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ADM RÁDIO

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Trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos em fevereiro podem sacar, a partir de hoje (2) a quinta parcela do auxílio emergencial 2021. O dinheiro foi depositado nas contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal em 21 de agosto.

Os recursos também podem ser transferidos para uma conta-corrente, sem custos para o usuário. Até agora, o dinheiro só podia ser movimentado por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de contas domésticas (água, luz, telefone e gás), de boletos, compras em lojas virtuais ou compras com o código QR (versão avançada do código de barras) em maquininhas de estabelecimentos parceiros.

Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br.

O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.

Neste ano, a nova rodada de pagamentos, durante sete meses, tem parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil: as famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150.

Calendário de pagamento da quinta parcela do auxilio emergencial de 2021
Calendário de pagamento da quinta parcela do auxilio emergencial de 2021 - Fonte: Ministério da Cidadania

Regras

Pelas regras estabelecidas, o auxílio é pago às famílias com renda mensal total de até três salários mínimos, desde que a renda por pessoa seja inferior a meio salário mínimo. É necessário que o beneficiário já tenha sido considerado elegível até dezembro de 2020, pois não há nova fase de inscrições. Para quem recebe o Bolsa Família, continua valendo a regra do valor mais vantajoso, seja a parcela paga no programa social, seja a do auxílio emergencial.

O programa se encerraria com a quarta parcela, depositada em julho e sacada em agosto, mas foi prorrogado até outubro, com os mesmos valores para o benefício. A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o auxílio emergencial. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para receber o benefício, a regularização do CPF e os critérios de desempate dentro da mesma família para ter acesso ao auxílio.

 

Créditos: Agência Brasil

Os 100 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do HU (Hospital Universitário) de Londrina registram 95% de ocupação e são esperados por 19 pacientes, revela a instituição em nota divulgada na manhã desta quarta-feira (1º). Na terça (31), a taxa era de 89%, com 24 pessoas na fila de espera. Desde o último dia 18 de agosto, a ala opera com menos seis leitos.

Explicando a fila de espera pela UTI Covid-19 mesmo com o percentual de ocupação da ala não totalmente preenchido, a assessoria do HU informou à reportagem que, em alguns momentos, mesmo que hajam vagas disponíveis, pacientes podem estar no Pronto-Socorro e precisam de ambulância para a transferência. Algumas vezes, este manejo promove mais riscos à saúde do que manter a pessoa intubada no Pronto Socorro.

Os indivíduos precisam estar hemodinamicante estáveis para serem transferidos. Segundo o comunicado, o critério clinico avaliado determina se eles vão ou não para a UTI e, se forem levados sem condições de transporte, os doentes podem falecer.

 Demais alas

 Já nas 96 vagas de enfermaria destinadas ao novo coronavírus, a taxa de uso é de 51%. Das cinco unidades de tratamento pediátrico intenso, 20% estão ocupadas.

Em nota encaminhada à reportagem, o HU reitera diariamente o apelo para a população não procurar diretamente o atendimento no Pronto Socorro do hospital, "tendo em vista garantir que todos os pacientes que cheguem ao serviço recebam atendimento seguro, por meio de um fluxo organizado e regulado pelos organismos competentes".

 

Créditos: Bonde

 Londrina registra cinco mortes e 193 novos casos de coronavírus no boletim desta quarta-feira (1º). O documento traz dados consolidados até as 17h41.

Dois óbitos são considerados antigos e referem-se a duas mulheres, com idades de 83 e 91 anos, ocorridos, respectivamente, no domingo (29) e no sábado (28). Os falecimento recentes são de dois pacientes homens, de 71 anos e 89 anos, e de uma mulher de 80 anos, ocorridos entre a segunda-feira (30) e a terça (31)..

Desde o início da pandemia, a cidade registrou 1.981 mortes em decorrência da Covid-19.

O município monitora 839 casos ativos da doença. Deste total, 737 estão em isolamento domiciliar. Outros 102 estão internados, sendo 51 em leitos de enfermarias e 51 em UTIs (Unidades de Terapia Intensiva).

Nesta quarta, a taxa de ocupação das UTIs adultas em Londrina chegava a 79% das 297 vagas disponíveis e 65% das 62 vagas em UTIs infantis. Ao analisar os leitos exclusivos para a Covid-19, a taxa de ocupação de UTI adulta (104 leitos) era de 95% e as infantis (5 leitos), de 20%.

Nesta quarta, diante da queda do número de internações, como resultado da vacinação contra o novo coronavírus, o HU (Hospital Universitário) reduziu o número de leitos exclusivos para tratamento da doença, o que elevou o percentual de ocupação das vagas.

As enfermarias específicas para coronavírus (136) estão com taxa de ocupação de 54%.

Dos 75.706 casos positivos registrados em Londrina, 72.866 pacientes já estão curados. Aguardam o resultado dos exames 84 casos suspeitos. Outros 156.211 foram descartados, mediante resultado negativo para Covid-19.

 Até esta quarta, foram feitos 232.001 testes padrão-ouro.

 

Créditos: Bonde

Motorista de aplicativos de caronas pagas há mais de três anos e meio, o londrinense Ender Thomas de Oliveira, 43, decidiu adotar algumas estratégias em sua rotina de trabalho para tentar obter o mesmo rendimento de antes. Entretanto, ele conta que não está sendo fácil driblar a alta no preço dos combustíveis, de 51% somente neste ano, no caso da gasolina.

O drama de Oliveira aumenta porque, de acordo com um levantamento feito em 22 municípios entre os dias 22 e 28 de agosto pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), a gasolina encontrada no Norte do Paraná tem os maiores preços do Estado. O levantamento apontou que o preço médio mais elevado foi praticado em Apucarana, R$ 6,16. Em seguida, aparecem Arapongas, Londrina, Cambé, Paranavaí, Cornélio Procópio e Maringá, com preços que variaram entre R$ 6,14 e R$ 6,04, respectivamente.

Já a gasolina mais barata dentre as cidades avaliadas foi encontrada na Região Metropolitana de Curitiba. Na capital do Estado, o preço médio encontrado foi de R$ 5,83 no litro da gasolina, seguida de São José dos Pinhas, Campo Mourão, Ponta Grossa e Colombo, entre R$ 5,81 e R$ 5,74, respectivamente.

 Créditos: Bonde
 

A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) anunciou nesta terça-feira (31) a criação de uma nova bandeira tarifária para fazer frente ao aumento dos custos decorrente do agravamento da crise hídrica. Chamada de "Escassez Hídrica", a nova bandeira custará R$ 14,20 a cada 100 kWh (quilowatt-hora) e vigora a partir desta quarta-feira (1°) até abril de 2022.

Segundo a agência, a nova bandeira vai gerar uma alta de 6,78% na conta de luz. Cidadãos de baixa renda beneficiados pela tarifa social não serão afetados pelas novas regras da Bandeira Tarifária, sendo mantido o valor atual.

Com a maior crise hídrica dos últimos 91 anos, as hidrelétricas perderam espaço na oferta, enquanto o governo se viu obrigado a acionar térmicas -fonte mais cara, cujo custo é repassado ao consumidor.

As bandeiras -verde, amarela e vermelha- constam da conta de luz e servem para indicar a necessidade de se reduzir o consumo. Caso contrário, o cliente paga mais.

O novo valor se deve aos custos de importação de energia e acionamento de usinas termelétricas, que já produzem a mais de R$ 2.000 o MWh (megawatt-hora). No período de setembro a novembro, o total desses custos será de R$ 13,2 bilhões, valores que precisam ser repassados para a tarifa.

Com a nova bandeira, o governo evitou reajustar em cerca de 50% a bandeira vermelha nível 2, que passaria de R$ 9,49 para cerca de R$ 14 durante esse período. Sem o reajuste, Jair Bolsonaro evita desgaste em sua popularidade.

Assessores do Palácio do Planalto avaliam que a adoção de um racionamento no momento prejudicaria ainda mais Jair Bolsonaro em sua campanha pela reeleição. O presidente vê sua popularidade despencar diante de medidas contra a pandemia e da degradação do cenário econômico.

 

Créditos: Agência Brasil

O Governo do Paraná prorrogou por mais 15 dias as medidas restritivas de enfrentamento da pandemia no Estado que estão em vigor desde o início do mês. O decreto nº 8.568/2021, assinado pelo governador Ratinho Junior (PSD) nesta terça-feira (31), estende as regras até às 5h do dia 15 de setembro.
 
Dessa forma, permanece a restrição de circulação e a comercialização e o consumo de bebidas alcóolicas em espaços e vias públicas entre 0h e 5h. O toque de recolher não se aplica a atividades e serviços essenciais.

Desde o início de agosto está autorizada a promoção de algumas categorias de eventos, desde que atendam medidas de prevenção.

Em locais abertos, para público exclusivamente sentado ou delimitado, sem consumo de alimentos e bebidas, estão permitidos eventos com capacidade máxima de 60% do previsto, desde que não ultrapasse 500 pessoas. No caso de haver consumo de alimentos e bebidas, a lotação prevista é de 50%, com o máximo de 500 pessoas.

Em locais fechados, por sua vez, a taxa de ocupação é de 40% para até 500 pessoas, sem nenhum tipo de consumo.

Em ações que envolvam comidas e bebidas, o regramento estabelece o limite de 400 pessoas e lotação de 30% do previsto, respeitando a seguinte ordem:

  1. espaços com capacidade máxima de 200 pessoas poderão receber eventos de até 80 pessoas;
  2. espaços com capacidade entre 201 a 500 pessoas, poderão sediar eventos de no máximo 150 pessoas;
  3. espaços com capacidade entre 501 a 1000 pessoas poderão sediar eventos de no máximo 300 pessoas;
  4. espaços com capacidade máxima acima de 1001 pessoas poderão sediar eventos de no máximo 400 pessoas.

Permanece proibida, contudo, a realização presencial dos eventos, de qualquer tipo, que possuam uma ou mais das seguintes características: dançantes ou de outra modalidade de interação que demandem contato físico entre os frequentadores; em local fechado que não possua sistema de climatização com renovação do ar e Plano de Manutenção, Operação e Controle atualizados; que demandem a permanência do público em pé durante sua realização; com duração superior a seis horas; esportivos com presença de público; que não consigam garantir o controle de público no local ou que possam atrair presença de público superior àquele determinado nesta norma, como exposições e festivais; de caráter internacional; realizados em locais não autorizados para esse fim; e que não atendam os critérios previstos nesta legislação e demais normativas vigentes.

A Mega-Sena sorteia nesta quarta-feira (1º) um prêmio acumulado em R$ 28 milhões. As seis dezenas do concurso 2.405 serão sorteadas, a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço Loterias Caixa, localizado no Terminal Rodoviário Tietê, na cidade de São Paulo.

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) nas lojas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet. O valor de uma aposta simples, com seis dezenas marcadas, custa R$ 4,50.

De acordo com a Caixa, caso apenas um apostador ganhe o prêmio da faixa principal e aplique todo o valor na poupança, receberá R$ 84 mil de rendimento no primeiro mês.

Lotofácil da Independência

Faltam duas semanas para o sorteio do prêmio milionário da Lotofácil da Independência. O concurso 2.320 será realizado no sábado de 11 de setembro e vai pagar o maior prêmio da história da modalidade, com estimativa de R$ 150 milhões.

As apostas podem ser realizadas nas lojas lotéricas ou pela internet, no portal Loterias Caixa ou pelo aplicativo Loterias Caixa.

Para apostar na Lotofácil, basta marcar de 15 a 20 números dentre os 25 disponíveis. O apostador também pode deixar o sistema escolher os números, por meio da aposta no formato Surpresinha.

Ganham prêmios os apostadores que acertarem a partir de 11 dezenas. O preço de uma aposta simples, com 15 números, é R$ 2,50.

 

Créditos: Agência Brasil

Trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos em janeiro podem sacar, a partir de hoje (1º), a quinta parcela do auxílio emergencial 2021. O dinheiro foi depositado nas contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal em 20 de agosto.

Os recursos também podem ser transferidos para uma conta-corrente, sem custos para o usuário. Até agora, o dinheiro podia ser movimentado apenas por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de contas domésticas (água, luz, telefone e gás), de boletos, compras em lojas virtuais ou compras com o código QR (versão avançada do código de barras) em maquininhas de estabelecimentos parceiros.

Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br.

O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.

Neste ano, a nova rodada de pagamentos, durante sete meses, tem parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil: as famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150.

Calendário de pagamento da quinta parcela do auxilio emergencial de 2021
Calendário de pagamento da quinta parcela do auxilio emergencial de 2021 - Fonte: Ministério da Cidadania

Regras

Pelas regras estabelecidas, o auxílio é pago às famílias com renda mensal total de até três salários mínimos, desde que a renda por pessoa seja inferior a meio salário mínimo. É necessário que o beneficiário já tenha sido considerado elegível até o mês de dezembro de 2020, pois não há nova fase de inscrições. Para quem recebe o Bolsa Família, continua valendo a regra do valor mais vantajoso, seja a parcela paga no programa social, seja a do auxílio emergencial.

O programa se encerraria com a quarta parcela, depositada em julho e sacada em agosto, mas foi prorrogado até outubro, com os mesmos valores para o benefício.

Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o auxílio emergencial. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para receber o benefício, a regularização do CPF e os critérios de desempate dentro da mesma família para ter acesso ao auxílio.

 

Créditos: Agência Brasil

Londrina registra mais quatro mortes por coronavírus no boletim desta terça-feira (31). O acumulado de óbitos desde o início da pandemia é de 1.976. O informe registra ainda 254 novos casos. São 75.513 casos ao todo na cidade. O documento traz dados consolidados até as 16h23.
Os óbitos referem-se a dois pacientes homens, aos 66 e 73 anos, e duas pacientes mulheres, aos 60 e 92 anos. As mortes foram registradas entre 27 e 31 de agosto. Conforme a Saúde, todos os pacientes tinham comorbidades.  

O município monitora 813 casos ativos da doença. Deste total, 700 estão em isolamento domiciliar. Outros 113 estão internados, sendo 58 em leitos de enfermarias e 56 em UTIs (Unidades de Terapia Intensiva).

Nesta terça, a taxa de ocupação das UTIs adultas em Londrina chegava a 77% das 314 vagas disponíveis e 56% das 71 vagas em UTIs infantis. Ao analisar os leitos exclusivos para a Covid-19, a taxa de ocupação de UTI adulta (121 leitos) era de 85% e as infantis (14 leitos), 7%. As enfermarias específicas para coronavírus (136) estão com taxa de ocupação de 58%.

Londrina já registrou 75.513 casos positivos, dos quais 72.724 pacientes já estão curados, sendo 179 novos. Aguardam o resultado dos exames 91 casos suspeitos. Outros 156.079 foram descartados, mediante resultado negativo para Covid-19.

 Até esta terça foram realizados 231.683 testes padrão-ouro.
 
Créditos: Bonde

Um novo estudo que avalia o uso da CoronaVac com a AstraZeneca apresenta mais indicativos de que a combinação de imunizantes contra Covid-19 de diferentes plataformas (como são chamadas as tecnologias de fabricação das vacinas) pode ser positiva a quem recebe as agulhadas.

A publicação mostra que a inoculação com o esquema CoronaVac, da farmacêutica Sinovac, em combinação com o imunizante da farmacêutica AstraZeneca produz quase quatro vezes mais anticorpos neutralizantes que o esquema com duas doses de CoronaVac e pouco mais de três vezes mais do que duas doses de AstraZeneca. É importante dizer que esse estudo avalia o esquema com duas doses e não o chamado “reforço”.

Os especialistas avaliam os indicativos como importantes e positivos, mas alertam que ainda não se trata do estudo que definirá a necessidade da intercambialidade — como é chamado esse processo de combinação — das vacinas.

— O trabalho mostra a produção dos anticorpos neutralizantes contra a proteína spike, mas isso não é sinônimo de que a pessoa estará protegida. Porque ainda não conhecemos o chamado correlato de proteção (volume necessário de anticorpos para estar imunizado contra a doença) — explica Salmo Raskin, médico geneticista e diretor do Laboratório Genetika, de Curitiba.

A análise — ainda não revisada por outros especialistas — foi realizada por pesquisadores do Centro de Excelência em Virologia da Universidade de Chulalongkorn, na Tailândia. O país é um dos que adotam o uso do imunizante produzido pela Sinovac, assim como Brasil, Chile e Turquia.

O grupo que recebeu a combinação de doses diferentes era formado por 77 pessoas; outras 79 receberam duas doses da CoronaVac; e 80 participantes, duas doses da AstraZeneca. Os grupos contavam com homens e mulheres, alguns com doenças relacionadas — mais comuns no grupo que recebeu AstraZeneca.

— É uma boa notícia. O estudo fortalece as medidas que têm sido tomadas no mundo todo. O que se espera agora são novas análises que ampliem o número de participantes e tragam novas informações em relação ao esquema heterólogo (quando há a combinação de plataformas distintas num único esquema de imunização) — diz Raquel Stucchi, da Sociedade Brasileira de Infectologia.

Essa análise, em especial, toca em um ponto importante para o país. Juntas, CoronaVac e AstraZeneca correspondem a 79,5% dos imunizantes aplicados no Brasil. E ambas têm processo de transferência de tecnologia (que consiste em repassar o segredo de fabricação a outro país) previstos. A primeira para o Butantan e a segunda para a Fiocruz — que já iniciou a fabricação da matéria-prima. O infectologista e diretor médico do grupo Fleury, Celso Granato, classifica o estudo tailandês como “muito útil” por apresentar uma situação que remete à imunização brasileira e suas principais vacinas. Embora a análise não leve em conta, ele explica, as variantes Delta e Gama, em circulação por aqui.

Realidade no Brasil

Se há poucas semanas o uso de plataformas combinadas de vacina figurava como uma incerteza entre os gestores de saúde, aos poucos ela ganha espaço nas decisões acerca do programa de vacinação brasileiro. A mais importante delas foi tomada pelo próprio Ministério da Saúde, que determinou que o regime de terceira dose nos pacientes com idade superior a 70 anos e imunossuprimidos no país não incluirá a CoronaVac — responsável por dar o pontapé inicial do programa de imunização brasileiro.

A decisão já começa a reverberar nas gestões locais. O estado de São Paulo, por um lado, diz que manterá a CoronaVac na lista de vacinas elegíveis para a dose de reforço — a ser oferecida para os maiores de 60 anos a partir do dia 6. Salvador (BA), porém, iniciou a aplicação das vacinas nas pessoas com mais de 80 anos na última segunda, sem o uso da CoronaVac. 

— Conhecer o esquema heterólogo por meio de estudos é importante porque vamos precisar fazer doses de reforço, precisamos dessa referência. Além disso, se faltar uma vacina, podemos complementar o esquema com outro imunizante. Como ocorre com vacinas de outras doenças — diz Alberto Chebabo, da Sociedade Brasileira de Infectologia.

A resposta mais definitiva sobre o tema — em relação à CoronaVac — será conhecida quando o ministério apresentar os resultados iniciais do estudo que encomendou à pesquisadora Sue Ann Costa Clemens, da Universidade de Oxford. A análise avaliará o uso combinado de todas as vacinas do Programa Nacional de Imunização, fazendo as vezes de reforço para 1,2 mil pessoas previamente vacinadas com CoronaVac. A própria vacina da Sinovac será usada para a avaliação, como dose extra.

 

Créditos: O Globo Saúde

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