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Sob aplausos e gritos de “não vamos trabalhar”, as professoras dos Centros de Educação Infantil (CEIs) filantrópicos de Londrina decidiram, em assembleia realizada nesta terça-feira (13), manter a greve iniciada pela manhã por tempo indeterminado. A paralisação foi aprovada pelo Sindicato dos Profissionais das Escolas Particulares de Londrina e Norte do Paraná (Sinpro), que representa cerca de 1,4 mil educadoras de 63 CEIs — 85% deles já aderiram ao movimento.
O principal pedido das trabalhadoras é a redução da discrepância salarial em relação aos professores dos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs). Segundo o Sinpro, apesar de exercerem as mesmas funções e exigências, as educadoras dos CEIs recebem salários até 80% menores.
Após pedido da Prefeitura de Londrina, a Justiça concedeu uma liminar obrigando que 60% dos professores compareçam ao trabalho, sob pena de multa diária de R$ 5 mil ao sindicato. O presidente do Sinpro, André Cunha, reconheceu a decisão judicial, mas ressaltou que o direito de greve foi mantido.
“Vamos solicitar à juíza que reduza esse percentual para 40% e esclareça como deve ser feito o cumprimento: revezamento, unidades fechadas ou funcionamento parcial. Pediremos uma reunião urgente com a Prefeitura e as entidades”, afirmou Cunha.
O Sinpro afirma que a greve será encerrada se houver um acordo com a Prefeitura. A proposta do sindicato prevê um escalonamento de reajustes reais até 2028, com aumentos de 15% em 2026 e 2027, e de pelo menos 10% em 2028, somando um ganho real de 40% para as professoras.
“Não queremos equiparar totalmente os salários de CEI com CMEI, mas queremos aproximar e fazer justiça”, disse Moacir Szekut, dirigente do sindicato.
O movimento grevista terá um novo ato nesta quarta-feira (14), às 10h30, em frente à Prefeitura de Londrina. O sindicato espera ser recebido por representantes do governo municipal para discutir uma proposta que possa ser levada a uma nova assembleia.