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O novo boletim da dengue divulgado pela Sesa (Secretaria de Estado da Saúde), na terça-feira (25), mostrou que a 17ª Regional de Saúde de Londrina – que engloba 21 municípios – é a que tem o maior número de óbitos pela doença no Paraná. São sete mortes de um total de 15 no Estado. O número, porém, é ainda maior, já que no informe estadual Londrina tem apenas uma vítima fatal, enquanto que a secretaria municipal de Saúde já contabilizou oito.

Dois dos três últimos óbitos registrados pela Secretaria de Estado da Saúde foram em Ibiporã (Região Metropolitana de Londrina). Os pacientes eram homens, de 38 e 68 anos, que tinham, respectivamente, diabetes e colesterol. A vítima mais nova faleceu em 16 março e o idoso em cinco de abril.

A cidade, que enfrenta epidemia de dengue, tem 609 casos confirmados e 4.779 em análise. “Este número é muito alto, já que são pacientes que precisaram de atendimento nos últimos 40 dias”, afirmou Vanessa Luquini, diretora de Epidemiologia da secretaria municipal de Saúde.

Desde o final de março, o Centro de Saúde Doutor Eugenio Dal Molin, no centro, se tornou exclusivo para casos relacionados à dengue. A média é de 300 atendimentos por dia, entre novos pacientes e estadiamento. A UBS (Unidade Básica de Saúde) La Fontaine Corrêa da Costa, na zona sul, tem dado prioridade para situações envolvendo a dengue.

“Observamos no Norte do Estado como um todo um aumento rápido (de casos) e com gravidade em relação aos últimos anos, com as pessoas demandando maior tempo de observação ou encaminhamento para o serviço hospitalar”, alertou. O último LIRAa (Levantamento Rápido de Infestação do Aedes aegypti) apontou que 87% focos estão nas casas.

Créditos: Bonde/Folha de Londrina

Já se sabe quais são as construtoras interessadas em executar a reforma da sede da Câmara Municipal de Londrina (CML). As propostas à concorrência 004/2023 foram abertas no início da tarde da última terça-feira (25), na sala de licitações da Secretaria de Gestão Pública do município, com ofertas vindas de três empresas sediadas em Londrina. A obra está calculada em R$ 16.762.056,56.

A Regional Planejamento e Construções Civis apresentou o menor valor: R$ 15.300.000,00. Em seguida, veio a Virtual Construções Civis, com um montante de R$ 16.688.452,61. Já a Tekenge Engenharia e Construções pediu R$ 16.754.064,54 para realizar o serviço – que, como estabelecido pela lei municipal 13.530, tem até dezembro de 2025 para ficar pronto.

De acordo com a comissão de três servidores que conduziu o procedimento, nenhuma das três empreiteiras está impedida de participar da licitação. Agora, segundo a ata da sessão pública de abertura dos envelopes, o processo, que é conduzido pela prefeitura, será remetido à Secretaria de Obras. A pasta ficará responsável pela análise técnica das planilhas e cronogramas da iniciativa.

O presidente do Legislativo, Emanoel Gomes (Republicanos), acompanhou in loco a abertura dos envelopes. “Agora tem todo um processo que, eu acredito, dentro de uns 40, 45 dias, finaliza-se tudo”, estimou ele. O dinheiro para a reforma vem de recursos acumulados pela CML.

Créditos: Bonde/Folha de Londrina

 

A Prefeitura de Londrina e a Copel inauguram, nesta terça-feira (25), uma horta comunitária no Jardim Aeroporto, implantada sob uma linha de alta tensão às margens da Avenida Santos Dummont, próximo à rotatória com a JK. A área possui 2 mil m² e será cultivada por aproximadamente 20 famílias. Esta é a primeira unidade do norte do Paraná implantada pelo Programa Cultivar Energia, que fornece apoio técnico e de segurança para os moradores e funciona em parceria com as prefeituras de cada localidade.

Por meio da parceria, a Prefeitura oferece a assessoria técnica para a agricultura urbana e faz a seleção das famílias participantes e a Copel é responsável pela cessão de uso da faixa, limpeza da área, instalação de cercas e orientação permanente a respeito da segurança no uso do local.

De acordo com a administração municipal, a produção das hortaliças e legumes é feita sem o uso de agrotóxicos e serve para o consumo das famílias participantes. O excedente pode ser comercializado, gerando renda e alimentação saudável para a comunidade do entorno. A nova horta, instalada na Avenida Santos Dumont, funciona de segunda a sexta, das 7h às 10h e das 16h às 18h, e aos sábados das 7h às 11h. Qualquer pessoa interessada em adquirir os produtos a horta pode se dirigir ao local.

O novo espaço em Londrina se soma a uma rede de 58 hortas comunitárias e escolares apoiadas pelo Programa Municipal de Agricultura Urbana e Periurbana (AgriUrbana), coordenado pela Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento (SMAA) da Prefeitura.

Já o Programa Cultivar Energia soma mais de 40 mil m² de área destinada para plantio de hortaliças e legumes em faixas de segurança de linhas da Copel Geração e Transmissão e da Copel Distribuição, em seis municípios. Os bons resultados obtidos, com o envolvimento de 350 famílias voluntárias em todo o Paraná, têm estimulado a expansão do modelo, com cinco novas unidades em fase de implantação.

Pessoas interessadas em implantar hortas em imóveis e terrenos públicos podem procurar a Secretaria de Agricultura, na Diretoria de Abastecimento, que atende de segunda a sexta-feira, das 12h às 18h, dentro do Parque Arthur Thomas, na Rua a Natureza, 155. O telefone para informações e dúvida é o (43) 3372-4789 e o e-mail é abastecimento@londrina.pr.gov.br. Na sequência, a Prefeitura faz um peticionamento no sistema, para que a comunidade acesse o Programa de Agricultura Urbana e Periurbana, que existe em Londrina por meio de lei municipal desde 2017.

Após isso, é feita uma avaliação da viabilidade do espaço e, estando tudo certo, começam os procedimentos para a implantação da horta.

 

Créditos: Tem Londrina

A Sesa (Secretaria de Estado da Saúde) divulgou ontem o novo boletim da dengue, chikungunya e zika. No documento foram registrados mais 28.408 notificações, 7.138 casos e três novos óbitos por dengue. Já para chikungunya houve um acréscimo de 281 notificações, 44 casos confirmados e um novo óbito.

As três mortes por dengue foram registrados em Ibiporã (2) e Sertanópolis, ambos na Região Metropolitana de Londrina. São três homens com 38, 68 e 84 anos, respectivamente. As mortes ocorreram entre 16 de março e 5 de abril. Apenas o paciente de Sertanópolis possuía comorbidades.

Já o óbito registrado por chikungunya foi confirmado no município de Cascavel (Oeste) no dia 30 de março. O paciente era um homem de 71 anos e possuía comorbidades.

O Paraná soma neste período epidemiológico 168.978 notificações, 28.544 casos confirmados e 15 mortes por dengue. De chikungunya são 1.676 notificações, 231 casos e dois óbitos. De zika são 73 notificações, sem casos e óbitos confirmados.

Com relação à dengue, 63.493 casos já foram descartados e há ainda 71.291 casos em investigação. A doença já registrou confirmações nas 22 Regionais de Saúde e em pelo menos 315 municípios paranaenses, quase 79% do Estado.

O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, fez um apelo para a população, ao afirmar que a prevenção é a melhor maneira de evitar a transmissão das arboviroses pelo mosquito Aedes aegypti. “A maior parte dos focos do mosquito está nos domicílios, nos quintais, por isso precisamos do apoio dos paranaenses em eliminar os criadouros”, disse.

Créditos: Bonde / Folha de Londrina

 

Desde o início da semana, o trecho da avenida Rio Branco entre a rua Visconde de Mauá e a avenida Tiradentes – no sentido região norte para oeste –, em frente um posto de combustíveis, está interditado para continuidade da obra da trincheira que está sendo construída na avenida Leste-Oeste, na área central de Londrina, desde janeiro de 2020. O custo total é de R$ 34,7 milhões.

Operários estão trabalhando na retirada de toda a camada de asfalto.

“A expectativa era aproveitar aquele asfalto, mas vamos fazer um alargamento de pista e ele não passou no teste. A pavimentação está sendo retirada para que façamos uma nova base e seja aplicada a massa asfáltica junto com o outro trecho da Rio Branco, que já estava interditado e falta só a capa asfáltica”, explicou o secretário municipal de Obras e Pavimentação, João Verçosa.

O trecho citado é o que vai do cruzamento da Leste-Oeste com a rua Visconde de Mauá. 

“Esta subida já não estava funcionando por completo. Se não chover ou chover pouco, esperamos terminar a base (da parte entre a Visconde de Mauá e a Tiradentes) nesta semana, para na semana que vem fazer a capa asfáltica em todo o trecho. Assim, conseguimos liberar o trânsito o quanto antes nessa parte”, projetou.

Créditos: Bonde / Folha de Londrina

 

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) alerta para a baixa procura pela vacina bivalente contra a Covid-19 no Paraná. Segundo os dados, dentre os mais de 3,4 milhões de paranaenses elegíveis para receberem a dose, apenas 19% se vacinaram até essa segunda-feira (24). A meta é atingir pelo menos 90% desse público.

Ao todo, 659.717 vacinas foram aplicadas, pouco mais de 43% dentre as 1,5 milhão de doses enviadas aos municípios. O Estado possui, ainda, 156 mil doses armazenadas no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), em Curitiba, e deve receber novas remessas do Ministério da Saúde nos próximos dias.

“Precisamos relembrar que a pandemia da Covid-19 não acabou totalmente e que devemos continuar vacinando para manter a proteção contra as cepas do vírus Sars-CoV-2. Por isso, pedimos para que a população procure uma sala de vacina mais próxima da sua residência e faça a imunização”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

No último dia 15 deste mês, a Sesa promoveu o Dia D de vacinação em todo o Estado, registrando mais de 300 mil doses aplicadas, incluindo vacinas de rotina e de campanhas vigentes (Covid-19 e Influenza). Destas, 61 mil foram da bivalente contra a Covid-19.

Dados

No Brasil, 10,3 milhões de vacinas bivalentes contra a Covid-19 já foram aplicadas. O Paraná é o 5º estado do País com o maior número de doses aplicadas do imunizante, em números absolutos (659.717), atrás de São Paulo (3.278.094 doses), Minas Gerais (1.098.004), Rio de Janeiro (1.073.485) e Rio Grande do Sul (702.230).

Ainda em números absolutos, as cidades que mais aplicaram bivalentes no Paraná foram Curitiba (159.968 doses), Londrina (30.940), Maringá (29.266), Ponta Grossa (18.837) e Cascavel (16.125). Já com relação à cobertura vacinal, os municípios com maior porcentagem de vacinados são Atalaia (47% do público-alvo), Brasilândia do Sul (46%), Jundiaí do Sul (45%), São Tomé (45%) e Quinta do Sol (45%).

A Capital do Estado também aparece em 5º lugar dentre as cidades com as maiores aplicações do País (159.968), atrás de São Paulo (1.092.668 doses), Rio de Janeiro (665.827), Belo Horizonte (206.459) e Brasília (173.942).

Grupos

Dentre as doses aplicadas, a maioria considera a faixa etária (537.017 doses), seguidas pelo grupo de trabalhadores de saúde (50.391), comorbidades (41.776), gestantes (5.782), povos indígenas (5.284), pessoas institucionalizadas (5.030) e pessoas com deficiência (4.876).

Cerca de 57% dos vacinados no Paraná são do sexo feminino, com faixa etária de 65 a 69 anos (68.224 doses), seguido pelas pessoas de 60 a 64 anos (66.895), 80 anos ou mais (52.014) e 75 a 79 anos (43.409). No público masculino, a maioria das doses corresponde aos idosos de 65 a 69 anos (57.882), seguido pelas idades de 70 a 74 anos (54.996), 60 a 64 anos (52.017) e 80 anos ou mais (38.567).

Quem pode se vacinar

Podem se vacinar pessoas que tenham completado o esquema vacinal primário com ao menos duas doses, há pelo menos quatro meses, e estejam incluídas dentro dos grupos prioritários. São eles: idosos acima de 60 anos, pessoas com comorbidades, pessoas vivendo em instituições de longa permanência a partir de 12 anos e trabalhadores dessas instituições, imunocomprometidos (também a partir de 12 anos), indígenas, ribeirinhos e quilombolas (acima de 12 anos), gestantes e puérperas, trabalhadores da saúde, pessoas com deficiência permanente (a partir de 12 anos), população privada de liberdade e adolescentes em medidas socioeducativas e funcionários dessas unidades.

A Secretaria ainda aguarda a orientação do Ministério da Saúde para ampliação dos grupos prioritários ou liberação da vacina bivalente para as demais faixas etárias.

Créditos: Bonde / Folha de Londrina

Com o objetivo de capacitar pessoas com idade a partir de 60 anos para a utilização de tecnologias digitais, a Secretaria Municipal do Idoso (SMI) está com inscrições abertas para mais uma edição do curso “Idoso Conectado”. Programada para ser realizada no Centro de Convivência da Pessoa Idosa (CCI) da região norte (Rua Luiz Brugin, 570, Conjunto Maria Cecília), entre 30 de maio e 1º de junho, a atividade orientará os participantes sobre o uso de smartphones. A iniciativa é conduzida em parceria com a Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná (Celepar).

No total, a oficina conta com 60 vagas, dentre as quais 30 são destinadas para a turma do período matutino (das 8h30 às 11h30) e as outras 30 para o grupo que participará das atividades à tarde (das 13h30 às 16h30).

As inscrições podem ser feitas mediante contato telefônico com os CCIs Norte (3373-0091), Leste (3375-0307) ou Oeste (3375-0334). É importante destacar que, para se inscrever, os interessados devem fazer seu cadastro junto a um dos Centros de Convivência da Pessoa Idosa. O curso alocou um número determinado de vagas para cada CCI, sendo que já há lista de espera para os idosos atendidos pelo CCI Norte, mas ainda há vagas disponíveis para as pessoas cadastradas junto aos CCIs Leste e Oeste.

A secretária municipal do Idoso, Andréa Danelon, salientou que a parceria com o Governo do Estado, através da Celepar, já atendeu em Londrina quase 2 mil pessoas idosas desde 2016. Ainda segundo Danelon, a inclusão digital proporciona um universo de possibilidades importantes para os idosos, e se apropriar dessas tecnologias pode contribuir para a melhoria do dia a dia.

“Isso vai desde tarefas simples de comunicação a acessos mais especializados, como redes sociais, transporte por aplicativo, aplicativos de alimentação, exercícios cognitivos e entretenimento. Além disso, o curso também oferece orientações sobre o uso das tecnologias para a prevenção de golpes, dando dicas de segurança que são importantes para o uso dessas novas ferramentas digitais. As pessoas interessadas podem procurar nossos Centros de Convivência e realizar seu cadastro, pois teremos ofertas sistemáticas de atividades de inclusão digital. Esse é um direito da pessoa idosa, e através da Secretaria do Idoso, Londrina segue oferecendo acessos à inclusão digital e a diversas oficinas, atividades, programas e projetos para a melhoria da qualidade de vida da população”, afirmou.

Conforme a assistente social do CCI Norte, Gleycielle dos Santos, a atividade abordará como realizar ações básicas nos smartphones, incluindo atender ligações, tirar fotos e utilizar aplicativos, redes sociais e ferramentas de comunicação como o WhatsApp. “O objetivo é proporcionar um maior acesso à tecnologia aos idosos, para que eles possam usar o smartphone para encontrar informações, fazer amizades e manter vínculos com familiares que moram em outras cidades, estados e países. As aulas serão ministradas por dois instrutores da Celepar”, frisou.

A colaboradora de suporte técnico da Celepar, Dircélia Alessi, destacou que o programa de inclusão digital e social de idosos promovido pela instituição teve início em 2013, com foco em computadores e notebooks. A partir de 2016, a iniciativa também passou a ofertar cursos sobre o uso de smartphones. “Estamos presentes em mais de 90 municípios do Paraná, onde atuamos em parceria com diferentes instituições. Desde que começamos essas ações, já atendemos quase 15 mil idosos. Avaliamos que os resultados são muito positivos, e a procura pelos cursos só tem aumentado. Inclusive, muitos participantes pedem que a gente ofereça outras oficinas na sequência, porque a tecnologia não para de evoluir e eles querem continuar atualizados”, afirmou Alessi.

Créditos: Tarobá Londrina

Ontem o técnico da Seleção Brasileira Feminina de Futsal, Wilson Sabóia fez a convocação de 15 atletas para o Torneio Internacional, que irá acontecer entre os dias 07 e 14 de maio, na cidade de Xanxerê-SC. A fixa Bruna Carolina, do Londrina Futsal, craque da última Liga Feminina de Futsal (LFF) foi convocada.

Craque da última LFF e autora de 17 gols na competição, Bruna foi uma das 15 convocadas para a Futsal Nations Cup. Entre as convocadas, estão atletas que atuam no Brasil e na Europa. Ao todo, serão nove equipes representadas na convocação.

A competição acontecerá na cidade de Xanxerê, em Santa Catarina.

O torneio vai acontecer entre os dias 7 a 14 de maio.

Créditos: Tem Londrina

A partir desta quarta-feira (26), mais duas áreas de trânsito em Londrina passarão a contar com estacionamento rotativo. A Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) anunciou que vai ampliar a Zona Azul para o trecho da Avenida Duque de Caxias, compreendido entre as ruas Raposo Tavares e Borba Gato, na região central, e para a Avenida Ayrton Senna, entre a Rua Bento Munhoz da Rocha Neto e a Madre Leônia Milito, na Zona Sul.

O órgão afirma que a necessidade de expansão do estacionamento regulamentado foi apontada por estudos técnicos. Segundo a CMTU, os dados identificaram que muitos veículos permaneciam estacionados nas vias durante longos períodos, até mesmo no decorrer de todo o dia.

De acordo com o presidente da CMTU, Marcelo Cortez, os novos locais de Zona Azul concentram diversos estabelecimentos comerciais, clínicas médicas e polos geradores de tráfego em geral. “São atividades que atraem um público bastante variado, que vai de crianças a idosos, daí a necessidade de oferecer mais segurança e buscar diminuir a distância percorrida a partir do local de desembarque”.

A intenção, segundo o coordenador da Zona Azul, Wellington Marcatti, é que os locais sejam utilizados da forma correta, não inviabilizando a alternância de usuários. “Muitos comerciantes, clientes, prestadores de serviço e moradores relatavam dificuldades para acessar as vagas, então a intenção é democratizar o uso desses espaços”, pontuou.

Estacionamentos

Para estender o estacionamento regulamentado nas avenidas Duque de Caxias e Ayrton Senna, a CMTU realizou a implantação de placas e demarcou novas sinalizações no asfalto, assegurando, assim, 60 vagas na primeira via e 140 na segunda.

“Nestes novos locais, o tempo máximo de permanência será de 4 horas”, destacou Cortez.

Além da sinalização vertical e horizontal, outra medida necessária à ampliação foi a realocação de parquímetros que se encontravam ociosos em vias onde a Epesmel, que administra a Zona Azul, identificou o uso majoritário do aplicativo Estacione Legal na ativação do tempo de parada — o que dispensa o emprego dos equipamentos.

Zona Azul

Com a implantação das novas áreas, segundo a CMTU, Londrina passará a contar com aproximadamente 2.770 vagas de estacionamento rotativo, distribuídas no quadrilátero central, avenida Bandeirantes, Centro Cívico e, a partir de agora, Duque e Ayrton Senna. O sistema é operado por cerca de 60 profissionais entre fiscais, supervisores e equipe administrativa.

Além dos 120 parquímetros espalhados pela cidade, que aceitam moedas e cartões recarregáveis, o pagamento da hora estacionada — hoje fixada em R$ 2,50 — pode ser feito com cartões de débito, crédito, dinheiro em espécie e pix. Outra forma de aquisição de créditos é pelo aplicativo Estacione Legal, que atualmente possui 70 mil usuários cadastrados e está disponível para dispositivos Android e iOS.

Fazer uso irregular de vagas regulamentadas, sem a ativação do tempo de estacionamento, é considerado infração de natureza grave. Pode acarretar multa de R$ 195,23, mais a perda de 5 pontos na carteira de habilitação. A fiscalização é executada pela própria Epesmel, que, quando constata a utilização indevida, aciona os agentes municipais da CMTU para a lavratura de autos.

Créditos: Tem Londrina

O Hospital Universitário (HU) de Londrina vai formar neste mês seu primeiro residente especialista em Tornozelo e Pé. O médico Felipe Natali Almeida conclui neste mês a especialização, que é uma das três únicas credenciadas no Paraná — desde 2022, quando foi credenciada pela Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé (ABTPé), instituição que funciona desde 1975 e compõe um comitê de especialidade dentro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, conveniada com a Associação Médica Brasileira (AMB).

De acordo com o coordenador do estágio e professor do Departamento de Clínica Cirúrgica (CCS), Marco Antonio Batista, o estágio é o único oferecido no interior do Paraná — há outros dois centros que oferecem em Curitiba, o Hospital Universitário Evangélico Mackenzie (HUEM) e o Hospital do Trabalhador da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Almeida será o primeiro formado de toda a especialização. Formado há quatro anos e meio em Medicina, ele ficou sabendo da oportunidade pelo site da ABTPé e logo se inscreveu. Nunca havia trabalhado no HU, sequer tinha passado perto, mesmo sendo morador de Londrina. “Fica afastado de onde eu morava e trabalhava”, conta, aos risos.

Os benefícios de ter uma residência em um Hospital como o HU são inúmeros, segundo Felipe: aumento da qualidade de atendimentos ambulatoriais; engrandecimento de Ensino, Pesquisa e Extensão, que são os pilares do ensino universitário; diminui o encaminhamento de pacientes para a capital, já que o Hospital se torna capaz de absorver a demanda. “Pensando que Londrina é uma das maiores cidades do Paraná, que o HU é o maior hospital público, um ensino especializado faz com que todo mundo ganhe”, complementa Almeida.

Créditos: Tem Londrina

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