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Servidores no HU de Londrina permanecem em estado de greve contra terceirização da gestão do hospital
09 Dez
Divulgação/Agência UEL

Servidores no HU de Londrina permanecem em estado de greve contra terceirização da gestão do hospital

Os servidores do HU (Hospital Universitário) da UEL (Universidade Estadual de Londrina) decretaram, em assembleia ocorrida na manhã desta quinta-feira (8) no campus da instituição, que irão permanecer em estado de greve até, pelo menos, a próxima semana.

A decisão demonstra o posicionamento contrário dos servidores ao PL (Projeto de Lei) 522/2022, que trata altera a gestão dos hospitais universitários em todo o Estado do Paraná.

De acordo com Marcelo Seabra, presidente do Assuel (Sindicato dos Técnicos administrativos da UEL), os servidores não deflagraram greve, mas permanecem em estado de alerta e de protestos. A decisão será discutida, ainda, em uma assembleia que irá acontecer nas dependências do HU na tarde desta quinta.

Seabra afirma que a insatisfação dos servidores quanto ao PL se refere à autonomia das universidades, o que traz prejuízos à comunidade interna e externa. "Nossa reivindicação inicial era que o projeto fosse retirado de pauta. Queríamos que houvesse uma discussão mais ampla com a sociedade, afinal, essas mudanças irão atingir os usuários, além dos servidores", explica.

No início da semana, o presidente do Assuel se reuniu com deputados da Câmara em Curitiba. De acordo com Seabra, alguns pontos do PL foram alterados, mas a categoria ainda considera o documento inconstitucional.

Maurício Toledo, assessor jurídico do Assuel, aponta que o primeiro texto do PL - sem as emendas que foram propostas após as reuniões com os deputados - não trazia clareza e, por isso, causava dúvidas e inseguranças aos servidores e à sociedade.

"O Projeto de Lei apresentado originalmente pelo Governo do Estado cria, além de muitas dúvidas, uma insegurança muito grande. E foi isso que os servidores manifestaram aqui na assembleia: as incertezas que irão surgir caso um projeto dessa natureza seja aprovado", explica.

Apesar das emendas propostas pelos deputados e da insatisfação manifestada pelos servidores e por parte da sociedade, o Governo mantém o regime de urgência para a votação do Projeto de Lei.

A previsão é que o PL seja discutido na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da AL (Assembleia Legislativa) na próxima segunda-feira (12).

O Assuel afirma que, mesmo com as emendas, irá pedir a retirada do projeto. Caso não seja possível, o Sindicato irá reivindicar mudanças que tornem o PL menos danoso do que o texto original apresentava.

Estado de greve mantido

Ainda na tarde de ontem, os servidores do HU se reuniram em assembleia para discutir sobre o Projeto de Lei 522/2022. Os servidores votaram a favor de manter o estado e greve da mesma forma que o grupo da assembleia do HC (Hospital das Clínicas) aprovou durante a manhã.

Créditos: Bonde / Folha de Londrina

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