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Prefeitura de Londrina emite alerta epidemiológico sobre aumento de casos da Hepatite A
24 Set
Geraldo Bubniak/AEN

Prefeitura de Londrina emite alerta epidemiológico sobre aumento de casos da Hepatite A

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Londrina divulgou um alerta epidemiológico diante da elevação dos casos de hepatite A, especialmente entre adultos jovens e com maior gravidade, na área da 17ª Regional de Saúde. O objetivo é reforçar a vigilância em situações com sintomas compatíveis e intensificar as ações de prevenção e controle da doença.

A hepatite A é causada pelo vírus HAV, conhecido como “hepatite infecciosa”. Embora, em geral, seja de evolução benigna, a gravidade e o risco de complicações aumentam com a idade. A transmissão ocorre, principalmente, por água e alimentos contaminados, mas em adultos também pode ocorrer durante relações sexuais desprotegidas, especialmente com contato oral/anal.

Segundo a SMS, todos os casos confirmados devem ser notificados em até sete dias úteis à Gerência Epidemiológica. A vacinação infantil está disponível nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) para crianças de 15 meses a 4 anos, conforme o Programa Nacional de Imunização. A vacina também é oferecida nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE) para grupos com maior risco, como pessoas com doenças hepáticas, imunodeprimidas, vivendo com HIV, com coagulopatias, fibrose cística, trissomias, hemoglobinopatias, ou que participem de programas de transplante. Usuários de PrEP (profilaxia pré-exposição ao HIV) podem se vacinar no Centro de Referência Bruno Piancastelli Filho.

A diretora de Vigilância em Saúde, Fernanda Fabrin, reforça a importância da imunização dos públicos elegíveis e das medidas preventivas, como lavar as mãos com frequência, higienizar frutas e verduras, consumir água tratada ou fervida, cozinhar bem alimentos de origem animal e usar preservativo durante relações sexuais. Também é recomendada a higienização de genitália e região anal antes e depois das relações, além da limpeza de objetos de uso íntimo.

De janeiro a 20 de setembro de 2025, Londrina confirmou 17 casos da doença, quase o dobro do total registrado em todo o ano de 2024, que teve nove ocorrências. A cobertura vacinal em crianças de 1 a 4 anos alcançou 78,04% no município até junho, enquanto a média estadual é de 82,4%.

Os sintomas iniciais podem ser confundidos com outras doenças e incluem náuseas, febre baixa, fadiga, mal-estar, dores musculares e abdominais, entre outros. Posteriormente, podem surgir icterícia (pele e olhos amarelados) e aumento do fígado, com recuperação gradual. A transmissão ocorre pela via fecal-oral e o período de incubação varia de 15 a 45 dias, com risco de contágio desde duas semanas antes do início dos sintomas até o fim da segunda semana da doença.

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