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Medalhista de bronze nas Olimpíadas de Paris, em 2024, o judoca Rafael Silva, conhecido como "Baby", visitou, na manhã desta quinta-feira (22), o Colégio Estadual Souza Naves, em Rolândia (Região Metropolitana de Londrina), onde passou boa parte da infância e da adolescência.
Nascido no Mato Grosso, o atleta de 37 anos veio para o Norte do Paraná quando ainda era criança. Foi em Rolândia, inclusive, que iniciou sua carreira esportiva, aos oito anos, quando foi matriculado em aulas de karatê.
"Meu avô me colocou no karatê aqui em Rolândia e fiz aulas até os 12 anos. Depois, meu professor foi embora para a Espanha para trabalhar e, no mesmo lugar, começaram a oferecer aulas de judô. Comecei a fazer o judô por hobby aos 15 anos e, por conta do meu tamanho, comecei a me destacar nas aulas", conta Silva.
Silva permaneceu no projeto por seis anos, quando, em 2008, recebeu um patrocínio do Clube Pinheiros, onde continua a atuar até os dias atuais.
"O começo da minha carreira Olímpica aconteceu com esse convite para ir morar, treinar e estudar em São Paulo, mas nada disso teria acontecido sem o meu avô, que foi meu grande incentivador. Ele foi minha inspiração, assim como os professores de judô que tive aqui em Rolândia, que sempre me apoiaram a seguir o que seria melhor para o meu desenvolvimento", conta.
PARTICIPAÇÃO NOS JOGOS OLÍMPICOS
A primeira participação do judoca em Jogos Olímpicos aconteceu em Londres, em 2012, quando tinha 25 anos. "Foi nessa Olimpíada, inclusive, que consegui minha primeira medalha olímpica. Conquistei o bronze em Londres."
As Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016, foram a segunda oportunidade de Silva se destacar. No evento, o judoca conquistou, novamente, uma medalha de bronze. A terceira participação olímpica de Silva ocorreu em 2020, nos Jogos de Tóquio. Na ocasião, porém, o atleta não subiu ao pódio.
Com persistência, o atleta chegou à sua quarta participação em Olimpíadas, desta vez em Paris. A conquista da medalha de bronze emocionou os brasileiros, que assistiram o atleta receber a premiação ao lado do time que ganhou a prova por equipes mistas.
"Disciplina e resiliência são os segredos para chegar a uma Olimpíada, porque o ciclo de treinos é muito desgastante e não podemos desistir. Os atletas precisam se entregar todos os dias e buscar um equilíbrio entre o físico e o emocional", destaca.
O bronze em Paris deu à Silva um título inédito: o judoca, entre homens e mulheres, mais velho da história a subir ao pódio, superando o atleta alemão Arthur Schnabel, que tinha 36 anos quando ganhou medalha em Los Angeles, em 1984.
Além disso, com a conquista, o judoca se tornou o primeiro brasileiro da modalidade a ter três pódios olímpicos, superando os atletas Aurélio Miguel, Tiago Camilo e Leandro Guilheiro, que têm dois.
PLANOS PARA O FUTURO
Aos 37 anos, o judoca anunciou que irá se aposentar das Olimpíadas. Isso não significa, porém, que o atleta irá se despedir do esporte.
"Pensando em Olimpíadas, não consigo mais seguir na rotina de treinos. Passar por todo o ciclo olímpico e pelo ranqueamento é muito difícil, então acho que esse é um bom momento para fazer uma transição de carreira. Vou continuar envolvido com o judô, para devolver um pouco do que o esporte fez por mim", revela.
Nessa nova etapa, Silva diz que a tendência é que continue em São Paulo, onde o esporte de alto rendimento recebe uma atenção especial. "O Clube Pinheiros, que faço parte, me deu todo o suporte durante a carreira e, com certeza, vou continuar lá para poder levar outros atletas para as Olimpíadas e trazer mais medalhas para o Brasil."
O atleta diz que tomou a decisão de continuar em território paulistano porque, na capital, há um maior incentivo para que as crianças comecem a se desenvolver nas mais variadas modalidades esportivas.
"O esporte, geral, já ensina valores que os atletas usam em diversas áreas da vida e o judô, especialmente, foi criado no Japão com base em uma filosofia que traz algumas coisas a mais quando pensamos na parte educacional. Há pilares da modalidade, como o 'ceder para vencer', que são muito importantes. Isso sem falar que o judô é um esporte altamente democrático: o esforço, quando aliado ao talento, traz resultados. Meu principal objetivo é trazer acesso à modalidade para que os talentos possam aparecer e para que possamos ter outros Babies realizando seus sonhos", valoriza o campeão olímpico.
A Justiça converteu de flagrante para preventiva a prisão de três pessoas suspeitas de envolvimento no latrocínio, que é o roubo seguido de morte, do advogado londrinense Hamilton de Melo, de 70 anos, que aconteceu na última sexta-feira (16).
São dois homens, de 20 e 22 anos, e uma mulher de 24 anos. Um dos rapazes seria o responsável por tirar a vida do idoso e as outras duas pessoas teriam recebido dinheiro desviado da vítima.
Uma adolescente de 16 anos está apreendida. O corpo de Hamilton, que estava desaparecido desde o final da tarde de quinta-feira (15), foi encontrado em uma geladeira sem utilização nos fundos de uma casa, que funcionaria como mecânica, na rua Hermelindo Leão, na área central de Londrina.
“Ele estava com um cordão de cobre no pescoço e uma faca cravada no pescoço”, afirmou o perito criminal José Denilson dos Santos.
Ao todo, sete pessoas foram encaminhadas à delegacia suspeitas de participação direta ou indireta na morte. Entre elas, três adolescentes.
“Durante as diligências o veículo da vítima foi encontrado pela Polícia Militar no jardim Tropical, na zona norte - no início da tarde de sexta - com dois dos conduzidos e partir daí a investigação foi se desenvolvendo até encontrar o cadáver”, explicou o delegado Rafael Pinto.
A apuração da Polícia Civil apontou que o idoso conhecia uma das adolescentes, com quem supostamente teria um relacionamento amoroso.
A 12ª edição da Feira das Profissões, nesta quinta-feira (15), transformou o Campus Universitário da Universidade Estadual de Londrina (UEL) com a energia e curiosidade de milhares de estudantes do Ensino Médio. Com 266 escolas inscritas, o número de participantes ultrapassou 20 mil até o final do período noturno, fazendo do evento uma oportunidade para conhecer e tirar suas dúvidas sobre os 53 cursos de graduação, em meio à importante decisão sobre o caminho a ser trilhado no Vestibular que se aproxima.
A reitora da UEL, professora Marta Favaro, destaca que a edição de 2024 da feira traz novidades, como o trabalho desenvolvido com a primeira turma do curso de Ciência de Dados (CCE), além das ações dos cursos de Nutrição e Biotecnologia, que formaram as suas primeiras turmas neste ano. “Feira renovada e celebrando vitórias”, define a reitora.
Ela ainda avalia que a energia que circula pela UEL no dia da Feira das Profissões é fruto do acolhimento promovido pelos alunos e docentes da graduação para com os estudantes que estão na reta final do Ensino Médio. Estes estudantes, destaca Marta, irão se deparar com a transição para o Ensino Superior possuindo, muitas vezes, apenas informações gerais sobre as características de cada curso. “Isso é o diferencial da Universidade Estadual de Londrina”.
“Quando eles (secundaristas) vêm pra cá, visitam os laboratórios, conversam com os estudantes e olham as atividades práticas. Eles conseguem elaborar melhor o que é ser profissional naquela área. Portanto, isso favorece muito na definição daquilo que eles vão escolher para o vestibular”, avalia a reitora.
Um dos locais mais procurados é o Museu de Anatomia Professor Carlos da Costa Branco, no Centro de Ciências Biológicas (CCB), umas das unidades da UEL que reforçaram o número de estudantes colaboradores para fortalecer o atendimento durante a Feira.
Em um grupo de 42 pessoas que saiu de Paraguaçu Paulista (SP) no início da manhã, o estudante Leonardo Gomes, 17, estava impressionado com as peças do Museu, principalmente os fetos humanos e esqueletos. Aluno do 3º ano do Ensino Médio da Escola Sesi-SP Carlos Arruda Garms, o jovem seguiu a visita ao lado dos colegas e professores pelo caminho sugerido.
Logo ao lado do Museu, o Colegiado de Biomedicina recebia os secundaristas permitindo a visualização de microscópios, lâminas e experimentos. A oportunidade foi muito importante para a aluna do 3º ano do Ensino Médio Isabel Belga, 17, para tirar dúvidas sobre o curso uma vez que sonha em atuar como perita criminal. “Desde pequena por conta da minha família. Minha mãe foi fonoaudióloga e sempre gostou de Anatomia e por conta do tio também que é policial. Sempre sonhei em ser perita criminal”, conta.
O Centro de Tecnologia e Urbanismo (CTU) também recebeu um grande número de estudantes interessados nos conhecimentos abordados nos cursos de Arquitetura e Urbanismo, Engenharia Elétrica e Engenharia Civil. Um destes estudantes é João Vitor Muler, 18, aluno do Instituto de Educação Estadual de Londrina (IEEL) que deseja se tornar arquiteto formado pela UEL. “Eu estava perguntando sobre a carga horária, períodos e disciplinas específicas. Já estou inscrito no vestibular da UEL e em um cursinho pré-vestibular”, conta o jovem.
O Campus Universitário também recebeu experimentos, produtos e ações desenvolvidas por projetos de Ensino, Pesquisa e Extensão sediados no Centro de Ciências da Saúde (CCS). Desta forma os estudantes puderam se aproximar dos conhecimentos trabalhados no currículo dos cursos de Fisioterapia, Enfermagem, Farmácia, Nutrição, Odontologia e Medicina.
Interessada em se tornar farmacêutica pela UEL, a aluna do 3º ano da Escola Estadual Cívico Militar Professora Adélia Antunes Lopes, de Jataizinho (RML), Isabela Bianca Pedroso, conta que já está inscrita no Vestibular UEL 2025. O sonho de concluir a graduação na Universidade Estadual de Londrina vem sendo nutrido pela sua “curiosidade em saber como são produzidos os remédios e produtos da área de cosmetologia”, conta a jovem.
No Centro de Letras e Ciências Humanas (CLCH), um banquete literário foi servido para o deleite dos alunos interessados por clássicos da literatura brasileira. Os estudantes do curso de Licenciatura em Letras Português montaram uma instalação artística, onde os participantes poderiam “libertar” poemas presos em uma gaiola de passarinhos. Ainda com o objetivo de dar asas à imaginação, o colegiado do curso preparou o “canto de leituras”, um convite à prática que deve ser constante e eterna.
Um pouco mais distante do Vestibular do que a maioria dos alunos visitantes, Steffany Deisielly Pereira, 14, está no 1º ano do Ensino Médio e dedicou vários minutos para conhecer a Biblioteca do hHstoriador, montada pelo Colegiado de História da UEL. Ainda que jovem, pensa em seguir os passos dos professores e se tornar docente na disciplina que mais gosta. “Meus professores de História são muito bons e sabem ensinar”, alegra-se.
O Hospital Veterinário Municipal começará a atender nesta terça-feira (13), às 9h, na avenida Prefeito Faria Lima, 844, na zona oeste de Londrina. A estrutura, que será gerida pela terceirizada CHC Saúde Única - empresa de Itajaí (SC) -, será exclusiva para pessoas de baixa renda do município. Ou seja, os atendimentos serão disponibilizados apenas para aqueles que não têm recursos financeiros para arcar com as custas.
O diretor-presidente da CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização), Neto Almeida, enfatizou que quem tentar burlar o sistema de cadastro prévio deverá ressarcir o município. No local, haverá uma triagem para confirmar as informações do tutor do animal.
"Será para quem estiver inscrito em programas do governo federal, tendo que fazer a comprovação para receber o atendimento. Também será para protetores cadastrados no município e para ONGs [Organizações Não Governamentais]. Não adianta nada uma pessoa com poder aquisitivo tentar burlar o sistema. Caso comprovado, ela vai ter que ressarcir", explicou.
Mesmo tendo horário delimitado para atendimentos comuns das 9h às 17h, o Hospital Veterinário funcionará 24h por dia para urgência e emergência. Caso alguém encontre, por exemplo, um animal atropelado e quiser levá-lo, ele será atendido. Haverá também a área clínica para atendimentos de rotina e o programa de adoção. A ideia, segundo Almeida, é que os animais albergados sejam adotados após recuperação.
A diretora operacional do hospital, Thaynara Pacheco, ressaltou que o segundo andar terá estrutura para acomodar os médicos que estiverem de plantão, com camas, banheiro e cozinha. Além disso, os 350 m² de área construída terão raio x, mesa cirúrgica, aparelho de ventilação, tapetes aquecidos e instrumento de aplicação de anestesia inalatória.
Segundo ela, qualquer previsão sobre o número de animais atendidos por mês é precipitada, mas estima-se cerca de 700 atendimentos mensais, podendo esse número "ser ultrapassado facilmente". "Muitas vezes, a gente passa a agenda de 30 a 40 atendimentos no dia, porém falta muita gente que marca e não vem e também há os atendimentos de urgência e emergência, que acabam passando na frente pela complexidade", pontuou.
Pacheco também explanou que o local terá funcionamento clínico paralelo com atendimento cirúrgico. "Enquanto o médico veterinário estiver em operação, o outro estará fazendo atendimento clínico. Os veterinários que ficarem na parte da noite, no plantão, também cuidarão dos animais internados e dos abrigados."
Outros atendimentos
O diretor-presidente da CMTU disse que os serviços relativos aos animais prestados pela entidade continuarão funcionando no município mesmo com a inauguração do hospital. "Nós continuaremos atendendo os casos de maus-tratos e com outros serviços, como o recolhimento de animais de grande porte e o recolhimento de carcaças."
Almeida explanou que a fase inicial será de testes. A empresa terá que enviar relatórios mensais à Administração Pública para que balanços sejam feitos. "A ideia é que os primeiros 60, 90 dias sejam de monitoramento e fiscalização da CMTU para ver o que é possível trazer de novidades, seja ambulância ou algo que possa ser feito fora do hospital."
O prefeito de Londrina, Marcelo Belinati (PP), também compareceu à inauguração. Ele declarou que o município é um dos mais avançados do Brasil na atenção à causa animal.
"É um grande passo que Londrina dá hoje no país. São pouquíssimas cidades que têm esse conjunto de ações: o castramóvel, os fogos de artifício com barulho proibidos, o resgate dos grandes animais, o banco de ração e agora o hospital. É uma semente que plantamos", disse.
Trabalho facilitado
A inauguração do Hospital veterinário de Londrina foi vista por voluntários como uma ajuda essencial e histórica. Érica Bornia, fundadora do projeto Creche dos Anjos Peludos, comemorou a novidade, mas pontuou que o problema é muito mais amplo.
"Antes, a gente sofria muito. A ajuda era zero. [O hospital] É uma ajuda, mas não é tudo que Londrina precisa. Quem é da causa animal sabe que o problema não é só o animal, é a família que cuida dele. No entanto, como protetora, estou feliz."
A Creche dos Anjos Peludos prestou serviços voluntários de 2011 a 2017 e foi fechada por dívidas financeiras. Segundo Bornia, somente ela deve mais de R$ 20 mil em clínicas veterinárias.
"Os resgates eram feitos [com recursos] do nosso próprio bolso. Tivemos quase 500 animais sob nossa guarda. Agora, pretendemos abrir novamente. Mas é necessário estudo, porque temos que trabalhar. Nós temos a nossa família. Não dá para fazer tudo", concluiu a voluntária.
A maioria das vítimas do acidente aéreo que resultou na morte de 62 pessoas em Vinhedo, no interior de São Paulo, faleceu devido a politraumatismo, conforme informou Claudinei Salomão, superintendente da Polícia Técnico-Científica de São Paulo, nesta segunda-feira (12).
Ele destacou que quase 30 especialistas compõem a força-tarefa de peritos, e que até o final desta segunda, cerca de 30 corpos deverão ser identificados. Imagens do local mostram destroços do avião espalhados, enquanto as autoridades brasileiras investigam as causas do acidente que vitimou todos a bordo. A movimentação é intensa na área do desastre, com policiais e equipes de resgate presentes, além de fiscais da Defesa Civil.
A Sociedade Brasileira de Trauma Ortopédico (SBTO) define politraumatismo como múltiplas lesões graves causadas por forças externas, como impactos ou queimaduras. Os ferimentos mais comuns são fratura de ossos, lesões cerebrais, hemorragias, e lesões na coluna.
O superintendente mencionou que nem todos os corpos necessitam de identificação odontológica, e que poucos casos exigirão análise de DNA.
Devido ao fato de várias vítimas serem do Paraná, algumas famílias estão enviando material genético para identificação ao Instituto Médico Legal (IML) do Paraná, que colabora com o IML Central de São Paulo.
Esgotado física e mentalmente, Isaquias Queiroz decidiu descansar em 2023, recolhendo-se em sua Bahia, ficando mais perto da família e competindo muito pouco. Teria sido a decisão certa, diz ele, mesmo que isso tivesse lhe custado a classificação aos Jogos Olímpicos de Paris - e quase custou. Hoje, tem mais uma medalha para mostrar.
O brasileiro de 30 anos conquistou na tarde francesa de sexta-feira (9) a prata na prova C1 1.000 m da canoagem de velocidade. Foi o quinto pódio de seu extenso currículo olímpico, que começou a ser construído nos Jogos de 2016, no Rio de Janeiro, com duas pratas (C1 1.000 m e C2 1.000 m) e um bronze (C2 200 m). Em 2021, em Tóquio, ganhou um ouro (C1 1.000 m).
De volta à disputa que é sua especialidade, completou a decisão no Estádio Náutico de Vaires-sur-Marne em 3min44s33. Ficou atrás apenas do tcheco Martin Fuksa, que dominou a decisão, com 3min43s16. Completou o pódio Serghei Tranovschi, com 3min44s68.
O resultado provou a Isaquias que não havia outro a caminho no ano passado a não ser o descanso. Segundo o baiano, seu trunfo em Paris foi a temporada quase sabático que teve, com resultados abaixo de seu padrão. "Muita gente não entendeu. Muita gente pensou: 'Ah, está velho'. Mas eu não menti", disse.
Queiroz ficou apenas em sexto em sua modalidade principal, a individual de um quilômetro, e só obteve vaga na França por um remanejamento de vagas da República Tcheca. Classificado, terminou de recarregar as baterias e, enfim, retomou os treinamentos que o levariam a mais um pódio olímpico.
"Eu já estava fazia nove, dez anos, no topo, sempre brigando por medalha. É difícil. Então, eu falei: 'Agora, eu quero estar com a minha família e quero estar onde eu mais amo, que é a Bahia'. Mas neste ano decidi voltar para Lagoa Santa [cidade mineira onde treina] e trabalhar bastante", acrescentou.
Animado por um triunfo na etapa de Szeged da Copa do Mundo, realizada em maio, Isaquias foi a Paris cheio de confiança, porém não teve o início esperado. Com Jacky Godmann, ficou na oitava colocação na final em dupla de meio quilômetro (C2 500 m), na quinta (8) e chamou o resultado de "horrível".
A Universidade Estadual de Londrina (UEL), por meio do Serviço de Bem-Estar à Comunidade (Sebec), tornou público o edital com o resultado final dos pedidos de isenção ou desconto da inscrição do seu Vestibular 2025. A seleção via Sebec ocorre por meio de análise socioeconômica.
Nesta modalidade, podem concorrer os candidatos que possuem renda per capita de até um salário mínimo federal, que tenham concluído o Ensino Fundamental e Médio na rede pública de ensino ou por meio de Educação de Jovens e Adultos (EJA), ou que estudem na rede privada desde que por meio de isenção integral da mensalidade.
A lista com os nomes pode ser acessada clicando aqui.
Após a publicação do resultado parcial contendo pedidos de mais de mil candidatos, 57 indeferidos ingressaram com recursos. Destes, 13 tiveram concedida a isenção total, cinco o desconto de 50% e dois o desconto de 30%.
A UEL oferta, também, a seleção via Número de Identificação Social (NIS), pelo Cadastro Único (CadÚnico).
O Brasil perdeu as chances que tinha de se classificar às finais do conjunto na ginástica rítmica, na manhã desta sexta-feira (9), nas Olimpíadas de Paris 2024. Isso aconteceu após a ginasta Victória Borges, de 22 anos, se machucar. Por causa da regra, que não permite substituição de reservas, a atleta fez a apresentação lesionada, o que comprometeu a apresentação do time brasileiro.
As brasileiras estavam na quarta colocação do geral e iriam brigar por uma medalha na final, quando a atleta sofreu uma lesão na panturrilha.
“A regra retirou as reservas dos Jogos Olímpicos, com isso as seleções podem inscrever apenas cinco atletas. As reservas podem participar dos treinamentos, mas não podem competir. Essa norma surgiu para possibilitar a entrada de mais dois países, mas a regra precisa ser revista”, explica a londrinense Dayane Camillo, bicampeã pan-americana e finalista olímpica, ao TEM.
A Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) confirmou uma lesão na panturrilha sofrida por Victória na prova classificatória. Ela teve uma contratura muscular na panturrilha e precisou ser carregada pelas companheiras.
“Essa é uma regra que precisa mudar, você treina há anos para disputar uma Olimpíada, qualquer ginasta pode se lesionar na quadra e o conjunto não pode contar a reserva”, disse Dayane.
A lesão atrapalhou os planos do Brasil, que disputaria a primeira medalha olímpica da história do país na modalidade. Segundo Dayane Camillo, as brasileiras tinham chances reais de estarem no pódio. “A Seleção tinha chance real de pódio. Elas mostraram o quanto são guerreiras e continuaram até o final”, completa.
Na primeira rotação, nos 5 arcos, a equipe brasileira havia pontuado 35.950, o que garantiu a 4ª colocação na classificação geral. Porém, devido à lesão antes da segunda rotação, com 3 fitas e 2 bolas, Victória não conseguiu acompanhar os movimentos junto às demais companheiras de equipe.
Com isso, as brasileiras pontuaram apenas 24.950 e terminaram a classificação geral em 9º lugar, um abaixo da zona de classificação.
Os Núcleos de Maringá e Londrina do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), deflagraram, na manhã desta quinta-feira (8), a Operação Pit Stop, que teve o objetivo de desarticular um esquema ilícito de comercialização de rolamentos industriais e automotivos falsificados e revendidos como originais.
Ao longo da manhã, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão em Londrina, na residência de um dos investigados (um empresário), e em um estabelecimento comercial. As ordens judiciais foram expedidas pela 3ª Vara Criminal de Maringá.
A operação Pit Stop ocorreu como desdobramento de uma apuração do Gaeco que verificou a atividade ilícita de um empresário de Maringá, apontado como o responsável pela falsificação e distribuição de embalagens destinadas a diversos produtos, entre eles rolamentos automotivos e industriais.
A investigação originária revelou uma rede complexa e organizada, dedicada à falsificação de caixas e selos destinados a grupos que vendiam produtos falsos – nesse ponto foi identificado o empresário de Londrina, como um dos compradores das embalagens falsificadas.
MAIS ENVOLVIDOS
A investigação revelou ainda a possível utilização de comércio eletrônico para a venda dos produtos falsificados. Com o auxílio de informações obtidas junto a uma plataforma de marketplace, foram identificados cadastros vinculados ao empresário suspeito, utilizando nomes e endereços de terceiros, o que aponta para o possível envolvimento de outras pessoas no esquema.
No caso que levou à operação executada nesta quinta-feira, de contrafação (falsificação de caixas, selos e afins), já houve indiciamento e oferecimento de denúncia contra várias pessoas pela prática de crimes contra a economia popular, relações de consumo e organização criminosa, cuja ação penal aguarda sentença.
Rubens Antônio da Silva, conhecido como Caçulinha, morreu na madrugada desta segunda-feira (5). O músico de 86 anos estava internado no Hospital Santa Maggiore, em São Paulo, há dez dias após sofrer um infarto.
'É com profunda tristeza que comunicamos que Caçulinha, o grande músico, o irmão inseparável e o titio mais amado , nos deixou nesta segunda-feira (5), aos 86 anos, durante a madrugada', informa o comunicado publicado no perfil oficial de Caçulinha.
'Uma vida de dedicação à música popular brasileira. O maestro, com ouvido absoluto, que tocou com os grandes artistas , gravou mais de 30 discos e divertiu muita gente por 60 anos na televisão, deixa um legado imenso de amor à arte.'
'A despedida será na Capela do Cemitério São Paulo, às 11hs, sepultamento às 16hs no mesmo local', continua o comunicado.