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Após uma longa negociação, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jardim do Sol, localizada na zona oeste de Londrina, será transferida para o prédio do antigo Hospital Mater Dei, na região central da cidade. A mudança deve ocorrer até a primeira semana de agosto. O contrato de locação foi assinado nesta segunda-feira (23) entre a Prefeitura de Londrina e a Iscal (Irmandade da Santa Casa de Londrina), com valor mensal de aproximadamente R$ 90 mil.
Com a transferência, a expectativa da Secretaria Municipal de Saúde é melhorar as condições de atendimento a pacientes e profissionais, além de ampliar a capacidade da unidade. Atualmente, a UPA do Jardim do Sol tem estrutura para atender 32 pessoas por hora, com nove consultórios médicos e 16 leitos de enfermaria. No novo espaço, o número de atendimentos por hora deve subir para 48, com 12 consultórios e 26 leitos. A unidade chega a atender até 750 pacientes por dia.
Segundo a secretária municipal de Saúde, Vivian Feijó, a ampliação será feita gradualmente, conforme a disponibilidade de recursos humanos, equipamentos e materiais. “O espaço do Mater Dei permite expansão organizada e planejada. Precisamos contratar pessoal, adquirir equipamentos e reestruturar os processos para garantir a qualidade do atendimento”, explicou.
A secretária também destacou a possibilidade de novas ampliações futuras no Mater Dei, como a abertura de 30 leitos de internação clínica, que poderiam aliviar a demanda dos hospitais de maior complexidade. Está em análise também a instalação da Rede Carinho, voltada ao atendimento pediátrico.
Vivian afirmou que a pasta já convocou cerca de 500 profissionais desde o início da gestão, com parte deles sendo direcionada ao atendimento de urgência e emergência. A equipe médica, atualmente contratada por meio de empresas terceirizadas, também pode ser reforçada via Cismepar (Consórcio Intermunicipal de Saúde do Médio Paranapanema).
O processo de mudança levou meses para ser viabilizado por questões administrativas e estruturais. Um dos principais impasses foi o estacionamento do hospital, inicialmente fora do contrato e que implicaria custos aos usuários. “Negociamos a inclusão do estacionamento no valor da locação, pois entendemos que isso era essencial para o funcionamento adequado da unidade”, afirmou a secretária.
Com a mudança para o Mater Dei, a UPA do Jardim do Sol passará por reformas, com início previsto logo após a transferência dos atendimentos. A obra receberá um investimento de cerca de R$ 1,8 milhão, além de uma licitação adicional que está em fase de orçamento. A previsão é de que a reforma seja concluída em até 240 dias, com entrega estimada para abril de 2026.
O prefeito Tiago Amaral (PSD) destacou que a decisão de usar o prédio do Mater Dei foi a forma mais rápida de viabilizar as melhorias. “Nosso foco é oferecer uma saúde pública melhor para os londrinenses”, afirmou.
O contrato de locação do antigo hospital tem validade inicial de um ano, com possibilidade de renovação por até cinco anos. A secretária de Saúde indicou que, diante da estrutura do local e dos resultados esperados com a ampliação dos atendimentos, há interesse em permanecer por mais tempo, caso haja acordo entre as partes.
Vivian Feijó também comentou sobre a campanha de vacinação em Londrina, que tem sido intensificada em locais de grande circulação. Apesar dos esforços, a cobertura vacinal infantil ainda está abaixo dos 30%, índice considerado preocupante. “Com isso, aumentam os casos de doenças respiratórias entre as crianças, algo que também acompanha a sazonalidade do clima”, alertou. A meta do Ministério da Saúde é alcançar 90% de cobertura.
Por fim, a secretária revelou que há dois projetos em análise para a ampliação de leitos de UTI em Londrina, um com o Hospital Evangélico e outro com o Hospital Universitário (HU), em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde. As ações serão adotadas conforme a evolução do cenário epidemiológico.



