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ADM RÁDIO

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Policiais federais cumprem desde o início da manhã desta quinta-feira (27) dois mandados de prisão preventiva e 15 de busca e apreensão contra ex-diretores da empresa Americanas. Eles são acusados de participação em fraudes contábeis que chegam a R$ 25,3 bilhões, segundo a Polícia Federal (PF).

Além dos mandados de busca e apreensão e de prisão, a Operação Disclosure também cumpre o sequestro de bens e valores dos ex-diretores investigados, que somam mais de R$ 500 milhões.

 

As ordens judiciais foram expedidas pela 10ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, a partir de investigações da PF, do Ministério Público Federal e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

De acordo com a PF, as investigações tiveram a colaboração da atual diretoria da empresa. Os policiais apuraram que os então diretores da Americanas “praticaram fraudes contábeis relacionadas a operações de risco sacado, que consiste numa operação na qual a varejista consegue antecipar o pagamento a fornecedores por meio de empréstimo junto aos bancos”.

As investigações também constataram “fraudes envolvendo contratos de verba de propaganda cooperada (VPC), que consistem em incentivos comerciais que geralmente são utilizados no setor, mas no presente caso eram contabilizadas VPCs que nunca existiram”, informa nota da PF.

 

Os ex-diretores da Americanas, empresa que está em recuperação judicial. Os investigados deverão responder pelos crimes de manipulação de mercado, uso de informação privilegiada, associação criminosa e lavagem de dinheiro. 

As temperaturas devem cair neste final de semana em Londrina e região, conforme apontam os dados meteorológicos do Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental (Simepar). De acordo com a previsão, no sábado (29) a cidade pode atingir mínima de 11 graus e no domingo (30), de 8ºC.

 

Ainda segundo os dados apresentados, a cidade deve registrar chuva nos próximos dias. No sábado, os termômetros devem marcar entre 11 e 21ºC.

 

Na segunda-feira (1), primeiro dia de julho, também há promessa de frio, com temperatura máxima abaixo dos 20ºC e céu possivelmente nublado.

A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) informou que, nesta quarta-feira (26), um desligamento de energia elétrica para manutenção da rede vai paralisar a produção de água da Estação de Tratamento Tibagi, afetando o abastecimento em vários bairros de Londrina e Cambé das 11h às 20h.

A normalização do sistema está prevista para madrugada da quinta-feira (27).

Bairros afetados em Londrina:

Aspen Park Residence, Jardim Graziela, Jardim Novo Anteres 2, Jardim Do Leste, Jardim Belo Horizonte, conjuntos Giovani Lunardeli e Armindo Guazzi, Residencial Abussafe 1 e 2, conjuntos Guilherme Braga De Abreu, Amazonas 1, Ermani Moura Lima 1, José Banifácio E Silva, Santos Dumont, Bernardo Trindade, Jardim Tenerife, Parque Tauá, Jardim Monte Sinai, Jardim Nações Unidas, Vale Do Cedro, jardins Monterrey, Pérola, Guararapes, Aragarça, Park Residence, Bela Italia, San Conrado, Aeroporto, Albatroz, Santos Dumont, Califórnia, Eldorado, Vale Do Cambézinho, San Izidro, Monte Carlo, Vale Verde Residencial, Pequena Londres, Saveiros, Arpoador, Caiçaras, Igapó, Adriana, Loteamento Olaria, Jardim Piza, Jardim San Patrício, Nova Conquista, Residencial Lindoia, Residencial Pioneiros, Jardim Oriente, Vila Siam, Bairro N. Sra De Lourdes, jardins Gayon, Alah, Roveri, Mirian, Brasília, Santana, Novo Oriente, Imperial, Bairro Aeroporto, Pioneiros Ilha Bela, Conjunto São Pedro, Jardim Vera Cruz, Jardim Graziela, Jardim Novo Antares, Residencial Antares, jardins Tomy, Tatiane, Santa Clara, Conjunto Residencial Aeroporto, Vitória Régia, Do Café, Aeroporto, Parque Novo Aeroporto, Ilha Do Mel, Aquaville, Tarobá, Ponte Seca, Parque Ouro Branco, Jardim Atlanta, Parque Das Indústrias, Jardim Tarobá 1 e 2, Jardim Maravilha, Helmut Baher, Parque Industrial Kiugo Takata, Jardim Lagoa Dourada, Jardim Monte Belo, C.H. João Batista, Jardim Neman Sahyun, Jose Bastos De Almeida, Jardim Vale Azul, Residencial Café Cereja, São Lourenço, Jardim Franciscato, Jardim Franciscato 2, Jardim Itapoã, Novo Franciscato, Jardim Perobal, Novo Perobal, Jardim Jatobá, Jardim Santa Joana, Campos Elísios, Jardim Cristal, Nova Vida, conjuntos União Da Vitória 1, 2, 3, 4 e 5, Jamile Dequech, Chacaras Bela Vista, Monte Carmelo, Jardim Nova Esperança, Cristal 1 e 2, Jardim Piazentin e Chácaras Mussashino.

Bairros afetados em Cambé:

Residencial Ana Rosa 4, Jardim Maria Flora, Jardim Terra Nova, Residencial Prof Otto B. Da Costa, Cidade Alta, Parque Lyra e Jardim Campo Limpo.

De acordo com a Sanepar, em situações como esta, é imprescindível a colaboração de todos. A água deve ser utilizada prioritariamente para alimentação e higiene pessoal. Só ficarão sem água durante este período os clientes que não têm caixa-d’água no imóvel. A Sanepar sugere que cada imóvel tenha uma caixa-d’água de pelo menos 500 litros. Assim, é possível ter água por 24 horas, no mínimo.

O serviço de atendimento da Sanepar é feito pelo telefone 0800 200 0115.

Por 7 votos a 2, a Câmara de Apucarana (PR) aprovou nesta terça-feira (25), em duas sessões extraordinárias, projeto de lei do vereador e presidente do Legislativo, Luciano Augusto Molina (Agir), que trata do sepultamento de animais domésticos nos cemitérios públicos do município. A proposta vem gerando polêmica na cidade e, por isso, houve um pedido de votação nominal.

 

O projeto autoriza o sepultamento de cães e gatos nos jazigos, gavetas e carneiras da própria família dona dos animais existentes nos cemitérios públicos da cidade.

 

Os vereadores Marcos da Vila Reis (PP) e Franciley Preto Godoi Poim (PSD) votaram contra a proposta. Dois vereadores não compareceram à sessão desta terça: Luciano Facchiano (Agir) e Rodrigo Lievori, o Recife (MDB).

Marcos da Vila Reis justificou seu voto contrário: "A legislação da fundação dos cemitérios de Apucarana não prevê sepultamentos de animais junto com humanos", disse, citando ter sido procurado por advogados. Ele acrescentou que também não há licença ambiental para essa prática. Segundo o vereador, o projeto é "inadequado" porque o cemitério é um "campo sacro".

Luciano Molina rebateu. Segundo ele, o projeto é autorizativo para as pessoas que quiserem enterrar no mesmo jazigo. "Não é um projeto inédito, já existe em Campinas, Indaiatuba, Matão e no estado de Santa Catarina. É autorizativo: faz quem quer", assinalou o autor do projeto, observando que a sociedade mudou e que os animais de estimação tem uma relação de amor com as pessoas.

 

Segundo o projeto de lei, o "sepultamento destina-se aos animais de estimação da família do proprietário ou concessionário da campa, jazigo, gaveta, carneiras ou local especifico”, diz o projeto, de autoria do vereador Luciano Molina (Agir), presidente da Casa.

 

Segundo o texto, as disposições e regras para o sepultamento deverão ser regulamentadas pela Autarquia Municipal de Serviços Funerários de Apucarana (Aserfa). “As despesas com sepultamento do animal doméstico serão de responsabilidade da família do proprietário ou concessionário, que terá que tomar todas as providências com relação ao sepultamento”, acrescenta o projeto.

 

Uma mãe com seus dois filhos, de 4 e oito meses, foram atropelados por um homem sem CNH (Carteira Nacional de Habilitação) na Avenida Winston Churchill, em Londrina, nesta segunda-feira (24). 

 

As vítimas estavam na faixa de pedestres e o motociclista disse que foi fechado por um carro e não teve tempo de desviar. 

 

A mãe e o bebê tiveram apenas escoriações, já a criança de 4 anos bateu a cabeça e precisou ser encaminhada ao Hospital Universitário. 

O Conselho Universitário da UEL (Universidade Estadual de  Londrina) aprovou o redirecionamento de 20% das vagas do Vestibular para ingresso via nota da Prova Paraná Mais, o que corresponde à metade das vagas reservadas para estudantes de escola pública. A modificação valerá já para o próximo Vestibular 2025, que está com data prevista de realização nos dias 17 e 18 de novembro, em fase única.

 

Do percentual indicado para ingresso via Prova Paraná Mais, metade será para estudantes de escolas públicas e metade para estudantes negros provenientes de escola pública. A decisão ainda mantém reserva de 10% das vagas para ingresso via Vestibular para estudantes de escola pública, 10% para estudantes negros de escola pública, 5% para negros independente do percurso e 5% para pessoas com deficiência, totalizando 50% vagas reservadas.

Segundo a reitora Marta Favaro, a UEL aderiu à Prova Paraná Mais após um longo período de debates realizados nas instâncias internas, como a Copese (Comissão Permanente de Seleção), Cepe (Câmara de Graduação, Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão), CA (Conselho de Administração) e, por último, o Conselho Universitário - cuja aprovação ocorreu na sexta-feira (21). “Temos um compromisso institucional e buscamos fazer essa adesão de forma cuidadosa e planejada mantendo a transparência e a confiança na forma de ingresso à UEL”, afirmou a reitora.

De acordo com ela, o processo partiu de uma solicitação das secretarias de Educação (Seed) e de Ensino Superior, Ciência e Tecnologia (Seti). A partir disso, foi criado um Grupo de Trabalho para debater a adesão das Universidades à Prova Paraná Mais e o planejamento e operacionalização do processo seletivo.

EXPECTATIVA

 

Para a pró-reitora de Graduação (Prograd), Ana Márcia Tucci de Carvalho, a adesão da UEL à Prova Paraná Mais poderá promover ainda mais o nome da Universidade entre os estudantes do ensino médio público. A expectativa é que a operacionalização da Prova ocorra de modo a garantir a possibilidade de acesso a todos os estudantes do ensino público brasileiro.

Para a responsável pela Cops (Coordenadoria de Processos Seletivos) da UEL, Sandra Garcia, as cotas serão mantidas em 50% das vagas oferecidas no Vestibular. Segundo ela, a partir da reserva de vagas para a Prova Paraná Mais, o estudante da escola pública passa a ter mais uma alternativa para entrar no Ensino Superior, ampliando a possibilidade para quase 120 mil alunos que hoje estão cursando o último ano do Ensino Médio na rede pública estadual. Ela explica que estudantes de outros estados poderão fazer a prova, o que representa a abertura de oportunidades para um público que muitas vezes desconhece a estrutura de Ensino Superior público existente no Paraná. (Com informações da Agência UEL)

A Guarda Municipal recuperou na manhã desta terça-feira (25), um veículo que havia sido furtado em Cascavel.

 

Conforme informações, a Parati de cor verde foi recuperada antes mesmo da proprietária identificar que havia sido furtada.

 

O carro foi levado ao pátio da Delegacia Cidadã, para ser então devolvido a sua proprietária.

Um homem perdeu mais de R$ 90 mil em golpe do falso leilão em Londrina. Uma mensagem por SMS informava que o lance dado pela vítima havia sido vencedor de um leilão de uma SUV da marca Chevrolet. Em prints de conversas de WhatsApp, o negócio parecia legítimo, com mensagens de boas-vindas, envio de documentos e dados para pagamento. Após o envio do depósito, Anderson Vitorelli, desconfiou que teria caído em um golpe.

 

Segundo Vitorelli, o carro não chegou na data prevista e o retorno da suposta empresa leiloeira ficou cada vez mais difícil. A vítima foi até a Polícia Civil para registrar um Boletim de Ocorrência e esperar reaver o valor investido.

 

O delegado responsável pelo caso, Edgard Soriani, explicou que os golpistas copiam todo o design dos sites de leilões verdadeiros. Os criminosos pagam para ter endereços eletrônicos fraudulentos nos primeiros resultados de busca e, com isso, as vítimas são induzidas ao erro. 

As casas de apostas já estão presente no cotidiano de muitas pessoas que acompanham competições esportivas. Também conhecidas como bets, neles, as pessoas apostam dinheiro em resultados de partidas de vários esportes. Futebol, basquete, boxe, artes marciais mistas. 

E não só nos resultados. É possível apostar em detalhes de cada jogo, como quem fará os gols em uma partida ou se determinado atleta receberá cartão amarelo.

O presidente do Instituto Jogo Legal, Magno José Santos de Sousa, estima que existam mais de dois mil sites de apostas esportivas hoje em operação no Brasil. Mas essas empresas ainda têm até o fim do ano para se regularizar no país. Por isso, o número exato de sites atuando por aqui ainda é incerto.

De um lado, há quem defenda a regulamentação dos jogos por conta de benefícios como a arrecadação de impostos e garantir um maior controle da atividade, que teria potencial para reverter até R$ 18 bilhões para os cofres públicos. Por outro lado, profissionais de saúde alertam para a possibilidade de danos à saúde mental de jogadores.

 

O tema tem sido alvo de controvérsia também no Parlamento. Em abril, o Senado instalou a CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas. A proposta é apurar denúncias de suspeitas relacionadas a partidas oficiais, principalmente de futebol. Mas essa é apenas uma parte das polêmicas.

 

PUBLICIDADE 

 

Quem defende a regulamentação e entende que o jogo pode ocorrer em ambiente seguro afirma que a lei cria mais regras para a publicidade. A norma define, por exemplo, que os avisos de desestímulo ao jogo e de advertência sobre seus malefícios deverão ser veiculados pelos agentes operadores.

 

A lei prevê ainda ações informativas de “conscientização dos apostadores e de prevenção do transtorno do jogo patológico, bem como da proibição de participação de menores de 18 anos, especialmente por meio da elaboração de código de conduta e da difusão de boas práticas”.

 

Essa preocupação com a força da publicidade no setor de apostas esportivas é tema de avaliação do advogado e pesquisador em direito constitucional Thiago Valiati. Ele entende que a lei é importante para trazer regras claras sobre a publicidade, e acredita que o Ministério da Fazenda ainda trará portarias específicas para tratar do tema.

 

“A própria regulamentação do serviço dessa lei é importante, nesse sentido, para que a publicidade, que a gente se acostumou a ver de uma forma exagerada, possa ser controlada pelo poder público”, afirmou. Outro fator que o jurista destaca é que a lei poderá trazer recursos para lidar com os eventuais malefícios.

 

Ele entende que a nova lei também terá o poder de coibir abusos das empresas operadoras das apostas esportivas. Na avaliação dele, a lei colocou o País em harmonia com os países mais desenvolvidos do mundo na prestação desses serviços. 

 

“A nova lei aqui no Brasil, publicada no final do ano passado, prevê agora que as empresas e os apostadores que exploram a atividade terão que, por exemplo, recolher os tributos devidos no país”.

 

ARRECADAÇÃO

 

A legislação sobre as apostas esportivas estabelece critérios para a regulamentação da atividade e as normas para a exploração do serviço, define a distribuição da receita arrecadada, fixa sanções e também a fiscalização da atividade. 

 

“Além de fazer com que o montante arrecadado seja revertido em prol da própria sociedade, privilegia a integridade e faz um fomento do jogo responsável por meio de um controle maior sobre essas movimentações que estão de grande vulto, um mercado que gera bilhões”, explica o jurista.

 

Valiati diz que as empresas que vão atuar no país terão uma parte do seu custeio destinado a diversas áreas sociais. "Então, por exemplo, dos 12% que são destinados à União, 10% desse montante vai se destinar à educação”, pondera o advogado. Ele entende que lei é muito clara ao trazer alguns critérios para a realização de publicidade. “A família tem um papel essencial em controlar esse acesso dos mais jovens”.

DEPENDÊNCIA 

 

Segundo a psicóloga Bruna Mayara Lopes, que atua no Ambulatório dos Transtornos de Impulso, do Hospital das Clínicas de São Paulo, os jogos de azar podem levar à dependência. 

 

“O jogo de aposta forma hábitos. Quanto mais a pessoa tem acesso a esse hábito, maior a chance dela ter uma dependência. A pessoa corre o risco de ter o transtorno do jogo, que é uma dependência em jogos de azar”, alerta.

 

Bruna explica que existem pessoas que são mais vulneráveis a esse transtorno. “Por exemplo, pessoas que têm TDAH (transtorno do déficit de atenção com hiperatividade) correm mais risco. O que faz com que a pessoa tenha essa dependência é o fácil acesso”. 

 

Esse fácil acesso pode ser identificado pela maior incidência de publicidade. “Quanto mais publicidade em relação às apostas esportivas, maior o risco da pessoa se interessar e procurar por jogos de apostas esportivas”.

 

A psiquiatra Raquel Takahashi, também pesquisadora do tema, explica que o transtorno do jogo está na mesma categoria das dependências químicas. “Inclusive, a gente segue o mesmo princípio (de diagnóstico e tratamento)”. Por isso, ela identifica que são necessárias mensagens insistentes de que o jogo pode causar dependência.

 

Já a psicóloga Bruna Mayara Lopes avalia que fatores socioeconômicos também influenciam com que a pessoa jogue mais. 

 

“Principalmente quando elas associam o jogo a alguns fatores, como renda extra. Na verdade, jogos de apostas não têm nada a ver com isso e deveria ser olhado como uma maneira de diversão apenas”.

 

A profissional adverte que outro fator que leva a pessoa a achar que está “tudo bem” é quando ela superestima a própria “habilidade”. 

 

“Ela acredita que, por conhecer, por exemplo, o time de futebol, pode acreditar que tem domínio sobre o jogo. Mas isso é uma crença que pode até levar a pessoa a criar essa dependência”, diz Bruna Lopes.

 

SINAIS

 

Um dos sinais de dependência em sites de apostas pode ser, por exemplo, o comprometimento da própria renda nessa atividade. “Quando a pessoa começa a pedir empréstimo para poder fazer as apostas, quando ela começa a ter riscos na vida dela, ou começa a comprometer os relacionamentos pessoais ou o trabalho. Tudo pode ser evidência do risco”.

 

Nesse sentido, ela entende que, por mais que o jogo possa ter regulamentação e que só pessoas maiores de idade possam jogar, a internet potencializa riscos para jovens. “É importante que os adultos fiquem de olho nos adolescentes. Até porque, quanto mais cedo a pessoa começa a apostar, mais difícil serão as condições de retirar esse hábito da rotina”.

 

A profissional explica que esses tipos de jogos de apostas envolvem aleatoriedade. Nesse sentido, a pessoa ficaria “viciada” em jogar cada vez mais para ver se ganha um prêmio. 

 

“No nosso ambulatório, mais de 40% dos atendimentos foram destinados a jogos de aposta esportiva. E a maioria é jogos de aposta online, no geral. A gente tem percebido isso cada vez pessoas mais em jovens”. Inclusive, antes, o ambulatório atendia mais pessoas mais velhas.

 

A psiquiatra Raquel Takahashi também avalia que o grupo de homens jovens é o mais vulnerável. 

 

“Pacientes que tiveram dependência por álcool e outras drogas têm um risco maior também”. A especialista explica que os jogos ativam um “circuito de recompensa”. “É uma área especial que está ligada exatamente à dependência química também”. Seria, então, uma dependência comportamental que poderia entrar como uma espécie de fuga de realidade.

 

MAIS FISCALIZAÇÃO

 

No campo da regulamentação, o advogado Thiago Valiati afirma que as próprias casas de apostas apresentaram a demanda de dar mais segurança aos jogos. Para ele, essas empresas querem se livrar da pecha de envolvidas com escândalos. 

 

“Com a regulamentação, a ideia é que a gente tenha essa fiscalização em relação a todo o mercado”.

 

Segundo ele, a lei prevê formas de conter a invasão ainda maior das casas de apostas nos eventos esportivos, como proibir que as apostas envolvam categorias de base ou eventos que envolvam exclusivamente atletas menores de idade em qualquer modalidade esportiva. 

 

“O Ministério da Fazenda vai ainda trazer várias portarias que vão regulamentar de forma específica o tema, inclusive trazendo alguns critérios sobre prazo e em quanto tempo as empresas devem estar devidamente autorizadas a funcionar no Brasil”.

 

A primeira recomendação é que os apostadores só procurem as empresas de fato que estejam regularizadas e legalizadas no país. “A recomendação é que as pessoas procurem os sites que serão devidamente licenciados pelo poder público. A gente verifica muito as hipóteses de pessoas que perdem o controle e acabam se viciando, se descontrolando, por envolver uma forma de ganho fácil”.

 

O presidente do Instituto Jogo Legal, Magno José Santos, lamenta a existência de um “preconceito muito grande” com o jogo no Brasil, proibido há 83 anos. No entanto, ele defende que é necessário olhar diferente para uma atividade que movimentou mais de R$ 54 bilhões no ano passado.

 

“As apostas esportivas têm uma premiação alta e giram em torno de 90%. Nós estamos falando de uma cifra de R$ 15 bilhões a R$ 18 bilhões que esse setor arrecadou. Só que o combustível desse setor é a publicidade”.

 

Por isso, ele contabiliza que seriam investidos de 35% a 40% desses recursos em propaganda. “Daqueles 15 bilhões, pelo menos uns R$ 8 bilhões foram lucros que ficaram com essas plataformas no exterior sem nenhuma contrapartida para o Estado brasileiro”. O único tributo que foi arrecadado desses recursos foi o IOF (Imposto Sobre Operação Financeira)”.

 

MELHORES PRÁTICAS

 

O presidente do Instituto Brasileiro para o Jogo Responsável, André Gelfi, explica que, para que esse dinheiro seja destinado para finalidades sociais, por exemplo, é necessária maior proteção ao apostador ou mesmo monitoramento e zelo pela integridade esportiva.

 

“É absolutamente pertinente essa regulamentação que se deu a partir da lei aprovada em dezembro. Agora a gente aguarda com grande expectativa as portarias que vão detalhar todo o processo”. A previsão, em princípio, é que essas portarias sejam todas publicadas até julho. 

 

“Conscientizar a população com relação à dinâmica do produto, para que ele seja consumido de forma parcimoniosa e que não traga malefícios”, afirmou.

 

Até a Caixa Econômica manifestou interesse na autorização para apostas esportivas. Mas ressaltou que preza pelo cuidado com o apostador em toda a sua operação e “segue as melhores práticas internacionais, com certificação nível 3 no programa Jogo Responsável, concedida pela WLA (World Lottery Association - Associação Mundial de Loterias)”.

 

O banco público entende que o “jogo responsável” inclui evitar que menores de 18 anos façam apostas, bem como orientar sobre a prevenção e tratamento aos danos relacionados a jogo. “É importante ressaltar que o tema da responsabilidade nos jogos está sendo regulamentado pelo Governo Federal”.

 

AJUDA 

 

Mesmo os defensores da atividade pensam que é necessário priorizar alertas para os riscos dessa atividade. Até que a regulamentação esteja efetivamente em funcionamento, o jogo ainda selvagem deve estar em voga. A psicóloga Bruna Lopes chama atenção para que as pessoas que identifiquem estarem sofrendo com esse transtorno devam procurar ajuda.

“As pessoas podem buscar ajuda, por exemplo, nos CAPS (centros de atenção psicossocial) no seu Estado”. Ela cita que existem também entidades de “jogadores anônimos”, que funcionam como um grupo de autoajuda para pessoas que têm dependência em jogos de azar.

De acordo com o Simepar (Sistema Meteorológico do Paraná), Londrina deve atingir a marca de 30 dias sem chuva nesta sexta-feira (28). Mesmo com chuvas em outras regiões do estado, um bloqueio atmosférico impede a chegada da precipitação até este fim de semana. 

No sábado, a cidade deve registrar uma leve chuva. A previsão é que o acumulado fique em torno de 2.8 mm. Já o mês de julho deve ter início com precipitação; o Simepar prevê que segunda-feira (1º) acumule 3.9 mm. 

Segunda-feira (24) - Mínima de 18°C e máxima de 30°C

Terça-feira (25) - Mínima de 17°C e máxima de 27°C

Quarta-feira (26) - Mínima de 14°C e máxima de 29°C

Quinta-feira (27) - Mínima de 17°C e máxima de 29°C

Sexta-feira (28) - Mínima de 17°C e máxima de 30°C

Sábado (29) - Mínima de 18°C e máxima de 25°C (com 95% de chances de chuva)

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