



CONTATO@RADIONORTELONDRINA.COM.BR
(43) 3367-4003
Um novo conceito em rádio!
CONTATO@RADIONORTELONDRINA.COM.BR
(43) 3367-4003
Um novo conceito em rádio!
Em apoio ao Outubro Rosa, mês de conscientização sobre o câncer de mama, a Associação Médica de Londrina (AML) realiza, pelo segundo ano consecutivo, a campanha “AMAMA – Ama a Mama”, com o objetivo de arrecadar recursos para a compra de próteses mamárias destinadas a mulheres que passaram por tratamento de câncer de mama na rede pública de saúde (SUS).
As doações podem ser feitas via Pix (CNPJ 78.641.859/0001-77), com o envio do comprovante para o WhatsApp (43) 3341-1055, acompanhado da mensagem “CAMPANHA AMAMA”. A ação é aberta à participação de médicos, estudantes, laboratórios, hospitais, empresas e à comunidade em geral.
Os valores arrecadados serão utilizados na compra das próteses, negociadas diretamente com os fabricantes para reduzir custos. Hospitais credenciados poderão utilizar o crédito obtido durante a campanha para adquirir os materiais. Assim, mulheres que aguardam reconstrução mamária pelo SUS poderão realizar a cirurgia mais rapidamente, recuperando autoestima e qualidade de vida.
“A AMAMA tem um forte impacto social, pois contribui para o bem-estar das pacientes oncológicas. Além disso, a Associação Médica de Londrina garante total transparência na gestão dos recursos arrecadados”, destacou o 1º vice-presidente da AML e idealizador da campanha, Marco Aurélio Cruciol.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o país registra cerca de 73,6 mil novos casos de câncer de mama entre 2023 e 2025, com uma taxa de incidência de 41,89 casos por 100 mil mulheres. A doença é a principal causa de morte por câncer entre mulheres no Brasil, sendo mais comum a partir dos 50 anos. Embora raro, o câncer de mama também pode atingir homens — cerca de 1% dos casos.
Em 2025, o Ministério da Saúde ampliou o acesso à mamografia pelo SUS para mulheres de 40 a 49 anos, mesmo sem sintomas, buscando aumentar as chances de diagnóstico precoce e cura. Até então, o exame era recomendado apenas a partir dos 50 anos.
A pasta também estendeu a faixa etária para o rastreamento ativo (mamografia preventiva realizada a cada dois anos), que agora abrange mulheres de até 74 anos — antes, o limite era 69. Segundo o ministério, cerca de 60% dos casos da doença ocorrem entre 50 e 74 anos.
Em 2024, o SUS realizou mais de 4 milhões de mamografias de rastreamento e 376 mil exames diagnósticos em todo o país.
Um estudo publicado na Revista Brasileira de Cirurgia Plástica em 2021 aponta que a reconstrução mamária ajuda mulheres mastectomizadas a superar o impacto físico e emocional do câncer. No entanto, o número de cirurgias reconstrutoras ainda está muito abaixo do necessário, deixando muitas pacientes com sequelas da mastectomia por longos períodos.
Com campanhas como a AMAMA, a Associação Médica de Londrina busca mudar essa realidade, oferecendo esperança, dignidade e qualidade de vida a mulheres que enfrentaram o câncer de mama.