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O Paraná confirmou mais 1.410 casos e um óbito de Covid-19 neste domingo (5). Portanto, conforme dados da Sesa (secretaria de Estado da Saúde), o total é de 2.538.407 confirmações e 43.162 mortes pela doença.
Os casos confirmados divulgados nesta data são de junho (1.241), maio (42), abril (1), março (1), fevereiro (107) e janeiro (10) de 2022; novembro (1), outubro (1), setembro (1), julho (1), junho (2), maio (1) e fevereiro (1) de 2021.
Entre os hospitalizados, há 191 pacientes com diagnóstico confirmado ou suspeito do novo coronavírus em leitos SUS - Sistema Único de Saúde (69 em UTI - Unidade de Terapia Intensiva - e 122 em leitos clínicos/enfermaria).
O monitoramento da Sesa registra ainda 11.169 casos de não residentes no Estado e 238 pessoas foram a óbito.
Créditos: Bonde
O Londrina Futsal teve mais uma noite incrível no Ginásio de Esportes da Unopar do Piza, neste sábado (4), em partida válida pela quinta rodada do Campeonato Paranaense de Futsal Feminino 2022. A equipe alviceleste simplesmente cravou 8 a 2 no time de Maringá e assumiu a vice-liderança da competição.
Empurradas pela torcida, as londrinenses praticamente não deixaram as adversárias jogarem. Os gols do Tubarão foram marcados por Ana Caetano (2), Bia (2), Glória, Bruna, Dany e Naruska.
A próxima partida no Paranaense será em 27 de junho, contra o Cascavel, às 19h, em Londrina. Antes disso, as atletas voltam as atenções para a Liga Nacional.
Créditos: Tem Londrina
Notícia boa para quem gosta de frio. Uma nova frente fria deve estar chegando ao Paraná, ainda na primeira quinzena de junho, segundo previsão do Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental (Simepar). Conforme os dados, as temperaturas podem baixar até 7ºC no próximo domingo (12) em Londrina e região.
A previsão aponta que o tempo frio segue por mais três, até que as temperaturas voltem a subir.
Nesta segunda-feira (6) os termômetros devem marcar entre 12 e 24ºC.
Créditos: Tem Londrina
Segundo dados do Vacinômetro Nacional, cerca de 4,3 milhões de paranaenses ainda não tomaram a dose de reforço e 1,3 milhão deixaram de fazer a segunda dose convencional. O número de pessoas que ainda não atualizaram o imunizante, representa 48% da população do estado, ou seja, quase metade da população está com a dose desatualizada, praticamente com baixa proteção contra o coronavírus.
De acordo com o secretário, o imunizante adicional é uma maneira de expandir a proteção e conter casos mais graves da doença. “A dose extra é ideal para possibilitar uma camada maior de resistência contra o vírus. Embora este seja um período mais acentuado de confirmações de casos, é possível notar como a eficácia da vacina tem contido as complicações e agravamentos da covid-19 em todo o estado”, enfatizou o secretário.
Quarta dose
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) vai liberar a segunda dose de reforço (ou 4ª dose) da vacina contra a covid-19 para pessoas a partir de 50 anos e demais trabalhadores da saúde. O secretário da Saúde, César Neves, esteve em Brasília e havia solicitado a readequação da estratégia ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), considerando o aumento de casos de coronavírus e de síndromes respiratórias.
“O parecer positivo do Ministério é de grande importância, sobretudo com o aumento recente de casos confirmados no Paraná. Como sempre reafirmamos, a vacinação é a principal ferramenta de combate ao vírus, daí a necessidade de ampliar sua oferta”, afirmou.
Créditos: Tem Londrina
Secretários municipais do Planejamento, Orçamento e Tecnologia (SMPOT), da Fazenda e representantes da Procuradoria Municipal da Prefeitura de Londrina, se reuniram para debater as ações que serão tomadas pelo Poder Público Municipal em relação aos imóveis abandonados na cidade.
Segundo o secretário de Planejamento, Marcelo Canhada, após a pandemia de covid-19, foi constatado um aumento considerável no número de imóveis abandonados em Londrina, ou seja, de casas e outros imóveis que não estão para locação ou venda; estão sem cuidados de manutenção; sem uso; com mato alto e em deterioração. Agora, estes estão se tornando espaços ocupados por usuários de drogas e animais peçonhentos, além servirem para o acúmulo de lixo.
“Isso vem causando incômodo para a vizinhança do entorno e risco para a saúde pública como um todo, visto que eles ajudam a proliferação de animais causadores de doenças endêmicas, como o Aedes aegypti, responsável pela dengue, zika, febre amarela e chikungunya, além de se tornarem, muitas vezes, esconderijo para criminosos”, afirmou.
Para solucionar o problema, a administração afirma criar uma força-tarefa integrando o trabalho de vários setores, como a Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Tecnologia; Obras e Pavimentação; Fazenda; Assistência Social e Saúde para fiscalizar esses endereços. Assim, os técnicos da secretaria de Obras vão fiscalizar as instalações elétricas, a vigilância sanitária a questão dos animais peçonhentos, a Assistência Social cuidará das pessoas e a Fazenda verificará o pagamento dos impostos e demais tributos municipais.
O secretário informou que ao mesmo tempo, será encaminhado à Câmara um Projeto de Lei regularizando, no âmbito municipal, a legislação nacional referente à perda da propriedade dos imóveis abandonados. De acordo com o Código Civil Brasileiro, capítulo IV, artigo 1.275, são causas legais da perda da propriedade do imóvel o abandono ou perecimento da coisa. Além disso, o artigo 1.276 do CC deixa claro que o imóvel urbano que o proprietário abandonar, com a intenção de não mais o conservar em seu patrimônio, e que se não encontrar na posse de outra pessoa, poderá ser arrecadado, como bem vago, passando à propriedade do Município ou à do Distrito Federal. “Pretendemos encaminhar um Projeto de Lei para a Câmara regularizando a legislação federal ao mesmo tempo que faremos ações integradas com as Secretarias de Fazenda, Assistência Social, Saúde e Obras para verificar os imóveis abandonados, que geram risco à saúde pública e que podem ter a estrutura elétrica danificada gerando perigo de incêndio, além de analisarmos a questão da regularização fiscal”, explicou Canhada.
Em Londrina, existe uma lei municipal que trata sobre a perda da propriedade privada em caso de abandono. Porém, ela foi considerada inconstitucional por ter sido proposta por vereador e não pelo chefe do Poder Executivo, ou seja, contém vício de iniciativa. Dessa maneira, o novo PL deve ser enviado pelo prefeito para sanar esse problema.
Além dessa regulamentação, existem outras normas municipais que permitem à Prefeitura de Londrina adquirir a propriedade do imóvel abandonado. Entre elas, a Lei de Regularização Fundiária Urbana trata sobre os imóveis de interesse social; a regulamentação da Vigilância Sanitária tem o poder de lacrar imóveis abandonados que apresentarem falta de higiene, contaminação ou proliferação de animais causadores de doenças; a Defesa Civil pode lacrar esses espaços em caso de riscos de incêndio, desabamento e deslizamento e a Secretaria de Obras e Pavimentação também tem esse poder através do Código de Posturas.
A novidade do PL é que além de a Prefeitura lacrar os imóveis abandonados, ela poderá utilizar esses espaços como seu, seja para a prestação de serviços públicos ou usos afins. “Essa semana, aconteceram dois incêndios em Londrina que são o retrato desse abandono, em que pessoas em situação de rua entraram em um imóvel à noite e, para se esquentar, acenderam uma fogueira, incendiando as casas. Atualmente, temos três regramentos que permitem o lacramento desses imóveis, mas não seu uso. Com a lei do Instituto do Abandono será permitido ao município, além do lacre, a limpeza, a reforma e utilização ou cessão para outra finalidade”, esclareceu a assessora da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Tecnologia, Denise Ziober.
Denúncias
Além do trabalho da força-tarefa, a Prefeitura recebe denúncias de imóveis abandonados pelo 153 da Guarda Municipal, assim como pelo 162 da Ouvidoria-Geral de segunda a sexta-feira, das 8h15 às 17h45, ou por enviar um texto escrito para o Whatsapp (43) 3372-4530 (o número não recebe ligação ou mensagem de voz).
Outra opção é preencher o formulário eletrônico na página da Ouvidoria, que fica no site da Prefeitura de Londrina (www.londrina.pr.gov.br). A denúncia também pode ser feita presencialmente na sede administrativa da Prefeitura, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h45, no piso térreo.
Créditos: Tem Londrina
A Comissão Especial (CE) dos Transportes Públicos da Câmara Municipal de Londrina (CML) entregou, na sessão desta quinta-feira (2), o relatório final dos trabalhos que, desde 2 julho de 2021, tem com o objetivo de analisar os contratos entre a Prefeitura de Londrina e as duas operadoras de ônibus urbanos da cidade, além de verificar os motivos das constantes paralisações dos motoristas do transporte público, que no ano passado cruzaram os braços por falta de pagamento dos salários e de benefícios.
O documento de 127 páginas conclui que as concessionárias do transporte coletivo têm descumprido uma série de obrigações contratuais e indica a elaboração de um plano de ação para o início da execução das medidas.
Os contratos celebrados com as empresas em 2019 e os aditivos, assim como as informações prestadas pelo Município a pedido da comissão, foram analisados pela Assessoria Jurídica e pela Controladoria da Câmara, cujos pareceres que embasaram a elaboração do relatório final da comissão.
A comissão apontou a ausência de dados que permitam a apuração precisa dos valores necessários para restabelecer o reequilíbrio econômico-financeiro do contrato em relação a 2020, quando houve perda de passageiros devido à pandemia de covid-19. Em 2021, o município repassou cerca de R$ 20 milhões às duas concessionárias, por meio de aditivos contratuais, para compensar a diminuição no fluxo de usuários.
O grupo também concluiu que não foram implantados mecanismos para quantificar o número de passageiros isentos. Desta forma, conforme o relatório, não há como verificar o valor exato do subsídio necessário ao sistema de transporte público em 2022, conforme previsto na lei municipal nº 13.340, de 8 de janeiro de 2022. A lei, de autoria do Executivo, autorizou o Município a repassar valores às empresas para custear gratuidades, como a dos idosos, e cobrir eventual diferença para o custeio do serviço de transporte público.
O relatório da CE demonstra ainda a inobservância de obrigações contratuais, como falta de repasse à administração municipal de outorga onerosa, desequilíbrio nos contratos de exploração publicitária nos ônibus, ausência de retorno de linhas extintas ou suspensas durante a pandemia de covid-19, falta de renovação da frota após 10 anos de uso, inexistência de rede wi-fi nos terminais e na totalidade dos coletivos, não instalação de Sistema de Inteligência de Transporte (Solução ITS) e falhas nas escalas de vigilância nos terminais de integração.
Encaminhamentos
A comissão fez uma indicação à Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), órgão gestor e fiscalizador do serviço, que elabore um plano de ação para que as medidas contratuais que não estão sendo respeitadas pelas concessionárias passem a ser executadas, com prazos determinados. Os vereadores solicitam ainda encaminhamento do relatório ao Ministério Público Estadual (MPE), para que tome ciência de supostas “irregularidades existentes na utilização de recurso público” e ao Ministério Público do Trabalho (MPT) para que tome as medidas cabíveis em relação a descumprimentos de obrigações trabalhistas e paralisações dos funcionários do transporte coletivo.
A comissão ainda solicitou que o presidente da CMTU e o prefeito Marcelo Belinati (PP) afastem imediatamente o diretor de Transporte da CMTU, Wilson de Jesus, tendo em vista a ausência de contagem do número de passageiros isentos no transporte público urbano municipal.
Os parlamentares da comissão também recomendam a abertura de uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) na Câmara de Londrina, com poder de investigação, para realizar uma auditoria fiscal no serviço de transporte público “a fim de averiguar todas e quaisquer irregularidades fiscais”. O documento também solicita o afastamento imediato do diretor de Transportes da CMTU pela ausência de informações sobre o número de passageiros isentos, único encaminhamento proposto pela relatoria em que não houve consenso entre os integrantes da CEI.
O relatório e os anexos à CMTU e à Prefeitura de Londrina para que implementem o plano de ação conforme prazo estipulado pela comissão.
O relatório final é assinado pelos vereadores Jessicão (PP), relatora. Mara Boca Aberta (Pros), presidente da comissão, e Roberto Fú (PDT). Os vereadores Beto Cambará (Podemos) e Giovani Mattos (PSC), também integrantes da comissão, optaram por endossar parcialmente o relatório.
Créditos: Tem Londrina
A Secretaria de Saúde de Londrina registrou mais três óbitos causados pelo coronavírus no boletim de ontem. As vítimas são três mulheres de 68, 85 e 100 anos.
De acordo com os dados, são mais 218 diagnósticos positivos nas últimas horas, com 896 casos ativos da doença. Desde o início da pandemia, 2.525 londrinenses perderam a vida e 138.426 foram contaminados.
A média móvel de casos é de 361 registros confirmados por dia.
O município tem 50 londrinenses internados, sendo 22 em UTI e 28 em enfermaria.
Recomendações
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) publicou um novo decreto recomendando que a população atualize a imunização com as doses de reforço disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e volte a utilizar máscaras em ambientes fechados.
Créditos: Tem Londrina
Um termo de cooperação oficializado nesta quinta-feira (2) entre a Universidade Estadual de Londrina (UEL) e a Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) vai desenvolver em escala um biofungicida microbiano para controle da ferrugem asiática na soja. A doença é considerada a de maior impacto na cultura do grão, presente em todas as regiões produtoras do país. Se não controlada, a ferrugem asiática pode causar perdas de 30 a 90% da produção.
A parceria científica envolve ainda a empresa Leaf Agrociência, que atua no mercado do agro com foco em inovações biológicas. A assinatura do termo foi realizada na manhã desta quinta, na Sala dos Conselhos da UEL, com a presença dos reitores das duas universidades, de representantes da startup envolvida na pesquisa e do Superintendente de Ensino Superior, Ciência e Tecnologia, Aldo Bona.
O objetivo da parceria é desenvolver produtos biológicos que utilizem microrganismos para prevenir pragas e doenças em plantações, os chamados Bioinsumos. Embora o foco da pesquisa seja a ferrugem da soja, pesquisadores da UEL e UENP estimam que o biofungicida poderá ser eficiente em outras culturas. A expectativa é desenvolver dois produtos inicialmente, visando o combate biológico de fungos.
Pelo acordo oficializado nesta quinta-feira, deverão ser investidos na próxima fase da pesquisa recursos da ordem de R$ 590 mil, sendo R$ 263,6 mil por meio do Fundo Paraná — dotação de fomento à produção científica e tecnológica, administrada pela Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti). Desse montante, R$ 159,6 mil serão destinados a investimentos e R$ 104 mil para despesas de custeio. O valor restante será aportado pela empresa parceira.
Testes em escala
O termo de cooperação vai proporcionar o teste da eficiência do novo biofungicida microbiano em escala, TRL (sigla em inglês para a expressão Technology Readiness Level ou Nível de Maturidade Tecnológica). O produto foi desenvolvido pela professora Mayra Costa da Cruz Gallo de Carvalho, do Centro de Ciências Biológicas da UENP. O projeto de pesquisa foi finalista do Programa de Propriedade Intelectual com Foco no Mercado (Prime) de 2021 e obteve carta patente do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), assegurando a propriedade intelectual para a instituição de ensino superior paranaense.
Segundo a professora Mayra, a maioria dos ativos biológicos é de baixa toxicidade e age para eliminar pragas nas plantações, diminuindo a dependência de produtos químicos sintéticos, altamente tóxicos. “A pesquisa pretende identificar biomoléculas ativas, a partir de ensaios laboratoriais, que envolvem diferentes escalas e condições, para possibilitar a prototipagem do fungicida microbiano, que poderá ser usado no desenvolvimento de biodefensivos”, explicou.
Também chamado de biodefensivo de segunda geração, o biofungicida microbiano proposto para combater a doença que prejudica a cultura da soja será testado no controle de outros fungos causadores de doenças de interesse agronômico para o setor de hortifrúti (frutas e verduras). Os protótipos biológicos e bioquímicos serão testados nas fazendas escolas da UENP e da UEL e em propriedades rurais de Londrina e Bandeirantes.
Para o professor Admilton Gonçalves de Oliveira, do Departamento de Microbiologia da UEL, a expectativa é produzir tecnologia patenteável, com possibilidade de licenciamento. “Na atividade agrícola, os produtos biológicos são alternativas complementares para o manejo integrado e em algumas situações podem substituir por completo os defensivos químicos sintéticos”, salientou.
O grupo de pesquisa da UEL atua no desenvolvimento de produtos biológicos de primeira e segunda geração. Admilton reforça que há espaço para o desenvolvimento de produtos biológicos de primeira geração para o controle de pragas, considerando “a estabilidade genética de novas linhagens dos meios naturais, notadamente outros organismos vivos, entre diferentes características importantes e necessárias para os biodefensivos”.
Repercussão
O superintendente de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona, destacou a importância dessa inovação de origem microbiológica para o agronegócio, segmento estratégico para o Brasil e o Paraná. “Os resultados devem impactar as atividades de produtores nacionais de soja, de forma ambientalmente mais sustentável, com potencial de exportação da inovação tecnológica para outros países que também enfrentam problemas relacionados à ferrugem asiática”, afirmou. O superintendente lembrou que o projeto de pesquisa participou do Programa de Propriedade Intelectual com Foco no Mercado (Prime) do ano passado, com bons resultados. O Prime busca promover a inovação produzida nas universidades paranaenses, visando aproximação com o mercado.
Para o reitor da UEL, Sérgio de Carvalho, projetos de inovação que se tornam royalties retornam em forma de benefícios para a sociedade. Ele ressaltou que a UEL em breve deverá aprovar um relatório produzido por um grupo de pesquisadores para implementação da Política de Inovação, aprovada no ano passado pelo Conselho Universitário. O documento deverá passar por análise jurídica antes de seguir para aprovação pelos Conselhos Superiores. A Política de Inovação da UEL deverá ajudar os pesquisadores em demandas fundamentais como Licenciamento de Tecnologia e Parcerias Público Privadas, a partir da criação de mecanismos internos, devidamente regulamentados.
Já a reitora da UENP, Fátima Paduan, agradeceu à startup Leaf por confiar nas universidades públicas e apoiar as instituições para levar o conhecimento gerado para além dos muros. Ela lembrou que biofungicida microbiano para controle da ferrugem asiática representa a primeira patente verde da Instituição. “É um momento muito significativo para nós que temos cursos sólidos, mas fazemos parte de uma universidade que tem apenas 15 anos”, comemorou a reitora.
Créditos: Tem Londrina
A Secretaria Municipal de Educação (SME), divulgou ontem um balanço da covid-19 nas salas de aulas de Londrina. De acordo com a pasta, 186 casos de covid-19 foram confirmados na rede municipal de ensino no mês de maio. O número representa um aumento em relação ao mês de abril, quando foram constatados 12 casos positivos, e também supera março, que contabilizou 70 diagnósticos.
Isso reflete a elevação do índice de contágio no município, que registrou aproximadamente 6.600 casos positivos em maio, contra 1.158 no mês anterior. Porém, o número de casos registrados na rede municipal de ensino corresponde a 0,34% de sua população, sendo três vezes menor que a taxa referente à população geral de Londrina, que apontou 1,16% de infecções para um total de 570 mil pessoas. Além disso, o índice das unidades educacionais é consideravelmente menor que o número de casos registrado em fevereiro, que foi de 494.
Ainda segundo a secretaria, cerca de 51 mil pessoas tem relação direta com a educação, entre alunos, professores e equipes administrativas.
De acordo com a secretária municipal de Educação, Maria Tereza Paschoal de Moraes, a SME precisou suspendeu três turmas em maio, nenhuma em abril e em março; e seis em fevereiro. Ela ressaltou, também, que a pasta tem tomado medidas de biossegurança para a proteção das crianças, professores e demais servidores, incluindo a recomendação do uso de máscaras em ambientes fechados e a disponibilização de álcool em gel.
“Com base nos números apresentados, vemos que as unidades de ensino são locais mais seguros do que o restante da cidade. Caso um aluno apresente sintomas respiratórios, nós avisamos a família, que vem buscá-lo na creche ou escola e, se for constatado que ele está com covid-19, ficará em casa durante o período indicado pelo médico, tendo atividades de reposição posteriormente. Caso mais de uma infecção seja verificada em uma turma, a Vigilância visitará a unidade e analisará se é preciso suspender as atividades daquele grupo”, explicou a secretária.
Créditos: Tem Londrina
Às vésperas de completar um mês da tragédia, a investigação sobre o acidente com o ônibus da dupla Conrado e Aleksandro, que aconteceu dia 7 de maio, divulgou novos detalhes nesta quarta-feira (1).
Segundo o delegado Carlos Eduardo Ceroni, o laudo do Instituto Médico Legal (IML) da cidade de Registro, em São Paulo, atestou politraumatismo, ou seja, traumas múltiplos pelos corpos, como causa da morte de Aleksandro e das outras vítimas fatais: os músicos Wisley Aliston Roberto Novais, Marzio Allan Anibal e Roger Aleixo Calgnoto, o roadie Giovani Gabriel Lopes dos Santos e o técnico de luz Gabriel Fukuda, que foram sepultados em Londrina e região. Conrado permanece internado no Hospital Regional de Registro.
A polícia também já atestou a veracidade do vídeo feito por um motorista de um carro que foi ultrapassado pelo veículo em que estava a equipe da dupla sertaneja, em alta velocidade, naquele dia e na mesma Rodovia Régis Bittencourt. Agora, estão em análise imagens coletadas pela polícia no local em que o ônibus tombou, na altura do quilômetro 402.
Os laudos da perícia técnica ainda são estudados o. Para que o inquérito seja encerrado, algumas peças ainda não puderam ser consideradas. Isso porque faltam os depoimentos de duas vítimas que sobreviveram e ainda estão hospitalizadas: o cantor João Vitor Moreira, cujo nome artístico é Conrado, e o músico Julio César Bigoli, integrante da equipe.
Ao todo, 13 pessoas já prestaram depoimentos, entre passageiros, policiais rodoviários federais e bombeiros, que chegaram primeiro ao local. Um dos mais fundamentais foi o do motorista Valdoir Martins, condutor reserva que dirigia o ônibus da dupla.
“Ele estava tranquilo. Disse que tem 32 anos de experiência e que já trabalhou para a dupla sertaneja Thaeme e Thiago. Ele afirmou que realmente o pneu estourou e que por isso perdeu o controle do ônibus. Garantiu também que não estava correndo”, contou Ceroni.
Créditos: Tem Londrina
Se houve excesso ou não de velocidade, o laudo técnico irá dizer. Peritos que estiveram na cena do acidente recolheram partes do ônibus, incluindo o velocímetro, peças que se soltaram do veículo no momento em que ele caiu no canteiro central e tombou e analisaram até o tipo de marca que os pneus deixaram no asfalto da rodovia.