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A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) divulgou nesta quarta-feira (11) o segundo Boletim Informativo sobre Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e Síndrome Gripal (SG), referente ao período de 1º a 7 de junho. O relatório aponta uma queda nas notificações de SRAG, que passaram de 45 para 38 casos, sendo 18 em adultos e 20 em crianças.
Apesar da redução nas notificações, o número de mortes relacionadas à SRAG subiu de 64 para 68. Do total, 11 óbitos foram causados por covid-19, 11 por influenza, dois por vírus sincicial respiratório (VSR), dois por outros vírus, dois por outros agentes etiológicos, e 40 ainda não tiveram a causa especificada.
Nos serviços de urgência, os atendimentos por síndrome gripal representaram uma parcela significativa. No Pronto Atendimento Infantil (PAI), dos 3.093 atendimentos realizados, 1.602 (51,79%) foram relacionados à SG. Já nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e Prontos-Atendimentos (PAs), 3.210 dos 13.007 atendimentos (24,6%) foram por SG — um aumento em relação à semana anterior, quando representavam 16%.
O boletim também trouxe dados da vigilância de vírus respiratórios feita nas unidades sentinelas de Londrina (PAI, UPA Sabará e Hospital Universitário). Amostras são coletadas semanalmente e enviadas ao Laboratório Central do Paraná (Lacen). Entre os vírus identificados no município no período analisado estão o Influenza A, VSR, rinovírus e adenovírus. A taxa de positividade subiu de 63,6% para 76%.
Em relação à vacinação contra a gripe, a cobertura vacinal geral avançou de 42,03% para 44,80% entre os grupos prioritários (idosos, crianças e gestantes). Entre os idosos, a taxa passou de 49,28% para 51,95%, enquanto entre as gestantes subiu de 21,14% para 22,17%. O crescimento mais expressivo foi entre as crianças, com um salto de 22,80% para 26,07%.
A vacina contra a gripe está disponível para toda a população acima de 6 meses de idade e pode ser encontrada em todas as Unidades Básicas de Saúde de Londrina.
A diretora de Vigilância em Saúde da SMS, Fernanda Fabrin, alertou que, apesar dos esforços, a cobertura vacinal ainda é considerada baixa. “Ainda não podemos falar em queda consistente nos casos, pois isso exige análise de pelo menos três semanas consecutivas. O frio dificulta o controle, e mesmo com as ações extramuros da Secretaria, os índices seguem abaixo dos 90% recomendados para os grupos prioritários. Para um cenário mais seguro, o ideal seria atingir ao menos 70%”, destacou.
Fonte: Portal Temlondrina



