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UEL desponta em estudos com excelência e reconhecimento mundial
11 Jan
Divulgação/UEL

UEL desponta em estudos com excelência e reconhecimento mundial

A Universidade Estadual de Londrina (UEL) mantém, atualmente, 80 cursos stricto sensu (33 doutorados e 47 mestrados) ligados a 49 programas de pós-graduação, dos quais cinco podem ser considerados de excelência, com notas 6 e 7, conforme a mais recente avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Esse cenário coloca a pesquisa da Universidade em uma vitrine, considerando que a análise da Coordenação é bastante rigorosa, computando informações relacionadas à formação e à qualificação dos pesquisadores, divulgação das publicações científicas e a inserção internacional dos programas.

Para a pró-reitora de Pesquisa e Pós-graduação (ProPPG), professora Sílvia Meletti, a UEL demonstrou solidez nesta mais recente avaliação da Capes. Ela explica que foram considerados dados do último quadriênio (2017-2020), que incluiu o período da pandemia do novo Coronavírus. De acordo com a pró-reitora, na mais recente avaliação, 16 cursos aumentaram suas notas e 32 mantiveram o conceito, sendo que apenas um registrou redução de nota (5 para 4). Essa classificação já foi objeto de recurso por parte da ProPPG.

De acordo com a pró-reitora, do total de cursos de pós-graduação da UEL, 11 são avaliados com nota 5, com grande potencial para melhorar o conceito neste próximo quadriênio. Para a professora, é preciso considerar que nenhum curso atinge nota 6 e 7 sem que tenha uma estrutura altamente profissional para dar suporte. Ela destaca que um programa consegue bons resultados a partir da estruturação de uma graduação robusta. “É uma via de mão dupla”, destaca ela.

Os mesmos professores que pesquisam e lecionam na pós-graduação estão presentes na sala de aula dos mais de 50 cursos de graduação. Essa soma, avalia a pró-reitora, é que vai produzir o conhecimento. Ou seja, só é possível fazer pesquisa em um ambiente que tenha uma graduação consolidada.

Rankings internacionais

Silvia cita que outro fator que comprova a qualidade da pós-graduação são os rankings internacionais que avaliam a produção acadêmica da graduação e da pós-graduação, considerando pesquisa, citações de trabalhos e a internacionalização, principalmente. A professora chama atenção para o conceito de internacional. Segundo ela, quando se avalia um programa de excelência, os institutos medem essa capacidade de diálogo e de troca de experiências com instituições de outros países.

“Isso significa que o pesquisador necessita de contato e de trabalho conjunto. É preciso encaminhar estudantes, ter troca de pesquisadores, atuar em grupos de pesquisa do exterior”, enumera Silvia. Ela explica que os programas com notas entre 5 e 7 mantêm essas características, com publicações de alta qualidade e também com trabalhos realizados conjuntamente com pesquisadores de outros países.

Para que a academia possa produzir, além da consistência no ensino, é importante contar com infraestrutura de laboratórios e equipamentos. A inserção científica da UEL pode ser comprovada pelos 79 laboratórios existentes nos nove Centros de Estudos, segundo levantamento feito da Pró-Reitoria de Planejamento (Proplan), considerando informações que estão sendo mapeadas com vistas ao Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) 2023-2027.

Embora exista uma estrutura grande, Sílvia Meletti ressalta que há muito ainda a ser alcançado. No caso da UEL, chama a atenção a rede de laboratórios multiusuários (LAMM, LARX, ESPEC, LMEM, LAPA, LABESC e Biotério Experimental), além dos laboratórios integrados (LAPECH, LADA, PAPEB, LABIO, CEPPOS, LAGRO, IPA, LIPDEH, Saúde Animal, Zootecnia, entre outros) que permitem atender grande volume de pesquisadores simultaneamente.

Impacto

Esta atividade especializada de produção científica provoca forte impacto na região e no Paraná. A pró-reitora explica que a ciência produzida muitas vezes não tem aplicabilidade imediata, mas que é fundamental considerar o acúmulo do conhecimento produzido, manter programas e pesquisadores de excelência e laboratórios altamente qualificados. “É esse conjunto que vai gerar uma patente futuramente e impactar a sociedade”.

Ela exemplifica com a ação da UEL durante o período da pandemia do Coronavírus, quando o poder público recrutou pesquisadores e Universidades de todo o país para desenvolverem estudos emergenciais sobre a doença. A UEL realizou, então, inúmeras pesquisas. Participou e conseguiu resultados em todos os editais lançados pelo Governo Federal nesse período.

“Se não tivéssemos pesquisa consolidada, não conseguiríamos atender essa necessidade. Isso foi possível porque temos ciência básica de qualidade, laboratórios estruturados, pesquisadores altamente qualificados, que em uma demanda dessas, em uma situação de emergência, pudéssemos atender ao chamado”, finaliza Silvia.

Créditos: Tem Londrina

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