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Um novo conceito em rádio!
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A Universidade Estadual de Londrina (UEL) e o Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) firmaram, na última segunda-feira (11), um Acordo de Cooperação que irá garantir por cinco anos o acesso à íntegra dos processos envolvendo os crimes de feminicídios tentados e consumados, além da pauta das sessões de julgamento. O objetivo é criar as condições adequadas para a elaboração de análises mais aprofundadas sobre o fenômeno da violência no Paraná, abrindo caminhos para a produção de dados que possam colaborar no aperfeiçoamento de políticas públicas de proteção das mulheres e meninas.
O Termo de Cooperação foi assinado em cerimônia na Sala dos Conselhos pela reitora da UEL, Marta Favaro, e pela desembargadora Ana Lúcia Lourenço, coordenadora da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Cevid), do TJPR. Ainda fizeram parte da mesa a professora do Departamento de Ciências Sociais Silvana Mariano, coordenadora-geral do Laboratório de Estudos de Feminicídios (Lesfem), e a presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, Sueli Galhardi.
A parceria é fruto de uma aproximação institucional que teve início há cerca de um ano e meio, capitaneada por Silvana Mariano. A professora também é uma das representantes de grupos de pesquisa e extensão da UEL contempladas na Chamada Pública Universal nº 10/2023, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (CNPq/MCTI).
Silvana explica que, a partir de agora, o Lesfem contará com uma chave de acesso aos autos dos processos julgados pelo Poder Judiciário do Paraná desde 2015, quando da entrada em vigor da Lei nº 13.104, que estabeleceu o feminicídio como circunstância qualificadora do crime de homicídio. “Conhecendo a íntegra dos processos, poderemos identificar em quais circunstâncias acontecem os usos de vieses de gênero para julgamentos de feminicídio, como está sendo utilizada ou não a perspectiva da vitimologia que é ensejada para os casos de feminicídio — e que se supõe uma perspectiva mais acentuada para a compreensão sobre a vítima — e o contexto em que acontece esse crime. E também poderemos avaliar como anda no Paraná o uso do protocolo que existe nas instituições para processar, julgar e punir com perspectiva de gênero 1�7, explica.
Criada em 2011 a partir de uma deliberação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a Cevid tem entre seus objetivos a missão de assegurar a efetivação da Lei Maria da Penha, destacou a desembargadora Ana Lúcia Lourenço. Ao reforçar a importância do acordo firmado com a UEL, ela também explicou que as parcerias com instituições de ensino estão entre as 20 metas estabelecidas pela atual gestão do Tribunal de Justiça do Paraná. Outro objetivo importante para os próximos meses tem a ver com a celeridade no andamento dos processos. Isso porque “a meta do CNJ é julgar, até o final de 2024, 100% dos casos de feminicídio distribuídos em 2022 1�7, destacou a desembargadora. Atualmente, 110 mil ações penais envolvendo todos os tipos penais relacionados à violência contra a mulher estão em andamento no Paraná.
Em sua fala, Sueli Galhardi enalteceu a importância da parceria, aproveitando para cobrar publicamente o funcionamento em tempo integral da Delegacia da Mulher. “Hoje, [o atendimento] é feito pela Central de Flagrantes. Quem entende, sabe que a perspectiva é diferente em uma delegacia especializada, com o olhar diferenciado e a perspectiva de gênero. Entendemos que isso é fundamental, uma pauta importante para que o estado olhe. Já passou da hora de termos uma delegacia e isso garante o enfrentamento à violência 1�7, ratificou.
Cerimônia reuniu autoridades na Sala dos Conselhos, na manhã da última segunda-feira (11).
Ainda estiveram presentes representantes da Rede Feminista de Saúde de Londrina, a juíza da 1ª Vara Cível e da Fazenda Pública de Cambé, Luciene Oliveira Vizzotto Zanetti; a juíza do Tribunal de Justiça do Paraná, Gabriela Luciano Borri Aranda; o diretor do Fórum Estadual da Comarca de Londrina, Luiz Valério dos Santos; a secretaria municipal da Mulher de Londrina, Liange Doy Fernandes; e as vereadoras Lenir de Assis (PT) e Sonia Gimenez (PSB), procuradora especial da Mulher de Londrina. Da administração da UEL, também participaram do evento a procuradora Jurídica da UEL (PJU), Tânia Lobo Muniz, e a chefe de Gabinete da Reitoria, Lisiane Freitas de Freitas.
“Esse processo de mudança de cultura também é um processo de mudança interna. Fazer o diagnóstico, usar corretamente a tecnologia, estabelecer parcerias. A sensação é de que estamos em um grupo que nos ensina no dia a dia. Me sinto muito confortável e honrada de estar aqui com estas mulheres, que ensinam com a sua luta. É o resultado destas pesquisas que faz a diferença na sociedade e é uma vitória para a universidade e para a sociedade 1�7, destacou Marta Favaro.
CREDITO: TEM LONDRINA
Em Londrina, 360 presos em regime semi-aberto terão direito à chamada “saidinha” Natal, ou seja, poderão passar as festas de final de ano com a família. Os presos serão divididos em dois grupos, uma turma de 180 pessoas sai no Natal e outra no Ano Novo. A primeira turma será liberada na próxima sexta-feira (15) com retorno no dia 27. A segunda leva de apenados sairá no dia 27 de dezembro e deve retornar no dia 8 de janeiro.
O coordenador regional do Departamento Penitenciário (Depen), Élcio Martins Basdão, explica que a legislação prevê esse benefício para aqueles que progrediram na pena dentro do regime semi-aberto e são beneficiadas pela portaria especial. Segundo o Depen, a taxa de retorno é dos presos é de 95%A no Paraná. "A pessoa privada de liberdade no regime semi-aberto tem direito às saídas temporárias para visitar a família. Temos no período de 12 meses, essa possibilidade de 35 dias que podem ser divididos em saídas regulares. Neste período natalino, a taxa de retorno é de 95%. Consideramos a taxa de 5% de evasão razoável."
Quando o preso não retorna após o período da portaria, ele é considerado foragido e quando localizado será punido com a perda do direito do regime semi-aberto. "Neste caso de não retorno, a vara de execuções penais considera falta grave e o preso tem seu regime suspenso. E, consequentemente, a reversão para o sistema fechado que não terá mais o benefício da portaria."
Nas penitenciárias de Londrina e região onde a população carcerária está em regime fechado, não está previsto o direito da portaria da ‘saidinha’ de Natal.
CREDITO: BONDE - FOLHA DE LONDRINA
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) publicou um alerta de perigo, em razão das altas temperaturas que devem ser registradas em algumas regiões do Brasil, incluindo todo o Norte do Paraná e a região de Londrina. Segundo o comunicado, a nova onda de calor deve iniciar nesta quarta-feira (13) e seguir até domingo (17).
Ainda conforme o alerta, os dias quentes podem causar risco à saúde, já que pela previsão as temperaturas devem atingir 5 graus acima da média.
Em Londrina, de acordo com o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental (Simepar), a promessa é que o final de semana tenha termômetros marcando máxima de 36ºC. No domingo, por exemplo, a previsão é para calor intenso, com mínima entre 24 e 36ºC.
Essa será a nona onda de calor de 2023.
CREDITO: TEM LONDRINA
A parte interna do Parque Municipal Arthur Thomas vai passar por uma grande revitalização, com previsão de entrega para dezembro de 2024, durante as comemorações dos 90 anos do município. A apresentação do projeto aconteceu durante uma solenidade realizada no próprio parque, neste domingo (10), aniversário de Londrina.
De acordo com o presidente do Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel), Alex Canziani, em 2022, o Parque Municipal Arthur Thomas foi escolhido pela população como o marco do aniversário dos 90 anos de Londrina, e a revitalização vem em resposta a essa demanda. “O Parque Arthur Thomas é um belo ativo que Londrina tem, especialmente em um momento em que as pessoas estão falando cada vez mais sobre as questões do meio ambiente e da sustentabilidade. Quando olhamos para as grandes cidades do Brasil e do mundo, elas sempre têm parques que são frequentados pelas pessoas e pelas famílias nos fins de semana. Por isso, temos que fazer com que esse espaço fantástico seja aquilo com que sonhamos e aquilo que Londrina merece 1�7, disse.
Segundo a Codel, somando as intervenções na parte externa do parque, e o projeto de revitalização da área interna, mais de R$ 10 milhões serão investidos nas obras realizadas no local.
Iniciados em setembro, os trabalhos no entorno da unidade abrangem a troca do cercamento de alambrado por palitos de concreto, implantação de iluminação em LED e construção de corredores subterrâneos para a passagem da fauna entre o Parque e seu anexo, entre outras ações. Os recursos para essas obras, no valor de R$ 5.396.824,83, são oriundos do Fundo Municipal do Meio Ambiente, gerido pelo Conselho Municipal do Meio Ambiente (Consemma).
Já as melhorias realizadas no interior do espaço terão um investimento de cerca de R$ 4,67 milhões, sendo R$ 4 milhões destinados pela Itaipu Binacional, através de sua iniciativa de financiamento de projetos de cunho socioambiental, e R$ 670 mil como contrapartida do Município.
As intervenções a serem executadas incluem a recuperação de trilhas, alargamento de calçadas e construção de ciclovia, reconstrução de tubulação de drenagem, reforma do restaurante da unidade, reconstrução de duas pontes de madeira, instalação de corrimãos e guarda-corpos e implantação de 11 marcos de distância.
O projeto também inclui a instalação de oito bebedouros, implantação de sinalização e comunicação visual, construção de sanitários, implantação de academia ao ar livre e de playground, colocação de iluminação nas trilhas e as reformas do Mirante da Cachoeira, Centro de Educação Ambiental e Espaço Ipê. Será feita, ainda, a implantação de ilhas de descanso e de novos mobiliários urbanos.
Segundo o gerente de Parques e Biodiversidade da Sema e presidente do Consemma, Jonas Pugina, a revitalização do Parque é fundamental porque a unidade nunca recebeu um conjunto de obras dessa amplitude. “Isso vai garantir, durante as próximas décadas, um conforto maior aos visitantes, assim como uma melhoria da qualidade ambiental e mais segurança para a nossa fauna e para as pessoas que vêm aqui. Ter um parque de excelência na cidade é uma forma de estimular a consciência ambiental da população, porque aqui são inclusive oferecidas diversas atividades de educação ambiental para estudantes e outros visitantes 1�7, concluiu.
A estimativa é que os trabalhos de revitalização comecem em março.
CREDITO: TEM LONDRINA
O ano chegou ao fim, e com ele a dúvida sobre onde passar a virada para 2024. Se você é uma das pessoas que não vai viajar e está a procura de onde festejar em Londrina, confira algumas opções para celebrar o Réveillon.
Existem opções para todos os gostos, desde quem deseja um jantar tranquilo com a família até aqueles que procuram um lugar mais agitado como uma balada com DJ.
Para começar, para aqueles que desejam um começo de ano mais agitado e estão à procura de uma balada com DJ, temos o Baile de Virada do Vila Elias, que começa às 22h e tem entrada gratuita até 01h. Outra opção é o Réveillon da New York Lounge Londrina, que vai oferecer open bar e open food e começa às 22h.
Outra festa tradicional de Londrina é o Réveillon no Iate Clube, que começa a partir das 22h e vai oferecer diversas ilhas de refeições, bebidas inclusas, mesa de frios, sobremesa e lanche da madrugada. A animação fica com a Banda Bora e um DJ. Os convites estarão disponíveis na Secretaria do Clube.
Já para celebrar com a família em um jantar, temos alguns restaurantes que prepararam um cardápio especial para a noite. O Coco Bambu Londrina vai ofertar uma festa com a cidade Mykonos, da Grécia, como tema. A celebração será das 22h às 02h e vai contar com a Castellamare Banda. É necessário reservar mesas para participar.
Ainda nesta categoria, temos o Restaurante Olivetto, que preparou um menu especial de réveillon a partir de 20h30 do dia 31, e música ao vivo com o cantor Bruno Bonafini. O valor do ingresso inclui uma entrada, um prato principal, uma sobremesa e bebidas não alcoólicas. É necessário fazer reserva de mesas.
Por fim, o Réveillon do Nativas Grill vai oferecer um menu especial com seu exclusivo rodízio, começando às 19h30, além de um show com música ao vivo com a cantora Luana Ângelo. Para participar é necessário reservar seu lugar.
Além dessas temos muitas outras opções, seja se for para passar com a família ou com amigos, aproveite a virada em Londrina!
CREDITO: BONDE - FOLHA DE LONDRINA
A rede de supermercados Musamar com três unidades em Londrina fechou as portas e pegou os trabalhadores de surpresa, na manhã desta segunda-feira (11). De acordo com informações, a empresa que possui lojas na área central não comunicou os funcionários da decisão. Os empreendimentos teriam sido vendidos para outra rede do mesmo setor na cidade.
Consumidores e funcionários que chegaram para trabalhar foram surpreendidos com a notícia. No entanto, desde o final de semana a rede estava realizando um saldão de ofertas.
O Sindicato Trabalhadores dos Supermercados de Londrina (Siemerc) foi acionado pelos trabalhadores, que iniciou contato emergencial com os donos da empresa. Uma assembleia foi realizada, e os funcionários aceitaram receber os salários, além de 50% do aviso prévio, do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e o seguro desemprego, para rescisão de contrato.
A entidade acionou a Justiça para que os trabalhadores recebam os valores.
CREDITO :TEM LONDRINA
A designer londrinense Jéssica Natsumi Watanabe Romero, de 28 anos, foi a vencedora do concurso que escolheu a logo que vai simbolizar a contagem regressiva para os 90 anos de Londrina no ano que vem. A apresentação foi feita no final de semana, no Parque Municipal Arthur Thomas, durante as comemorações pelo aniversário da cidade.
A comissão organizadora do concurso recebeu 37 projetos e a avaliação seguiu cinco critérios: criatividade, originalidade, comunicação, aplicabilidade e relação com conceito, tema e objeto.
pal e de entidades da sociedade civil organizada. A diretora de Governança e Relações Internacionais da Secretaria Municipal de Governo, Liz Rodrigues, informou que já houve uma reunião para tratar do assunto.
“No mês passado realizamos uma reunião com a presença de vários órgãos e foi muito positiva. Conseguimos levantar vários insights e no começo do ano vamos realizar uma nova reunião para já darmos prosseguimento às ações 1�7, adiantou.
CREDITO: TEM LONDRINA
O setor cultural de Londrina não recebeu quieto a informação de que três emendas à LOA (Lei Orçamentária Anual) de 2024 propõem a retirada de recursos do Promic (Programa Municipal de Incentivo à Cultura) para aplicação nas áreas de segurança, saúde e esporte.
A FOLHA mostrou na edição desta sexta-feira (8) que o programa pode perder R$ 3,2 milhões dos R$ 5,3 milhões previstos para o próximo ano caso as propostas sejam aprovadas.
A Emenda 4, assinada pelos vereadores Jessicão (PP), Mara Boca Aberta (sem partido) e Santão (PSC), retira R$ 1,2 milhão do programa e R$ 1,8 milhão da Secretaria de Cultura para destinar à Secretaria de Defesa Social, responsável pela GM (Guarda Municipal).
Santão e Jessicão ainda assinam a Emenda 5, que desloca R$ 1 milhão do Promic para o programa “Obras e equipamentos para Atenção Básica” do Fundo Municipal de Saúde, e a Emenda 6, que retira mais R$ 1 milhão do programa para aplicar no orçamento da FEL (Fundação de Esportes de Londrina).
O Orçamento (PL n° 179/2023) deve ir à pauta da CML (Câmara Municipal de Londrina) nas próximas semanas, durante as sessões extraordinárias. São 12 emendas ao texto no total, que ainda não têm pareceres das comissões responsáveis.
O conselheiro, produtor cultural e diretor Álvaro Canholi lembra que esse não é um movimento novo na CML e descreve como um flerte com a censura de produções culturais.
“A quem interessa destruir a cultura de um país, de um estado, dos municípios? Obviamente, àqueles que querem um público desprovido de consciência crítica, de liberdade de pensamento e de sensibilidade com o outro. Esse público é entendido única e exclusivamente como eleitores e não como cidadãos. E aí podemos pensar numa perspectiva local: os três digníssimos vereadores buscam surfar nesta pauta polêmica, que é absurda, para terem projeção na já iniciada campanha para as próximas eleições”, afirma.
Canholi também acredita que a retirada de recursos pode inviabilizar o programa, que já possui um orçamento limitado. Nesse cenário, continua, não há espaço para diminuição de recursos voltados à cultura.
“Se não há reajuste e investimento maior, ano após ano - e os recursos já não passam por revisão há tempos -, como garantir que não teremos pessoas desconectadas com a história de uma cidade? Como garantir que não teremos uma população doente do corpo, da mente e da alma? Não estamos falando somente da inviabilização de um programa cultural, mas da destruição da cultura e da arte feitas por uma cidade que já foi um expoente na área e que agora sofre com estes repetidos ataques”, acrescenta.
CREDITO: BONDE - FOLHA DE LONDRINA
Tomar a decisão de deixar o país natal e migrar para o desconhecido não é tarefa fácil, mesmo com as dificuldades, ninguém quer dar às costas para as origens, para toda uma vida e, muitas vezes, para a família. Guerra, medo, insegurança, fome e esperança de uma vida melhor tiraram centenas de pessoas de seus países, que tomaram como destino a cidade de Londrina. De acordo com dados do programa de Atendimento e Acompanhamento aos Migrantes, Refugiados e Apátridas, que é uma parceria entre a Cáritas Arquidiocesana e a Secretaria Municipal de Assistência Social de Londrina, a cidade tem 1.830 migrantes de 46 nacionalidades. Taís Gaio Patón, coordenadora de gestão do Programa de Migração e Refúgio, explica que, em Londrina, a Cáritas trabalha com migrantes há cerca de 12 anos. Em 2021, foi lançado o Programa de Acolhimento e Acompanhamento aos Migrantes, Refugiados e Apátridas, que ampliou e facilitou os serviços oferecidos para os migrantes. Hoje, o programa atende 1.830 pessoas vindas de mais de 46 países, principalmente da Venezuela, Colômbia, Haiti, Angola, Argentina e Afeganistão.
Ela explica que o Programa de Atendimento e Acompanhamento aos Migrantes, Refugiados e Apátridas fornece e auxilia na regulamentação migratória e ao acesso à documentação civil, na articulação com a rede de serviços assistenciais, permitindo com que os migrantes tenham acesso aos direitos básicos, assim como trabalha em conjunto com o CRAS (Centro de Referência em Assistência Social) e o CREAS (Centro de Referência Especializada em Assistência Social) para fornecer apoio e acompanhamento familiar aos migrantes.
Segundo a coordenadora, muitos migrantes chegam em Londrina fugindo de conflitos e guerras nos países de origem, como no caso dos afegãos e ucranianos; já outros vêm em busca de melhores condições de vida, como os venezuelanos, já que o país vizinho enfrenta uma duradoura crise econômica. “[A migração] dos colombianos também é mais por essa questão econômica, assim como muitos brasileiros migram, por exemplo, para os Estados Unidos ou Europa em busca de melhoria de renda. Os haitianos, devido ao terremoto em 2010, começaram a migrar e o Brasil era um país de preferência por estar na América Latina e por ter essa facilidade na regularização documental”, explica.
De acordo com dados da IRSAS (Informatização da Rede de Serviços Socioassistenciais) da Secretaria de Assistência Social de Londrina, a maior parte dos migrantes que vivem na cidade está desempregada ou não trabalha. Segundo Patón, as barreiras culturais e linguísticas ainda são os principais obstáculos enfrentados pelos migrantes. Além disso, ela pontua que muitos afegãos que vêm para Londrina têm formação superior e costumavam ter altos cargos no país de origem, mas que como o processo de revalidação do diploma é burocrático e caro, eles acabam tendo que deixar de lado a formação acadêmica. “Tem a questão do preconceito, da discriminação e da falta de conhecimento em relação à contratação do migrante. Muitas empresas acham que é burocrático contratar migrantes, mas é o mesmo procedimento [de contratação de um brasileiro] se ele tiver o CPF [Cadastro de Pessoa Física], o RNM [Registro Nacional Migratório] e a Carteira de Trabalho ele pode trabalhar assim como qualquer outro brasileiro”, pontua, acrescentando que os migrantes que vivem no Brasil têm a garantia de todos os direitos, exceto o de votar nas eleições.
CREDITO : BONDE - FOLHA DE LONDRINA
O Calçadão de Londrina recebe, até o dia 19 de dezembro, uma série de atrações culturais para celebrar o Natal. Além da Casinha do Papai Noel, instalada na Praça Gabriel Martins, as apresentações também vão acontecer nas proximidades.
O espaço contará apresentações de corais, bandas marciais e grupos musicais, todas gratuitas. A visitação na Casinha também tem entrada franca e vai funcionar até 24 de dezembro, das 16h às 22h, nos dias de semana. Aos sábados, o horário vai das 12h às 18h. Nos dias 23 e 24, o espaço estará aberto das 9h às 15h.
Confira a programação cultural:
Dia 8 – Coral Apocalipse, às 19h30 na escadaria da Praça Marechal Floriano Peixoto;
Dia 9 – Banda Marcial do Colégio Marcelino Champagnat, às 10h no Calçadão (em frente à Loja Móveis Brasília – Próximo ao Cine Teatro Ouro Verde);
Dia 12 – Banda da Polícia Militar, às 20h na Praça Willie Davids (próximo ao Sicoob Ouro Verde);
Dia 13 – Natal Mágico – BRM Celebration, às 20h na Praça Willie Davids (próximo ao Sicoob Ouro Verde);
Dia 14 – Natal Mágico – BRM Celebration, às 20h na Praça Willie Davids (próximo ao Sicoob Ouro Verde);
Dia 15 – Natal Mágico – BRM Celebration, às 20h na Praça Willie Davids (próximo ao Sicoob Ouro Verde);
Dia 18 – Coral Unicanto, às 19h30 na escadaria da Praça Marechal Floriano Peixoto.
Dia 19 – Plantão Sorriso, às 19h30, na Praça Gabriel Martins.
As atrações do LondriNatal, são realizadas ACIL em parceria com a Codel, CMTU, Prefeitura e Londrina Iluminação, além de patrocínio da Copel via Lei Federal de Incentivo à Cultura.
CREDITO: TEM LONDRINA