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A dengue, embora não seja uma doença respiratória, pode, nos dois primeiros dias de sintomas, ser facilmente confundida com gripe e COVID-19. Os sintomas iniciais dessas enfermidades, como febre, cansaço e dor no corpo, apresentam semelhanças. Portanto, a recomendação é buscar atendimento médico antes de recorrer à automedicação, especialmente em caso de suspeita de dengue.
O pneumologista Cláudio Rezende destaca a importância do diagnóstico preciso e precoce. Ele enfatiza: “No caso da dengue, não dispomos de um medicamento específico, mas alguns são contraindicados, como os anti-inflamatórios. Já para a influenza, há um remédio específico. Para o coronavírus, dependendo da faixa etária, também existem medicamentos. Portanto, quanto mais cedo for feito o diagnóstico, mais eficaz será a limitação dos sintomas, a progressão da doença e a administração do tratamento adequado”
A vacinação contra a dengue ainda não é uma medida preventiva em nível populacional, devido à limitação das doses disponíveis. Em contraste, existem imunizantes para COVID-19 e gripe. O especialista destaca a importância de manter a vacinação em dia, observando: “No Brasil, ainda enfrentamos um grande déficit vacinal. Muitos pacientes não estão se vacinando contra o coronavírus e a influenza. A média de 200 mortes por semana relacionadas ao coronavírus no país ainda é significativa, considerando que é uma doença prevenível por meio da vacinação”, alerta o médico.