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O Ministério Público do Paraná, por meio da 1ª Promotoria de Justiça de Cambé ofereceu nesta quarta-feira (12) denúncia contra três pessoas investigadas por participação nos atos criminosos cometidos no dia 19 de junho no Colégio Estadual Professora Helena Kolody, que resultaram na morte de dois estudantes.
Os denunciados responderão pela prática de dois homicídios duplamente qualificados (por motivo torpe e pelo emprego de recurso que dificultou a defesa das vítimas), com penas previstas de 12 a 30 anos de reclusão para cada um dos crimes. Todos já estão presos preventivamente (em Pinhais-PR, Vitória de Santo Antão-PE e Santo André-SP).
Conforme apurado, os denunciados instigaram e auxiliaram o executor dos homicídios (que morreu na
prisão pouco depois) a praticar o atentado, utilizando principalmente redes sociais e aplicativos de mensagens.
CREDITO: BONDE - FOLHA DE LONDRINA
A chuva que atingiu Londrina e região na noite desta quarta-feira (12) e madrugada de quinta (13), registrou ventos fortes com rajadas chegando a quase 70km/h, em algumas localidades. A força dos ventos foi captada pela Estação Meteorológica do Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental (Simepar).
Por volta das 23h, a estação registrou ventos com velocidade de 25,6km/h e rajadas de 69,8km/h.
As temperaturas também despencaram de 23ºC para 15ºC durante a madrugada.
A chegada da frente fria reduz a sensação térmica em toda a região, com previsão mínima de 7ºC para sexta-feira (14) e apenas 6ºC para sábado (15).
CREDITO: BONDE - FOLHA DE LONDRINA
Nas redes sociais, o nome da professora londrinense Fernanda Garcia, da rede estadual de ensino, já é bem conhecido. Com 173 mil seguidores no Instagram, 360 mil no TikTok, 115 mil no YouTube e outros 40 mil no Kwai, os conteúdos produzidos pela educadora alcançam, diariamente, centenas de milhares de pessoas. Com grande repercussão nas redes sociais, os vídeos postados por ela conquistaram não só a comunidade escolar, mas o público de todo o Brasil, depois que ganharam a atenção do apresentador Luciano Huck.
O reconhecimento é resultado da dedicação e da criatividade da educadora, cuja ascensão nas redes sociais começou no tempo da faculdade, quando acompanhava as publicações de professores que usavam as redes sociais para se comunicarem. No início de 2023, quando assumiu as turmas do ensino médio nos colégios Vani Ruiz Viessi, no bairro São Lourenço, e João Sampaio, na Vila Yara (ambos em Londrina), ela resolveu incrementar as próprias aulas. “Procuro associar o ensino da química a temas do cotidiano, de fácil assimilação pelos alunos”, conta.
Somando o ensino lúdico às postagens que passou a publicar nas redes sociais, o engajamento dos alunos aumentou significativamente. “Amada por alguns, temida por outros, a disciplina de química é considerada difícil e até chata às vezes. Aos poucos, com a aplicação de métodos de ensino voltados ao protagonismo dos alunos percebi uma mudança de comportamento por parte deles. Muitos, antes tímidos, começaram a se soltar e participar de forma ativa das aulas”, acrescenta.
Os vídeos envolvem, por exemplo, comentários sobre a tabela periódica, fenômenos químicos da água e até a diferença de pressão do caso do submarino que iria até o Titanic. O mais famosos deles tem 7,2 milhões de visualizações no TikTok.
No início de junho, professora e alunos tiveram uma surpresa ao descobrirem que um dos vídeos chamou a atenção de Luciano Huck, que compartilhou a gravação no perfil dele do Instagram. No vídeo, alunos que entregassem a prova fazendo um passinho de dança ganhariam meio ponto. Foram milhões de visualizações e milhares de comentários. “A professora Fernanda Garcia resolveu inovar com seus alunos e o resultado foi surpreendente. Adorei!”, escreveu o apresentador.
“Ficamos felizes com o alcance do vídeo e ainda mais empolgados para continuar”, comemora Fernanda.
Os ensinos médio e fundamental dos colégios Vani Ruiz Viessi e João Sampaio têm 849 alunos. Fernanda leciona para 240 dos 1º, 2º e 3º anos do ensino médio, divididos em sete turmas. A professora, que fez licenciatura, bacharelado e mestrado em Química na Universidade Estadual de Londrina (UEL) e que atualmente é doutoranda em ensino de ciências e educação matemática na UEL, atribui o sucesso nas redes ao formato natural com que produz o material, principalmente os vídeos.
“Não tem edição. Coloco para gravar e acaba saindo um conteúdo super natural. E isso só demonstra que a educação e a própria profissão podem ser encaradas de maneira mais leve”, indica.
Os números grandiosos e toda essa repercussão não deixam dúvidas de que Fernanda já se tornou uma influencer digital, mas ela não gosta do rótulo. Quer utilizar o prestígio em benefício dos alunos. “Uma papelaria me procurou para fazer uma parceria e eu respondi que aceitaria em troca de mais material escolar para meus alunos. Claro que eles já têm material suficiente, mas material escolar nunca é demais, não é?”, sugere.
Metodologia
A metodologia utilizada pela professora deu muito certo. Um exemplo são as aulas de sexta-feira. Antes vazias, as turmas voltaram a ficar lotadas, segundo ela. “Desenvolvemos um plano de ação escolar que vai desde a organização dos horários de aula até a merenda. Tudo pensado de acordo com os componentes curriculares. Assim, identificamos que temos maior índice de faltas nas segundas e sextas e, por esse motivo, colocamos no horário desses dias matérias com aulas mais dinâmicas, mais interativas. É o caso da aula da Fernanda”, diz Cíntia Cicotti, diretora do colégio Vani Ruiz Viessi.
De acordo com a direção, a escola está localizada em uma área com muitos alunos em vulnerabilidade social e as ações são pensadas para minimizar essa realidade. Cíntia explica que outros educadores da instituição também vêm desenvolvendo trabalhos atrativos.
“Essa proposta de aula mais prática, interativa e lúdica desperta no aluno o interesse, a vontade de estudar e participar das aulas. Os nossos alunos, principalmente os do ensino médio, buscam identificação com a comunidade escolar. Por isso, professores que falam a sua linguagem e compreendem suas necessidades são cada vez mais necessários”, reforça.
Entre os alunos e admiradores nas redes, elogios não faltam à professora. “A educação precisa disso: inovação, amor e coragem para fazer o novo”, comentou um seguidor. “Tomara que você inspire gerações de alunos e professores a terem esse ótimo relacionamento, sem distâncias”, escreveu outro.
CREDITO: BONDE - FOLHA DE LONDRINA
A Prefeitura de Londrina, com o apoio de equipes da GM (Guarda Municipal), da CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização de Londrina) e da Secretaria Municipal de Obras, iniciou, na manhã desta quarta-feira (12), a desocupação de instalações nas calçadas e no canteiro central da avenida Cruzeiro do Sul, na Zona Oeste do município.
A ação acontece após a Prefeitura concluir a duplicação de um trecho de 410 metros na via, que liga a avenida Luigi Amorese com a rotatória que dá acesso a BR-369 na altura do Moinho Dona Benta, na região dos Jardins Santa Rita e Leonor e é considerada uma rota importante.
As instalações são ocupadas, majoritariamente, por pessoas em situação de rua e usuários de drogas.
Para a remoção, a Prefeitura usou duas retroescavadeiras e quatro caminhões e a CMTU bloqueou os dois sentidos da avenida durante a manhã. Segundo Pedro Ramos, secretário de Defesa Social, não há ordem judicial para a remoção.
"Não tem ordem judicial porque aqui não houve uma ocupação no sentido de invasão de propriedade. Não há reintegração. Aqui é uma rua que foi pavimentada recentemente e o pessoal que mora em frente à rua, para não ocupar seu espaço particular, começou a acumular material na calçada, que avançou na própria via pavimentada", explica.
De acordo com o secretário, o outro lado da avenida - que não conta com residências - contava com instalações, mas esses foram retirados pela Prefeitura antes da execução da obra de duplicação. "Até que a obra fosse concluída, as pessoas voltaram a ocupar o espaço, inclusive para fazer tráfico de drogas", aponta Ramos.
O secretário de Defesa Social explica, ainda, que equipes dos órgãos responsáveis avisaram aos moradores das instalações que a remoção aconteceria nesta quarta-feira. Segundo Ramos, a comunicação aconteceu três dias antes da ação.
"Hoje o trabalho é desobstrução de via. Hoje não temos um trabalho de fazer entrevista e acolhimento aqui. Teoricamente, esse trabalho já foi feito", respondeu o secretário quando questionado sobre a ausência de agentes da assistência social na desocupação.
Para a remoção, a Prefeitura usou duas retroescavadeiras e quatro caminhões e a CMTU bloqueou os dois sentidos da avenida durante a manhã. Segundo Pedro Ramos, secretário de Defesa Social, não há ordem judicial para a remoção.
"Não tem ordem judicial porque aqui não houve uma ocupação no sentido de invasão de propriedade. Não há reintegração. Aqui é uma rua que foi pavimentada recentemente e o pessoal que mora em frente à rua, para não ocupar seu espaço particular, começou a acumular material na calçada, que avançou na própria via pavimentada", explica.
De acordo com o secretário, o outro lado da avenida - que não conta com residências - contava com instalações, mas esses foram retirados pela Prefeitura antes da execução da obra de duplicação. "Até que a obra fosse concluída, as pessoas voltaram a ocupar o espaço, inclusive para fazer tráfico de drogas", aponta Ramos.
O secretário de Defesa Social explica, ainda, que equipes dos órgãos responsáveis avisaram aos moradores das instalações que a remoção aconteceria nesta quarta-feira. Segundo Ramos, a comunicação aconteceu três dias antes da ação.
"Hoje o trabalho é desobstrução de via. Hoje não temos um trabalho de fazer entrevista e acolhimento aqui. Teoricamente, esse trabalho já foi feito", respondeu o secretário quando questionado sobre a ausência de agentes da assistência social na desocupação.
OBRA DE DUPLICAÇÃO
A duplicação da avenida Cruzeiro do Sul irá funcionar como rota alternativa quando for iniciada a obra do Viaduto da PUC, na interseção com avenida Jockey Clube, na BR-369.
CREDITO: BONDE - FOLHA DE LONDRINA
A CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização de Londrina) instalou, nas últimas semanas, semáforos em, pelo menos, quatro cruzamentos da região central da cidade.
Três aparelhos foram colocados no cruzamento entre a avenida Juscelino Kubitscheck e a rua Chile. Conforme apontam moradores e comerciantes da região, as vias registram acidentes frequentes, que envolvem pedestres, motoristas e motociclistas.
“Agora não vejo mais tantos acidentes por aqui, mas acho que instalar os semáforos vai ser bom, porque já teve muito. O trânsito também vai ficar mais organizado e pode até ajudar a gente que tem loja na região”, aponta um comerciante da região que pediu para não ser identificado.
Como pedestre, o estudante Eduardo Lima relata que se sente mais seguro para atravessar vias quando há semáforos. “Eu gosto quando tem semáforo, a gente consegue atravessar a rua sem medo que vão avançar ou aumentar a velocidade”, conta.
Apesar de a mudança fornecer mais segurança aos pedestres, os transeuntes ainda precisam ficar atentos, já que o cruzamento não conta com faixas para que possam atravessar as pistas.
Segundo a CMTU, os semáforos do cruzamento vão entrar em funcionamento em breve. Mais informações serão fornecidas em uma coletiva de imprensa que deve acontecer nessa semana.
OUTRAS LOCALIZAÇÕES
Além dos equipamentos instalados na avenida Juscelino Kubitscheck e na rua Chile, a CMTU está testando semáforos no cruzamento entre a avenida Duque de Caxias e a rua Jorge Velho. Um dos objetivos da ação é reduzir as filas, que se formam, especialmente, nos horários de pico.
Já o cruzamento da rua Goiás com a rua Belo Horizonte está sendo preparado para receber os equipamentos de sinalização. No local, estão instalados postes, que devem receber os semáforos em breve.
A doutoranda em matemática Mariana Innocenti mora na rua Santos e defende que os semáforos deveriam ser instalados no cruzamento da via com a rua Goiás.
"Existe o semáforo da rua Goiás com a avenida JK e um semáforo no cruzamento da Higienópolis com a Goiás, um quarteirão para frente de onde pretendem colocar esses novos semáforos. Entre os dois semáforos que já existem, existem três ruas: a Paranaguá, a Santos e a Belo Horizonte. Para mim, se tivesse um semáforo no meio, seria mais útil", argumenta.
A estudante conta que nunca viu um acidente no local de instalação dos novos semáforos e que os equipamentos poderão trazer benefícios "somente nos horários de pico, já que o movimento fica mais intenso".
A reportagem pediu informações para a CMTU, que se limitou a informar que será realizada uma entrevista coletiva nesta semana para falar sobre o funcionamento nesta localidade.
CREDITO: BONDE - FOLHA DE LONDRINA
A londrinense Victória Barbosa foi convocada pela Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC) para disputar o Campeonato Mundial de Paraciclismo de Estrada e Pista, que será realizado na cidade de Glasgow, na Escócia, entre os dias 3 e 13 de agosto. A paratleta vai competir representando o Brasil no paraciclismo de estrada, pela categoria C2.
Natural de Londrina, Victória Barbosa treina na cidade com a Associação Oguido-Dojo.
A paraciclista, que estará presente nas provas de Contrarrelógio e Resistência, contou que a convocação para o Mundial de Paraciclismo era uma das metas estipuladas para 2023, ano em que também competiu na Copa do Mundo de Paraciclismo de Estrada. “É uma honra e uma alegria representar a Seleção e levar Londrina junto. Esse ano já participei de um training camp da União Ciclística Internacional, em ciclismo de pista, que ocorreu no Centro Mundial de Ciclismo, na Suíça. Estive nas três etapas da Copa do Mundo, realizadas na Itália, Bélgica e Estados Unidos, e o Feipe acaba ajudando bastante com algumas despesas”, elencou.
Após sofrer uma lesão, Victória trabalha para obter plena recuperação ao mesmo tempo em que os treinamentos são intensificados, visando sua boa performance na Escócia. “O objetivo principal é estar bem para esse torneio, buscar vaga para o Pan-Americano, que será em novembro, e a tão sonhada vaga para Paris 2024. Tudo isso faz parte dessa corrida, estou brigando por essa vaga e tenho me dedicado, com toda uma equipe envolvida. É sempre uma satisfação representar meu país e vestir essa camisa”, afirmou.
O presidente da Fundação de Esportes, Marcelo Oguido, elogiou a paraciclista e destacou que essa convocação para o Mundial é uma ótima notícia para toda Londrina. “A Victória se destaca dia após dia; desde que assumi a FEL acompanho o esforço que ela tem empenhado e nada mais justo ser convocada. Isso é fruto desse trabalho contínuo, do comprometimento dela e de sua equipe”, citou. Este ano, ela foi contemplada novamente pelo patrocínio do Fundo Especial de Incentivo a Projetos Esportivos (FEIPE) da Fundação de Esportes de Londrina (FEL).
No ano passado, a paraciclista conquistou duas medalhas de ouro no Campeonato Brasileiro de Paraciclismo de Estrada, obtendo o primeiro lugar nas provas de Contrarrelógio Individual e de Resistência, ambas da categoria C2.
CREDITO: TEM LONDRINA
Começa nesta quinta-feira (13) e vai até o dia 23 de julho o Londrina Coffee Week, festival gastronômico do café. Nesse período, cafeterias, confeitarias, panificadoras e bares da cidade vão se juntar para oferecer um menu especial, composto por uma bebida e uma comida, a preço fixo e reduzido de R$ 18, entre todos os participantes.
São mais de 40 estabelecimentos com cardápio variado entre doces, salgados, café especial, bebidas a base de leite e até cerveja. Dos clássicos espresso e cappuccino, passando pelo afetivo café coado, o chá, e até cerveja de café, o intuito é democratizar o acesso e levar para mais pessoas esse nicho gastronômico, em Londrina. Para ver o cardápio completo e se inscrever para as atividades do festival basta acessar o site brasilcoffeeweek.com.br ou o instagram @brasilcoffeeweek.
Além dos menus, o festival conta com workshops, palestras e degustações gratuitas; como visita ao Laboratório do Café no IDR/Iapar, oficinas de preparo, palestra sobre a influência do café na paisagem arquitetônica de Londrina, tour com a Rota do Café e degustações no Lago Igapó e Calçadão.
A Londrina Coffee Week tem como objetivo colocar a cidade no mapa da profissionalização e consumo de cafés especiais no Brasil. O evento tem apoio do Instituto de Desenvolvimento de Londrina (CODEL) e da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA).
CREDITO: TEM LONDRINA
Os primeiros defeitos no piso do ginásio de esportes Moringão já começaram a saltar aos olhos da administração municipal em menos de dois meses após a reinauguração do equipamento. A empresa responsável pela instalação foi notificada pela FEL (Fundação de Esportes de Londrina) foi notificada e terá 10 dias para responder sobre os defeitos encontrados como o abaulamento e espaçamento entre as placas de madeira.
A reforma no prédio localizado na região central foi entregue à comunidade londrinense no dia 18 de maio deste ano após 44 meses fechado para a obra marcada por atrasos e que custou cerca de R$ 7,2 milhões.
Procurado pela reportagem, o presidente da FEL (Fundação de Esportes de Londrina) Marcelo Oguido, não quis gravar em entrevistas, mas informou apenas que problema não têm relação com os eventos sociais e shows promovidos no Moringão. O piso precisa de uma cobertura com proteção adequada já que é específico para atividades esportivas, como basquete e futsal. Oguido respondeu apenas que a deformação não tem relação ao uso inadequado ou lavagem incorreta do piso por excesso de água, por exemplo.
Já assessoria de imprensa da Prefeitura de Londrina informou, em nota, que há alguns dias a autarquia percebeu algumas inconformidades no piso da quadra de esportes. A FEL informou que empresa XLam do Brasil com Madeiras LTDA, responsável pelo fornecimento e instalação do piso, foi notificada e tem 10 dias para promover a substituição do item e seus componentes.
O documento determina que o material deve ser "idêntico com as especificações descritas no contrato ou modelo superior ao licitado, novo e sem uso". A notificação também aciona a garantia contratual prevista no termo da licitação.
CREDITO: BONDE - FOLHA DE LONDRINA
O Ministério Público do Paraná, por meio do Núcleo de Londrina do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), ofereceu na segunda-feira (10) denúncia contra dez pessoas investigadas na Operação Guanabara pelos crimes de associação criminosa, contravenções penais relacionadas a jogos de azar e lavagem de dinheiro.
Conforme as apurações, os denunciados se dedicavam havia anos à exploração de jogos de azar e, para a prática dos ilícitos, se organizavam de forma “empresarial”, ou seja, cada integrante possuía uma função específica no grupo, seja na parte operacional das contravenções, seja na lavagem dos valores decorrentes da prática. Alguns integrantes eram responsáveis pela operacionalização dos jogos ilegais, realizando o contato e o suporte aos estabelecimentos comerciais em que os jogos eram realizados e pelo recolhimento do dinheiro.
Outros envolvidos eram responsáveis pela lavagem do dinheiro obtido ilegalmente, com a constituição e manutenção de empresas fantasmas utilizadas para “esquentar” os ativos oriundos das práticas ilícitas, bem como para registrar imóveis e veículos adquiridos com o dinheiro obtido.
Durante o cumprimento de ordens judiciais de busca, chegou a ser apreendida uma espécie de “laboratório do crime”, onde eram programadas máquinas caça-níqueis e jogos. Além disso, há indícios de que o local funcionaria como ponto de distribuição de lucros e central de lavagem de ativos.
No oferecimento da denúncia, também foi requerido pelo Ministério Público o perdimento de R$ 4,5 milhões, sem prejuízo de eventual imposição de pagamento por danos materiais e morais, além da perda de oito imóveis, três veículos e valores relacionados direta ou indiretamente à prática dos crimes de lavagem de ativos.
A ação penal tramitará junto à 2ª Vara criminal de Londrina.
CREDITO: BONDE - FOLHA DE LONDRINA
Apesar da posição contrária do BNDES, a AGE (Assembleia Geral Extraordinária) da Copel aprovou nesta segunda-feira (10) a modelagem para a transformação da companhia em corporação, sem controlador definido.
A AGE manteve as alterações definidas na lei estadual aprovada em novembro do ano passado, que retira do governo do estado o papel de controlador da companhia e reduz o poder de voto do BNDES Participações S/A, segundo maior acionista da estatal paranaense.
O governo do Paraná detém 69,7% das ações ordinárias, com direito a voto na AGE, o que garantiu a continuidade do processo de desestatização. O BNDESPAR detém 12,4%. No total das ações, incluindo as preferenciais sem direito a voto, o governo detém 31,1% da companhia, e o BNDESPAR, 24%.
A lei estadual que possibilitou a transformação da Copel em companhia de capital disperso foi aprovada no dia 23 de novembro pela Assembleia Legislativa do Paraná. Pela mudança, a participação do governo ficará limitada a 10% do total das ações com direito a voto.
RESISTÊNCIA POLÍTICA
A posição contrária do BNDESPar às alterações sinaliza que o processo enfrentará resistência política por parte do governo federal. Na sexta-feira (7), o BNDESPar emitiu um comunicado em que pediu a retirada de quatro pontos da pauta da assembleia realizada nesta segunda, entre eles a reforma do estatuto da companhia e a conversão das ações preferenciais em ordinárias, o que reduz o controle por parte do governo do estado.