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ADM RÁDIO

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A 11ª Feira das Profissões das Universidade Estadual de Londrina (UEL) deve movimentar toda a comunidade universitária nesta terça-feira (29), no Campus. Para este ano, estão previstos 20.439 inscritos, entre estudantes e professores, de 318 escolas de Londrina e de todo Paraná e São Paulo. Segundo a instituição, a edição 2023 bateu recorde de inscritos em relação a todas as 11 edições da Feira das Profissões.

Os estudantes e seus familiares terão uma oportunidade de conhecer os 52 cursos de graduação de uma das maiores universidades públicas do país. Isso porque a Feira das Profissões é, também, um espaço de convivência entre a comunidade universitária e a comunidade externa. É comum observar famílias descansando nos gramados durante o evento, fazendo piqueniques e contemplando a fauna e a flora da Universidade, enquanto os filhos interagem com monitores e estudantes da UEL para conhecer um pouco mais sobre as áreas de estudos de seus interesses.

Nesta edição, o destaque é para a inscrição do ‘Vestibular UEL 2024’. Na Biblioteca Central, servidores da Coordenadoria de Comunicação Social (COM) estarão à disposição para orientar vestibulandos que quiserem fazer a inscrição para o Vestibular. As inscrições custam R$ 176,00 e podem ser feitas até o dia 5 de setembro. Outra novidade do evento é o mascote do Vestibular 2024, o pica-pau Benedito, que promete, em sua estreia, ajudar a inscrever muitos candidatos no exame vestibular.

Conheça a Feira das Profissões

Para deixar a experiência do estudante ainda mais interessante, a UEL preparou um site sobre a Feira das Profissões 2023. Nele, é possível conhecer um pouco mais sobre os cursos da Universidade, saber onde estarão as unidades para visitação em cada um dos centros de estudos, além de obter contatos importantes para o dia. Ali também estão disponíveis mapas da universidade para localização.

Além dos cursos de graduação, a feira é também um espaço para que estudantes do Ensino Básico e Médio conheçam mais sobre setores e ações vitais ao funcionamento da Universidade, como o Programa de Apoio à Permanência (Prope), a Comissão Universidade para os Indígenas (Cuia), os núcleos de Estudos Afro-Brasileiros (Neab), de Educação a Distância (Nead) e de Acessibilidade (NAC), a Coordenadoria de Processos Seletivos (Cops) e a Editora da UEL (Eduel).

Museu de Zoologia

Outra novidade este ano é a abertura do Museu de Zoologia, que ocorre durante a feira. Nas últimas semanas, o espaço foi reformado e pintado para receber visitas. O acervo conta com 37 mil peças empalhadas de diferentes grupos de invertebrados, como borboletas e insetos, e de vertebrados – peixes, répteis, anfíbios, aves e mamíferos. Os destaques ficam por conta dos animais da região, como a onça parda e o tamanduá bandeira.

Os estudantes do Ensino Fundamental e Médio podem realizar visitas monitoradas, de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h e das 14h às 17h. A visitação dura cerca de 30 minutos e pode ser feita em grupos de até 15 estudantes.

CREDITO: TEM LONDRINA 

O prefeito Marcelo Belinati (PP) assinou, nesta quarta-feira (16), no gabinete, o decreto nº 853, que diminui taxas e o valor das multas além de flexibilizar as normas para exploração do serviço de transporte escolar em Londrina. O objetivo é baratear os custos de operação aos profissionais que atuam na área, bem como ampliar as possibilidades de trabalho dos autorizados. O texto completo do decreto está disponível na edição n° 4.982 do Jornal Oficial do Município.

Entre as principais novidades que passaram a vigorar está a extinção da taxa de renovação da licença, que até o ano passado era de R$ 338,80 e precisava ser paga semestralmente. O encargo foi substituído pela licença anual para trafegar, no valor de R$ 286,02, o que reduz os custos totais de R$ 821,45 para R$ 429,87 ao ano.

Belinati parabenizou a equipe técnica da CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização), gestora das atividades de transporte público e privado de passageiros em Londrina, e os muitos motoristas de vans. Vários profissionais compareceram na assinatura do decreto. “Não tenham dúvida que o carinho e a confiança que os pais e as mães têm em vocês é algo que não dá para medir. E esse decreto vem corrigir algumas coisas, reduzindo em mais de R$ 400 algumas taxas que vocês arcam no dia a dia. Parabéns pelo trabalho que vocês desenvolvem, sei que sofreram demais na pandemia, uma das categorias que mais sofreram. Mas, esse momento difícil passou e esse decreto é uma maneira de a gente reconhecer o trabalho de vocês”, elencou.

Outra mudança é a possibilidade de que autorizatários e motoristas auxiliares façam a condução de escolares para outros titulares de alvará permanecendo o proprietário responsável pelo veículo. A partir de agora, uma mesma pessoa poderá trabalhar para vários transportadores, desde que todas as autorizações envolvidas – do prestador e tomador do serviço – estejam regulares junto ao Município.

O texto prevê ainda que os transportadores não precisam mais, obrigatoriamente, adquirir seus veículos, podendo alugar ou emprestar os micro-ônibus e vans empregados na frota. Antes, o procedimento era válido por 30 dias, prorrogáveis por mais 30. Agora, o prazo estabelecido é indeterminado, mediante apresentação de termo de posse a anuência. Para isso, no entanto, os veículos de uso temporário devem satisfazer todas as exigências da legislação vigente.

Para o diretor-presidente da CMTU, Marcelo Cortez, as alterações nas normas para execução do serviço trazem mais facilidade os profissionais, que tanto sofreram no período da pandemia, aumentando sua possibilidade de atuação, cortando custos e simplificando regras. “Estamos atentos às reivindicações desses trabalhadores. Nosso objetivo é tornar a atividade mais atrativa, sem, contudo, abrir mão do controle sobre a frota, garantindo a segurança de nossos estudantes”, diz.

Thiago Pereira foi  um dos motoristas de van escolar presentes na solenidade, e contou que atua no ramo há oito anos. Pereira comentou que o decreto atende algumas reivindicações feitas pelo setor, que enfrentou a paralisação das aulas na pandemia e, consequentemente, a suspensão dos seus negócios. “São mudanças que vão nos ajudar bastante, não só pela questão das taxas, mas deixar o processo regulamentado facilita a fiscalização”, diz.

“Temos mais de 100 vans legalizadas na cidade, que são obrigadas a fazer as vistorias junto à CMTU. E, às vezes, os pais contratam o serviço clandestino por não saberem qual a diferença. Temos uma série de atributos para seguir, eles não, então acabam colocando o preço lá embaixo. E por questão de preço o cliente acaba optando por esse serviço, mas sem saber dos riscos que correm. Essa regulamentação e redução das taxas vai incentivar o clandestino a se legalizar, e temos pedido à CMTU que reforce a fiscalização para que todos tenham mais segurança”, aponta o motorista.

Infrações

Os valores das multas para o serviço seguem divididos em três categorias, mas incorporaram as quantias previstas para casos de infração ao CTB (Código de Trânsito Brasileiro).

Nova categoria

Além de valores atualizados para taxas e autos de infração, o novo texto prevê que a CMTU regulamente – por meio de ato executivo a ser editado no futuro – o serviço de transporte de educação especial remunerado.

Feito por instituições como a Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) e o Ilece (Instituto Londrinense de Educação para Crianças Excepcionais), o leva e traz de alunos com necessidades especiais, das casas deles às escolas de educação especial ou regular e vice-versa, já acontece na prática, mas carece de normatização.

Vistoria

Previsto para ocorrer semestralmente, o período de vistoria do transporte escolar em Londrina está aberto e vai até o dia 31 de agosto, com possibilidade de prorrogação devido às mudanças na legislação do serviço.

Para agendar a inspeção, cujo propósito é avaliar as condições de funcionamento dos veículos ativos na frota e, assim, assegurar a integridade dos estudantes transportados, os responsáveis pelos 120 micro-ônibus ou vans atualmente cadastrados na CMTU precisam entrar em contato pelo Whatsapp (43) 99947-8320.

Depois do agendamento da verificação e a quitação das taxas referentes ao procedimento, os profissionais têm de apresentar os micro-ônibus e vans nas plataformas 29 e 30 do TRL (Terminal Rodoviário de Londrina), onde as vistorias são realizadas.

Na avaliação, são verificados itens como cintos de segurança, limpadores de para-brisa, pneus, extintores de incêndio, o sistema elétrico dos veículos e os tacógrafos, que precisam estar com a aferição em dia. Os documentos dos motoristas e dos automóveis também são inspecionados.

Conforme o coordenador de Transporte Comercial da CMTU, José Carlos da Silva, o trabalho atesta aos pais e responsáveis que o profissional escolhido está devidamente inscrito no Município e cumpre com os requisitos de segurança e bem estar dos escolares.

Silva comenta que, após o término do prazo, os transportadores cujos veículos não tiverem sido submetidos à vistoria poderão ser multados em até R$ 1.467,35, com perda de sete pontos na carteira de habilitação e possibilidade de encaminhamento do micro-ônibus para o pátio do município, podendo ainda terem a licença revogada.

Desconsiderando a data final para efetivação da verificação obrigatória, as pessoas físicas ou jurídicas que já possuem autorização para exploração do Serviço Privado de Transporte de Escolares na cidade terão o prazo de 30 dias para se adequarem ao disposto no decreto n° 853/2023.

CREDITO: BONDE - FOLHA DE LONDRINA 

O Museu de Zoologia da Universidade Estadual de Londrina (UEL) abre as portas oficialmente na próxima terça-feira (29), quando será realizada a Feira das Profissões, que deverá reunir cerca de 20 mil estudantes de escolas públicas e privadas, de quase 80 municípios do Paraná e São Paulo. Nas últimas semanas o Museu recebeu obras de reforma e pintura com o objetivo de adequá-lo à visitação pública. A partir da próxima semana, estudantes de Ensino Fundamental e Médio poderão agendar visitas monitoradas, de segunda a sexta-feira das 8h às 11h e das 14h às 17h.

As visitas poderão ser agendadas a partir da próxima semana no portal do Museu, na aba agendamentos.

De acordo com um dos coordenadores da iniciativa, professor Fernando Camargo Jerep, do Departamento de Biologia Animal e Vegetal (CCB), as visitas serão conduzidas por acadêmicos do curso de Ciências Biológicas da UEL, para grupos de até 15 estudantes, com duração média de 30 minutos. O tema das visitas será Biodiversidade do Norte do Paraná. Durante a visita, os estudantes poderão visualizar de perto curiosidades de diversos grupos de animais existentes na região, como o tamanduá bandeira, a onça parda e jacarés.

O acervo conta com 37 mil peças empalhadas, além de esqueletos. Integram a coleção diferentes grupos de invertebrados, como borboletas e insetos, e de vertebrados — peixes, répteis, anfíbios, aves e mamíferos. Segundo o professor Jerep, nesta última reforma foram feitos também reparos em prateleiras, para organizar o melhor o material. Uma janela panorâmica também foi aberta para facilitar a visualização dos visitantes.

O Museu foi criado em 1980 como ferramenta para pesquisa e ensino de Biologia. Entre os anos 2000 e 2010, o acervo funcionou como coleção didática servindo de suporte para professores do Ensino Médio. Com a reforma e as obras de adaptação, o Museu poderá ser reaberto para escolas, possibilitando que a rica biodiversidade da região possa ser demonstrada para um público maior. A ideia é futuramente abrir o Museu para visitação pública, o que depende da organização de escalas de estudantes de graduação, que orientam e atendem os visitantes.

50 coleções reunidas

O Museu de Zoologia integra o Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação (Napi) Taxonline, que reúne diversas coleções de botânica, zoologia e microbiologia de 18 instituições de pesquisa. O projeto representa uma rede disponibilizada na internet, reunindo 50 coleções catalogadas, com os registros disponibilizados em rede.

Por meio do projeto foram investidos R$ 218 mil, recursos da Fundação Araucária, do Governo do Paraná. As coleções são abertas a consulta de pesquisadores em qualquer parte do mundo. Todas estão disponíveis em portais especializados como a Rede SpeciesLink, o Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira (Sibbr) e o Global Biodiversity Information Facility (Gbif).

CREDITO: TEM LONDRINA 

Mais de 1.300 pessoas compareceram à Catedral Metropolitana de Londrina até a tarde deste domingo (27) para se despedir de Dom Geraldo Majella Agnelo, arcebispo emérito de Salvador (BA) e ex-presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), que faleceu neste sábado (26), aos 89 anos.

O velório de Dom Geraldo Majella Agnelo tem registrado orações e homenagens de fiéis, que podem se aproximar do caixão para se despedir. 

O funeral, que teve início na manhã do domingo com um cortejo que saiu da Acesf (Administração dos Cemitérios e Serviços Funerários de Londrina), tem registrado orações e homenagens de fiéis, que podem se aproximar do caixão para se despedir. 

As missas estão previstas para acontecer a cada duas horas e seguem até às 10h desta segunda-feira (28). Segundo a Arquidiocese de Londrina, as celebrações religiosas irão acontecer, inclusive, durante a madrugada. Cada missa é celebrada por padres e pela equipe litúrgica de uma região da arquidiocese, que é chamada de decanato.

PROGRAMAÇÃO

Às 10h, Dom Geremias Steinmetz, arcebispo de Londrina, celebrou a missa. Às 12h, a celebração foi conduzida por Ricardo Hoepers, bispo auxiliar de Brasília e secretário geral da CNBB.

A programação das próximas missas incluem:

 

18h - Decanato Tamarana

20h - Decanato Rolândia

22h - Decanato Ibiporã

00h - Decanato Cambé

02h - Decanato Oeste

04h - Decanato Leste

06h - Decanato Norte

08h - Decanato Sul

10h - Última missa de exéquias

CREDITO: BONDE - FOLHA DE LONDRINA 

Nesta segunda-feira (28), a Secretaria Municipal do Trabalho de Londrina divulgou lista com 503 vagas de emprego disponíveis. As oportunidades atendem vendedores, mecânicos, auxiliares de limpeza, borracheiros, cozinheiros, churrasqueiros, entregadores, jardineiros, motoristas, atendentes, entre outros.

Os salários chegam a R$ 4,4 mil. A lista completa de vagas pode ser conferida clicando aqui.

Para se candidatar, os interessados, que cumprem os requisitos, podem agendar o atendimento on-line e receber o atendimento por WhatsApp através do serviço disponibilizado pela SMTER. Quem preferir, também pode agendar o atendimento presencial.

A unidade funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h, e a agenda é aberta toda quinta-feira, às 8h, também no site. O agendamento é sempre para os dias úteis da semana seguinte e, esgotados os horários, a agenda é fechada e reaberta novamente na quinta-feira.

CREDITO: TEM LONDRINA

Na sessão plenária da Câmara Municipal de Londrina desta quinta-feira (24), foi aprovado em segundo turno o projeto de lei (PL) nº 152/2023, que promove alterações no Plano de Cargos, Carreiras e Salários do Magistério Público Municipal. Tramitando em regime de urgência, o PL segue para sanção do prefeito Marcelo Belinati (PP), autor da matéria.

 

A proposta prevê a criação de 529 vagas para o cargo de Professor de Educação Básica, na função de Docência de Educação Básica, com carga horária de 30 horas semanais. Em contrapartida, o PL extingue 529 vagas anteriormente disponíveis para o cargo de Professor, com carga horária de 20 horas semanais. A principal motivação para essas mudanças está relacionada à viabilização da contratação dos docentes aprovados no Concurso Público nº 142/2022, que foi realizado no fim do ano passado. 

Carroceiros


Em urgência, o plenário aprovou o convite à diretora de Bem-Estar Animal da Secretaria Municipal do Ambiente (Sema), Esther Romero Jandre Sousa, para comparecer a sessão da Câmara, em data a ser agendada, para falar sobre os trabalhos executados pela diretoria sobre os carroceiros e animais de tração e carga.

O requerimento nº 395/2023 foi proposto pelos vereadores Deivid Wisley (Pros), Beto Cambará (Podemos), Prof.ª Flávia Cabral (PTB), Mara Boca Aberta (Pros), Mestre Madureira (PP), Chavão (Patriota), Matheus Thum (PP) e Jessicão (PP). Na sessão da última terça-feira (22), um grupo de carroceiros esteve na Câmara de Londrina para protestar contra a apreensão de um cavalo.

 

Futsal feminino

Durante a sessão, a Câmara de Londrina recebeu atletas do futsal feminino do Londrina Esporte Clube. A coordenadora da equipe Vanda Cristina Sanches apresentou os resultados do projeto, a convite do vereador Mestre Madureira (PP), por meio do requerimento nº 276/2023. Existente há 21 anos, o time atualmente conta com apoios da iniciativa privada, da Prefeitura e do Governo do Paraná. A equipe adulto acumula títulos estaduais e nacionais, como o da Liga Futsal Feminina de 2006, além de ter atletas convocadas para a seleção brasileira.

CREDITO: BONDE - FOLHA DE LONDRINA

Integrantes do Projeto "Brincar é Bom, Vamos?", que nasceu em Londrina com o objetivo de enfatizar a importância das brincadeiras para crianças e pais, cobram da Prefeitura de Londrina a manutenção dos brinquedos adaptados para crianças com necessidades especiais no Aterro do Lago Igapó II. A reivindicação acontece após a Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Tecnologia anunciar a conclusão da revitalização do local.

Os brinquedos adaptados, que são chamados de "exclusivos para pessoas com deficiência", apresentam, atualmente, avarias que, segundo as especialistas do Projeto, apresentam riscos à segurança das crianças durante as brincadeiras.

Uma gangorra adaptada para crianças que precisam de cadeiras de roda para se locomover, por exemplo, não conta com a parte traseira do brinquedo. De acordo com Adriane Ribas de Oliveira, que é pedagoga e integra o Projeto "Brincar é Bom, Vamos?", o equipamento demanda a ação de um adulto, que precisa se posicionar atrás da criança com a cadeira de rodas para poder segurá-la.

"A gangorra está sem essa parte em um dos lados e, do outro, a parte traseira existe, mas é muito pesada e pode machucar alguma criança", aponta.

Além da gangorra adaptada, o parque conta com outros brinquedos, como um carrossel e um balanço adaptados. Estes, por sua vez, também precisam de manutenção, conforme aponta Oliveira. "O carrossel está com a base quebrada em algumas partes e uma criança pode se machucar caso enrosque o pé. Já o balanço está com uma parte da estrutura caída."

REVITALIZAÇÃO

A revitalização do Aterro do Lago Igapó II custou R$ 1.286.279,94 e registra um reequilíbrio econômico-financeiro no valor de R$ 44.543,10 em trâmite. No projeto, estavam previstas, dentre outros pontos, a execução de calçadas e passarelas em concreto, a instalação de um novo mobiliário urbano, como bancos, aparelhos para exercícios e brinquedos do parque infantil e a implantação de floreiras e paisagismo, assim como sinalização cicloviária e viária. 

O secretário municipal de Planejamento, Orçamento e Tecnologia, Marcelo Canhada, afirma que a revitalização está "concluída do ponto de vista técnico, já que tudo que estava no contrato foi executado".

Canhada explica, também, que algumas intervenções não foram realizadas para que a CMTU (Conselho Municipal de Trânsito e Urbanização) possa assumir o trabalho e padronizar ao máximo com as obras que foram feitas no Lago II.

A respeito dos brinquedos exclusivos para as crianças com deficiência, o secretário aponta que irão passar por uma manutenção. Canhada diz, ainda, que os equipamentos da academia ao ar livre do Aterro do Lago Igapó II serão trocados. 

"O Aterro é um lugar gigantesco e vai exigir, assim como o Lago II que fizemos há pouco tempo, um trabalho constante e diário que não vai parar. Não é uma obra que a gente vira as costas e ela tem continuidade. Nesse caso, o espaço é muito frequentado e essa é uma coisa de cidade grande que a gente tem que conviver e a Prefeitura tem que trabalhar. Vamos trabalhar para melhorar esses pontos que o Projeto apontou", afirma.

De acordo com o secretário, os brinquedos adaptados para crianças com deficiência também são utilizados por crianças sem deficiência, o que causa danos aos equipamentos. "A gente faz manutenção sempre. A CMTU tem uma serralheria e eles constantemente fazem manutenções nos brinquedos."

INCLUSÃO

As especialistas que integram o Projeto "Brincar é Bom, Vamos?" apontam que, além das manutenções nos brinquedos, o parque para as crianças com deficiência deve passar por uma revitalização. 

"Existem diversas leis que mostram como esses ambientes devem funcionar, especialmente com relação a placas. As pessoas não precisam saber de tudo, então as informações precisam estar expostas para que todos possam compreender", explica a terapeuta ocupacional Madalena Sant'anna, que faz parte do grupo.

A Lei Federal 10.098/2000, por exemplo, "estabelece as normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida". O texto garante que parques de diversão públicos e privados devem adaptar, no mínimo, 5% de cada equipamento ou brinquedo e identificá-lo para permitir sua utilização por pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida.

Outro ponto destacado pelas especialistas se refere à inclusão das crianças com deficiência, uma vez que o parque com brinquedos adaptados no Lago Igapó II está separado do parque com brinquedos direcionados para crianças típicas.

"Sabemos que, muitas vezes, é difícil para os pais trazerem seus filhos que têm alguma deficiência para brincar. E então, se chegam aqui e encontram essa exclusão, não voltam. Por que meu filho fica aqui e a outra criança fica lá?", questiona Sant'anna.

A terapeuta ocupacional aponta que o próprio termo "exclusivo", que consta na placa que identifica o parque adaptado, já indica a "exclusão". Para a especialista, esse cenário prejudica não somente a criança com deficiência, mas também a experiência dos pais, que, muitas vezes, têm mais de um filho e esses não podem brincar juntos.

BRINCAR É ASSUNTO SÉRIO

Com o objetivo de incluir as crianças com deficiência, os integrantes do Projeto "Brincar é Bom, Vamos?" têm tentado entrar em contato com autoridades políticas municipais. O primeiro documento enviado, em 18 de abril de 2022, foi direcionado ao gerente de Espaço Público da CMTU, Wilson da Silva. No texto, as especialistas sugerem a revisão de "alguns pontos, no intuito de tornar os brinquedos do Lago Igapó II verdadeiramente inclusivos, e não exclusivos, como está na placa".

Em 21 de dezembro de 2022, o Projeto protocolou mais um documento, dessa vez direcionado ao diretor-presidente da CMTU, Marcelo Cortez. "Como conversamos presencialmente, essa iniciativa de termos espaços públicos onde crianças, independentemente de sua condição, possam brincar juntas, possibilita uma verdadeira inclusão, reforçada no estatuto da criança e do adolescente (ECA) como um direito da criança de ser educada e cuidada na perspectiva de formar cidadãos saudáveis (BRASIL, 1990; 1995)", diz o texto.

A carta traz, ainda, as alterações sugeridas pelas especialistas, que incluem a troca da placa, para que essa seja focada na inclusão e não na exclusão, e a união dos brinquedos para crianças típicas e atípicas. Os brinquedos "devem ser oferecidos para todas as crianças e os responsáveis verificarem se são impeditivos para os seus filhos ou não. Da forma como estão dispostos, podemos considerar que são excludentes."

Por fim, em 9 de julho deste ano, as especialistas enviaram ao prefeito Marcelo Belinati (PP) um documento semelhante, que descreve, além das propostas do Projeto, as legislações que embasam as mudanças sugeridas.

A reportagem do Portal Bonde tentou contato com a assessoria de imprensa da Prefeitura de Londrina para tratar sobre o assunto, mas ainda não obteve resposta.

TRABALHO CONJUNTO

Sant'anna e Oliveira apontam que querem construir uma parceria com as autoridades políticas da cidade para promover as mudanças necessárias para a boa experiência das crianças atípicas durante os momentos de lazer.

"Nos colocamos à disposição para dar ideias e para mostrar o que pode ser melhorado. As crianças aprendem brincando e, se o brincar já faz toda a diferença para uma criança típica, imagine para uma criança atípica", pontua a terapeuta ocupacional.,

O secretário Marcelo Canhada, em entrevista ao Portal Bonde, afirmou concordar com as especialistas a respeito do trabalho conjunto. "É fundamental ter esse diálogo com as integrantes do grupo para que possamos aproveitar todo o conhecimento que elas têm para melhorar o serviço que a gente presta. Me coloco à disposição, posso passar meu contato, porque quero muito ouvi-las e poder encaminhar as sugestões que elas nos oferecerem", pontua.

CREDITO: BONDE - FOLHA DE LONDRINA 

Uma cerimônia na tarde desta quinta-feira (24) marcou o lançamento das obras do Aeroporto de Londrina. O investimento por parte da concessionária CCR Aeroportos será de R$ 185 milhões e a previsão é que mais de 230 empregos diretos sejam gerados. A estimativa é que as melhorias sejam entregues no fim de 2024.

A solenidade, ocorrida no próprio terminal, teve a presença do governador Ratinho Junior (PSD), do prefeito Marcelo Belinati (PP), além de demais autoridades e técnicos da área de aviação. O governador ressaltou que o Aeroporto de Londrina é estratégico em nível estadual e que o investimento é importante. “Acima de tudo, faz parte de um grande pacote de investimentos. Estamos falando de R$ 185 milhões no aeroporto, investimentos no Viaduto de PUC, da duplicação da PR-445, que está em um ritmo muito bom, das oito mil casas que estão sendo construídas em Londrina, que passa de R$ 1,2 bilhão”, disse

Ratinho Junior também lembrou que o programa Voe Paraná vem estruturando os aeroportos do estado e possibilita a oferta de voos em cidades do interior. “Quando você cria esse ambiente de logística, aumentando o número de voos, estruturando nossos aeroportos, você coloca um potencial a mais para o turismo regional.” O secretário de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, adiantou que existem tratativas para que Londrina tenha novos voos. Um deles deve ser para a cidade de Foz do Iguaçu. “É um voo muito solicitado em Londrina.”

Segundo a CCR, haverá adequação das áreas de escape na pista, reforma e ampliação do terminal de passageiros, implantação de duas pontes de embarque, construção de um novo pátio para seis aeronaves e uma nova estrutura de SCI (Seção Contra Incêndios). Além disso, o aeroporto contará com ALS, que é o sistema de luzes de aproximação, e a infraestrutura para o sistema de pouso por instrumentos (ILS). Caberá à empresa preparar a estrutura e, ao Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo), a implementação do ILS.

CREDITO: BONDE - FOLHA DE LONDRINA 

Seguindo a apresentação dos atletas de Londrina que foram destaque no Super Campeonato Brasileiro de Taekwondo, disputado no último final de semana, em Fortaleza, no Ceará, está o jovem atleta londrinense Nícolas Pereira Da Silva, de 17 anos.

Ele se tornou penta campeão da modalidade, após vencer pela quinta vez uma medalha de ouro na competição nacional. Nícolas lutou pela categoria juvenil até 68kg. Ele faz parte da Equipe Madureira.

O jovem chegou a realizar uma vaquinha virtual para poder viajar e participar da disputa. “Obrigado a todos que estavam na torcida e me ajudaram”, agradeceu o atleta, ao comemorar a conquista.

CREDITO: TEM LONDRINA 

Quase 300 pessoas participaram, na última segunda-feira (21), de uma audiência pública realizada na Câmara Municipal de Londrina (CML) para apresentar e debater com a população o projeto de lei (PL) nº 203/2021, do vereador Mestre Madureira (PP), que autoriza organizações da sociedade civil sem fins lucrativos a firmarem termos de parceria com a Prefeitura para a oferta de atividades esportivas, de lazer ou cultura em campos de futebol, quadras poliesportivas e demais espaços públicos, em troca da gestão conjunta das áreas. A proposta é vista por vários movimentos como privatização dos espaços, já que as entidades poderiam cobrar taxas para a utilização dos locais públicos.

O projeto intitulado Programa Vida Saudável já foi aprovado em primeiro turno pela Casa, e seguirá para segunda votação.

De acordo com o autor do projeto, a intenção é melhorar a segurança, garantir a manutenção e modernização e organizar a utilização dos espaços pela sociedade. “Hoje existe a lei que trata da cessão de uso dos espaços públicos, mas essa lei impede que o Município coloque qualquer benfeitoria no local cedido. Quero citar um espaço muito conhecido na cidade e histórico, que é o Estádio Vitorino Gonçalves Dias (VGD). Lá eles têm um Termo de Cessão de Uso e hoje a Prefeitura não pode colocar uma lâmpada lá dentro, fazer uma pintura, porque seria ilegal”, afirmou Madureira. Ainda de acordo com ele, um mesmo espaço público poderia ser utilizado por várias entidades, por meio de cooperação entre as associações e a Administração Municipal. “Pelo projeto de lei, um espaço público poderia ser gerido por várias entidades. Vamos pegar a Praça da Juventude Norte, que se encontra deteriorada. Ela tem pista de skate, campo de futebol, salas, pista que pode ser usada para atletismo, campo de areia. Várias entidades poderiam solicitar e utilizar aquele espaço”, afirmou Madureira.

O acordo de cooperação poderia fixar o pagamento de taxas e preços públicos vinculados à utilização dos bens e áreas públicas.

Representantes da comunidade hip hop em Londrina demonstraram preocupação com a possibilidade de o projeto restringir o uso de áreas públicas pelo movimento e pela cultura de rua. Conselheira do Conselho Municipal de Cultura de Londrina, Rita de Cássia Lemos lembrou que uma lei municipal já trata da apresentação de artistas de rua em vias, cruzamentos, parques e praças públicas da cidade, permitindo a utilização das áreas a partir de regras, como a conclusão da manifestação artística até 22 horas e o respeito à integridade das áreas verdes. “Temos uma lei que nos dá acesso de total uso dos espaços públicos. O texto estabelece condições a ser respeitadas pelos artistas de rua. Esse PL vai na contramão dessa lei que nos garante o uso para a cultura”, afirmou.

Natália Cordeiro Lisboa, mobilizadora social da Associação de Moradores do Bairro Monte Bello, disse considerar importante manter o acesso livre da comunidade a praças e quadras esportivas. “Meu filho tem 18 anos e desde os 4 está no esporte. Ele integra a Seleção Paranaense de Futebol do Instituto Federal do Paraná. Realmente o esporte salva vidas. Mas não foi só a escolinha de futebol que o formou, foi a quadra, porque 90% do treino dele foi na quadra. Ele só conseguiu chegar aonde chegou porque havia espaço público em que podia jogar bola com os amigos e esse espaço não era privatizado”, afirmou.

Alterações do projeto

As sugestões apresentadas no evento juntamente com as protocoladas na Câmara, serão anexadas à ata da audiência pública e constarão na tramitação do projeto de lei.

CREDITO : TEM LONDRINA 

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