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Alunas e pais protestam contra professores acusados de assédio em Londrina
04 Jul
Divulgação/PM

Alunas e pais protestam contra professores acusados de assédio em Londrina

Um grupo de pais e estudantes fez um protesto na manhã desta segunda-feira (3) em frente ao colégio estadual padre Wistremundo Roberto Perez Garcia, no Parque Ouro Verde, zona norte de Londrina. Eles denunciam supostos casos de assédio e importunação sexual envolvendo dois professores – de educação física e geografia - da instituição contra alunas. Com cartazes e palavras de ordem, pediram punição para os docentes e respeito no ambiente escolar.

Uma estudante, hoje com 13 anos, relatou que teria sido abordado pelo professor de educação física no ano passado, perto da diretoria. Na época, ela tinha 12 anos. “Estava com algumas amigas subindo para a sala de aula. Elas foram buscar outras amigas e foi no momento em que estava sozinha que ele me abraçou a força, apalpou meus seios e falou que a calça jeans que usava era para usar em shopping, enquanto passava a mão nas minhas pernas”, relatou. “Fiquei desesperada. Senti raiva e tristeza.”

Outra adolescente, de 16 anos, afirmou que também foi assediada pelo mesmo servidor. No caso dela, o crime teria acontecido durante e depois da aula de educação física. “Estávamos na quadra e durante a atividade acabei caindo. Ele questionou se o airbag tinha funcionado. Depois ele ainda me perguntou se sabia o que era airbag”, destacou, citando que o docente comparou o acessório de segurança de veículos às nádegas. “Ele disse que era para ir sem sutiã para as aulas”, acrescentou.

O mesmo teria sido vivenciado por outra aluna, de 11 anos, em 2022. “Foram duas situações. A primeira vez ele falou que não era para minha filha ir de sutiã e nem top e que era para usar calça legging”, narrou a mãe da estudante, que estava na sexta série do ensino fundamental. “Na segunda vez ele agarrou minha filha por trás e quando ela se virou o professor disse que era para ela ficar em silêncio”, indignou-se.

A família da garota só ficou sabendo dos episódios neste ano. “Minha filha não queria ir mais para a escola. Ela começou a fazer (associação) Guarda Mirim e foi durante uma conversa com a assistente social que contou. A assistente me chamou e expôs o que ela disse. Fiz a denúncia no NRE (Núcleo de Regional de Educação) de Londrina e minha filha conseguiu medida protetiva”, comentou. A mãe ainda frisou que a medida não teria sido respeitada. “Temos relatos que o professor de geografia via vídeos pornográficos em sala.”

CREDITO : BONDE - FOLHA DE LONDRINA

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