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ADM RÁDIO

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A Universidade Estadual de Londrina (UEL) mantém, atualmente, 80 cursos stricto sensu (33 doutorados e 47 mestrados) ligados a 49 programas de pós-graduação, dos quais cinco podem ser considerados de excelência, com notas 6 e 7, conforme a mais recente avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Esse cenário coloca a pesquisa da Universidade em uma vitrine, considerando que a análise da Coordenação é bastante rigorosa, computando informações relacionadas à formação e à qualificação dos pesquisadores, divulgação das publicações científicas e a inserção internacional dos programas.

Para a pró-reitora de Pesquisa e Pós-graduação (ProPPG), professora Sílvia Meletti, a UEL demonstrou solidez nesta mais recente avaliação da Capes. Ela explica que foram considerados dados do último quadriênio (2017-2020), que incluiu o período da pandemia do novo Coronavírus. De acordo com a pró-reitora, na mais recente avaliação, 16 cursos aumentaram suas notas e 32 mantiveram o conceito, sendo que apenas um registrou redução de nota (5 para 4). Essa classificação já foi objeto de recurso por parte da ProPPG.

De acordo com a pró-reitora, do total de cursos de pós-graduação da UEL, 11 são avaliados com nota 5, com grande potencial para melhorar o conceito neste próximo quadriênio. Para a professora, é preciso considerar que nenhum curso atinge nota 6 e 7 sem que tenha uma estrutura altamente profissional para dar suporte. Ela destaca que um programa consegue bons resultados a partir da estruturação de uma graduação robusta. “É uma via de mão dupla”, destaca ela.

Os mesmos professores que pesquisam e lecionam na pós-graduação estão presentes na sala de aula dos mais de 50 cursos de graduação. Essa soma, avalia a pró-reitora, é que vai produzir o conhecimento. Ou seja, só é possível fazer pesquisa em um ambiente que tenha uma graduação consolidada.

Rankings internacionais

Silvia cita que outro fator que comprova a qualidade da pós-graduação são os rankings internacionais que avaliam a produção acadêmica da graduação e da pós-graduação, considerando pesquisa, citações de trabalhos e a internacionalização, principalmente. A professora chama atenção para o conceito de internacional. Segundo ela, quando se avalia um programa de excelência, os institutos medem essa capacidade de diálogo e de troca de experiências com instituições de outros países.

“Isso significa que o pesquisador necessita de contato e de trabalho conjunto. É preciso encaminhar estudantes, ter troca de pesquisadores, atuar em grupos de pesquisa do exterior”, enumera Silvia. Ela explica que os programas com notas entre 5 e 7 mantêm essas características, com publicações de alta qualidade e também com trabalhos realizados conjuntamente com pesquisadores de outros países.

Para que a academia possa produzir, além da consistência no ensino, é importante contar com infraestrutura de laboratórios e equipamentos. A inserção científica da UEL pode ser comprovada pelos 79 laboratórios existentes nos nove Centros de Estudos, segundo levantamento feito da Pró-Reitoria de Planejamento (Proplan), considerando informações que estão sendo mapeadas com vistas ao Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) 2023-2027.

Embora exista uma estrutura grande, Sílvia Meletti ressalta que há muito ainda a ser alcançado. No caso da UEL, chama a atenção a rede de laboratórios multiusuários (LAMM, LARX, ESPEC, LMEM, LAPA, LABESC e Biotério Experimental), além dos laboratórios integrados (LAPECH, LADA, PAPEB, LABIO, CEPPOS, LAGRO, IPA, LIPDEH, Saúde Animal, Zootecnia, entre outros) que permitem atender grande volume de pesquisadores simultaneamente.

Impacto

Esta atividade especializada de produção científica provoca forte impacto na região e no Paraná. A pró-reitora explica que a ciência produzida muitas vezes não tem aplicabilidade imediata, mas que é fundamental considerar o acúmulo do conhecimento produzido, manter programas e pesquisadores de excelência e laboratórios altamente qualificados. “É esse conjunto que vai gerar uma patente futuramente e impactar a sociedade”.

Ela exemplifica com a ação da UEL durante o período da pandemia do Coronavírus, quando o poder público recrutou pesquisadores e Universidades de todo o país para desenvolverem estudos emergenciais sobre a doença. A UEL realizou, então, inúmeras pesquisas. Participou e conseguiu resultados em todos os editais lançados pelo Governo Federal nesse período.

“Se não tivéssemos pesquisa consolidada, não conseguiríamos atender essa necessidade. Isso foi possível porque temos ciência básica de qualidade, laboratórios estruturados, pesquisadores altamente qualificados, que em uma demanda dessas, em uma situação de emergência, pudéssemos atender ao chamado”, finaliza Silvia.

Créditos: Tem Londrina

A Secretaria Municipal do Idoso (SMI) abriu credenciamento para as organizações da sociedade civil interessadas em prestar serviços de cuidado, atenção e apoio familiar aos idosos com Alzheimer e familiares. O edital do chamamento público nº 001/2023 está disponível no Jornal Oficial do Município nº 4813, publicado na sexta-feira (6), no site da Prefeitura de Londrina.

A intenção é que as contratadas realizem oficinas, palestras, terapias e atividades de estimulação que proporcionem apoio, bem-estar e o convívio social aos idosos e repassem orientações sobre a doença, possibilitando que os atendidos tenham mais autonomia e qualidade de vida pelo maior tempo possível.

Segundo a secretária municipal do Idoso em exercício, Ana Karina Anduchuka, o objetivo desse serviço é fomentar a inclusão de pessoas idosas com Alzheimer em atividades que propiciem qualidade de vida e ajudem no gerenciamento dos sintomas. “A ideia é incluirmos o planejamento de rotinas e de decisões de futuro, dando apoio para que as pessoas com o diagnóstico mantenham seus vínculos nas comunidades e com seus familiares e criem novos vínculos, estimulando por mais tempo as funções cognitivas, motoras, emocionais e sociais de pacientes e familiares”, explicou.

O público-alvo do serviço são pessoas idosas com diagnóstico de Alzheimer, de ambos os sexos e diferentes classes sociais, econômicas e regiões do município, que residam em Londrina (incluindo a zona rural), além de seus familiares-cuidadores. A estimativa da Secretaria Municipal do Idoso é que cerca de 80 pessoas sejam atendidas semanalmente, incluindo os idosos e familiares, encaminhadas pela rede de serviços socioassistenciais, rede de saúde e pela Secretaria Municipal do Idoso, além de outros parceiros.

Entre os trabalhos que devem ser realizados devem constar a estimulação cognitiva, emocional, motora, comportamental e psicossocial para promover o acolhimento das pessoas idosas diagnosticadas com a doença e seus familiares ou cuidadores. Para isso, devem ser realizadas terapia cognitiva, psicoterapia, aconselhamento individual, estimulação motora, relaxamento, oficinas e palestras de segunda a sexta-feira, de manhã e à tarde através de uma equipe multidisciplinar formada por psicólogo ou gerontólogo, arte terapeuta ou terapeuta ocupacional ou psicopedagogo, educador físico ou fisioterapeuta, auxiliar de limpeza e um auxiliar administrativo. Visando atingir esses objetivos, a Prefeitura de Londrina, por meio do Fundo Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa, repassará R$ 340 mil divididos em 12 meses.

Como participar – As instituições interessadas em participar devem se inscrever até o dia 5 de fevereiro, das 8h30 às 17h, na Avenida Duque de Caxias, 333. A lista com os documentos necessários está no edital do chamamento público nº 001/2023. Uma comissão analisará a documentação dos inscritos e selecionará a entidade vencedora, que deverá começar os trabalhos em março deste ano.

Sobre o Alzheimer – De acordo com o Ministério da Saúde, “a Doença de Alzheimer (DA) é um transtorno neurodegenerativo progressivo e fatal, que se manifesta pela deterioração cognitiva e da memória, comprometimento progressivo das atividades de vida diária e uma variedade de sintomas neuropsiquiátricos e de alterações comportamentais”.

Segundo a Alzheimer’s Disease International (ADI), entidade que congrega Associações de Alzheimer em mais de 100 países, a demência afeta cerca de 55 milhões de pessoas em todo o mundo, sendo que cerca de 10 milhões de novos casos surgem anualmente. Além disso, em 2040, as projeções indicam que aproximadamente 71% dos casos de demência estarão em países de baixo e médio poder econômico, tendo como agravantes a falta de conhecimento e o estigma em relação à doença.

Créditos: Tarobá Londrina

O coronel Sérgio Almir Teixeira foi nomeado, ontem,como o novo comandante-geral da Polícia Militar do Paraná (PMPR). Nascido em Cascavel, no Oeste do estado, em 1972, o novo comandante tem um histórico de 35 anos de atuação na corporação e é o primeiro negro a assumir o maior posto da PM em 168 anos.

Sérgio Almir Teixeira substitui o coronel Hudson Leôncio Teixeira, que se tornou novo secretário de Segurança Pública do Paraná. A cerimônia solene com apresentação da tropa aconteceu na Academia Militar do Guatupê, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.

Teixeira é graduado em Direito e Educação Física e possui uma extensa formação nos cursos da Polícia Militar. Antes de assumir a nova função, ocupava o cargo de comandante do 5º Comando Regional da Polícia Militar, com sede em Cascavel.

“Ele foi escolhido pela sua competência, pelo seu histórico de trabalho, eficiência e educação, mas a escolha também tem um simbolismo. Ele teve o bisavô escravo e agora chega ao maior posto da Polícia Militar. O Brasil tem que prestigiar todas as suas etnias. Para nós é motivo de muita alegria”, disse o governador Ratinho Junior (PSD).

Créditos: Tem Londrina

O acampamento golpista fixado em frente ao Tiro de Guerra (TG) de Londrina, na região leste da cidade, foi desmontado no final da tarde desta segunda-feira (9). No local, apoiadores do ex-presidente derrotado Jair Bolsonaro (PL) se reuniam desde novembro de 2022.

A ação de desmobilização foi realizada pelos próprios manifestantes após solicitação da Polícia Militar (PM), por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a desmobilização dos assentamentos espalhados por todo o país.

Em Londrina, o espaço contava com uma estrutura de tendas, telão, equipamentos de som, cozinha e barracas. Segundo informações apuradas, os financiadores dos atos disponibilizaram cinco ônibus saindo da cidade até Brasília de forma gratuita para os manifestantes. Os veículos estão detidos na capital federal.

O secretário de estado de Segurança Pública do Paraná, coronel Hudson Leôncio Teixeira, garantiu que todos os acampamentos de manifestantes golpistas no estado serão desmontados ainda nesta segunda.

Investigação

Apesar de a desmobilização ter ocorrido de forma pacífica, a próxima etapa não será tão simples para os militantes dos acampamentos bolsonaristas identificados. De acordo com fontes ligadas ao governo, a Polícia Federal (PF) já iniciou uma investigação para descobrir quem são os financiadores, organizadores e participantes dos espaços. Mesmo aqueles que não estiveram em Brasília poderão ser responsabilizados pelos atos antidemocráticos ocorridos após as eleições.

Créditos: Tem Londrina

Com o objetivo de recapear centenas de ruas e avenidas da cidade, a Prefeitura de Londrina fará um pregão eletrônico para selecionar empresas que executem recape asfáltico com Concreto Betuminoso e Usinado a Quente (CBUQ) e com microrrevestimento. Para esta licitação, a Prefeitura disponibiliza a quantia de R$ 32.823.017,50 para atender 1.014.729,40 m² de área, totalizando 125,12 km de vias urbanas.

Um dos itens contemplados por esta licitação envolve o fornecimento, transporte e aplicação de CBUQ para execução de reperfilagem e recape asfáltico. Esse serviço foi subdividido em dois lotes, e cada lote compreende uma área da cidade. O Lote 1, que abrange o perímetro centro-norte de Londrina, tem valor máximo de R$ 14.643.885,00. E para o Lote 2, referente ao perímetro centro-sul, o Município irá disponibilizar até R$ 5.715.132,50.

Outro item do edital de licitação é o fornecimento e aplicação do microrrevestimento asfáltico aplicado a frio com emulsão modificada, também chamado de micropavimento. Este também foi subdividido em dois lotes, atendendo a zona urbana de Londrina. No Lote 3, do perímetro urbano centro-norte, o valor máximo ofertado é de R$ 7.478.400,00; já o Lote 4, que contempla centro-sul da cidade, o valor a ser licitado chega a R$ 4.985.600,00.

Dessa forma, o edital disponibiliza quatro lotes às empresas do setor de pavimentação, e estas poderão ofertar seu preço em quantos lotes desejarem. E as Atas de Registro de Preços terão 12 meses de prazo para execução.

Pelos critérios e regras estipulados no Edital n° 003/2023, para participar desta licitação é preciso ter credenciamento regular no Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores (SICAF), habilitação jurídica, mais regularidade fiscal e trabalhista.

Também serão exigidos documentos e atestados de capacidade técnica, a fim de comprovar que desempenha atividade pertinente e compatível com os serviços a serem adquiridos pela licitação. Toda documentação para habilitação e proposta comercial contendo o valor global para cada um dos lotes deve ser encaminhada via sistema eletrônico, pela plataforma do Governo Federal Comprasnet, até às 15h do dia 19 de janeiro, quando inicia a sessão pública do pregão eletrônico.

Segundo o secretário municipal de Planejamento, Orçamento e Tecnologia, Marcelo Canhada, os recursos a serem investidos nestas obras de conservação viária fazem parte de um pacote de 100 milhões de reais financiados pela Prefeitura junto à Caixa Econômica Federal (CEF), por meio do Programa de Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento (FINISA).

Canhada acrescentou que a Prefeitura elaborou um levantamento que identificou, em 13 bairros de todas as regiões da cidade, mais de 400 vias que precisam urgente de nova camada asfáltica. “Esse estudo apontou os locais em que o pavimento está mais deteriorado. E esse deverá ser um dos critérios a serem aplicados para receber os serviços dessa licitação, como também as ruas e avenidas de trajeto do transporte coletivo e com maior tráfego”, contou.

E o secretário de Planejamento adiantou que nova licitação deverá ser divulgada em breve, voltada à Operação Tapa Buracos, com valor previsto de R$13 milhões. “Isso tudo faz parte de um grande projeto de recuperação da malha viária de Londrina, que começou no primeiro mandato do prefeito Marcelo Belinati e estamos dando sequência. Londrina tem uma malha viária muito extensa, que ficou por muitos anos sem a devida manutenção. E fazendo o recape em tempo oportuno, diminuímos o custo da manutenção corretiva, que é bem mais alto”, ressaltou.

Os bairros elencados no levantamento produzido pela Secretaria Municipal de Obras e Pavimentação (SMOP) são: Jardim Chamonix, Vila Ricardo, Jardim Antares, Jardim Paris, Jardim Maria Celina, Vila Casoni, Parigot de Souza, Jardim dos Estados, Alto da Boa Vista, Parque Ouro Verde, Jardim Imagawa, Jardim Piza e Jardim Presidente.

Estes ainda não haviam sido atendidos pelos programas de recape executados nos últimos anos, explicou o secretário municipal de Obras e Pavimentação, João Verçosa. De 2017 a 2020, a Prefeitura de Londrina recapeou 462,54 quilômetros de asfalto, em todas as regiões da cidade. “Em contratos anteriores, já fizemos recape em centenas vias da cidade, priorizando atender os que estavam em piores condições. E no levantamento atual estão os pontos que serão atendidos por esse novo contrato, como prioridade. Assim que a Gestão Pública finalizar a licitação, vamos nos reunir com a empresa vencedora de cada lote para fazer a programação e estabelecer quais serão as frentes de trabalho”, adiantou.

Em relação às diferenças entre os dois serviços, o engenheiro civil da Diretoria de Pavimentação da SMOP, Fernando Valone, explicou que o CBUQ é o recape tradicional, com uma camada de três centímetros, em média, aplicado sobre o asfalto antigo. “Ele tem uma vida útil maior, por ter essa camada mais grossa, mas o seu custo também é mais alto. Já o micropavimento utiliza asfalto modificado com polímero. Com esse material é feita uma camada rejuvenescedora e impermeabilizante de 8 mm, que auxilia o pavimento a durar mais e corrige as imperfeições do rolamento.

É um recape mais econômico e que não altera muito a espessura da camada asfáltica. A aplicação de um ou outro dependerá do estado atual da via e do volume de tráfego que ela recebe”, detalhou.

Créditos: Tem Londrina

O governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), compareceu presencialmente a reunião entre governadores e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), realizada na noite de ontem, em Brasília. O encontro foi convocado para debater medidas após as invasões nas sedes dos três Poderes da República neste domingo (8). Os atos terroristas foram praticados por bolsonaristas radicais.

“Foi tranquilo, foi bom, acho que mostrou a unidade de todos os atores políticos, instituições, em defesa da democracia. [No Paraná] Nenhuma manifestação, tudo muito calmo”, disse o governador à Record TV.

Durante o dia, o secretário de Segurança Pública, coronel Hudson, anunciou que as equipes da PM atuavam para dissolver os acampamentos golpistas em todo o estado. Até o fechamento da reportagem, quase todos os acampamentos já haviam sido desmontados.

Créditos: Tem Londrina

A Secretaria Municipal de Saúde de Londrina divulgou o primeiro boletim sobre a covid-19 de 2023 na cidade. Segundo os dados apresentados, o número de novos casos da doença apresentou queda em relação ao último informe, com 965 novos diagnósticos positivos — média de 138 casos por dia. No último boletim de 2022, o número de confirmados chegou a 1.700.

A pasta também confirmou mais dez londrinenses mortos pela doença, sendo quatro deles ocorridos ainda em dezembro. O informe epidemiológico atual não detalha quais eram as idades ou sexo das vítimas fatais.

Desde o início da pandemia, 2.652 londrinenses perderam a vida e 159.312 foram infectados.

De acordo com um dado obtido pela reportagem, entre as vítimas de dezembro, 75% não atualizaram as doses de reforço contra a doença — atualmente, a imunização está na quarta dose.

Vacinação

O número de pessoas imunizadas com as doses de reforço tem diminuído em relação às primeiras doses. No Brasil, apenas 59% da população recebeu alguma dose extra. As doses de reforço são importantes para manter a atualização do clico vacinal e evitar que a doença continue se alastrando.

A Secretaria de Saúde segue aplicando a quarta dose para maiores de 18 anos, além da imunização de todas as crianças acima de seis meses de idade. O agendamento deve ser realizado pelo site da Prefeitura.

Créditos: Tem Londrina

Com o objetivo de tornar o Estádio do Café um ambiente ainda mais acolhedor, acessível, inclusivo e agradável ao público, a Prefeitura de Londrina, por meio da Fundação de Esportes (FEL), apresentou nesta sexta-feira (6) o novo espaço reservado especialmente para pessoas com autismo e seus familiares no local. A área preferencial, uma iniciativa inédita em espaços esportivos da cidade, vem para acomodar esses torcedores em um lugar preparado para oferecer mais conforto e segurança durante os jogos e eventos realizados no Café.

Inicialmente, estão sendo disponibilizados 20 assentos no setor coberto de cadeiras cativas. A faixa reservada para os torcedores com autismo deve ficar localizada na parte superior esquerda, próximo às escadas de entradas e saídas, e também aos banheiros e cantinas, atendendo aos ocupantes e seus acompanhantes. Os assentos serão sinalizados com um adesivo que indica a prioridade de uso, e ainda há a possibilidade de que sejam pintados pela CMTU com uma cor diferente das demais para facilitar a delimitação.

A intenção é que o novo espaço acolhedor do Estádio do Café esteja pronto para receber a torcida já na partida de estreia do Tubarão no Campeonato Paranaense 2023, que será realizada no dia 15 de janeiro, um domingo, às 16h. O adversário será o Azuris, clube de Pato Branco.

O diretor-presidente da FEL, Marcelo Oguido, realizou o anúncio no próprio gramado do estádio, juntamente com o diretor-presidente da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), Marcelo Cortez, que representou o prefeito Marcelo Belinati (PP), e com Matheus Dantas, fundador da Torcida Tubautistas — primeiro grupo de torcedores voltado para este público — e idealizador do projeto de criação do espaço exclusivo para pessoas autistas.

Além das cadeiras preferenciais, os ‘tubautistas’ também terão à disposição fones antirruídos para aqueles torcedores autistas que possuem hipersensibilidade auditiva poderem assistir aos jogos mais tranquilamente. O equipamento será ofertado em parceria com o Londrina Esporte Clube.

Para o diretor-presidente da FEL, Marcelo Oguido, a iniciativa da torcida para autistas, bem como a disponibilização de uma área especial no estádio, representam mais inclusão, conscientização e respeito, valorizando um dos espaços mais emblemáticos de Londrina. “Após recebermos do Matheus, fundador da Tubautistas, a ideia do projeto, buscamos analisar qual o melhor local do Café para acomodar essas pessoas, com o devido conforto e segurança. Será uma forma de acolher qualquer pessoa com autismo e suas famílias, para que possam assistir aos jogos e se divertir em um local adequado, com menor volume de torcedores, menos barulho e em área da fácil acesso e saída. Desejamos que, aos poucos, mais e mais torcedores autistas sintam-se à vontade no estádio e esse tipo de espaço inclusivo seja criado em outros equipamentos esportivos e de lazer do Município”, comentou.

Recentemente, conforme Oguido, o Café recebeu uma obra de acessibilidade voltada para pessoas com deficiência física, visual e cadeirantes. As ações incluíram implantação de áreas com guarda-corpos, reservadas e sinalizadas, corrimãos com braile e outras adequações nas arquibancadas

O idealizador da Tubautistas, Matheus Dantas, que tem Transtorno do Espectro Autista (TEA), é torcedor fanático do Londrina e começou a frequentar o Estádio do Café ainda com 12 anos de idade junto ao pai, quando vieram para a cidade. Ele contou que a ideia de criar a torcida, iniciada no final de 2022, surgiu após ter assistido a um jogo do Corinthians, quando viu a faixa de uma torcida de autistas do clube paulista (a “Autistas Alvinegros”) que o inspirou a formar o projeto. Com 27 anos de idade, Dantas foi diagnosticado com TEA tardiamente, apenas em 2022, após indicações médicas a partir de terapia e acompanhamento psiquiátrico .

“Me interessei muito sobre esse movimento de torcedores autistas nos estádios e busquei ver o que seria necessário para implantar essa iniciativa em Londrina, em prol do público com autismo e suas famílias. É uma forma de dar visibilidade ao assunto, mostrar o que é o autismo, e tudo isso passa também pela minha própria percepção e meu diagnóstico, sobre como lidei com isso e fui me descobrindo nesse processo, que não é tão simples, respeitando minhas condições e características e querendo ajudar outras pessoas. Há diferentes níveis de autismo, o espectro é muito amplo, cada indivíduo autista é diferente um do outro e tem suas características, como qualquer outra pessoa”, contou o torcedor do Alviceleste.

Dantas disse que, para ele, dentro de seu perfil, nunca foi uma dificuldade frequentar o Estádio do Café. “Muito pelo contrário, sempre foi motivo de prazer e diversão, mas para outros pode haver muitas barreiras e situações adversas, seja pelo ambiente, limitações de interação, hipersensibilidade ao som ou luminosidade, entre outros fatores. Para chegar até a Tubautistas, pensei muito em quantos pais e mães não possuem esse desejo de trazer seus filhos para ver um jogo, comemorar um gol e aproveitar os momentos de alegria que o futebol proporciona, mas não tem coragem por conta do espectro autista. Cheguei à conclusão que deveria tentar chamar atenção para o tema, abrir as portas e tentar acolher mais torcedores, trazê-los para o estádio”, enfatizou.

O Estádio do Café será o quarto do país a aderir à inclusão para torcida autista. Os outros estádios com área reservada para autistas são o Estádio Major Antônio Couto Pereira, em Curitiba; a Neo Química Arena, em São Paulo; e o Estádio Eládio de Barros Carvalho, o popular Estádio dos Aflitos, em Recife.

O fundador do projeto ainda disse que os estádios de futebol precisam se adaptar para comportar esse modelo de torcedor, trazendo mais bem-estar a todos. “Não quero deixar que o autismo limite as pessoas, sabendo que muitas podem usufruir de um espaço como este, então quis levar até a Fundação de Esportes a ideia, que foi prontamente aceita e incentivada. O autismo é pouco conhecido e falado, muitos pensam que se trata apenas de algo limitador e envolvendo pessoas com problemas, existem casos mais acentuados, é claro, mas todos têm o direito de se divertir, ter lazer e opções, ver o futebol. Levantamos o debate e estamos tentando valorizar este público”, concluiu Dantas.

O diretor-presidente da CMTU, Marcelo Cortez, disse que a acessibilidade a diferentes perfis de torcedores deve ser uma preocupação do poder público. “É necessário conscientizar a população, estimular os diálogos e criar condições para que um público diversificado possa ter as mesmas condições e oportunidades. Tenho uma sobrinha com autismo e sei como cada progresso dela é uma alegria, pretendo levá-la a um jogo do Tubarão no Café. Outros locais públicos também precisam se adaptar para dar mais abertura seja às crianças, adolescentes, adultos ou idosos. É preciso compreender cada perfil para podermos progredir. Este é o caminho”, avaliou.

Primeiro encontro

Neste sábado (7), a partir das 16h, será realizado o primeiro encontro organizado pela Tubautistas em Londrina, na Praça Nishinomiya, ao lado do Aeroporto. Aberto a todo o público e convidando as pessoas com autismo e familiares, o evento terá a participação de entidades parceiras do grupo, ponto de informações sobre o autismo, pipocas e doces, sorteio de brindes e a presença do personagem Power Ranger Alviceleste, figura que sempre marca presença nos jogos do Tubarão. A equipe de Futmesa (futebol de botão) do Londrina Esporte Clube também estará presente animando as crianças e todos os participantes.

Torcida agregadora – Devidamente trajada com o uniforme da nova torcida alviceleste, a Tubautistas, Renata Dantas, esposa de Matheus Dantas, criador do grupo, também participou do anúncio do novo espaço no Estádio do Café. Há mais de sete anos com ele, a servidora municipal contou que também assiste aos jogos do Tubarão desde a infância, destacando a importância do projeto.

A principal proposta da torcida é estimular a conscientização, promover união, a quebrar tabus, romper barreiras e preconceitos. Falar abertamente sobre o autismo pode ajudar muitas pessoas e famílias e o estádio só tem a ganhar com isso. A torcida terá faixa, camisetas e também carteirinhas para quem desejar participar e assistir aos jogos conosco”, disse ela.

A professora Meire Anne Teodoro, da Educação Especial do CEEBJA Herbert de Souza, na região central de Londrina, está incentivando alunos a conhecer o projeto da Tubautistas e o Estádio do Café. “O Matheus foi até a escola e apresentou o projeto, falando sobre o novo espaço no estádio. Uma aluna nossa, a Ana Carolina Violino, de 17 anos, que tem TEA e baixa visão, foi pela primeira vez ao Café, entrou no gramado e adorou a experiência. Ela quer ir a um jogo do Londrina para sentir a emoção do jogo, ficou com muita vontade e vamos tentar viabilizar isso com sua família. É uma iniciativa grandiosa, tanto no social como na área educacional, merecendo ser reconhecida. Atender às particularidades do público autista é uma ação inclusiva, admirável e as instituições educacionais devem e certamente vão incentivar”, frisou.

Já a enfermeira Kaisa Sanches Dalan, da Clínica TEamo – Centro de desenvolvimento para autistas, informou que a instituição já é parceira do projeto Tubautistas. Ela tem um filho autista de cinco anos de idade, o Daniel Dalan, apaixonado por futebol e que visitou, pela primeira vez, o Estádio do Café, brincando de bola e correndo pelo gramado.

“A intenção é dar respaldo e suporte de orientações e informações a quem precisar, tudo baseado em evidências científicas comprovadas. Daremos apoio profissional a este público e suas famílias, seja na questão dos jogos no estádio, em espaços e eventos públicos, entre outras ocasiões. Queremos levar o Daniel aos jogos do Londrina, e ter trazido ele antes de uma partida para valer, só com o estádio vazio, é uma forma de ele ter a dimensão do que é o espaço, o que pode facilitar sua experiência em um jogo, como ele vai ficar nas arquibancadas”, analisou,

A TEamo, segundo Dalan, atua com uma equipe multiprofissional, envolvendo enfermagem, psicologia, psicopedagogia, terapia ocupacional, musicoterapia, fonoaudiologia e psicomotricidade.

Créditos: Tem Londrina

Antes mesmo de completar 50 dias de sua inauguração, a passarela flutuante instalada pela Prefeitura de Londrina sobre o Lago Igapó 2, segue atraindo a população, com números positivos e superando expectativas. Na última terça-feira (4), a estrutura atingiu a marca de 150.397 visitantes, contabilizados desde sua inauguração, em 17 de novembro.

O prefeito Marcelo Belinati (PP) lembrou que os números de turistas que foram conferir a decoração no Lago Igapó são ainda maiores. Além da passarela com a árvore iluminada de 31 metros de altura, as demais atrações no lago incluem o ônibus panorâmico, que parte do Igapó e faz um tour por pontos decorados da cidade, o pedalinho com iluminação noturna e as barracas que comercializam brinquedos, comidas e bebidas sem álcool. “Temos recebido elogios de pessoas todo país, e o mais importante é que os londrinenses estão aproveitando muito mais esse espaço tão querido da nossa cidade. E é uma iniciativa que traz ganhos para todos, pois movimenta a economiza local, amplia as opções de lazer das famílias em horários diferenciados, e com certeza vai marcar as lembranças de todos que puderem passar por ali”, comentou.

Na noite desta quarta-feira (5), a empresa responsável pela decoração do Natal de Londrina conduziu uma pesquisa entre pessoas que aguardavam na fila para entrar na passarela, com o objetivo de identificar suas origens. Das 1.538 pessoas ouvidas, 1.044 eram de Londrina. Outras 122 vinham do estado de São Paulo, 17 de Santa Catarina, 16 de Minas Gerais, seis do Rio Grande do Sul, quatro do Mato Grosso do Sul e três de Roraima. Havia ainda duas pessoas do Rio de Janeiro, Mato Grosso e Goiás, uma do Pará e 122 de outras cidades do Paraná.

Segundo o presidente do Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel), Alex Canziani, “é um número espetacular e bem acima do que estávamos prevendo para esse período, que eram cem mil visitantes”. Canziani explicou que, com base na média diária de pessoas que percorriam os 200 metros da passarela, a estimativa é que se chegaria na casa dos 150 mil visitantes nos últimos dias da decoração.

Estrangeiros também estavam na fila para percorrer a passarela. Nessa mesma pesquisa, foram identificados 11 visitantes da Colômbia, sete de Portugal, quatro dos Estados Unidos e um do Paraguai, Argentina e Itália.

Com os dados da pesquisa, Canziani comemorou que o Natal de Londrina esteja se consolidando como referência no país. “A bela imagem da cidade foi divulgada e compartilhada, inclusive para outros países. O resultado de retorno econômico que estamos tendo, e ainda vamos ter pelos próximos dias, é algo nunca atingido no histórico das festividades que marcam o fim de ano da cidade. Esse projeto aprovado pelo prefeito Marcelo Belinati foi extremamente assertivo”, ressaltou.

Créditos: Tem Londrina

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decretou ontem intervenção federal no Distrito Federal (DF) até 31 de janeiro.

A capital federal foi alvo de atos golpistas e manifestantes aliados de Jair Bolsonaro invadiram e depredaram prédios do Palácio do Planalto, Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal (STF).

“Vamos descobrir quem são os financiadores desses vândalos que foram a Brasília e todos eles pagarão com a força da lei”, disse Lula em um pronunciamento à imprensa. O presidente está em Araraquara, no interior de São Paulo, onde foi acompanhar as áreas atingidas pelas fortes chuvas. Ele voltará mais tarde a Brasília para visitar as instalações destruídas pelos manifestantes radicais.

Créditos: Tem Londrina

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