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Donos de terrenos particulares em Londrina têm até o início da segunda quinzena de janeiro para realizar a roçagem das áreas.
O ultimato foi dado pela CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização), que fez a notificação sobre a necessidade da limpeza por meio de decreto publicado no Diário Oficial do Município.
A publicação vale para todo o ano, porém, tem um foco maior neste começo de 2024. “Estamos no verão e o crescimento do mato é mais rápido, oferecendo risco para as pessoas, com despejo irregular de lixo, o que pode servir de criadouro para o mosquito Aedes aegypti, também a questão da segurança pública”, destacou o gerente de Operações da companhia, Álvaro Nascimento.
Os proprietários destes espaços que não fizerem a manutenção estão sujeitos a multa, que é de R$ 2 por metro quadrado não roçado. Além disso, a CMTU poderá realizar o serviço, via uma empresa terceirizada já contratada, no entanto, o valor será cobrado da pessoa, além de 10% de taxa administrativa sobre o montante do trabalho executado.
Ou seja, a conta final pode ser de R$ 2,75 a R$ 3 por metro quadrado. “Se for um terreno de 250 metros quadrados, por exemplo, o valor a ser pago pelo dono é de cerca de R$ 750. Se ele contrata alguém para fazer o serviço por conta vai pagar mais barato”, comentou.
Caso não haja a quitação ao poder público a dívida será cobrada. “A pessoa pode se livrar momentaneamente, mas uma hora vai aparecer na dívida ativa e terá que pagar, seja na hora de atualizar o dado cadastral, na venda do imóvel”, advertiu.
MATO ATÉ NA CALÇADA
Entre as localidades em que a expectativa é grande para que o decreto surta efeito está a Vila Siam, na zona leste.
Na esquina da avenida São João com a rua Catarina de Bora, dois terrenos têm incomodado os moradores. Um teve a casa demolida e o mato tem crescido dia após dia. Ao lado, uma outra área ainda tem uma casa, no entanto, com sinais de abandono e tomada pelo matagal.
CREDITO: BONDE - FOLHA DE LONDRINA