefeitura com a proteção integral das pessoas em situação de rua, especialmente nos momentos mais críticos”, afirmou.
A greve das professoras dos Centros de Educação Infantil (CEIs) filantrópicos de Londrina ganhou força no segundo dia de paralisação, nesta quarta-feira (14). Segundo o Sindicato dos Profissionais das Escolas Particulares de Londrina e Norte do Paraná (Sinpro), a adesão subiu de 85% para 90% entre as cerca de 1,4 mil professoras das 63 creches.
A decisão de manter a greve foi reafirmada em assembleia, mesmo após a Justiça ter determinado, a pedido da Prefeitura, que ao menos 60% das professoras compareçam ao trabalho, sob pena de multa diária de R$ 5 mil ao sindicato. A liminar, no entanto, preserva o direito de greve, proíbe descontos salariais pelos dias parados e estabelece multa para instituições que pressionarem o retorno dos trabalhadores.
Nesta quarta-feira, o Sinpro enviou uma petição à Vara da Fazenda Pública de Londrina, solicitando esclarecimentos sobre como deve ser aplicado o regime de trabalho imposto pela liminar — se por escalonamento, rodízio ou outra forma. O sindicato também pediu que a Prefeitura e os sindicatos patronais participem de uma audiência de conciliação em caráter de urgência.
Outra solicitação foi a redução do percentual mínimo de professoras em atividade para 40%, alegando que seria suficiente para garantir os serviços essenciais.
Está marcada para as 10h30 desta quinta-feira (15) uma manifestação em frente à Prefeitura, com o objetivo de sensibilizar a população e retomar as negociações salariais. “Nosso movimento visa garantir melhorias salariais justas para estes profissionais”, afirmou André Cunha, presidente do Sinpro.
O principal ponto de reivindicação é a redução da diferença salarial entre professoras dos CEIs filantrópicos e dos CMEIs (Centros Municipais de Educação Infantil). As docentes das creches filantrópicas recebem R$ 2.291,10, enquanto as profissionais dos CMEIs ganham R$ 4.800, mesmo realizando funções semelhantes — uma disparidade de até 80%.
O sindicato propõe um escalonamento de reajustes até 2028, com aumentos reais de 15% em 2026 e 2027, além de 10% em 2028, somando uma valorização de 40%. “Não queremos equiparação total, mas uma aproximação justa e o reconhecimento dessas profissionais”, afirmou Moacir Szekut, do Sinpro.
Em meio à greve, a Prefeitura de Londrina se reuniu com o SINIBREF INTER, sindicato patronal que representa as instituições filantrópicas parceiras do município. Contudo, o Sinpro declarou, em nota, que não foi chamado para essa reunião e segue aguardando esclarecimentos sobre qual sindicato patronal responde oficialmente pelas creches filantrópicas de Londrina.
A Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização de Londrina (CMTU) recebeu 29 solicitações de regularização do comércio ambulante no primeiro mês da campanha “Sou Ambulante, Sou Legal”. Inicialmente focada em ações educativas, a campanha agora entra em uma fase de fiscalização mais intensa.
O diretor de Operações da CMTU, Fernando Porfírio, explicou que, após o lançamento da campanha em abril, equipes realizaram cerca de dez dias de orientações na região central, esclarecendo o processo de regularização. Ele destacou que a quantidade de ambulantes irregulares varia conforme a época do ano e eventos festivos.
Atualmente, Londrina possui aproximadamente 350 ambulantes regularizados, sendo 81 apenas na área central. Estimar o número de trabalhadores informais é difícil, já que essa quantidade muda constantemente. Segundo Porfírio, há uma resistência inicial dos ambulantes em aceitar abordagens, temendo punições, mesmo quando se trata de orientação.
Além das ações educativas, a CMTU, em parceria com a Guarda Municipal, realizou operações de fiscalização, que resultaram na apreensão de mercadorias de três ambulantes. Os produtos, principalmente perecíveis como frutas e legumes, foram destinados a instituições filantrópicas.
A fiscalização será intensificada, principalmente no centro da cidade e na Avenida Saul Elkind, segundo maior polo de comércio ambulante em Londrina. Porfírio enfatiza que o objetivo não é prejudicar quem busca uma renda, mas garantir uma concorrência justa com os comerciantes formalizados.
O ambulante interessado em se regularizar deve comparecer à sede da CMTU (Rua Professor João Cândido, n° 1.213), das 8h às 17h, com documentos pessoais. É necessário indicar até três locais pretendidos para atuar, descrever os produtos que serão vendidos e informar o tipo de estrutura (carrinho, trailer, etc.). A aprovação pode levar de uma semana a um mês.
Os valores das taxas variam conforme o tipo de atividade:
Pipoca: R$ 205
Lanches: R$ 273
Trailers motorizados: R$ 500 (anual)
O comércio de cigarros e bebidas alcoólicas é proibido, enquanto produtos perecíveis exigem autorizações específicas.
Ambulantes ouvidos pela reportagem destacaram a importância da regularização para trabalhar com tranquilidade. Uma vendedora de frutas, recém-chegada ao ponto, afirmou que irá formalizar sua atividade para garantir segurança e estabilidade.
Já outra comerciante, que vende guardanapos há 15 anos, relatou dificuldades em conseguir a autorização devido à proximidade de outros ambulantes que vendem o mesmo produto. Ela defende a necessidade de permanecer no local, onde já conquistou uma clientela fiel.
Para ambulantes como Aparecido Veríssimo da Silva, que vende alho há três anos na Rua Professor João Cândido, a regularização significa trabalhar com tranquilidade. O veterano José Sampaio, com mais de 40 anos no comércio ambulante, reforçou que a legalização evita problemas e é um processo simples, mas pouco procurado por outros colegas.
O Hospital Universitário de Londrina (HU-UEL) emitiu um comunicado para reforçar que não solicita nenhum tipo de pagamento por procedimentos médicos, exames ou medicações. A instituição lembra que todos os serviços prestados aos pacientes são oferecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
O alerta foi feito após relatos de tentativas de golpes, em que pessoas se passam por representantes do hospital para solicitar pagamentos em nome da instituição. O HU reforça que não realiza cobranças por telefone, e-mail ou aplicativos de mensagens.
A direção do hospital orienta que, ao receber qualquer contato desse tipo, a população não realize pagamentos e denuncie imediatamente às autoridades competentes.
“Todos os atendimentos no HU são 100% SUS. Qualquer solicitação de valores é golpe”, destacou a direção.