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A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Londrina está intensificando esforços para conter o avanço das síndromes respiratórias na cidade. A medida acompanha a estratégia da Secretaria de Estado da Saúde (SESA) do Paraná, que visa ampliar a campanha de vacinação contra a gripe em todo o estado.
Com o aumento expressivo de casos e internações, a vacinação poderá ser estendida para além das unidades de saúde. A aplicação das doses deve ocorrer em locais de grande circulação, como igrejas, empresas, terminais de transporte coletivo e estádios de futebol.
A preocupação das autoridades é reforçada por dados alarmantes. Em 2025, o número de mortes de crianças por doenças respiratórias no Paraná mais que dobrou em comparação com o ano anterior, saltando de 4 para 11 óbitos. O vírus influenza A foi responsável por 20% dessas mortes, enquanto o vírus sincicial respiratório causou 30%, atingindo principalmente a população infantil.
Em Londrina, metade das internações por síndromes respiratórias é atribuída ao influenza A. O Pronto Atendimento Infantil (UPA) registrou aumento de 50% na demanda, enquanto as demais UPAs tiveram alta de 20% nos atendimentos relacionados a problemas respiratórios. Já nas UTIs pediátricas, o crescimento das internações ultrapassou 100%.
Diante do cenário crítico, há expectativa de que novas unidades de atendimento especializado sejam abertas, com a possibilidade de criação de pontos exclusivos para casos de síndromes respiratórias.
O secretário estadual de Saúde, Beto Preto, enfatizou a importância de utilizar todas as vacinas disponíveis e alertou para o impacto da desinformação. “A fábrica de fake news continua sendo um dos principais obstáculos à cobertura vacinal adequada”, afirmou. Caso os índices de vacinação permaneçam baixos, o estado não descarta decretar emergência em saúde pública.
Desinformação e interferência política
Além das fake news espalhadas nas redes sociais por usuários comuns, políticos também têm alimentado discursos negacionistas. Em Londrina e no Paraná, vereadores e deputados vêm utilizando espaços como a Câmara Municipal (CML) e a Assembleia Legislativa (ALEP) para questionar a obrigatoriedade da vacinação.
No final de abril, vereadores de Londrina promoveram uma audiência pública para contestar as diretrizes do Plano Nacional de Imunização (PNI), que estabelece a vacinação obrigatória para crianças.