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Milhares de torcedores do São Paulo se reuniram na avenida Higienópolis, na região central de Londrina, para festejar o inédito título da Copa do Brasil conquistado neste domingo (24).
Após o empate em 1 a 1 com o Flamengo, no Morumbi, o clube tricolor levantou a taça e deu adeus à fila de quase 15 anos desde o último título nacional - o Brasileirão de 2008.
Com o apito final, a torcida que estava acompanhando a partida nos bares da rua Paranaguá começou a comemoração, que foi marcada pela presença de muitas famílias. Mas, a festa só ficou completa com a tradicional concentração na Higienópolis, na altura das ruas Espírito Santo e Paraná.
O designer gráfico Nabil Slaibi, 40, ressaltou que o time do São Paulo estava “na seca” há bastante tempo e que o título é importante para o futuro do clube.
“O São Paulo está se reestruturando, voltando a ser o que sempre foi. Esse é o lugar do São Paulo, ganhando título nacional”, pontuando que a vitória foi merecida pela campanha na competição, deixando Palmeiras e Corinthians para trás.
“Aqui é tricolor, é uma coisa que passa de geração a geração. São Paulo é um time família. É o título que faltava para consagrar esse ciclo do Dorival [Junior], que está sensacional. É uma história linda”, disse o encarregado de salão Fabiano Ferreira Pecegueiro, 42, que estava com o filho Theo, de cinco anos.
Vestindo a camiseta comemorativa do Mundial de 1992, que ganhou do meia-campista Jadson, o poeta Donny Gouveia, 45, contou que sentiu, já na manhã deste domingo, quando colocou a peça de roupa, que seria um dia de glórias para o tricolor.
“É uma energia positiva. Eu sempre penso positivo e sempre acreditei nesse clube, desde criança”.
CREDITO: BONDE - FOLHA DE LONDRINA
A Prefeitura iniciou, nesta quinta-feira (21), as obras da primeira etapa da revitalização do Parque Municipal Arthur Thomas, que compreendem a substituição do atual alambrado por cercamento de palitos de concreto, em torno do anexo da unidade – área não aberta à visitação.
Além disso, serão refeitas as calçadas externas do local e construídas passagens subterrâneas para a fauna que transita entre o anexo e o bloco principal do Parque, cuja entrada fica na Rua da Natureza, 155, Jardim Piza.
Os trabalhos incluem, ainda, a implantação no interior da unidade de um jardim de mel – área onde serão colocadas colmeias de abelhas nativas, sem ferrão – e de um jardim dos sentidos, voltado a ações de educação ambiental.
No total, o valor investido nas reformas é de R$ 5.396.824,83, oriundos do Fundo Municipal do Meio Ambiente, gerido pelo Conselho Municipal do Meio Ambiente (Consemma).
O prazo de conclusão das obras é de 10 meses, e sua execução está a cargo da Engetela Comércio e Serviços, contratada através de licitação.
O secretário municipal do Ambiente em exercício, Gerson Galdino, salientou que essa reforma representa o início de uma série de melhorias que a Prefeitura pretende realizar na unidade.
“Nosso objetivo é aumentar ainda mais a visitação do Parque e tornar esse importante espaço verde da nossa cidade mais atrativo para a população. Além disso, é preciso lembrar que o Parque Arthur Thomas é o espaço onde fica a sede da Secretaria Municipal do Ambiente (Sema), e os nossos servidores estão muito animados por ver as melhorias que serão realizadas no local onde trabalham”, disse.
De acordo com o presidente do Consemma e gerente de Parques e Biodiversidade da Sema, Jonas Pugina, o Município atualmente desenvolve projetos para as próximas etapas da reforma, ainda sem data de início prevista.
“Em contrapartida às obras realizadas com recursos provenientes do Fundo Municipal do Meio Ambiente, a Prefeitura fará intervenções na parte interna do Parque. Essas obras ainda estão sendo planejadas pela Secretaria Municipal de Obras e Pavimentação. As reformas trarão muitos benefícios ao Parque e, como exemplo, podemos citar que os palitos de concreto são uma barreira muito mais efetiva, que garante mais proteção do que o alambrado e exige menos manutenção. Isso vai evitar que pessoas mal-intencionadas cortem as cercas para entrar no Parque, ou que cães invadam a unidade para perseguir os animais que vivem lá”, afirmou.
Segundo o secretário municipal de Planejamento, Orçamento e Tecnologia, Marcelo Canhada, Londrina é um município privilegiado por ter o Parque Arthur Thomas, uma grande área de floresta nativa remanescente, no interior de sua zona urbana.
“O Parque Arthur Thomas é um presente que a natureza deu a Londrina. É um local praticamente central, visitado por milhares de pessoas, que ficam encantadas com a sua exuberância. Essa é uma reforma que vai trazer mais conforto e acessibilidade para os visitantes do Parque, e também vai proteger a fauna da unidade. Além disso, também vai beneficiar as pessoas que moram no entorno do Parque, através das melhorias nas calçadas. Estamos muito animados com essa revitalização e nos empenhando também no planejamento das etapas posteriores”, concluiu.
CREDITO: BONDE - FOLHA DE LONDRINA
Londrina confirmou, neste domingo (24), a temperatura máxima mais alta de 2023. De acordo com dados divulgados pelo Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental (Simepar), os termômetros bateram 38 graus por volta das 14 (confira o gráfico abaixo).
Diversos espaços públicos ficaram lotados, como a região do Lago Igapó e do Lago Norte. Alguns moradores também aproveitaram o dia em chácaras, clubes ou locais de turismo rural para amenizar o calor.
Para segunda-feira (25), as temperaturas devem continuar nas alturas. A máxima prevista para terça-feira (26) é de 41ºC.
Ainda conforme o Simepar, a cidade de Cambará, a cerca de 140km de Londrina, registrou a temperatura mais alta do dia, com quase 41ºC.
Confira as 10 cidades mais quentes do Paraná neste domingo:
1 – Cambará – 40,7
2 – Antonina – 39,9
3 – Guaíra – 39,8
3 – Paranapoema – 39,7
4 – Diamante do Norte – 39,4
5 – Loanda – 39,4
6 – Foz do Iguaçu – 39,3
7 – Marechal Cândido Rondon – 39,2
8 – Altonia – 38,9
9 – Toledo – 38,9
10 – São Miguel do Iguaçu – 38,9
CREDITO: TEM LONDRINA
A partir desta segunda-feira (25), os atendimentos oferecidos pela Unidade Básica de Saúde (UBS) do Parque Guanabara (Rua Montevidéu, 605) passarão a ser realizados por três outras unidades, devido à reforma que será iniciada no espaço na quarta-feira (27).
A previsão é que as obras sejam concluídas em três meses e, entre segunda (25) e terça-feira (26), as equipes farão o transporte do mobiliário e equipamentos da UBS, que já estará fechada, para o local onde ficarão armazenados nesse período.
Durante o período da reforma, a distribuição dos serviços que são prestados pela UBS Guanabara ficará da seguinte forma:
– UBS Centro (Rua Senador Souza Naves, 754): Coleta de exames laboratoriais, retirada de tiras para HGT, fornecimento de medicamentos contínuos, atendimentos de enfermagem e consultas médicas com clínico-geral.
– UBS da Vila Brasil (Rua Argentina, 600): Atendimentos de ginecologia, pediatria, fisioterapia, enfermagem e nutrição. Além disso, também ficará responsável pela agenda de BCG, aplicação de vacinas especiais já solicitadas e dispensação de materiais para curativos, ostomias, fraldas e dietas especiais.
– UBS da Vila Fraternidade (Rua Santa Madalena, 89): atendimentos odontológicos.
– Policlínica (Rua Brasil, 1.032, Centro): atendimentos psicológicos.
Os usuários poderão receber os demais atendimentos em qualquer UBS de escolha.
Conforme o secretário municipal de Saúde, Felippe Machado, as obras realizadas na UBS Guanabara dão sequência ao projeto iniciado pela Prefeitura em 2017, que envolve a reforma, reconstrução e ampliação de todas as unidades de saúde em que foi identificada essa necessidade.
“Entramos no quarto e último lote de obras, em que vão ser contempladas ainda 16 UBSs, e agora chega a vez da unidade do Guanabara. É um investimento de mais de R$ 100 mil, para que a gente possa fazer ali as adequações e melhorias necessárias, e manutenções preventivas para proporcionar um ambiente de trabalho melhor aos nossos servidores e mais conforto aos pacientes que passam pela unidade 1�7, frisou.
Melhorias realizadas
A licitação da obra de recuperação da UBS Guanabara foi concluída no início de setembro, tendo como vencedora a empresa Gasparine Engenharia Civil.
O prazo de execução da obra será de 90 dias, e o valor investido pela Prefeitura é de R$ 118.693,40. Entre outros trabalhos, serão executadas melhorias nos revestimentos de paredes, pisos e instalações elétricas, pinturas e comunicação visual. A unidade receberá, ainda, novos equipamentos e mobiliário.
A UBS Guanabara foi implantada em 1995, e teve nova unidade construída em 2014. Desde então, não passou por reforma ou intervenção significativa, já apresentando desgaste predial. O local tem área construída de 400 m².
CREDITO: TEM LONDRINA
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) retoma na segunda-feira (25) os atendimentos no prédio da Agência da Previdência Social (APS) localizada no Jardim Shangri-lá, em Londrina. A unidade será reaberta após um período de reforma que teve início em abril de 2022 e contou com melhorias orçadas em R$ 2,2 milhões. A partir da próxima semana, todos os segurados com perícia médica, avaliação social e reabilitação profissional agendadas na cidade deverão comparecer à rua Visconde de Mauá, nº 161. Até mesmo nos casos em que no protocolo de agendamento conste o endereço provisório utilizado durante a fase de obras (av. Duque de caxias, 1135).
Com a reforma na APS Shangri-lá, os segurados terão acesso a uma unidade mais moderna e confortável que proporcionará melhor atendimento à população. O prédio passou a contar com ambientes mais seguros e espaços adequados aos atendimentos, com climatização apropriada, banheiros, salas e guichês satisfatórios e adaptados de acordo com a normas e padrões técnicos de acessibilidade das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida. A agência também ganhou novos e modernos computadores e implantação de rede e cabeamento de internet via fibra ótica.
A APS Shangri-lá de Londrina atende uma média de 2.150 segurados mensalmente. A agência concentra exclusivamente agendamentos referentes à perícia médica, avaliação social e reabilitação profissional. As demais demandas previdenciárias continuam sendo atendidas na APS Londrina Centro, localizada na R. Prof. João Cândido, 635. Dentre os serviços ofertados no local estão atendimento espontâneo aos segurados; cumprimento de exigências; entrega de documentos por convocação e emissão de extratos.
CREDITO: BONDE - FOLHA DE LONDRINA
A Prefeitura de Londrina aumentou – via decreto - o valor da tarifa técnica (que representa o valor real dos custos) que é paga a TCGL (Transportes Coletivos Grande Londrina) por passageiro em 3,40%, passando de R$ 6,74 para R$ 6,96. O município justifica a atualização em razão da lei 13.440, aprovada em janeiro do ano passado pela Câmara de Vereadores, que autorizou o poder público londrinense a bancar de forma integral a passagem de pessoas vulneráveis economicamente, como deficientes, idosos e aposentados por invalidez.
Ante da mudança na legislação, o valor era rateado entre todos os passageiros, o que representava, no começo de 2022, um montante de R$ 0,25 a mais na tarifa paga por cada usuário. “Esta lei determina que a prefeitura arca com o custeio da diferença paga pelo usuário e o custeio efetivo do sistema. Fazemos o acompanhamento do custo mensalmente”, afirmou Marcelo Cortez, presidente da CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização).
Segundo Cortez, o setor técnico da companhia identificou que houve um crescimento nos gastos do serviço executado pela TCGL, que é detentora do lote um do transporte coletivo, o que corresponde a 65% das linhas. “O que estamos fazendo é simplesmente um ato administrativo, fazendo o remanejamento de forma com que o custeio fique de acordo com o que é gasto no dia a dia com o sistema”, argumentou.
Os R$ 0,22 que a empresa vai ganhar a mais a partir de agora não será repassada aos passageiros, ou seja, a tarifa vai continuar custando R$ 4,80 até o final do ano, quando normalmente é feito o cálculo para atualizar ou não o preço cobrado para usar o coletivo. “Neste momento verificou-se que o custo do lote teve um acréscimo e não passaremos ao usuário. Para o usuário não muda nada”, garantiu.
REPASSES MILIONÁRIOS
O presidente da CMTU não informou qual será o impacto financeiro da nova tarifa técnica e ponderou que houve queda no número de passageiros durante a pandemia de Covid-19, período em que também houve crescimento no preço dos insumos. “Antigamente a tarifa cobria esses custos, hoje ela não cobre mais. Repassar o valor de R$ 6,96 para o usuário não se mostra razoável”, destacou. A diferença para a Londrisul ainda está sendo analisada.
Somente no primeiro quadrimestre deste ano as duas concessionárias de transporte coletivo receberam cerca de R$ 33 milhões da prefeitura para ajudar a cobrir o déficit que é apontado para a manutenção do serviço. A TCGL foi contemplada com R$ 26,7 milhões deste recurso - sendo R$ 11 milhões referente ao reequilíbrio econômico de 2021 - e a Londrisul obteve R$ 6,2 milhões.
A reportagem procurou a TCGL para comentar sobre a atualização da tarifa técnica, mas a empresa disse que não irá se pronunciar.
CREDITO: BONDE - FOLHA DE LONDRINA
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta nacional sobre os perigosos da onda de calor que atinge alguns estados brasileiros, incluindo o Norte do Paraná. Segundo o aviso de ‘Grande Perigo’, o instituto informa sobre o risco à saúde devido ao calor excessivo.
Em Londrina e região, conforme dados do Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental (Simepar), as temperaturas devem alcançar entre 39 e 42ºC neste final de semana, além da possibilidade de atingir 43ºC, na segunda-feira (24).
Conforme comunicado do Inmet, as regiões mais atingidas no país serão o Norte e Noroeste do Paraná, além dos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul, regiões de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Tocantins e do Pará.
Confira a previsão máxima para algumas cidades da região no domingo:
Cambé – 43ºC
Ibiporã – 43ºC
Tamarana – 40ºC
Uraí – 43ºC
Rolândia – 42ºC
Arapongas – 42ºC
CREDITO: TEM LONDRINA
A Alumni UEL, Associação dos Ex-alunos da Universidade Estadual de Londrina (UEL), recebe nesta quinta-feira (21), Nelson Rodrigues dos Santos, um dos sanitaristas mais importantes do país, com uma contribuição importante na construção e nas reflexões sobre o Sistema Único de Saúde (SUS). Nelsão, como é carinhosamente chamado pelos colegas, vem a Londrina para o lançamento do livro “SUS e Estado de bem-estar social 1�7 (Hucitec Editora), evento que acontece na sede da Associação Médica de Londrina, na Avenida Harry Prochet, às 19h30. O evento é gratuito, aberto a toda a comunidade.
O lançamento conta com o apoio da Secretaria da Saúde do Estado do Paraná, Secretaria Municipal de Saúde e apoio cultural da AML e da Sisprime. Livros poderão ser adquiridos no local com sessão de autógrafos com autor depois da palestra.
A obra traz um resumo dos trinta anos de luta para construir o SUS, analisando derrotas e avanços ainda insuficientes para a demanda por uma vida melhor e menos excludente para nossa população. De acordo com a sinopse, assinada por Gonzalo Vecina Neto, professor da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, o autor fala da consequência de tratar a política como negócio. “Nelson escarafuncha muito do que não foi feito ou o foi parcialmente. Discute a questão da regionalização e da hierarquização. Nosso modelo de descentralização municipalista e nos leva a conclusão dos caminhos a serem construídos 1�7 a partir da compreensão do momento que vivemos, de perceber a jogatina financeira dos detentores do poder dentro da sociedade. Uma lição de Nelson para utopistas e não utopistas 1�7, escreve.
Biografia
Nelson Rodrigues dos Santos ou simplesmente Nelsão, é graduado em Medicina (1961, USP), doutor pela FMUSP e fez curso de Saúde Pública na Faculdade de Saúde Pública da USP (1968). Foi assistente do professor Samuel Barnsley Pessoa e coordenou alunos de Medicina em pesquisas no Ceará, Alagoas, Bahia, São Paulo, Paraná e Goiás. Era professor de Saúde Coletiva na UEL quando organizou, em 1971, a instalação das primeiras Unidades Básicas de Saúde, em convênio com a prefeitura de Londrina na periferia urbana e vilas rurais da Cidade, sendo elas as unidades da Vila da Fraternidade, Jardim do Sol e nos distritos de Irerê e Paiquerê. Também foi diretor do Centro de Saúde (CCS) da UEL e o responsável pela organização do departamento de saúde coletiva juntamente com o professor Darli Cordoni entre outros.
Foi consultor da OPAS em Brasília e geriu o Programa de Interiorização das Ações de Saúde e Saneamento (PIASS) nos estados do Nordeste (1977). Era docente de Saúde Coletiva na Unicamp quando assumiu a Secretaria Municipal de Saúde de Campinas (1983-1987) e, depois, a coordenação da Comissão Inter- institucional de Saúde do Estado de São Paulo. Foi secretário de saúde do estado de São Paulo, ocasião em que foi eleito presidente do CONASS. Exerceu a secretaria executiva do Conselho Nacional de Saúde (1997-2002). Integrou a assesso- ria especial do gabinete do minis- tro da Saúde (2005-2006). Foi presidente do Instituto de Direito Sanitário Aplicado (2007-2019) e, desde então, faz parte do conselho superior e fiscal do IDISA. Tem feito assessoria informal permanente ao CONASS e CONASEMS.
Hucitec Editora apresenta livros ligados ao SUS na AML
A Hucitec Editora ainda apresenta outras duas obras durante o lançamento do livro do sanitarista Nelson Rodrigues dos Santos, o Nelsão. Estarão à venda as obras “Nas entranhas da atenção primária à saúde: formação e prática 1�7, de Felipe Guedes, Gastão Wagner de Sousa Campos, Lilian Terra, Mônica Oliveira Viana (orgs.) e “O longo amanhecer do Sistema Único de Saúde: reflexões para o SUS reexistir 1�7, de Fabiano Tonaco Borges (org.).
“Entranhas 1�7 é aquela parte do corpo humano essencial para sustentação da vida, mas que não é visível. Exatamente como acontece com aqueles que trabalham em silêncio, sem fazer muito alarde, a não ser em situações de crise, mas que são desconsiderados pelo discurso dominante na mídia e na cultura da elite. Também é onde se localiza grande parte das graves enfermidades de uma pessoa. Algo que precisa ser investigado, buscado, para que se perceba a existência de tal ou qual mazela. O livro busca conciliar as discussões políticas e técnicas que envolvem a Atenção Primária, sem perder de vista as experiências vividas pelos profissionais, naquilo que elas têm de mais visceral, indo além das recomendações ou dos protocolos. Vale a pena ler e estudar cada um dos capítulos. Os profissionais atuaram imbuídos de praticar uma Clínica Ampliada e Compartilhada e de construir espaços coletivos de Cogestão tanto intramuros quanto com a sociedade.
A outra obra, “O longo amanhecer do Sistema Único de Saúde: reflexões para o SUS reexistir 1�7, traz à cena o mefistofélico projeto neoliberal de saúde pobre para pobres. O subfinanciamento e a privatização do Estado social brasileiro colocaram dolosamente o Sistema Único de Saúde (SUS) numa situação de muita precariedade na atenção à saúde nesta pandemia. Mesmo antes do colapso do sistema de saúde brasileiro em face a doença Covid-19, a atenção de saúde pública já era carente de pessoal e de suporte de tecnologias de baixa densidade tecnológica. Na ausência do Estado brasileiro, floresceram negócios destinados a pessoas de baixa e média renda, como as clínicas populares e o Netflix da saúde. Impera à nossa geração enfrentar o hercúleo desafio de fazer o SUS reexistir num negócio que seja bom para todos. Debater sobre um Serviço Nacional de Saúde do SUS mediante um consórcio interfederativo é um dever do pensamento crítico em saúde pública.
CREDITO: TEM LONDRINA
Os agentes de endemias que atuam na fiscalização de imóveis agora têm um aliado para otimizar o trabalho: a tecnologia. Os 180 servidores receberam, em cerimônia nesta quarta-feira (20), um tablet cada um. Os equipamentos foram fornecidos pela secretaria municipal de Saúde, a partir de um comodato com a CTD (Companhia de Tecnologia e Desenvolvimento), em que a pasta vai repassar R$ 188 por mês por aparelho à empresa pública.
“São tablets de última geração, com conectividade à internet, em que terá todo o georreferenciamento da cidade para que possa substituir o trabalho manual que tinha que ser feito duplamente”, destacou o secretário municipal de Saúde, Felippe Machado. Atualmente, os agentes fazem a anotação em papel, que é encaminhado à secretaria, onde servidores repassam as informações para o sistema on-line.
A partir de agora, o envio será direto e pela internet. “Com a transferência de informação em tempo real possibilita o melhor gerenciamento do processo de trabalho em relação às notificações de casos (de dengue) e em relação a eventuais epidemias. É um ganho grande para toda a equipe”, apontou.
A expectativa é que os agentes também conseguirão visitar mais locais, com economia de tempo. “Todo paciente com dengue gera uma notificação. Com o tablet, vai ser possível enviar para o agente para ele fazer o ‘bloqueio’ com maior eficiência”, comentou Nino Ribas, coordenador de Endemias. “Além de ser uma preocupação com o meio ambiente, já que vai economizar papel.”
O sistema que será utilizado no aparelho foi elaborado no âmbito da secretaria. Nesta quarta, os agentes de endemias passaram por treinamento e os equipamentos começarão a ser usados nesta quinta-feira (21). “O tablet ainda vai ajudar nos levantamentos pontuais, em pontos estratégicos, nas operações de inseticidas e no LIRAa (Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti)”, elencou Machado.
CREDITO: BONDE - FOLHA DE LONDRINA
Com previsão de abertura dos envelopes das empresas interessadas na semana passada, a licitação para reforma da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do jardim do Sol, na zona oeste de Londrina, foi suspensa pela prefeitura. De acordo com a secretaria municipal de Saúde, a medida é pela “necessidade de correção da planilha” de custos.
A expectativa é de que o edital seja republicado na semana que vem. “Existe um trâmite administrativo necessário e o edital precisa ser novamente remetido para análise da Procuradoria Jurídica do Município e depois ser publicado. A partir disso, teremos o norte do planejamento para a desocupação daquele prédio”, explicou Felippe Machado, secretário municipal de Saúde.
Durante a revitalização, os pacientes serão direcionados para outro imóvel na região. “A UPA do jardim do Sol é a unidade com o maior movimento diário. Se diluirmos esse movimento em outras unidades existentes, como no Sabará, no pronto atendimento do Leonor, muito provavelmente haverá sobrecarga. Queremos evitar isso com a reorganização para um novo ponto de atendimento”, detalhou.
As obras vão custar cerca de R$ 1,5 milhão. Entre os serviços a serem executados estão a recuperação estrutural, como intervenções na alvenaria, revestimentos de paredes e teto, esquadrias, pisos, cobertura e instalação hidráulica e elétrica. O prazo é de oito meses.
O prédio foi inaugurado em 2015, porém, no ano seguinte começaram a aparecer rachaduras profundas em diversos setores, o que foi aumentando nos últimos anos. "O terreno do local cedeu, pois o solo provavelmente foi compactado de forma inadequada, e com isso apareceram várias rachaduras no prédio.
Então, esta primeira etapa terá o objetivo de corrigir esses problemas estruturais e recompactar o solo e, portanto, será preciso demolir uma parte da unidade", disse o secretário, no mês passado
No ano passado, a Defesa Civil emitiu um laudo em que listou problemas de afundamentos nas calçadas ao redor do prédio da UPA, “o que ocasiona abertura para infiltração de água”, além de trincas, fissuras e sinais de mofo.