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Londrina mobiliza doações para mulheres que precisam de próteses mamárias
16 Out

Londrina mobiliza doações para mulheres que precisam de próteses mamárias

Em apoio ao Outubro Rosa, mês de conscientização sobre o câncer de mama, a Associação Médica de Londrina (AML) realiza, pelo segundo ano consecutivo, a campanha “AMAMA – Ama a Mama”, com o objetivo de arrecadar recursos para a compra de próteses mamárias destinadas a mulheres que passaram por tratamento de câncer de mama na rede pública de saúde (SUS).

As doações podem ser feitas via Pix (CNPJ 78.641.859/0001-77), com o envio do comprovante para o WhatsApp (43) 3341-1055, acompanhado da mensagem “CAMPANHA AMAMA”. A ação é aberta à participação de médicos, estudantes, laboratórios, hospitais, empresas e à comunidade em geral.

Os valores arrecadados serão utilizados na compra das próteses, negociadas diretamente com os fabricantes para reduzir custos. Hospitais credenciados poderão utilizar o crédito obtido durante a campanha para adquirir os materiais. Assim, mulheres que aguardam reconstrução mamária pelo SUS poderão realizar a cirurgia mais rapidamente, recuperando autoestima e qualidade de vida.

“A AMAMA tem um forte impacto social, pois contribui para o bem-estar das pacientes oncológicas. Além disso, a Associação Médica de Londrina garante total transparência na gestão dos recursos arrecadados”, destacou o 1º vice-presidente da AML e idealizador da campanha, Marco Aurélio Cruciol.

Câncer de mama no Brasil

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o país registra cerca de 73,6 mil novos casos de câncer de mama entre 2023 e 2025, com uma taxa de incidência de 41,89 casos por 100 mil mulheres. A doença é a principal causa de morte por câncer entre mulheres no Brasil, sendo mais comum a partir dos 50 anos. Embora raro, o câncer de mama também pode atingir homens — cerca de 1% dos casos.

Em 2025, o Ministério da Saúde ampliou o acesso à mamografia pelo SUS para mulheres de 40 a 49 anos, mesmo sem sintomas, buscando aumentar as chances de diagnóstico precoce e cura. Até então, o exame era recomendado apenas a partir dos 50 anos.

A pasta também estendeu a faixa etária para o rastreamento ativo (mamografia preventiva realizada a cada dois anos), que agora abrange mulheres de até 74 anos — antes, o limite era 69. Segundo o ministério, cerca de 60% dos casos da doença ocorrem entre 50 e 74 anos.

Em 2024, o SUS realizou mais de 4 milhões de mamografias de rastreamento e 376 mil exames diagnósticos em todo o país.

Reconstrução mamária: um desafio

Um estudo publicado na Revista Brasileira de Cirurgia Plástica em 2021 aponta que a reconstrução mamária ajuda mulheres mastectomizadas a superar o impacto físico e emocional do câncer. No entanto, o número de cirurgias reconstrutoras ainda está muito abaixo do necessário, deixando muitas pacientes com sequelas da mastectomia por longos períodos.

Com campanhas como a AMAMA, a Associação Médica de Londrina busca mudar essa realidade, oferecendo esperança, dignidade e qualidade de vida a mulheres que enfrentaram o câncer de mama.

Ler 25 vezes Última modificação em Quinta, 16 Outubro 2025 16:19
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