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Servidores não descartam greve contra terceirização da gestão do HU de Londrina
06 Dez
Arquivo FOLHA

Servidores não descartam greve contra terceirização da gestão do HU de Londrina

Depois de duas assembleias extraordinárias realizadas ontem, a Assuel - Sindicato dos Técnicos administrativos da UEL (Universidade Estadual de Londrina) decidiu realizar um ato em frente ao Hospital Universitário na manhã desta terça-feira em posicionamento contrário ao projeto de lei 522/2022, que trata altera a gestão dos hospitais universitários. A categoria se reuniu no ambulatório clínico no campus da instituição no período da manhã e com servidores do HU no início da tarde. 

Além do sindicato, uma reunião do Conselho Universitário da UEL também deliberou pelo ato público de estudantes, professores e funcionários contra a tramitação em regime de urgência da matéria que foi protocolada na última quarta-feira na AL (Assembleia Legislativa) do Paraná e pegou todos os envolvidos de surpresa.  

O presidente da Assuel, Marcelo Seabra, informou que além do ato, a diretoria de Assuel irá se reunir com deputados de oposição para a retirada do projeto de lei de tramitação. Caso a manifestação não seja suficiente para um recuo da discussão do projeto de lei, a categoria irá realizar uma nova assembleia na quinta-feira para decidir sobre uma paralisação das atividades no HU e na UEL. "Vamos deliberar por greve se o governo não retirar ao menos o caráter de urgência dessa matéria."   

Segundo Seabra, faltou diálogo por parte do Governo do Estado que não procurou as instituições para informar o que pretende com essa alteração na gestão que sugere que a parte administrativa poderá passar para uma OS (Organização Social) ou para fundações. "A universidade é indissociável, ou seja, ensino, pesquisa  extensão têm que caminhar juntos. O HU é um hospital escola que atende o SUS (Sistema Único de Saúde) e no nosso entendimento essa terceirização vai precarizar os serviços prestados à população." 

O presidente do sindicato dos servidores ainda pontuou que a área da saúde não pode se pensada pelo ótica econômica. "Com essa separação de área acadêmica e administrativa como ficam os alunos?". Sobre os funcionários do HU, Seabra prevê que a futura terceirização ou privatização da gestão, poderá acarretar na precarização da mão de obra. " Ao terceirizar, o governo vai querer propor contratação com salários menores do que os atuais e a rotatividade irá aumentar e a qualidade do atendimento irá cair", opinou.

O ato público começa a partir das 9h30 desta terça-feira, com entrada pelo estacionamento do Hemocentro Regional de Londrina (Rua Cláudio Donizete Cavalieri, 156) e atividades no Anfiteatro do Centro de Ciências da Saúde (CCS) – integrado ao HU. 

Créditos: Bonde / Folha de Londrina

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