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O prefeito de Londrina, Marcelo Belinati (PP), instituiu, por meio do Decreto Municipal nº 865, o Plano de Mobilidade Urbana Sustentável de Londrina (PLANMOB). Este instrumento, cuja construção teve início em 2018, envolvendo várias etapas e planejamentos, agora norteará a implementação de políticas públicas e ações que viabilizem o desenvolvimento integrado da cidade, concernente à mobilidade e infraestrutura urbana. Os objetivos elencados pelo documento compõem um plano que tem como foco promover no município um crescimento urbano equilibrado, nos próximos 20 anos, buscando proporcionar mais qualidade de vida à população.
O relatório final do PLANMOB, apresentando os resultados dos levantamentos e pesquisas, foi disponibilizado juntamente com a publicação do Decreto nº 865, feita no Jornal Oficial do Município da última quinta-feira (4), edição nº 4.699. O documento é composto por 1.316 páginas, ao todo. Na página do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina (Ippul) o público pode acessar a área Plano de Mobilidade Urbana, onde estão reunidas diversas informações, documentos técnicos e projetos.
Com a elaboração do Plano de Mobilidade, a Prefeitura traçou um panorama sobre o horizonte de Londrina, pensando no futuro por meio de um projeto constituído após mais de três anos, abrangendo fases como trabalhos de pesquisas de campo e domiciliares, coleta de dados, participação popular em audiências públicas, análise e sistematização dos dados obtidos, diagnóstico e prognóstico, plano de mobilidade, simulações e projetos específicos. O material também foi apresentado à Câmara Municipal de Londrina, em maio de 2020.
As principais finalidades desta ferramenta, segundo o relatório final, é dar acesso amplo e democrático ao espaço urbano, priorizando os meios de transporte coletivos e não motorizados, de forma inclusiva, sustentável, segura e eficiente; proporcionar melhoria das condições urbanas no que se refere à acessibilidade e à mobilidade; servir de suporte para organizar o crescimento da cidade de forma integrada, melhorando a qualidade de vida da população; além de tornar o transporte coletivo mais atrativo frente ao transporte individual motorizado.
O estudo foi elaborado e dividido em 14 tópicos principais, distribuídos dentro das áreas de Planejamento e Realização das Pesquisas e Levantamentos; Diagnóstico e Prognóstico; Desenvolvimento, Consolidação e Discussão Social; Projeto de Revitalização da Área Central; Projeto Específico de Aprimoramento do SuperBus; e Projeto Específico do Modelo de Gestão e Fortalecimento Institucional.
Na fase de levantamentos junto ao público londrinense foram realizadas mais de 28 mil entrevistas com moradores da cidade, compilando informações, dentre diversos aspectos, sobre mobilidade urbana, referente às necessidades de deslocamento dos cidadãos. A partir deste trabalho, foi possível identificar as origens, destinos, motivos dos deslocamentos, modos utilizados e horários das viagens.
Já quanto à área socioeconômica, foram registradas informações acerca da renda familiar, posse de automóveis, tipologias de residências, estrutura familiar e ocupação. Isto dará suporte à tomada de decisão para novos investimentos na infraestrutura de mobilidade urbana em Londrina.
O material foi elaborado pela empresa Logit Engenharia Consultiva, contratada via processo licitatório específico para essa finalidade, e o acompanhamento técnico foi realizado pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina (Ippul). Todo este corpo de informações criado atende à legislação federal, conforme as exigências da Política Nacional de Mobilidade Urbana (lei federal nº 12.587/2012).
O presidente do IPPUL, Tadeu Felismino, enfatizou que o estudo representa um grande ativo para Londrina, mapeando a movimentação dos moradores, identificando os principais gargalos e gerando diagnósticos. “A cidade hoje está servida com uma ferramenta espetacular para planejar seu desenvolvimento com excelência. Este documento vai orientar a atual e futuras administrações, de forma precisa e segura, indicando e qualificando a execução das obras necessárias e prioritárias. O Plano foi uma decisão muito feliz da gestão do prefeito Marcelo, contratando o projeto por meio do Ippul”, salientou.
Felismino disse que, no levantamento, foram identificados gargalos e trechos que dificultam a mobilidade urbana. Segundo ele, o estudo calculou que Londrina tem um prejuízo anual aproximado de R$ 30 milhões em relação ao tempo perdido com deslocamentos longos, improdutivos e desnecessários. “Este é um apontamento importante, pois mostra que a política de espraiamento, ou seja, de ampliar o perímetro urbano da cidade indefinidamente, traz prejuízos ao desenvolvimento ordenado e também financeiros. É um tempo que poderia ser melhor utilizado com trabalho, estudo, ou lazer e convivência. O Plano criou um caderno de obras prioritárias que lista 66 pontos críticos quanto a trechos de lentidão ou congestionamento de tráfego que contribuem para esse tempo gasto. Para cada ponto há uma análise individual e um esboço de solução viária, com planos de curto, médio e longo prazo”, pontuou.
Ainda segundo o dirigente do Ippul, o Município conta agora com planejamentos de melhoria para o transporte público, que representa apenas 18% dos deslocamentos de transporte feitos em Londrina. “Temos um sistema de transporte acima da média nacional, mas é necessário aprimorá-lo para ampliar a adesão. Em Curitiba e São Paulo, por exemplo, essa margem de uso passa dos 40% das viagens feitas. Outros planos são para melhorar e integrar a rede cicloviária, utilizada por poucas pessoas, principalmente jovens indo ao trabalho, e também para pedestres, uma vez que a população idosa deve crescer muito nas próximas décadas”, acrescentou.
Aprimorando a mobilidade
Denise Ziober, que foi coordenadora do PLANMOB, pelo Ippul, e hoje é assessora da Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Tecnologia, frisou que a construção deste estudo foi fundamental para identificar as principais necessidades dos londrinenses em relação à mobilidade urbana. “Com pesquisas, levantamentos, debates, análises e projetos realizados de forma transparente, o PLANMOB abarcou aspectos referentes aos pedestres, bicicletas, motos, carros, caminhões, ônibus e demais veículos. Trata-se de um trabalho com amostragem ampla e rico em conteúdo, a população foi entrevistada e ouvida, sendo que foram 28.300 questionários aplicados em Londrina, de várias formas. Este material foi produzido alinhadamente com dispositivos já existentes como o Estatuto da Cidade e outras leis, inclusive para contribuições ao Plano Diretor”, afirmou
Para Ziober, esta é uma ferramenta de extrema importância, baseada em dados concretos e consistentes vindos de fontes primárias. “Houve entrevistas com as pessoas — de várias faixas etárias — em seus domicílios, e foi possível levantar as origens e destinos dos cidadãos quanto ao trânsito, como eles se transportam, que horas regularmente saem de casa e retornam, a frequência dos deslocamentos, a forma como são feitos e os motivos”, contou.
Além disso, foram feitas pesquisas dentro dos ônibus do transporte público para aferir a qualidade do serviço, saber em que pontos o usuário subiu ou desceu, entre outras coisas. “O trabalho também alcançou as linhas de contorno com oito pontos estabelecidos de entradas e saídas de Londrina, entrevistando motoristas de carros, caminhões, ônibus e motos com este mesmo objetivo, e ainda pesquisas nas linhas intermunicipais junto à população”, citou a coordenadora do PLANMOB.
Nesse sentido, Ziober destacou que o Plano permitiu a formação de uma matriz de deslocamentos e uma base de dados que ajuda a apontar onde estão os empregos, locais de estudo e de lazer, as distâncias percorridas por cada pessoa. “A partir disso, é possível fazer uma série de leituras. Também identificamos as faixas de renda da população, o perfil e comportamento. O estudo é cruzado com dados do Censo e outras fontes, e temos no Plano uma radiografia que serve para formular diretrizes para todos os modais nos próximos anos, colaborando com as tomadas de decisão do Município. Há questões ligadas ao plano de rotas acessíveis, para pedestres e rede cicloviária, além de um caderno de obras viárias listando os principais serviços”, detalhou.
Participação popular
Um dos principais componentes do PLANMOB foi a contribuição dos moradores de Londrina para o desenvolvimento dos estudos e objetivos traçados. “O modelo aplicado, com questionários feitos diretamente com as pessoas, nos trouxe bases para a avaliação da qualidade dos serviços. A participação da comunidade ocorreu o tempo todo, desde o início das pesquisas, e os conteúdos são resultado do que a própria população respondeu, a partir daquilo que observam e desejam. Sem isso, não seria possível definir quais rotas são prioritárias, por exemplo. As reivindicações trazem as ideias para as melhorias a serem aplicadas na prática”, ressaltou Ziober.
A coordenadora ainda lembrou que as pesquisas de campo foram concluídas em 2020, antes do início da pandemia de covid-19, o que colaborou para que os levantamentos trouxessem dados que refletem a realidade. “É muito importante que estudos como este sejam produzidos em meses, semanas e dias típicos, nunca em épocas de feriados, férias escolares, uma pandemia ou qualquer outro evento que altere a rotina normal de uma cidade. Então, as pesquisas de campo e entrevistas domiciliares foram feitas e trazem dados atuais. Agora, as pessoas vão retornando às atividades, aos poucos, e a cidade retoma sua rotina”, concluiu.
Créditos: Tem Londrina
O sábado e domingo, 13 e 14 de agosto, ficarão como marcos de retomada das atividades presenciais do Festival de Dança de Londrina, após mais de dois anos de interdições pela pandemia. E como pede a ocasião, o evento preparou uma festa especial a céu aberto para celebrar o reencontro do público com artistas da dança, do teatro e do circo, e para reafirmar a importância da arte para vivificar as energias.
É a extensão “Festival de Dança Convida à Vida”, cuja principal atração será um grande cortejo coreográfico que sai às ruas, puxado por um trio elétrico, no domingo (14), às 16h. A concentração será nas proximidades da rua Souza Naves, 2.380 (ao lado da Funcart). O desfile vai percorrer rua da Canoagem, às margens do Lago Igapó I, e chegará até a Barragem, onde haverá a finalização do show.
A programação traz ainda dois espetáculos que a Curitiba Cia de Dança apresenta no Teatro Universitário Ouro Verde, sempre às 20h, em parceria com o Festival de Dança: “Relações” no sábado (13), e “Dançando Villa”, no dia 14, após o cortejo. Ingressos custam R$20 e R$ 10 (meia) e podem ser adquiridos pelo Sympla.
Cortejo
Doze alas coreográficas representando coletivos da dança, do teatro e do circo levarão para as ruas cores e movimentos da arte londrinense. As alas serão puxadas por um trio elétrico animado pela Orquestra Ouro Verde, banda cujo repertório de música brasileira vai do axé ao samba rock. A Orquestra também vai executar uma canção-enredo chamada “Convite”, composta especialmente para a ocasião e para a qual os coletivos prepararam coreografias para serem realizadas simultaneamente durante o trajeto. Por meio das redes sociais, os grupos estão ensinando também os movimentos ao público para que ninguém fique parado durante o desfile.
A letra e concepção do enredo é de Renato Forin Jr., com música de Diogo Burka (que também assina o arranjo) e Julio Anizelli (que realiza ainda a produção musical e de áudio). Em levada de maracatu contornada de rock, os versos trazem um incentivo à retomada, como no refrão: “Este é um convite / Eu convido-te a viver / A vida ávida de axé / Pé na estrada / Pra outro amanhã”. E conclamam o convívio pacífico das diferenças em “Dar Modupé / Shalom pra Deus / E benção pra Tupã” ou “Amar até / Unir ateus / Budistas e cristãos”. Por fim, “Dançar até / Ter na alegria / O nosso talismã”. A Orquestra Ouro Verde é formada pela vocalista Lua Specian, Sara Delallo (baixo) Rafael Fuca (guitarra), André Gião (guitarra), Braulio Morais (bateria) e André Coudeiro (percussão).
O tema escolhido para a extensão e, especialmente, para o cortejo tem relação com o momento histórico vivido pela humanidade. “Quando o Festival convida à vida é um chamado para um recomeço depois de uma pandemia que espalhou tanta morte, mas também para a vontade de potência da arte em um mundo anestesiado, que está mergulhado na cultura da morte e da desesperança”, explica Renato Forin Jr., curador e coordenador de comunicação do Festival. “O evento já realizou desfiles em outras edições, mas dessa vez a ocasião é especial: é uma grande festa de reencontro depois de um acontecimento que marcou nossa geração de forma indelével”, completa Danieli Pereira, curadora e coordenadora geral do Festival de Dança.
Os coletivos que formam as alas representam diferentes modalidades da arte do movimento — como balé clássico, dança de salão, hip hop, contemporâneo e danças tradicionais — além de outras linguagens cênicas e vilas culturais. São eles: Academia de Danças Augusto Bogo; AlmA Brasil; Ballet Claudia Lima; Casa da Dança; Cia CLAC; Cia de Dança Carol Aleixo; Coletivo Funcionário Fantasma; Estranha Cia de Dança-Teatro; Fundação Cultura Artística de Londrina (Funcart); Lab Compani; PS Brasil e Usina Cultural. Eles foram selecionados via edital. Cada um levará um estandarte que foi produzido dentro do projeto a partir de oficina com a professora e artista visual Marika Sawaguti.
Espetáculos
Já presente, com sucesso, em edições passadas do Festival, a Curitiba Cia de Dança integra a programação desta extensão em parceria com o evento e apresenta dois espetáculos de linguagem contemporânea com direção geral de Nicole Vanoni. O primeiro, “Relações”, em cartaz no sábado (13), aborda a influência do mundo digital nos laços afetivos interpessoais. Com grandes estruturas cenográficas, entre biombos espelhados e rampas, os bailarinos coreografados por Carlos Laerte evocam questões atuais como o egocentrismo, a solidão, a fragilidade dos sentimentos, a efemeridade das conexões, a infidelidade e a dependência emocional. A classificação indicativa é de 12 anos.
Já no domingo (14) o palco do Ouro Verde recebe pela primeira vez a montagem “Dançando Villa”, inspirada na vida, personalidade e música de Heitor Villa-Lobos — compositor erudito que abriu os ouvidos e o coração para o Brasil profundo, para a arte popular nacional, principalmente a do Nordeste e do Norte. Nos movimentos, Vanoni e a coreógrafa Rosa Antuña buscam trazer lampejos das danças tradicionais, aliados a um estado corporal de entrega e sinceridade para a diversa e vasta cultura brasileira.
Após esta extensão comemorativa de retomada das atividades presenciais em agosto, a mostra oficial artística e didática do Festival acontece, como de praxe, no mês de outubro, em data já definida: do dia 7 ao 16.
O projeto tem patrocínio da Prefeitura de Londrina por meio do Programa Municipal de Incentivo à Cultura (Promic). Conta com apoio da Casa de Cultura da UEL e da Rádio UEL e é parceiro do Bibliocircuito.
Créditos: Tem Londrina
Londrinenses participaram, nesta quinta-feira (11), de um ato em defesa do Estado Democrático de Direito, que tem o objetivo de demonstrar apoio à democracia e o respeito ao resultado do processo eleitoral. O evento será realizado em dois momentos, às 10h, na praça do Centro de Educação, Comunicação e Artes (Ceca) e depois às 21h, no Centro de Letras e de Ciências Humanas (CLCH), da Universidade Estadual de Londrina (UEL). A manifestação será rápida, durante o intervalo de aulas, e incluirá a leitura da “Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito”, que já conta com quase 890 mil adesões.
Manifestações semelhantes à da comunidade da UEL deverão ocorrer em vários estados do país, reunindo universidades públicas e privadas de pelo menos 15 estados e mais o Distrito Federal. Em sintonia com esse movimento nacional, o Conselho Universitário (CU) da UEL aprovou, durante reunião realizada no último dia 5 de agosto, a leitura da carta. O documento foi divulgado no final de julho, por juristas da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) e faz referência à “Carta aos Brasileiros de 1977”, redigida pelo professor Goffredo da Silva Telles Junior, considerada um marco na luta contra o regime militar.
O manifesto de 2022 alerta instituições para o apoio à democracia e o respeito ao sistema eleitoral do país.
Em junho passado o Conselho Universitário da UEL aprovou a constituição de um grupo de trabalho que tem o objetivo de debater e propor ações para a defesa da democracia e das universidades brasileiras. O grupo foi instituído oficialmente por meio de portaria, no início deste mês, e deverá coordenar uma campanha institucional envolvendo toda comunidade universitária, tendo como tema “UEL, em defesa das liberdades democráticas, da autonomia universitária, das universidades públicas e do SUS”.
Nesta semana, os membros do grupo divulgaram um comunicado direcionado a professores e a todas as instâncias acadêmicas informando sobre a constituição da comissão a iniciativa que prevê o ato em defesa da democracia nesta quinta-feira. No comunicado, o grupo de trabalho do Conselho Universitário solicitou o empenho de diretores de centro, coordenadores de colegiado de curso e de chefes de departamento na mobilização de estudantes, agentes universitários e de professores para a manifestação no Campus.
Moção de Apoio
A reitora da UEL, Marta Favaro, divulgou nesta semana uma Moção de Apoio ao Conselho Universitário e à “Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito”. No documento, a reitora afirma que os princípios e finalidades expressos no estatuto da Universidade implicam na defesa da democracia, da autonomia didático-científica, comprometida com o desenvolvimento social.
Sobre a manifestação dessa quinta, no Campus da UEL, Marta destacou o histórico da Instituição na luta pela democracia, como pilar da sociedade brasileira. “A UEL tem reafirmado em suas ações a defesa da garantia dos Direitos Humanos, do respeito das liberdades civis, da democracia, que deve se sustentar pela garantia da Soberania Popular e pelo exercício da cidadania. Assim, é nosso compromisso como instituição pública, gratuita, inclusiva e diversa, apoiar e se somar ao movimento de defesa do Estado Democrático de Direito”, concluiu.
Créditos: Tem Londrina
O preço do leite longa vida disparou 25,46% em julho no país, indicou nesta terça-feira (9) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com a alta, o produto teve o maior impacto positivo (0,22 ponto percentual) sobre o índice oficial de inflação do Brasil, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
A disparada do leite veio após um avanço de 10,72% no mês anterior (junho). No ano, o produto passou a acumular alta de 77,84% até julho. Em 12 meses, a elevação chegou a 66,46%.
Derivados do leite também subiram para o consumidor em julho, mostra o IPCA. O queijo avançou 5,28%. O leite em pó ficou 5,36% mais caro. A manteiga teve inflação de 5,75%. O leite condensado registrou alta ainda maior, de 6,66%.
De acordo com Pedro Kislanov, gerente da pesquisa do IPCA, a escalada dos preços está associada a pelo menos dois fatores. O primeiro é o período de entressafra, que costuma reduzir a oferta de leite no mercado de março a setembro ou outubro. O segundo é a escalada dos custos de produção. Durante a pandemia, insumos como ração animal, fertilizantes e combustíveis ficaram mais caros. O efeito colateral é o repasse para os preços nas gôndolas dos supermercados.
No grupo alimentação e bebidas, que acelerou para 1,30% em julho, o IBGE também destacou o aumento dos preços das frutas. O avanço foi de 4,40% no mês passado.
A melancia registrou alta de 31,26%. Foi a variação mais intensa entre os 377 subitens pesquisados no IPCA. O mamão, por sua vez, subiu 13,52%.
Do lado das quedas na comida, o maior recuo veio do tomate, de 23,68%. O subitem ainda acumula alta de 7,45% em 12 meses.
O IPCA, no geral, teve deflação (queda de preços) de 0,68% em julho. É a maior queda desde o início da série histórica, em janeiro de 1980, apontou o IBGE.
A baixa foi puxada pela redução da gasolina. Com os recentes cortes de alíquotas de ICMS (imposto estadual), o combustível caiu 15,48% em julho. Foi o principal impacto (-1,04 ponto percentual) para a redução do IPCA. Em 12 meses, a gasolina acumulou alta de 5,64%.
As dez maiores altas de preços em julho, segundo o IPCA, em %
Melancia – 31,26
Leite longa vida – 25,46
Mamão – 13,52
Aluguel de veículo – 13,39
Pepino – 13,23
Banana d’água – 11,36
Passagem aérea – 8,02
Inhame – 6,97
Leite condensado – 6,66
Pera – 5,92
Créditos: Tem Londrina
A Secretaria de Saúde de Londrina anunciou ontem, que o município possui 12 casos suspeitos da varíola dos macacos. De acordo com o secretário Felippe Machado, os pacientes realizaram exames e aguardam os resultados.
A pasta informou que os casos suspeitos foram orientados a permanecer em isolamento social por 21 dias. Os detalhes dos pacientes ainda não foram divulgados.
Segundo o secretário, os sintomas são febres, erupções de pele e vermelhidão pelo corpo.
Os familiares dos pacientes suspeitos também são monitorados.
Créditos: Tem Londrina
A Câmara de Vereadores de Londrina aprovou, nesta terça-feira (9), em primeira discussão, a proibição para que planos de saúde exijam das mulheres casadas ou conviventes a apresentação de autorização dos seus maridos ou companheiros para que adotem medidas contraceptivas como o DIU (dispositivo intrauterino), de implante contraceptivo ou de injeção anticoncepcional. A proposta é do vereador Matheus Thum (PP) e foi aprovada por 16 votos favoráveis e dois contrários.
De acordo com o projeto de lei, o descumprimento deverá implicar na aplicação das sanções administrativas previstas no Código de Posturas do Município, conforme Lei Municipal 11.468/2011. Ainda, segundo a medida, a prática adotada por alguns planos de saúde fere o direto das mulheres sobre o próprio corpo, colocando-as em posição de submissão frente ao cônjuge.
“Exigir a autorização do marido ou do companheiro para implantação destes métodos contraceptivos também configura prejuízo à autonomia e independência da mulher, pois quebra a confidencialidade existente entre o médico e a paciente”, explica o parlamentar, autor da proposta.
A Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher e a Comissão de Seguridade Social manifestaram-se favoravelmente ao projeto. Após a primeira discussão da proposta, a Casa abre o prazo de sete dias úteis para apresentação de emendas antes da votação em segundo turno.
Créditos: Tem Londrina
Com a aproximação do Dia dos Pais, data celebrada no próximo domingo (14), a Administração dos Cemitérios e Serviços Funerários de Londrina (Acesf) orienta a população sobre os cuidados necessários durante a visitação aos cemitérios municipais e continua reforçando os serviços de limpeza. A expectativa é que até 30 mil pessoas visitem os cemitérios neste fim de semana.
Para que tudo transcorra de maneira tranquila e ordenada, a Acesf está reforçando os serviços de limpeza, com a capina interna, a varrição das vias e o recolhimento de entulhos, galhos e folhas. Com a proximidade de datas festivas, muitos mutuários aproveitam para colocar as reformas e as manutenções dos jazigos em dia. Com isso, aumenta a circulação de trabalhadores, como pedreiros e pintores, e, consequentemente, a geração de resíduos nos cemitérios. “A Acesf está preparando tudo da melhor forma possível para o Dia dos Pais; inclusive no domingo, das 8h às 18h, haverá um número superior de servidores trabalhando. Esperamos que todas as famílias possam prestar suas homenagens em um ambiente limpo e tranquilo”, disse o superintendente da autarquia, Péricles Deliberador.
Apesar de o Código de Posturas do Município de Londrina não estipular datas proibitivas para obras nos cemitérios, exceto no Feriado de Finados, a orientação é que a população organize as reformas e as manutenções, de forma que terminem até, no máximo, às 18h, de sábado (13). A intenção é que no domingo as famílias possam visitar os jazigos sem ter barulho ou perturbações desnecessárias. Para quem não conseguir finalizar as obras até sábado, pede-se que reiniciem os trabalhos na segunda-feira (15).
Outra orientação importante é quanto às flores e embalagens plásticas. As flores artificiais, arranjos e embalagens plásticas de vasos e de velas continuam proibidas nos cemitérios municipais. Esses itens podem acumular água parada e, por isso, ajudam na proliferação do mosquito da dengue. Mas, aqueles que quiserem prestar homenagens, podem levar flores naturais desde que sem plástico em volta.
Consulta da localização
Para facilitar a visitação, o diretor-técnico da Acesf, Ademir Gervásio de Souza Junior, lembra que a população pode consultar a localização exata dos jazigos pela internet. Para isso, basta acessar o site da autarquia, clicar na aba serviços, onde está escrito: “Local da Sepultura”. Para consultar o local basta ter o nome completo da pessoa falecida.
Outra opção é procurar a sepultura usando o serviço de georreferenciamento da Prefeitura de Londrina. Através dele é possível consultar a localização de diversas maneiras, como através do nome do falecido, data do óbito ou pelo número da quadra do jazigo. O Cemitério Municipal São Pedro (região central) foi o primeiro a contar com o serviço, seguido pelo Cemitério Municipal Padre Anchieta (Zona Leste).
Credenciamento de ambulantes
Outro ponto relevante é quanto o credenciamento dos interessados em comercializar produtos no entorno dos cemitérios públicos no domingo. A liberação dos alvarás é feita pela Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU).
Quem se interessar tem até hoje (9) para se inscrever diretamente na sede da CMTU, localizada na Rua Prof. João Cândido, 1.213, no Centro. Basta protocolar o requerimento, escolher a área desejada e pagar a taxa de R$ 175,73. Os documentos exigidos no momento da inscrição são: cópia da carteira de motorista ou carteira de identidade e o número do CPF, além de comprovante de residência. Até o momento, apenas cinco ambulantes se inscreveram.
Mais informações estão disponíveis no site da CMTU.
Londrina conta com 13 cemitérios municipais, sendo cinco localizados na área urbana e oito situados em distritos e patrimônios rurais. No sábado (13) e no domingo (14), todos os cemitérios estarão abertos ao público das 8 às 18 horas.
Créditos: Tem Londrina
A Secretaria de Saúde de Londrina registrou mais três óbitos causados pelo coronavírus no boletim de ontem. As vítimas eram três mulheres com idades entre 83 e 96 anos.
Mulher, 83 anos, internada em hospital privado desde 13 de julho.
Mulher, 92 anos, internada em hospital privado desde 16 de julho.
Mulher, 96 anos, internada em hospital privado desde 16 de julho.
Segundo o boletim, foram confirmados mais 71 casos nas últimas horas, com 287 casos ativos da doença. Desde o início da pandemia, 2.595 londrinenses perderam a vida e 147.766 foram contaminados.
A média móvel de casos está em 58 registros por dia.
O município tem 62 londrinenses internados, sendo 21 em UTI e 41 em enfermaria.
Créditos: Tem Londrina
A equipe Londrina Kickboxing foi destaque no último final de semana na cidade de Guarapuava, durante a Copa Paraná da modalidade. Com 450 inscritos a competição bateu recorde superando todas as expectativas. O esporte deverá entrar nos próximos jogos olímpicos.
Com toda essa expectativa olímpica a equipe Londrina Kickboxing conquistou ótimos resultados na competição.
Confira abaixo o resultado dos atletas londrinenses:
Guilherme Belarmino – 1° Low kicks faixa preta -86kg
Bruno de Souza – 1° K1 rules -67kg faixa colorida
Roseli Miyamoto 1° Kick light Master +65kg
Beatriz Araújo Jardinenette – 1° kick light sub 17 +70kg
Beatriz Araújo Jardinenette – 1° light contact sub 17 +70kg
Aline Bittencourt – 1° kick light -70kg
Abner Junior – 1° light contact faixa colorida +94kg
Abner Junior – 2° kick light faixa colorida +94kg
Renê Richter – 2° low kicks faixa colorida +91kg
Otávio Calado Barros – 4° kick light faixa colorida -84kg
Gabriel Cavalcanti – 4° kick light faixa colorida sub 15 – 52kg
Destaque para a conquista da atleta Aline Bittencourt, que apenas em sua primeira competição já subiu no lugar mais alto no pódio, mesmo enfrentando atletas mais experientes.
A equipe retorna aos treinos visando a Copa do Brasil, que será realizada no mês de setembro, em Maringá.
Os londrinenses recebem apoio da Fundação de Esportes de Londrina, além do Ipec, Junior Vidal e Academia Off.
Créditos: Tem Londrina
Na tarde do último domingo (7), foi realizado o concurso para a Guarda Municipal (GM) de Londrina. Ao todo, dos 8.943 inscritos para as provas, 6.480 compareceram aos locais de prova. Com isso, 2.463 candidatos foram registrados como ausentes, o que representa 27,33% dos candidatos, segundo dados da Coordenadoria de Processos Seletivos (Cops), responsável pela realização do certame.
Durante quatro horas, os candidatos responderam as questões objetivas e dissertativa de Conhecimentos Gerais e Específicos, como de língua portuguesa, matemática e raciocínio lógico.
Os testes foram aplicados em 275 salas de aulas espalhadas em quatro locais de prova diferentes, incluindo o campus da Universidade Estadual de Londrina (UEL), da Unicesumar, Colégio de Aplicação e do Colégio Vicente Rijo (Centro). “Tivemos 73% de presença no concurso, o que é ótimo! Estamos empatados com outros concursos da Guarda Municipal da região, como o de Apucarana, e melhor que outros Estados, como Campo Grande, no Mato Grosso, que teve 39% de ausentes. Nossos fiscais estavam em todos os locais de prova averiguando a situação e não há nada em desconformidade”, disse a secretária municipal de Recursos Humanos de Londrina, Julliana Faggion Bellusci.
Além dos candidatos de Londrina, houve interessados de 18 estados brasileiros. Para garantir a segurança de todos, a Guarda Municipal fez a ronda no entorno dos lugares de prova. Quase mil pessoas trabalharam durante o dia nas mais diversas áreas, como na logística, fiscalização, limpeza e apoio. “A Guarda Municipal esteve conosco, o tempo todo, proporcionando segurança para os candidatos e inclusive eles atenderam uma ocorrência de uma candidata que sofreu um acidente de trânsito e conseguirem fazer com que ela fosse bem atendida e direcionada ao local de prova, conseguindo realizar a prova”, contou a secretária da Recursos Humanos.
Agora, os candidatos devem conferir o gabarito provisório, que foi divulgado no site da COPS. Os descontentes com alguma questão podem interpor recurso até terça-feira (9), às 21h. Depois deste prazo não serão aceitos novos recursos. O resultado desta etapa será divulgado no dia 22 de agosto, às 17h, no site www.cops.uel.br.
Próximas etapas
Os aprovados nas provas de ontem passarão por um Teste de Aptidão Física (TAF), de caráter eliminatório, e por uma etapa admissional, que inclui a investigação de conduta do candidato, a habilitação para o Curso de Formação (investigação clínica e avaliação psicológica para o manuseio de armas de fogo), e para o Curso de Formação da Guarda Municipal, de caráter eliminatório. Eles também terão que passar pela aptidão admissional, que é feita com exames e avaliações clínicas e psicológicas.
O edital de convocação, com horário e local para entrevista de confirmação da autodeclaração como afro-brasileiro, será publicado no dia 22 de agosto, às 17h, e as entrevistas estão previstas para serem realizadas nos dias 27 e 28 de agosto. Por fim, a fase de testes de aptidão física está prevista para os dias 18 e 20 de setembro.
Em caso de dúvidas sobre as provas, os interessados podem entrar em contato com a banca responsável pelo concurso, pelo e-mail cops@uel.br ou pelo telefone (43) 3371-4393.
O horário de atendimento é de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h30 e das 14h às 17h30.
Créditos: Tem Londrina