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ADM RÁDIO

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Londrina contabilizou mais três mortes e 138 novos casos do novo coronavírus nesta segunda-feira (5), segundo o boletim epidemiológico divulgado diariamente pela Secretaria Municipal de Londrina.

Dos três pacientes, um caso é antigo. Trata-se de uma mulher de 88 anos, que tinha comorbidades, e que teve o exame comprobatório positivo no dia 28 de agosto. Ela foi internada em 2 de setembro em hospital público e faleceu no dia seguinte. Os outros dois pacientes são homens e morreram nas últimas 48 horas. Um deles tinha 83 anos e estava internado em hospital público desde a quinta-feira (1º). O exame positivo saiu no sábado (3) e ele foi a óbito no domingo (4). O outro tinha 89 anos e estava internado em hospital filantrópico desde 22 de setembro. Ele morreu nesta segunda.

O município ainda tem 245 casos ativos da doença e 169 são monitorados em isolamento domiciliar. Outros 76 estão internados, sendo 34 em leitos de enfermarias e 42 em UTIs (Unidades de Terapia Intensiva). Nesta segunda, a taxa de ocupação das UTIs adultas em Londrina chegava a 63% das 305 disponíveis e 54% das 71 vagas em UTIs infantis. Ao analisar os leitos exclusivos para a Covid-19, a taxa de ocupação de UTI adulta (116 leitos) era de 52% e as infantis, 0%. As enfermarias específicas para covid estavam com taxa de ocupação de 39%.

Londrina já registrou 10.845 casos positivos, dos quais 10.332 pacientes já estão curados. Aguardam o resultado dos exames 129 casos suspeitos. Outros 41.819 foram descartados, mediante resultado negativo para Covid-19.

 

Créditos: Bonde

Nesta segunda-feira (5), iniciou o cadastramento dos usuários no Pix, um novo sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central que permitirá realizar transferências bancárias com mais agilidade.

Uma das maiores vantagens para os clientes é a diminuição do tempo de espera para o dinheiro "cair" na conta destinada e não precisar mais depender do expediente bancário. O que antes levava até duas horas em operações TED (transferência eletrônica disponível) e até um dia útil em operações DOC (documento de ordem de crédito), agora levará apenas 10 segundos, funcionando 24 horas por dia, em todos os dias do ano, incluindo finais de semana e feriados. O objetivo do novo sistema é facilitar as transferências entre contas bancárias e o pagamento de boletos e contas para a população, além de reduzir os custos e aumentar a segurança do processo.

COMO VAI FUNCIONAR? Sem precisar mais informar o número da instituição, da conta e da agência, o pagador necessitará apenas da chave digital ou de um QR Code para transferir valores entre qualquer instituição financeira. A previsão da chegada oficial ao mercado é no dia 16 de novembro, mas os clientes já podem se cadastrar para ter acesso a chave digital Pix, que reconhece sua conta no banco e valida as informações bancárias. As chaves de endereçamento Pix são informações como telefone, e-mail ou CPF/CNPJ ou ainda, uma chave aleatória, que ficam vinculados aos seus dados bancários. Para realizar o cadastramento, basta entrar no aplicativo da instituição financeira que você possui conta, e escolher qual o tipo de chave que deseja usar. Alguns clientes relataram neste primeiro dia de cadastramento dificuldades para acessar os aplicativos do Itaú, Bradesco, Santander e Nubank. Pessoa física pode ter até cinco chaves para cada conta em que for titular, enquanto para pessoas jurídicas esse número aumenta para 20. As chaves podem ser mudadas e até excluídas sem problemas. Inclusive, é importante lembrar que o Pix é gratuito para pessoa física. No entanto, em relação à pessoa jurídica, os bancos poderão cobrar uma tarifa que será definida por eles. No entanto, o custo operacional para os bancos para cada dez transações é de R$ 0,01.

 

Créditos: Bonde

O Brasil caminha, em 2020, para registrar o maior número de empreendedores de sua história. Não exatamente por vocação, mas principalmente por necessidade. Nos nove primeiros meses deste ano, o número de microempreendedores individuais (MEIs) no país cresceu 14,8%, na comparação com o mesmo período do ano passado, chegando a 10,9 milhões de registros.

Foram 1.151.041 novas formalizações entre o fim de fevereiro, pouco antes do início da pandemia, até o fim de setembro, segundo dados do Portal do Empreendedor, do governo federal. Somados às mais de 7,5 milhões de micro e pequenas empresas, esse setor representa 99% dos negócios privados e 30% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos) do país.

Impulsionados pela crise gerada pela pandemia do novo coronavírus, os brasileiros estão buscando na atividade empreendedora uma alternativa de renda. Com isso, uma estimativa feita pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) mostra que aproximadamente 25% da população adulta estarão envolvidos, até o fim do ano, na abertura de um novo negócio ou com uma empresa com até 3,5 anos de atividade.

"O desemprego está levando as pessoas a se tornarem empreendedoras. Não por vocação genuína, mas pela necessidade de sobrevivência", diz Carlos Melles, diretor-presidente do Sebrae. Comemorado nesta segunda-feira (5), o Dia da Micro e Pequena Empresa marca também um dos momentos mais desafiadores para os pequenos negócios no país.  

"Embora seja um dia de celebração para os micro e pequenos negócios, vivemos um momento muito difícil, onde a micro e pequena empresa está dentro de um redemoinho causado pela pandemia. Estamos começando a ter que voltar a pagar os impostos que foram suspensos por alguns meses, entre abril e setembro, e o acesso a crédito ainda é um dos principais problemas", acrescenta Melles.

O diretor-presidente do Sebrae vem defendendo que as medidas de estímulo aos pequenos negócios sejam prorrogadas. Com o fim do prazo do adiamento do pagamento de impostos, como o Simples Nacional, Melles vem trabalhando para que o Congresso Nacional aprove medida que concede moratória aos tributos suspensos entre os meses de abril e setembro. Ele não descarta, inclusive, a necessidade de uma anistia aos empreendedores. "A gente tem a expectativa de que o governo perceba que se não azeitar esse contingente que segura o Brasil, vamos ver muitos negócios sendo encerrados".

Dados do Ministério da Economia mostram que as empresas optantes do Simples Nacional geram mais da metade dos empregos formais (cerca de 55% do estoque de empregos formais) e participam de 44% da massa salarial.

Inovação na crise

Apesar do contexto adverso para os negócios em geral, pequenos empreendimentos estão implementando inovação para enfrentar a crise. Levantamento feito pelo Sebrae na última semana de agosto mostra que as vendas online continuam em alta entre as micro e pequenas empresas que têm utilizado canais digitais, como as redes sociais, aplicativos ou internet como plataformas para comercialização de produtos e serviços. Enquanto no levantamento feito no fim de maio, 59% das empresas utilizavam esses canais, atualmente esse percentual chega a 67%. Entre os empresários ouvidos, 16% passaram a vender por meio de ferramentas digitais a partir da chegada do novo coronavírus ao país.

A microempresária Danyelle Mecenas Ferreira, dona de uma loja de moda feminina em Porto Nacional (TO), conta que o início da pandemia provocou um susto grande. "Eu parei nas primeiras semanas, mas logo depois, mesmo com a loja ainda fechada, comecei a fazer delivery, e aproveitei para fazer cursos de formação no Sebrae", conta.

Depois de um treinamento em marketing digital e sua aplicação na rotina da empresa, ela conseguiu dar a volta por cima. "Investi muito na internet, na interação pelas redes sociais com cliente, fazendo live sobre moda. Por incrível que pareça, fiquei melhor do que estava antes, consegui vender mais", conta. Para dar conta do aumento da demanda, ela contratou um novo funcionário, apenas para gerir as redes sociais da empresa. 

Estímulo 

Um movimento de empresários, liderado por Abílio Diniz, Eduardo Mufarrej e Luciano Huck, entre outros, criou, ainda em abril, uma entidade privada sem fins lucrativos para arrecadar recursos e doações que estão sendo usados na forma de crédito rápido e fácil, além de cursos de formação para estimular pequenos negócios a se manterem durante a crise. Batizada de Estímulo 2020, a iniciativa já concedeu 670 empréstimos, que totalizam cerca de R$ 23 milhões, com mais de 480 empreendedores contemplados.

Entre eles está a empresária Renata Schver, sócia de uma agência de turismo na capital paulista. A crise fez a empreendedora fechar o escritório e demitir cinco funcionários. "Tinha uma reserva, mas não era suficiente para o nível de despesa naquele momento. Minha irmã, que é minha sócia na agência, viu um post no Instagram com a oferta do crédito e logo fomos contempladas. Não exigiram garantia, que é sempre o principal empecilho para obter empréstimos nas grandes instituições financeiras", conta.  

"Diante da escalada da crise, com um monte de empresas fechando, o objetivo do projeto, como primeiro pilar, era conceder  crédito, para que as pessoas não fossem à falência e conseguissem continuar girando as empresas. O segundo pilar era educação, com a oferta de cursos por meio de parcerias. Assim, mesmo que a gente não conseguisse atingir todo mundo com crédito, seria possível prover o empreendedor com informações e conhecimentos sobre como gerir o negócio no meio da pandemia", explica Fabio Lesbaupin, diretor de operações e tecnologia do Estímulo 2020.

Para viabilizar as operações de crédito, o Estímulo 2020 firmou parcerias com fintechs, empresas de tecnologia financeira que, por meio de uma plataforma que cruza informações sobre dados cadastrais e perfil de crédito das empresas, consegue fazer uma rápida pré-aprovação do empréstimo. "O diferencial é que não pedimos garantias, apenas um bom histórico de crédito anterior à pandemia", afirma Lebauspin.

O empresário Eufrásio de Sousa conheceu a Estímulo 2020 quando estava em um período crítico de sua vida, com muitas dívidas e o negócio fechado. Há quatro anos, ele é dono de um pequeno restaurante localizado perto da Avenida Nações Unidas, em São Paulo. No estabelecimento, o cliente pode pedir um espeto junto com três acompanhamentos, que podem ser arroz, feijão e batata ou outro prato do cardápio. Com seis funcionários, ele conseguiu manter o negócio por causa do empréstimo obtido. 

"Estava assistindo ao telejornal e tomei conhecimento da oportunidade. Já tinha tentado no Santander e no BNDES, sem sucesso", relata. Três dias após fazer o cadastro, ele recebeu um retorno positivo para o empréstimo, com juros de 0,53% ao mês, três meses de carência e um total de 15 meses de prazo para quitação, sem exigência de garantia. "Eu repus o estoque, paguei fornecedores, mantive os funcionário e retomei a operação", celebra. O faturamento ainda é apenas 50% do período anterior à pandemia, mas ele demonstra otimismo com o futuro da economia do país.  

 

Créditos: Agência Brasil

O papa Francisco disse que a pandemia de covid-19 é a última crise a provar que as forças de mercado sozinhas e as políticas econômicas "gotejantes" falharam em produzir os benefícios sociais que seus proponentes alegam.

Em uma encíclica sobre o tema fraternidade humana, Francisco disse ainda que a propriedade privada não pode ser considerada um direito absoluto em todos os casos em que uns vivem extravagantemente e outros não têm nada.

Com o nome de Fratelli Tutti (Todos Irmãos), a encíclica assinada pelo papa em Assis no sábado (3) aborda temas como fraternidade, imigração, desigualdade entre ricos e pobres, injustiças econômicas e sociais, desequilíbrios na saúde e a crescente polarização política em muitos países.

O papa tinha como alvo a economia do gotejamento, teoria defendida por conservadores segundo a qual incentivos fiscais e outras benesses para grandes empresas e ricos acabam beneficiando o resto da sociedade por meio de investimentos e criação de empregos.

"Houve quem quisesse que acreditássemos que a liberdade de mercado era suficiente para manter tudo seguro depois da pandemia", escreveu ele. Francisco denunciou "este dogma da fé neoliberal", que recorre às "teorias mágicas de 'transbordamento' ou 'gotejamento' como a única solução para os problemas sociais". Uma boa política econômica, disse ele, "permite que empregos sejam criados e não cortados".

 

Créditos: Agência Brasil 

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA - a inflação oficial do país) deste ano subiu de 2,05% para 2,12%. A estimativa está no boletim Focus de hoje (5), publicação divulgada todas as semanas pelo Banco Central (BC) com a projeção para os principais indicadores econômicos.

Para 2021, a estimativa de inflação varia de 3,01% para 3%. A previsão para 2022 e 2023 não teve alteração: 3,50% e 3,25%, respectivamente.

O cálculo para 2020 está abaixo do piso da meta de inflação que deve ser perseguida pelo Banco Central. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 4% em 2020, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2,5% e o superior, 5,5%.

Para 2021, a meta é 3,75%, para 2022, 3,50%, e para 2023, 3,25%, com intervalo de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo em cada ano.

Juros básicos

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, estabelecida atualmente em 2% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do BC.

Para o mercado financeiro, a expectativa é que a Selic encerre 2020 em 2% ao ano. Para o fim de 2021, a expectativa é que a taxa básica chegue a 2,5% ao ano. Para o fim de 2022, a previsão é 4,5% ao ano e para o final de 2023, 5,5% ao ano.

Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica. Entretanto, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

PIB e dólar

As instituições financeiras consultadas pelo BC ajustaram a projeção para a queda da economia brasileira este ano de 5,04% para 5,02%. Para o próximo ano, a expectativa para Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – é de crescimento de 3,50%, a mesma previsão há 19 semanas consecutivas. Em 2022 e 2023, o mercado financeiro continua projetando expansão do PIB em 2,50%.

A previsão para a cotação do dólar permanece em R$ 5,25, ao final deste ano. Para o fim de 2021, a expectativa é que a moeda americana fique em R$ 5.

 

Créditos: Agência Brasil 

A Caixa faz nesta segunda-feira (5) o pagamento de uma nova parcela do auxílio emergencial. Hoje, os beneficiados são 3,3 milhões de trabalhadores nascidos em fevereiro, que não estão inscritos no Bolsa Família. O valor pode ser de R$ 600 ou de R$ 300, a depender de quando o beneficiário teve seu cadastro aprovado. 

O auxílio depositado hoje faz parte do Ciclo 3 e, por enquanto, fica disponível apenas para transações digitais no aplicativo Caixa Tem, para pagamento de boletos, compras na internet e via máquina de cartão. 

Saques e transferências serão liberados em 7 de novembro. Quem teve a primeira parcela do auxílio em abril vai receber agora a sexta parcela, por isso, o valor já será reduzido para R$ 300. Para mulheres chefe de família o valor é dobrado: R$ 600. Pessoas que começaram a receber depois, entre maio e julho, ainda receberão os R$ 600.

Calendário de pagamentos - ciclo 3

Data número de beneficiados mês de nascimento
30 de setembro (quarta-feira) 3,6 milhões janeiro
05 de outubro (segunda-feira) 3,3 milhões fevereiro
07 de outubro (quarta-feira) 3,8 milhões março
09 de outubro (sexta-feira) 3,6 milhões abril
11 de outubro (domingo) 3,8 milhões maio
14 de outubro (quarta-feira) 3,6 milhões junho
16 de outubro (sexta-feira) 3,6 milhões julho
21 de outubro (quarta-feira) 3,6 milhões agosto
25 de outubro (domingo) 3,7 milhões setembro
28 de outubro (quarta-feira) 3,6 milhões outubro
29 de outubro (quinta-feira) 3,5 milhões novembro
01 de novembro (domingo) 3,5 milhões dezembro

No caso beneficiários do Bolsa Família, a Caixa concluiu na semana passada o pagamento da primeira parcela de R$ 300. A próxima será paga a partir de 19 de outubro. 

 

Créditos: Agência Brasil

O prefeito de Londrina, Marcelo Belinati, anunciou junto com o secretário municipal de Saúde Felippe Machado, em transmissão ao vivo no Facebook na noite deste domingo (4), a liberação do uso das áreas comuns de condomínio, inclusive as piscinas, parques, praças e as demais áreas de lazer para uso a partir desta segunda-feira (5). O decreto será publicado também na segunda com todas as regras que devem ser seguidas.

"É muito importante que todo esse retorno seja consciente na cidade. Ainda temos casos sendo registrados na cidade. Temos que tomar cuidado. Se você quer ir nos parques com sua família, use máscara", afirmou Machado. "Vamos apenas regulamentar os critérios para o retorno. Não vamos renovar o decreto", acrescentou Belinati.

Conforme o prefeito, é preciso ter muito equilíbrio e bom senso neste momento. "Tome cuidado. Se protejam. Usem máscara. É a maneira de se proteger e proteger as outras pessoas", pontua.

 

Créditos: Bonde

O secretário municipal de Saúde Felippe Machado divulgou em transmissão ao vivo junto com o prefeito de Londrina, Marcelo Belinati, a confirmação de 195 novos diagnósticos da Covid-19 neste domingo (4). O acumulado é de 10.707 casos. Deste total, 9.922 são de pacientes já curados da doença. Não houve registro de óbito nas últimas 48 horas. O total de óbitos pela doença no município é de 265.

Londrina monitora 520 casos ativos da doença. São 446 infectados em isolamento domiciliar e 74 internados, sendo 42 em UTI e 32 em enfermaria. Taxa de ocupação de leitos Enfermaria SUS: 48%
Enfermaria Covid SUS: 40%
UTI Geral Adulto Privado: 64%
UTI Geral Pediátrico Privado: 55%
UTI Covid SUS Adulto: 56%
UTI Covid SUS Pediátrico: 0%

 
 Créditos: Bonde

Mesmo em uma semana conturbada, com afastamento do presidente José Carlos Peres, o Santos foi ao Paraguai, venceu o Olimpia por 3 a 2, nesta quinta-feira, e garantiu a classificação para as oitavas de final da Libertadores. Isso, sem dúvidas, graças à atuação de gala do goleiro João Paulo.

Apesar de jogar fora de casa, o Peixe mostrou iniciativa e não se acomodou diante do Olimpia, tanto que abriu o placar. Depois, não conseguiu resistir à pressão paraguaia e levou a virada, mas no segundo tempo conseguiu os três pontos. Sánchez, Marinho e Kaio Jorge fizeram os gols da vitória.

Agora, o Santos se isolou na liderança do grupo G da Libertadores, com 13 pontos, à frente de Defensa y Justicia, Olimpia e Delfín.

Como saíram os gols

O Santos, mesmo fora de casa, começou a partida no Paraguai em cima do Olimpia. A pressão e as constantes tentativas de abrir o placar renderam um pênalti. Sánchez, depois de meses sem marcar, abriu o placar para o Peixe.

O Olimpia, porém, foi ao ataque. Insatisfeito com a derrota parcial e pressionado para se manter vivo na Libertadores, o time paraguaio virou ainda no primeiro tempo.

 

Os donos da casa só não contavam com mais uma noite inspirada de Marinho. Numa falta de longe, sem pretensão, talvez tentando cruzar para a área, o camisa 11 do Santos empatou antes do intervalo.

No segundo tempo, o Peixe, mesmo sem tanto poder ofensivo, foi eficaz. Sánchez recebeu ótimo lançamento dentro da área e deixou Kaio Jorge frente a frente com o goleiro adversário. O atacante parou, driblou e fez o terceiro gol do Santos.

Quem se destacou

Kaio Jorge, Sánchez, Marinho e, principalmente, João Paulo. O quarteto, sem dúvidas, garantiu a vitória do Santos no Paraguai.

O centroavante, ainda um garoto de apenas 18 anos, foi, mais uma vez, mais do que um camisa 9. Kaio Jorge saiu muito da área, armou o jogo e ainda marcou o gol da vitória do Santos no segundo tempo. Aliás, com uma tranquilidade invejável.

 

Sánchez e Marinho, mais experientes, ditaram o ritmo do Santos, principalmente no primeiro tempo, quando o time comandado pelo técnico Cuca tentava dominar o Olimpia e ficar no campo de ataque.

Agora, João Paulo foi o principal destaque do Santos no Paraguai. Com diversas defesas difíceis, em finalizações até da pequena área, o goleiro do Peixe garantiu a vitória mesmo diante da pressão do Olimpia nos minutos finais.

O que deu certo

A estratégia do Santos de não se satisfazer apenas com o empate, que já daria a classificação, deu certo. O Peixe, principalmente antes de abrir o placar, tentou jogar contra o Olimpia como se estivesse na Vila Belmiro. Ocupou o campo de ataque, abriu o placar e só não foi melhor por não conseguir manter a "pressão".

O Santos entrou em campo num 3-4-3 quando tinha a bola, para povoar o meio de campo e ser forte na criação das jogadas. O Peixe contou, também, com a eficiência de Marinho, Soteldo e Kaio Jorge na frente para chegar perto do gol adversário.

 

Depois de ser superior nos minutos iniciais, o Santos viu o Olimpia crescer. Entrou em ação, então, outro ponto que deu certo nesta noite: a pontaria. O Peixe não precisou de muitas chances para fazer três gols e garantir a vitória.

O que deu errado

O Santos perdeu praticamente todas as bolas pelo alto. Com centroavantes altos, o Olimpia abusou de cruzar na área do goleiro João Paulo, que teve de fazer milagres para evitar diversos gols dos paraguaios.

O primeiro, inclusive, quando o Santos estava na frente, saiu após vacilo do lateral-direito Madson, escalado como zagueiro, que perdeu o tempo de bola e viu o Olimpia abrir o placar. Praticamente todas as chances criadas pelos paraguaios foram pelo alto.

Próximos passos

O Santos entra em campo novamente no domingo, contra o Goiás, às 18h15 (de Brasília), em Goiânia, pelo Campeonato Brasileiro.

 

Créditos: Agência Brasil

 

O presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, que minimizou a ameaça da pandemia do novo coronavírus por meses, anunciou nesta sexta-feira (2) que ele e a primeira-dama Melania Trump, tiveram teste positivo para covid-19 e entrarão em quarentena.

"Vamos começar nossa quarentena e processo de recuperação imediatamente. Vamos passar por isso JUNTOS!", escreveu o presidente em um tuíte nas primeiras horas da manhã.

Trump, de 74 anos, faz parte do grupo de risco para a covid-19 tanto por causa de sua idade quanto porque é considerado como alguém que tem sobrepeso. Ele manteve boa saúde durante o mandato, mas não é conhecido por exercitar-se regularmente, nem por manter dieta saudável.

Trump minimizou a gravidade da pandemia no início e, por várias vezes, previu que ela iria embora. Ele raramente usa máscara em público e critica as pessoas - incluindo o candidato democrata na eleição presidencial de 3 de novembro, Joe Biden - que usam.

Mais de 200 mil pessoas morreram por causa da covid-19 nos EUA, com os idosos e portadores de condições pré-existentes sendo atingidos mais duramente.

Republicano, Trump pediu que os estados reabrissem as economia abaladas pela pandemia,mesmo com a alta no número de casos, e atacou governadores democratas que adotaram medidas para controlar a disseminação do vírus.

O resultado positivo de Trump significa que outras pessoas nos altos escalões do governo norte-americano podem ter sido expostas ao vírus e também terão de entrar em quarentena.

Uma autoridade da Casa Branca disse que o rastreamento de contatos do presidente estava em andamento.

O médico de Trump, Sean Conley, disse esperar que o presidente cumpra seus deveres "sem interrupções" enquanto se recupera.

"O presidente e a primeira-dama estão bem neste momento e planejam permanecer em casa, dentro da Casa Branca, durante sua convalescença", escreveu Conley em comunicado distribuído à imprensa.

 

 

Créditos: Agência Brasil

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