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A cientista húngara Katalin Karikó, 68, e o norte-americano Drew Weissman, 64, são os vencedores do Prêmio Nobel de Medicina de 2023 por pesquisas que lançaram as bases para as vacinas de mRNA (RNA mensageiro) contra a Covid-19.
Segundo a Assembleia do Nobel do Instituto Karolinska, da Suécia, as descobertas feitas por Karikó e Weissman foram "fundamentais para o desenvolvimento de vacinas de mRNA eficazes contra a Covid-19 durante a pandemia".
"Através das suas descobertas inovadoras, que mudaram fundamentalmente a nossa compreensão de como o mRNA interage com o nosso sistema imunitário, os laureados contribuíram para a taxa sem precedentes de desenvolvimento de vacinas durante uma das maiores ameaças à saúde humana nos tempos modernos", pontua a instituição.
Tradicionalmente, imunizantes são criados a partir de vírus inativados e enfraquecidos, ou em componentes genéticos desses microrganismos, o que exige culturas celulares em larga escala, dificultando o desenvolvimento de vacinas em curto prazo.
A informação genética codificada no DNA é transferida nas células para o RNA mensageiro, que é utilizadocomo modelo para a produção de proteínas que, em determinados casos, estimulam a fabricação de anticorpos contra determinadas doenças. Assim, a ciência sempre buscou maneiras de produzir mRNA sintético sem a necessidade de culturas celulares.
Em estudos, Karikó e Weissman, então pesquisadores da Universidade da Pensilvânia, nos EUA, conseguiram desenvolver RNAs mensageiros in vitro que praticamente não geravam resposta inflamatória nas células, o que abriu caminho para o uso dessa técnica na medicina.
O primeiro trabalho foi publicado em 2005, 15 anos antes da pandemia de Covid-19. Em 2008, os cientistas mostraram que um mRNA gerado com modificações nas bases também aumentava a produção de proteínas em comparação com um mRNA não alterado.
"Através de suas descobertas, Karikó e Weissman eliminaram obstáculos críticos no caminho para as aplicações clínicas do mRNA", afirma o Instituto Karolinska.
A partir da década seguinte, diversas empresas começaram a trabalhar na criação de vacinas de mRNA, mas elas só se tornariam realidade em larga escala em dezembro 2020, quando dois imunizantes desenvolvidos em tempo recorde (Biontech/Pfizer e Moderna) entraram em campo com eficácia de 95% para combater a Covid-19.
A cientista húngara é vice-presidente sênior da Biontech, empresa alemã que desenvolveu com a Pfizer a vacina de mRNA contra o novo coronavírus mais usada no mundo.
"A impressionante flexibilidade e rapidez com que as vacinas mRNA podem ser desenvolvidas abrem caminho à utilização da nova plataforma também para imunizantes contra outras doenças infecciosas. No futuro, a tecnologia também poderá ser usada para fornecer proteínas terapêuticas e tratar alguns tipos de câncer", informa o Karolinska.
A UEL (Universidade Estadual de Londrina) abre, nesta segunda-feira (2), inscrições para interessados em concorrer a uma das 50 vagas do curso de Ciência de Dados e Inteligência Artificial, que serão oferecidas no Vestibular 2024, no período noturno.
O prazo para inscrição segue até sexta-feira (6), no portal da Cops (Coordenadoria de Processos Seletivos). A taxa custa R$ 176,00.
As novas inscrições serão acrescidas aos 16.049 estudantes que se já se inscreveram para o Vestibular 2024, que será realizado em 29 de outubro (1ª fase) e nos dias 26, 27 e 28 de novembro (2ª fase).
Candidatos que já realizaram a inscrição e que desejarem transferir para o novo curso poderão aproveitar a taxa pública que já foi paga. Nesse caso específico, os candidatos deverão realizar nova inscrição, atentando-se em preencher o requerimento de mudança de opção de curso no ato da inscrição.
Todas as normas poderão ser acessadas no portal da Cops.
AJUSTES
A reitora da UEL, Marta Favaro, lembra que será necessário realizar ajustes para inserir o novo curso no processo do Vestibular 2024. Ela explica, por outro lado, que a nova graduação atende a uma demanda da sociedade civil organizada. No Paraná, o curso é oferecido somente em instituições privadas.
CREDITO: BONDE - FOLHA DE LONDRINA
Amado por muitos, odiado por outros, o horário de verão foi, por muito tempo, alvo de discussões e polêmicas entre os brasileiros. Muita gente gosta de aproveitar o período mais quente e curtir o fim de tarde mais longo para praticar esportes ou ir a happy hour com amigos. No entanto, quem acorda cedo para trabalhar reclamava das manhãs mais escuras, com o adiantamento do relógio em 1 hora.
Preferências à parte, havia razões técnicas para que o governo determinasse a adoção da medida, que vigorou no país todos os anos de 1985 até 2018. Em 2019, a medida foi extinta pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL) e, neste ano, mesmo com a troca de governo, não há sinais de que o horário de verão possa ser adotado mais uma vez.
Tanto a área técnica do Ministério de Minas e Energia quanto o próprio ministro da pasta já divulgaram que, por enquanto, não há necessidade de adiantar os relógiosem 2023, principalmente devido às boas condições atuais de suprimento energético do país. A pasta alega que o planejamento seguro implantado desde os primeiros meses do governo garante essa condição.
O ministro Alexandre Silveira defende que não há sinais de que será necessário adotar o horário de verão este ano porque os reservatórios das usinas hidrelétricas estão nas melhores condições de armazenamento de água dos últimos anos. “O horário de verão só acontecerá se houver sinais e evidências de uma necessidade de segurança de suprimento do setor elétrico brasileiro. Por enquanto, não há sinal nenhum nesse sentido. Estamos com os reservatórios no melhor momento dos últimos 10 anos”.
De acordo com o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), os níveis de EAR (Energia Armazenada) nos reservatórios devem se manter acima de 70% em setembro na maioria das regiões, o que representa estabilidade no sistema. Para se ter uma ideia, em setembro de 2018, por exemplo, no último ano de implementação do horário de verão, a EAR dos reservatórios do subsistema Sudeste/Centro-Oeste, um dos mais importantes do país, estava em 24,5%. Este ano, esse percentual está em 73,1%.
Outro fator que é argumento para não retomar o horário de verão no Brasil é o aumento da oferta de energia elétrica nos últimos anos, com maior uso de usinas eólicas e solares. “O setor de energia que era quem dava a ordem, não está vendo a necessidade de dar essa ordem, não está vendo grandes ganhos com a medida”, diz o professor de Planejamento Energético Marcos Freitas, do Coppe/UFRJ (Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro).
Mudança de hábito
Quando foi criado, em 1931, o adiantamento do relógio em 1 hora de outubro a fevereiro tinha o objetivo de aproveitar melhor a luz natural e reduzir a concentração do consumo no horário de pico, que era de 18h às 20h. Porém, nos últimos anos, houve mudanças no padrão de consumo de energia dos brasileiros e no horário de pico, com maior uso da eletricidade no período da tarde, principalmente pela intensificação do uso de aparelhos de ar-condicionado.
Além disso, a iluminação, que antes representava uma parte significativa do consumo, especialmente no horário de pico, hoje não é mais tão importante do ponto de vista elétrico. Até o início da década de 2000, era comum o uso de lâmpadas incandescentes nas residências, empresas e na iluminação pública. Após a crise energética de 2001, foram adotadas políticas de eficiência energética, com o aumento do uso de lâmpadas mais econômicas, como as fluorescentes, e eletrodomésticos mais eficientes.
“Hoje o fator iluminação já não é mais um fator importante para o setor elétrico, como era no passado, quando cerca de um terço do consumo de energia de uma casa vinha da iluminação. Hoje, o grande vilão nas residências se chama climatização”, destaca o professor.
Para ele, a adoção do Horário de Verão este ano seria mais por uma questão de hábito da população do que pela necessidade do setor elétrico. “Eu, particularmente, gosto muito do Horário de Verão, gosto de chegar em casa com a luz do dia, acho simpática a ideia. Mas sei que tem limitações, os trabalhadores que acordam muito cedo sofrem muito com esse horário”.
CREDITO: BONDE - FOLHA DE LONDRINA
A semana tem previsão de temperaturas altas em Londrina e região, porém, consideradas mais amenas quando comparadas às últimas semanas de calor intenso, de acordo com o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar).
Ainda conforme os dados, há possibilidade de tempo instável com registro de chuva a partir de quarta-feira (4), se estendendo até o final da semana.
Nesta segunda-feira (2), as temperaturas ficam entre 20 e 31ºC. Já durante a semana, a média deve ficar entre 19ºC e 30ºC.
CREDITO: TEM LONDRINA
Quase dois meses e sete jogos depois, o Londrina enfim voltou a vencer na Série B. Com gol de Paulinho Moccelin, o Tubarão derrotou o Sampaio Corrêa por 1 a 0, nesta quinta-feira à noite (28), no estádio do Café, e pelo menos mantém os aparelhos ligados. Em penúltimo lugar, o time de Roberto Fonseca segue na UTI, muito próximo da Série C, mas, como tem dito o próprio treinador, enquanto a matemática permitir é preciso lutar contra o rebaixamento. A equipe foi a 24 pontos e ainda está a seis do Avaí, primeiro fora da ZR e que ainda joga nesta 30ª rodada (restam oito jogos para o final).
O Londrina entrou em campo com duas mudanças: no gol, Lucas Frigeri enfim barrou Neneca, bastante contestado pelos últimos jogos que fez, e na lateral esquerda o irregular Salomão deixou Marcos Pedro no banco. Coisa rara neste campeonato, o time no entanto fez um primeiro tempo objetivo e eficiente. Agrediu o Sampaio desde o começo e não foi incomodado em nenhum momento. Aos 11 minutos, Ariel teve gol bem anulado ao pegar em posição de impedimento rebote do goleiro em chute de Paulinho Moccelin, O gol pra valer veio aos 18, com Moccelin, em jogada ensaiada: Lucas Mendes fez a passagem pela direita e cruzou na área, a zaga tirou e a bola sobrou no segundo pau para o camisa 7, que dominou livre e bateu certeiro.
Embora tivesse voltado do intervalo sem alterações, o Londrina mudou na forma de jogar. Se retraiu, como que esperando o Sampaio em seu campo, mas o time maranhense, que não perdia há dez jogos, pouco atacou. O jogo caiu e ficou no 1 a 0 que para o amargurado torcedor do Londrina tem sabor de goleada - última vitória havia sido em 7 de agosto (2 a 0 sobre o Vitória).
LONDRINA 1
Lucas Frigeri; Lucas Mendes (Igor França), Gabriel, Rafael Vaz e Salomão; Rodrigo (Luan Freitas), João Paulo e Ariel (Garraty); Paulinho Moccelin, Iago Dias (Zé Vitor) e William Barbio (Peu). Técnico: Roberto Fonseca
SAMPAIO CORRÊA 0
Luiz Daniel; Matheus Pivô, Ícaro, Gustavo Henrique e Pará; Mikael (Claudinei) Ferreira (Vinícius Alves), Neto Paraíba (Riquelmo), Robinho e Vitinho (Nadson); Ytalo (Jô). Técnico: Fernando Marchiori
Árbitro: Rafael Rodrigo Klein (RS)
Local: estádio: Do Café
Gols: Paulinho Moccelin, aos 18min
Público: 481 (402 pagantes)
Renda: R$ 5.795
Durante o período, os bilhetes terão o preço único de R$ 12,00 para qualquer filme em exibição nas salas convencionais e premium. Somente filmes da sala VIP e em 3D não entram na promoção. Além disso, alguns cinemas irão disponibilizar combos com pipoca e refrigerante por valores especiais.
O público pode conferir diversos gêneros cinematográficos em cartaz, tais como os filmes Besouro Azul, Jogos Mortas X, A Freira 2, Os Mercenários 4, Ruim pra Cachorro e Som da Liberdade.
Opções de filmes não vão faltar na Semana do Cinema. As telonas dos cinemas de Londrina recebem quatro estreias e uma super aguardada pré-estreia, contemplando diversos gêneros de filmes, para todos os gostos e idades.
Estão na programação “Jogos Mortais 10”, “Resistência”, “Nosso Lar 2” e “Ruim pra Cachorro”, além de sessões de “Patrulha Canina – Um Filme Superpoderoso”.
TERROR
Décimo capítulo da franquia, “Jogos Mortais 10” promete muito terror na telona. O impiedoso assassino Jigsaw está doente em busca de uma cura milagrosa. Então, ele decide viajar ao México atrás de um procedimento médico inovador.
Ao chegar lá, percebe que está num ambiente macabro, uma verdadeira farsa para enganar pessoas vulneráveis. O seria killer, entretanto, usará armadilhas para virar o jogo e manter a fama terrível.
FANTASIA
Para quem gosta da magia da Disney, a indicação é “Resistência”, uma ficção que se passa num futuro distante, com o planeta em guerra entre os seres humanos e a inteligência artificial. Um ex-agente é recrutado para localizar e matar o Criador, um misterioso arquiteto responsável por desenvolver uma arma capaz de acabar com o confronto e com toda a humanidade.
Em meio a essa busca, a equipe passa por um território sombrio ocupado pela IA, até chegarem a uma surpresa.
DRAMA
O drama fica por conta de “Nosso Lar 2”, um longa brasileiro sequência do filme homônimo de 2010. Desta vez, André Luiz (Renato Prieto) entra para um grupo de espíritos liderado por Ancieto (Edson Celulari) com a missão de serem mensageiros na Terra, onde há grandes chances de fracasso. O objetivo é ligar o mundo espiritual ao terreno.
A missão é cuidar de três pessoas escolhidas: Otávio (Felipe de Carolis), um jovem médium que não vem cumprindo com sua missão, Isidoro (Mouhamed Harfouch), um líder de casa espírita e Fernando (Rafael Sieg), um empresário.
COMÉDIA
O público que quiser rir pode escolher “Ruim pra Cachorro”, que acompanhar a narrativa de Reggie (Will Ferrell), um inocente e adorável cachorro abandonado nas ruas por Doug (Will Forte), seu antigo dono. Sua nova vida se cruza com a gangue de vira-latas liderada por um Boston Terrier.
O resultado é uma improvável amizade em que o protagonista recebe uma ajuda inesperada. No elenco, grandes nomes como Sofía Vergara, Jamie Foxx, Isla Fisher e Josh Gad.
PARA AS CRIANÇAS
A criançada vai se divertir com o novo “Patrulha Canina”, programado para ser exibido durante o fim de semana, em sua pré-estreia, com sessões sábado (30) e domingo (1º), 14h30 e 16h30. Nessa nova aventura, os filhotes ganham poderes após um meteoro mágico cair em Adventure City.
Porém, a felicidade dos patrulheiros pode estar ameaçada quando o maior inimigo dos filhotes foge da prisão e se une a uma cientista maluca para tentar roubar esses poderes místicos.
A SEMANA DO CINEMA
Idealizada pela Feneec (Federação Nacional das Empresas Exibidoras Cinematográficas), a Semana do Cinema conta com o apoio da Abraplex (Associação Brasileira das Empresas Exibidoras Cinematográficas Operadoras de Multiplex).
A iniciativa foi sucesso no ano passado. Dados mostram que 3,7 milhões de pessoas foram às salas de cinema, um aumento de 180% em comparação com o público da primeira edição.
A Universidade Estadual de Londrina (UEL) vai ganhar um novo curso de graduação, voltado para a área de tecnologia. O governador Ratinho Junior (PSD) assinou, na quarta-feira (27), um decreto que autoriza a criação do bacharelado em Ciência de Dados e Inteligência Artificial, o primeiro nessa área ofertado por uma instituição pública do Paraná.
O curso já deve entrar para a grade da universidade no próximo ano letivo, com a oferta de 50 vagas anuais.
O novo curso será vinculado ao Centro de Ciências Exatas (CCE) da UEL. Combinando conhecimentos das áreas da Computação, Estatística, Matemática e das Ciências Humanas, ele contará com carga horária de mais de 3 mil horas e será oferecido no período noturno. Um dos focos é a aplicação da ciência de dados e da inteligência artificial em áreas como agronegócio e saúde.
O decreto que autoriza a criação do curso também prevê a ampliação dos cargos efetivos da UEL para atender a nova demanda. Está prevista a abertura de 10 cargos para docentes, dois cargos para agentes universitários de nível superior e de três cargos para agentes universitários de nível médio.
A reitora da UEL, Marta Favaro, afirmou que houve uma mobilização da sociedade londrinense para a criação do curso, que formará de mão de obra capacitada para o Ecossistema de Inovação de Londrina. “Temos um excelente corpo docente e vamos oferecer aulas no período noturno, para que possamos atender também aqueles que já estão no mercado e desejam buscar sua qualificação na UEL 1�7, disse.
Inscrições abertas
Como as inscrições para o vestibular 2024 da UEL já foram encerradas, a instituição vai reabrir o processo especificamente para este curso. As inscrições acontecem na próxima semana, entre os dias 2 e 6 de outubro, pelo portal da Coordenadoria de Processos Seletivos (Cops), e custam R$ 176. A primeira fase do vestibular será no dia 29 de outubro, e a segunda entre os dias 26 e 28 de novembro.
Os candidatos que já se inscreveram para o vestibular, mas desejam transferir para o novo curso, poderão aproveitar a taxa que já foi paga. Neste caso, eles devem realizar uma nova inscrição e preencher, no ato, o requerimento de mudança na opção de curso.
CREDITO: TEM LONDRINA
A Câmara Municipal de Londrina (CML) aprovou em primeira discussão, na sessão desta quinta-feira (28), projeto de lei (PL) que cria o Programa Saúde Mental na Escola e autoriza a Prefeitura a abrir vagas de estágio para estudantes de Psicologia e Serviço Social na Secretaria de Educação do município.
A proposta foi aprovada por unanimidade entre os parlamentares (19 votos).
Apresentado originalmente por três vereadoras — Lenir de Assis (PT), Prof.ª Flávia Cabral (PTB) e Prof.ª Sonia Gimenez (PSB) —, o projeto foi reformulado e o novo texto (substitutivo) recebeu a assinatura de dez vereadores e vereadoras. O documento foi apresentado em março deste ano, após o assassinato de uma professora de 71 anos por um aluno de 13 em uma escola estadual do município de São Paulo. Segundo Lenir de Assis, a proposta acabou sendo retirada temporariamente de pauta, para que recebesse mudanças sugeridas por secretarias, conselhos municipais, professores e universidades.
A vereadora ressaltou que o cuidado com a saúde mental dos estudantes é fundamental para auxiliar na prevenção da violência nas escolas. Em audiência pública realizada na Câmara em abril deste ano, o delegado-chefe da Polícia Civil (PC) em Londrina, Fernando Amarantino Ribeiro, trouxe dados importantes para compreender os ataques a instituições de ensino. Segundo Ribeiro, nos Estados Unidos, o país com maior número de ataques a escolas, a análise dos casos nos últimos cinco anos mostrou que a grande maioria dos agressores apresentava algum tipo de perturbação psicológica, ligada principalmente a um sofrimento vindo da escola, o chamado bullying.
“Já estávamos trabalhando com esse projeto desde o início do ano, por conta de várias situações nos espaços das escolas. Retiramos para poder debater com várias áreas. […] O substitutivo trouxe várias sugestões de universidades, conselhos e de vários vereadoras. […] A Secretaria de Educação enviou seu manifesto de apoio ao projeto, até porque participou da construção da proposta conosco 1�7, afirmou Lenir.
Conforme o projeto de lei, deverão ser promovidas ações que “desmistifiquem os transtornos mentais e suas causas, viabilizando o diálogo entre estudantes e escolas, tornando o ambiente escolar um espaço seguro para o estudante falar, ser escutado e acolhido sempre que expuser suas angústias e sofrimentos, e encaminhando aqueles que apresentem sintomas de sofrimento mental para atendimento especializado pertinente 1�7.
O programa deverá ser desenvolvido com a participação das equipes multidisciplinares que atuam no Sistema Municipal de Educação, para buscar a ampliação dos vínculos de pais ou cuidadores com a escola, fortalecendo os laços da comunidade escolar e promovendo encontros periódicos para incentivar a discussão das questões relacionadas à saúde socioemocional dos estudantes e suas famílias.
A proposta também autoriza a criação de vagas de estágio para alunos dos cursos de Psicologia e de Serviço Social para atuação preferencialmente nas escolas municipais. O estágio será supervisionado por servidores da Secretaria Municipal de Educação (SME).
Após a aprovação em primeiro turno, abre-se agora prazo de sete dias úteis para que os vereadores possam apresentar emendas (mudanças pontuais) ao projeto. Posteriormente, a proposta retorna ao plenário para a segunda votação.
CREDITO: TEM LONDRINA
A CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização) finalizou, nesta semana, a implantação de espaços exclusivos para motociclistas na avenida Duque de Caxias, no trecho compreendido entre as avenidas JK e Inglaterra, divisa entre a área central e a região sul de Londrina. A demarcação da sinalização especial, já presente em outros pontos da cidade, havia sido iniciada no último dia 19.
Conhecidos como bolsões, os lugares para motos consistem numa extensão de segurança de aproximadamente três metros, localizada entre a faixa de pedestres e a linha a partir da qual os veículos ficam posicionados quando o semáforo está fechado. A solução é utilizada em vários municípios do país com o objetivo de melhorar a segurança de motociclistas e condutores, sobretudo nos momentos de saída dos sinaleiros.
O gerente operacional de trânsito da CMTU, Laercio Voloch, explicou que a decisão pela ampliação da medida ocorreu mediante estudos técnicos de viabilidade, além de observações que indicaram melhora na fluidez e segurança do trânsito, evitando imprensaduras, batidas em retrovisores e outros conflitos em áreas que receberam a intervenção.
“Desde que os bolsões começaram a ser implementados em Londrina, percebemos melhoria no fluxo e segurança nesses locais. Separado de carros, ônibus e caminhões, quem está sobre duas rodas evita de ficar nos corredores e aguarda a abertura do sinal com menos riscos”, avaliou.
Voloch afirmou que, em geral, o londrinense tem assimilado bem a novidade e que os casos de desrespeito são poucos. Ele também lembrou que, devido às particularidades de cada região, nem todas as vias têm condições de contar com o recurso. “Além de haver grande circulação de motociclistas, é preciso ter espaço hábil. Pistas mais estreitas, como as das avenidas Maringá e Tiradentes, não comportariam os bolsões”, explicou.
Histórico
Viabilizados em decorrência de regulamentação pelo Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) através da Resolução 550/2015, e complementados em nível municipal por meio da Lei n° 12.872, cujo texto de autoria do vereador Jairo Tamura (PL) foi aprovado pela Câmara Municipal de Londrina (CML) em 2019, os primeiros espaços exclusivos para motociclistas na cidade começaram a funcionar em fevereiro de 2021, na avenida Dez de Dezembro, próximo ao Terminal Rodoviário (TRL).
Prometida para julho e depois para outubro, a entrega da reconstrução do terminal do Acapulco, na região sul de Londrina, deverá acontecer apenas em dezembro. O consórcio responsável pelos trabalhos encaminhou para a secretaria municipal de Obras e Pavimentação, na terça-feira (26), um pedido de prorrogação de prazo, que vence em oito de outubro, de mais dois meses.
No ofício para justificar a solicitação - que a FOLHA teve acesso - a empreiteira alegou nove intercorrências, entre elas, a demora para a demolição do terminal existente, as chuvas de janeiro a abril, a execução de um muro de contenção, mudança de redes de água e esgoto, dificuldades com redes já existentes e atraso para a pavimentação asfáltica.
“Em virtude das situações ocasionadas conforme descrito, houve atrasos na obra, fazendo-se necessário, nesse momento, um acréscimo de 60 dias de prazo para que possamos concluir a obra de acordo com as boas técnicas da construção”, destacou a empresa. O pedido agora será analisado pelos técnicos da secretaria de Obras para, posteriormente, o aditivo ser formalizado pela secretaria municipal de Gestão Pública.
A construção do novo terminal começou em agosto do ano passado, com previsão de conclusão em 11 meses. Em 13 meses de intervenções, foram executados 68% dos serviços, uma evolução média mensal de 5,2%. Enquanto a estrutura não fica pronta, os passageiros seguem no terminal provisório instalado por meio de pontos de ônibus na avenida Chepli Tanus Daher.
Com os dias quentes, a infraestrutura tem incomodado os usuários do transporte coletivo. “A sombra é mínima e passamos muito calor tendo que esperar os ônibus no ponto, o bom mesmo era se estivéssemos no novo terminal, que é maior, pelo jeito ficará mais arejado”, lamentou o autônomo Felipe Batista.
CREDITO: BONDE - FOLHA DE LONDRINA