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Um novo conceito em rádio!
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O Grupo de Trabalho (GT) criado em maio deste ano com pesquisadores e representantes de indígenas e órgãos públicos com o objetivo de debater melhorias para o povo Kaingang de Londrina e Tamarana apresentou seu relatório final ontem, em reunião pública coordenada pela Comissão de Direitos Humanos e Defesa da Cidadania da Câmara Municipal de Londrina. Em seu relatório final, o GT compreendeu ser imprescindível a desocupação das moradias localizadas na área onde hoje se encontra o Vãre – Centro de Referência, Memória e Cultura Indígena, às margens da Avenida Dez de Dezembro. Paralelamente, o grupo apresentou o projeto de construção de um espaço cultural e de itinerância para indígenas no local conhecido como Chácara São Miguel, na Zona Sul de Londrina.
Integrado por representantes do Legislativo, indígenas, das prefeituras de Londrina e Tamarana, do governo do Paraná, do Ministério Público do Paraná, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e de pesquisadores da Universidade Estadual de Londrina, o GT apresentou propostas de soluções para alguns dos problemas atuais dos Kaingang que vivem na Reserva Apucaraninha, em Tamarana, como a falta de um abrigo adequado para os indígenas que estudam em Londrina ou que se deslocam para o município com a intenção de vender artesanato. Atualmente, os indígenas permanecem no Vãre, em condições precárias. “Nós não deveríamos estar debaixo de lona e chuva. Os estudantes, quando vão fazer faculdade, é um sofrimento. Estou confiando. O que eu quero é ver acontecer”, afirmou o cacique Natalino Marcolino.
Presidente da Comissão de Direitos Humanos, a vereadora Lu Oliveira (PL) lembra que a permanência da comunidade indígena no centro cultural é alvo de discussão há muito tempo. O espaço, localizado em área de preservação ambiental, está em litígio. “A questão indígena na nossa cidade está tentando ser resolvida há mais de 20 anos. Eles estão ali no fundo de vale, às margens da Dez de Dezembro, vivendo em condições extremamente desumanas. Existe uma fossa lá que transborda fezes, as casas não podem nem ser chamadas de casas, porque são barracos. A área já sofreu com alagamentos por causa do córrego que fica ali pertinho, já sofreu com incêndio”, afirmou a vereadora, que integra a comissão ao lado dos vereadores Matheus Thum (PP), vice-presidente; e Lenir de Assis (PT), membro.
Diretor de projetos do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina (Ippul), Robson Naoto Shimizu apresentou um projeto arquitetônico desenvolvido pelo órgão prevendo a construção de um Centro de Passagem Kaingang na Chácara São Miguel, local que pertence ao município de Londrina e que foi disponibilizado em concessão de uso aos indígenas em 2013. A chácara possui 174 mil metros quadrados de área total, sendo 1.327,13 deles reservados aos indígenas. O projeto do Ippul prevê ainda estruturas como um pátio de integração e atividades culturais. Segundo Shimizu, o atual projeto arquitetônico consiste na readequação de uma proposta que havia sido elaborada em 2014 pelo Ippul.
Também presente na reunião, o secretário de Governo de Londrina, João Luiz Martins Esteves, estimou que serão necessários aproximadamente R$ 5 milhões para viabilizar as obras. De acordo com ele, porém, o orçamento exato dependerá da finalização de diversos projetos pela Secretaria de Obras, como projeto elétrico, de esgotamento sanitário, arruamento e pavimentação. Posteriormente, será necessário licitar as obras. “O município de Londrina está disposto e comprometido com essa causa”, garantiu.
A reunião contou ainda com a participação da secretária de Assistência Social de Londrina, Jacqueline Marçal Micali; da prefeita de Tamarana, Luzia Harue Suzukawa; da promotora da 24ª Promotoria de Justiça, Susana Broglia Feitosa de Lacerda; do coordenador da Superintendência Geral de Diálogo e Interação Social (Sudis) do governo do Paraná, Denis Denilto Laurindo; e de representantes da OAB, Fundação Nacional do Índio (Funai); e da 20ª Promotoria de Justiça.
Créditos: Tem Londrina
Depois de duas assembleias extraordinárias realizadas ontem, a Assuel - Sindicato dos Técnicos administrativos da UEL (Universidade Estadual de Londrina) decidiu realizar um ato em frente ao Hospital Universitário na manhã desta terça-feira em posicionamento contrário ao projeto de lei 522/2022, que trata altera a gestão dos hospitais universitários. A categoria se reuniu no ambulatório clínico no campus da instituição no período da manhã e com servidores do HU no início da tarde.
Além do sindicato, uma reunião do Conselho Universitário da UEL também deliberou pelo ato público de estudantes, professores e funcionários contra a tramitação em regime de urgência da matéria que foi protocolada na última quarta-feira na AL (Assembleia Legislativa) do Paraná e pegou todos os envolvidos de surpresa.
O presidente da Assuel, Marcelo Seabra, informou que além do ato, a diretoria de Assuel irá se reunir com deputados de oposição para a retirada do projeto de lei de tramitação. Caso a manifestação não seja suficiente para um recuo da discussão do projeto de lei, a categoria irá realizar uma nova assembleia na quinta-feira para decidir sobre uma paralisação das atividades no HU e na UEL. "Vamos deliberar por greve se o governo não retirar ao menos o caráter de urgência dessa matéria."
Segundo Seabra, faltou diálogo por parte do Governo do Estado que não procurou as instituições para informar o que pretende com essa alteração na gestão que sugere que a parte administrativa poderá passar para uma OS (Organização Social) ou para fundações. "A universidade é indissociável, ou seja, ensino, pesquisa extensão têm que caminhar juntos. O HU é um hospital escola que atende o SUS (Sistema Único de Saúde) e no nosso entendimento essa terceirização vai precarizar os serviços prestados à população."
O presidente do sindicato dos servidores ainda pontuou que a área da saúde não pode se pensada pelo ótica econômica. "Com essa separação de área acadêmica e administrativa como ficam os alunos?". Sobre os funcionários do HU, Seabra prevê que a futura terceirização ou privatização da gestão, poderá acarretar na precarização da mão de obra. " Ao terceirizar, o governo vai querer propor contratação com salários menores do que os atuais e a rotatividade irá aumentar e a qualidade do atendimento irá cair", opinou.
O ato público começa a partir das 9h30 desta terça-feira, com entrada pelo estacionamento do Hemocentro Regional de Londrina (Rua Cláudio Donizete Cavalieri, 156) e atividades no Anfiteatro do Centro de Ciências da Saúde (CCS) – integrado ao HU.
Créditos: Bonde / Folha de Londrina
A Universidade Estadual de Londrina (UEL) e a Diretoria Superintendente do Hospital Universitário (HU), emitiram nota nesta semana criticando o Projeto de Lei 522/2022, do governador Ratinho Junior (PSD), que visa, entre outras medidas, terceirizar a gestão dos hospitais universitários estaduais.
A proposta foi apresentada, em regime de urgência, pelo governo na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep).
Os gestores dos hospitais solicitam ao governo estadual a possibilidade de realização de reuniões, audiências públicas. A ideia é ampliar a participação da população, que é quem é utiliza os serviços de saúde prestados pelas instituições.
“O projeto apresentado, sem participação da UEL em sua elaboração, reconfigura a forma de gestão dos hospitais universitários com significativos impactos nos processos acadêmicos e assistenciais hoje instituídos. Dada a relevância e a dimensão dos serviços prestados pelo HU, é de extrema importância que as especificidades institucionais fossem consideradas na discussão do projeto. O regime de urgência, solicitado na mensagem do governador, pode limitar a análise da proposta que não teve a contribuição dos hospitais e das universidades”, disse a UEL, em nota.
De acordo com o deputado estadual, Arilson Chiorato (PT), líder da oposição, o governo Ratinho está se aproveitando do clima de final de ano e Copa do Mundo para votar projetos importantes em regime de urgência, sem a discussão da sociedade paranaense.
“Isso prejudica e atrapalha a população de mobilizar contra os projetos. Foi o que vimos acontecer com a venda da Copel, que aconteceu em sete dias. O governador aproveita todo esse clima para fazer maldades contra o povo paranaense”, disse o deputado.
Vale ressaltar também, que parte dos deputados dessa legislatura, não conseguiu se reeleger, ou seja, não terá compromisso com as medidas aprovadas a partir do próximo ano.
A proposta foi momentaneamente suspenso conforme pedido do presidente da Alep, deputado Ademar Traiano (PSD).
Créditos: Tem Londrina
O comércio de rua de Londrina fechará uma hora antes da partida entre Brasil e Camarões, na Copa do Mundo 2022, marcada para começar às 16h (horário de Brasília), nesta sexta-feira (2). As lojas não retornarão ao funcionamento.
Em relação aos shoppings, a decisão é de que as lojas definem os horários estipulados para os jogos da Seleção. Cada lojista poderá optar fechar ou não. A sugestão é que ocorra a liberação dos trabalhadores pelo menos 30 minutos antes da partida, com retorno 30 minutos depois do jogo.
Bancos
De acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), nesta sexta-feira, as agências vão funcionar das 9h às 14h.
Créditos: Tem Londrina
O Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil divulgaram ontem, uma estimativa de ao menos 30 desaparecidos no deslizamento na BR-376, em Guaratuba, no Litoral do Paraná. Até o momento, duas pessoas foram encontradas mortas e seis resgatadas com vida.
Segundo o governo estadual, cerca de seis carretas e dez carros foram arrastados pela lama, mas não se sabe quantas pessoas estavam em cada veículo. Os bombeiros estão usando um drone com câmera termal que identifica sobreviventes pelo calor do corpo, mas até o fim da manhã desta quarta (30), nenhum sinal de calor tinha sido detectado.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, 19 pessoas entraram em contato com o Governo do Paraná sobre possíveis vítimas do deslizamento. As chuvas que atingem a região dificultam o resgate.
Créditos: Tem Londrina
O DER/PR informa que a PR-445 será bloqueada nesta quarta-feira (30) das 08h até as 18h, no trecho entre o Trevo de Tamarana e o viaduto da BR-376, em Mauá da Serra, em uma extensão de aproximadamente 25 km.
A medida é necessária para realizar o diagnóstico de um bueiro de concreto de 80 cm de diâmetro sob a pista, na altura do km 3+560, que apresentou possíveis patologias que podem vir a colocar em risco a segurança do condutor.
A situação foi verificada pelo consórcio que está executando as obras de duplicação da PR-445. O mesmo irá realizar os serviços necessários, que consistem, a princípio, na demolição do pavimento de uma das pistas sobre o bueiro, verificações e sondagens, e execução de novo pavimento no local.
O diagnóstico irá determinar a necessidade e urgência de novas intervenções no local, com qualquer alteração no tráfego sendo divulgada com antecedência.
DESVIO – Condutores do trajeto Londrina – Mauá da Serra devem fazer o desvio por Apucarana enquanto durar o bloqueio.
Créditos: Tarobá Londrina
Uma nova campanha publicitária lançada pelo Governo do Paraná, reforça o estímulo ao turismo no Estado. As peças da campanha, chamada “Viva o Turismo. Viva o Paraná”, serão veiculadas em televisão, rádio, jornais impressos e em mídias físicas espalhadas por mobiliários urbanos, outdoors e em aeroportos até o fim do ano, e convidam o público a acessar o site Viaje Paraná, que traz informações sobre todas as regiões paranaenses.
O material publicitário destaca lugares bem conhecidos pelos turistas estrangeiros e de outros locais do país, como a Ilha do Mel, as Cataratas do Iguaçu e Curitiba, com seus museus e gastronomia diversificada. Outros destinos que já possuem um público cativo e têm potencial para a expansão turística são as cachoeiras de Prudentópolis e Guaraqueçaba, o Canyon Guartelá, o Pico Paraná e o Rio Paraná. Eles são exaltados com imagens que instigam o público a visitá-los.
A nova campanha “Viva o Turismo. Viva o Paraná” faz parte da estratégia de fortalecimento do setor turístico iniciada pelo Governo do Estado em 2019. A nova ação é a quarta de uma série de grandes ações de propaganda de fomento ao turismo no Paraná realizado nos últimos quatro anos.
Um reflexo das medidas implantadas pelo Governo do Estado foi o crescimento de 27,5% de empresas registradas no Cadastro de Prestadores de Serviços Turísticos (Cadastur) entre 2019 e 2021, fazendo com que o Paraná saltasse de pouco mais de 6 mil para 8 mil empresas registradas no setor, o que contribuiu com a rápida retomada econômica e a redução do desemprego no Estado, além da profissionalização dos agentes.
De acordo com o IBGE, o turismo cresceu 33,8% no Paraná em 2022 entre janeiro e setembro (comparativo com 2021). Grande parte desse volume é impulsionado pelas Cataratas. No acumulado do ano, de janeiro a outubro de 2022, a unidade de conservação recebeu 1.114.704 visitantes. Comparando com 2019, ano em que 1.619.999 pessoas estiveram no parque no mesmo período, e o melhor da história do parque, a recuperação do movimento foi de 68%.
Segundo o presidente da Paraná Turismo, Irapuan Cortes, a ideia é demonstrar o quanto o setor tem sido cada vez mais importante para a economia do Estado. “Tivemos recentemente essa pesquisa do IBGE em que o Paraná apareceu como um dos grandes destinos turístico em nível nacional. Nosso foco agora é no fortalecimento do turismo regional, cultural e de natureza, aumentando a circulação de pessoas dentro do próprio Estado”, afirmou.
O período em que a campanha vai ao ar coincide com a alta temporada de verão, que deverá ser a melhor na avaliação do presidente da autarquia. “Nossa expectativa é de que esse seja o melhor verão em termos de movimento no Litoral e também nas regiões das praias de água doce”, afirmou. “Tivemos um crescimento de mais de 60% no comércio litorâneo em 2022 em relação ao mesmo período do ano passado e as nossas projeções são de que teremos números ainda melhores a partir do verão, contribuindo expressivamente na geração de mais empregos e renda”.
"É uma ação que mostra que todos os nossos atrativos estão prontos para receber os turistas. Eles se preparam ao longo de todo o ano para esse período de visitação mais intensa e vão surpreender os turistas com diversão e belas paisagens. Temos praias de água salgada e doce, incontáveis belezas naturais, turismo de aventura, as Cataratas do Iguaçu, Vila Velha, os parques estaduais, as grandes cidades e o turismo de serviços. O Paraná é diverso e um dos estados mais bonitos do País", complementou o secretário de Desenvolvimento Sustentável e Turismo, Everton Souza.
Viaje Paraná
Desenvolvido pela Celepar, o portal Viaje Paraná oferece um calendário com as principais festas e atrações das cidades paranaenses nos destinos turísticos. Um diferencial é a possibilidade de verificar a quilometragem de um ponto a outro no Estado por meio da calculadora de distâncias, o que permite programar melhor o roteiro desejado. A página conta com 195 destinos, com conteúdos em português e traduzidos para o inglês.
Desde que foi publicado, em fevereiro de 2019, o site já recebeu a visita de quase 1,7 milhão de pessoas, com a visualização de mais de três milhões de páginas. O Viaje Paraná conta ainda com páginas no Facebook e no Instagram, que somam mais de 70 mil seguidores.
Valorização Regional
As primeiras campanhas da atual gestão estadual foram elaboradas em 2019, com vídeos do projeto “Paraná para o paranaense”, feito com recursos do Ministério do Turismo e da Paraná Turismo, que mostravam as belezas naturais e a infraestrutura disponível para recepcionar os turistas que viajavam dentro do próprio Estado. No mesmo ano, também foram desenvolvidas peças para atrair visitantes de estados e países vizinhos, como São Paulo, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Argentina e Paraguai.
Com o fim das grandes restrições causadas pela pandemia de Covid-19, em 2021, foi lançada a campanha “Paraná, seu próximo destino”, que foi levada pela equipe do Governo do Estado para eventos e feiras no Brasil e no Exterior visando acelerar a retomada do setor.
Outra estratégia adotada foi o desmembramento de novas subdivisões turísticas com a finalidade de melhorar o trabalho com uma quantidade menor de municípios e suas características. Com a criação de cinco novas áreas próprias, o Paraná conta atualmente 19 regiões turísticas, cada uma trabalhando com as suas próprias Instâncias de Governança Regionais (IGR’s).
Créditos: Jornal União
A Sesp (Secretaria da Segurança Pública do Paraná) está comprando de 9.527 novos coletes balísticos para uso na atividade operacional da Polícia Militar do Paraná. A Sesp optou por adquirir estes equipamentos fora do Brasil pela maior qualidade do produto e menor custo para aquisição. O investimento da ação é de R$ 14 milhões.
Os novos coletes balísticos têm o nível de proteção III-A, já utilizado pela PMPR, mas com maior maleabilidade e menor peso, proporcionando mais conforto no uso prolongado em escalas de 12 ou 24 horas, garantindo melhores condições de trabalho aos policiais militares.
“Nossos policiais são o corpo e a alma da segurança pública. Estamos empenhados em fornecer os melhores equipamentos a todos, que diuturnamente protegem a população do Paraná”, afirmou o secretário da Segurança Pública do Paraná, Wagner Mesquita.
Para o processo de aquisição, uma equipe técnica da Polícia Militar viajou até a Índia, na última sexta-feira (18), para o recebimento provisório e testes laboratoriais dos equipamentos fabricados pela empresa MKU Limited. Na comitiva estão o tenente-coronel Ed Cleso Pereira de Souza, o major Sthefano Roberto Janata, o 3º sargento Anderson Ferreira dos Santos e o cabo Giovanni Dusi.
Nesta etapa, os equipamentos de proteção adquiridos passam por testes laboratoriais e técnicos, a fim de provar a qualidade dos materiais. Em caso de confirmação, é dado início ao processo de distribuição às unidades da Polícia Militar do Paraná.
“Foram realizadas tratativas junto à Receita Federal e ao Exército Brasileiro para que a chegada desses coletes no Brasil ocorra da forma mais rápida possível, possibilitando a disponibilização ao efetivo na segunda quinzena de dezembro”, disse o major Alessandro Galeski, chefe da Seção Logística da Diretoria de Apoio Logístico e Finanças (DALF).
A economia desta aquisição será de R$ 6 milhões, pois o valor praticado na indústria nacional é, em média, de R$ 2 mil por unidade, o que representaria o valor global de R$ 19 milhões. O valor unitário do colete desta aquisição é de R$ 1.479,16, totalizando um investimento de R$ 14.091.957,32.
Créditos: Bonde / Folha de Londrina
A Companhia Paranaense de Energia (Copel) anunciou ontem que o Governo do Estado do Paraná, atualmente acionista controlador, pretende transformar a empresa em companhia de capital disperso e sem acionista controlador. Para isso, será realizada uma oferta pública de distribuição secundária (papéis já existentes) de ações ordinárias (com direito a voto) e/ou certificados de depósitos de ações.
Na prática, isso confirmaria a privatização da companhia, que seria passada somente para interesses dos acionistas.
Segundo Fato Relevante publicado no site da companhia, “a operação objetiva a captação de recursos financeiros para suprir necessidades de investimento do Estado do Paraná, bem como a valorização de suas ações remanescentes detidas na Copel, valorização essa que deverá derivar da potencial geração de valor aos acionistas, inclusive em virtude de eventual capitalização da companhia e aceleração de seu plano de negócios”.
De acordo com o comunicado, o modelo de governança em estudo prevê que, uma vez implementada a operação, o Estado do Paraná permaneça com participação relevante não inferior a 15% do capital social total da Copel e 10% do capital votante. Atualmente, o Estado do Paraná detém 69,7% das ações ordinárias e 31,1% do capital total.
Para que a mudança aconteça, o estatuto social da Copel deverá ser alterado para prever que nenhum acionista ou grupo de acionistas possa exercer votos em número superior a 10% da quantidade total de ações ordinárias em cada deliberação da assembleia geral. Outro objetivo da mudança do estatuto é vedar a realização de acordos de acionistas para o exercício de direito de voto, exceto para a formação de blocos com número de votos inferior ao limite de 10%.
A alteração do estatuto deverá estabelecer ainda que a sede da Copel deve, obrigatoriamente, ser mantida no Paraná e que o nome da companhia não pode ser modificado.. Também prevê a criação de ação preferencial de classe especial, de propriedade exclusiva do Estado do Paraná, que conferirá o poder de veto em deliberações da assembleia geral em assuntos específicos.
Conforme o fato relevante, a operação depende ainda da autorização legislativa, com a apresentação de um projeto de lei, e da análise do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE). O documento é assinado pelo governador Ratinho Júnior (PSD).
Créditos: Tem Londrina
Duas pesquisadoras da UEL desenvolveram uma máscara facial utilizando tecnologias inéditas. Batizada de HeLP, a máscara é semelhante a N95, modelo que ficou amplamente conhecido durante o auge da pandemia de covid-19. A diferença é que o produto desenvolvido pelas pesquisadoras possui muito mais vantagens, sendo, inclusive, benéfico para o meio ambiente. As responsáveis pela invenção são a professora Renata Perfeito e sua orientanda, a professora Helenize Lima Leachi, que defendeu sua tese de doutorado em julho. Ambas são do Programa de Pós-graduação em Enfermagem da UEL e do Grupo de Estudos em Gestão, Editoração Científica e Saúde do Trabalhador (GeeST). De acordo com Renata, a HeLP teve início com a sua própria pesquisa, um estudo sobre fumaça cirúrgica que realiza há mais de dez anos. Com as evidências científicas que foram descobertas no decorrer do tempo, surgiu a ideia de criar uma máscara diferenciada. Durante a pandemia, apareceram novos artigos e evidências a respeito da máscara facial, o que também facilitou o acesso às informações sobre o tema. No entanto, as pesquisadoras são as primeiras a investigarem como conter o problema da fumaça através do seu uso. Entre os pontos positivos que fazem com que a HeLP se destaque, está a confecção a partir de material não descartável, mais conforto para o profissional da saúde e dupla proteção, química e biológica. Além disso, mesmo com o uso contínuo, o modelo evita dores de cabeça e tontura. “Hoje, estamos desenvolvendo o filtro dessa máscara para que possamos usar contra a covid-19 e a fumaça cirúrgica. Uma outra questão que a gente pensou foi que ela fosse sustentável, para não sair jogando fora todos os dias”, conta Renata. “Nós vamos fazer as máscaras coloridas, dando uma identidade para aquele que a utiliza.” Segundo Helenize, o pedido de patenteamento do material já foi feito com a Agência de Inovação Tecnológica (AINTEC) da UEL. Assim, futuramente, a HeLP poderá render royalties para a Universidade. Antes de comercializar o produto, porém, a docente afirma que dará continuidade à pesquisa no pós-doutorado, verificando os resultados do uso da máscara. “Precisamos fazer testes técnicos, de durabilidade, respirabilidade, vedação, filtração e retenção de partículas. Esses testes nós fazemos laboratorialmente e, depois dos resultados, aplicamos nos usuários para ver se vão conseguir utilizar a máscara ou se ela vai precisar de melhorias”, explica. Créditos: Tem Londrina