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ADM RÁDIO

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O autônomo Wilson Toffoli mora há cerca de 11 anos no jardim Nações Unidas, na zona leste de Londrina. Tão antigo quanto o período que está no bairro é o problema num bueiro que fica no final da rua José Spoladore, que está entupido. “Quando cheguei no bairro já estava nessa situação. Tentei a limpeza várias vezes, mas sem êxito. Quando chove alaga a rua, a água não escoa e invade as casas, por estarmos numa área baixa”, relatou.

O bueiro citado por ele é um dos 770 que ainda aguardam limpeza na cidade. De acordo com dados da CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização), a área central é a que concentra mais solicitações de limpeza. Desde 2019 este serviço é terceirizado. Atualmente, quem realiza o trabalho é uma empresa de Castro (Campos Gerais).

No ano passado, foram contabilizadas 582 solicitações para desobstrução. Neste primeiro semestre de 2023 já são 459, o que representa cerca de 80% de todos os pedidos de 2022.

Entre as reclamações deste ano está a da autônoma Marilda Moreira Santana, que vive no conjunto Eucaliptos, na região leste. Ela conta que são vários bueiros com lixo e terra, o que gera inúmeros transtornos e prejuízos. "Moro na última rua do bairro e toda a sujeira desce para cá. Já perdi a conta de quantos carros boiaram. A água fica acumulada e 

CREDITO: BONDE - FOLHA DE LONDRINA 

O prefeito de Cambé, Conrado Scheller, anunciou na manhã desta quarta-feira (5) o Programa Escola + Segura, que conta com dez medidas de prevenção à violência no ambiente escolar.

As ações, que foram estabelecidas após um atirador invadir o Colégio Estadual Helena Kolody, localizado no Centro da cidade, tem como foco garantir a segurança nas escolas e nos CMEIs (Centros Municipais de Educação Infantil) do município.

O Programa Escola + Segura centraliza todas as normas de segurança que já estão ou serão implementadas em Cambé, que têm como objetivo reduzir o fluxo de pessoas nas escolas, bem como desenvolver ações conjuntas de aprendizagem e conscientização, melhorar as estruturas físicas com colocação de grades, cercas elétricas e câmeras, aumentar as forças de segurança com novos policiais na cidade, Patrulha Escolar exclusivas e guardas armados em cada uma das 44 unidades educacionais e criar um aplicativo de botão emergencial, para acionamento imediato da Polícia, pelos professores e diretores, em casos de ataques às escolas.

Diminuição do fluxo de pessoas nas escolas

Desde o dia 10 de maio, vigora em Cambé o Decreto Nº 374 que regulamenta o fluxo de pessoas no ambiente escolar municipal, o que diminui a entrada de pessoas nas escolas e responsabiliza servidores e terceirizados que atuarem com negligência, facilitando a entrada de pessoas estranhas na comunidade escolar. 

Além disso, foi desenvolvida a rede de comunicação digital em cada unidade, para que pais e responsáveis possam ter acesso a documentos sem precisar se deslocar até as escolas. 

Há, ainda, a Central Única de Vagas, que possibilita com que todas as inscrições de novas vagas sejam feitas fora do ambiente escolar, no Centro Cultural e Educacional.

Melhorias estruturais

De acordo com o programa, já está em fase de licitação a contratação de uma empresa para instalação de 228 câmeras de vigilância, sendo 88 delas dentro das unidades de ensino municipal; 38 através do projeto Muralha Digital, que irá instalar os equipamentos de vigilância e monitoramento por toda Cambé, através de uma rede integrada com diversos órgãos públicos; e mais 102 espalhadas em pontos da cidade. 

O investimento em câmeras será de R$ 5 milhões.

Há, também, o programa Blindagem, que prevê investimento de R$ 2 milhões na instalação de grades e cercas elétricas nas 44 unidades escolares, visando impedir ou dificultar o acesso de agressores ao ambiente escolar. As obras terão início imediato.

Força de segurança

 

O governador Ratinho Júnior, através da Sesp (Secretaria Estadual de Segurança Pública), autorizou o envio de 34 novos policiais militares para Cambé.

Com intermediação do deputado estadual Tiago Amaral e PM (Polícia Militar), através do tenente-coronel Costa e do comandante da 11º CIPM Cambé, Marcelo Israel da Costa Vieira, a cidade passará a contar com Patrulha Escolar exclusiva, sem a necessidade de compartilhamento com outras cidades, como ocorria até então.

Além disso, o projeto prevê a contratação imediata de 44 vigilantes armados para atuarem em todas as escolas e CMEIs municipais em Cambé, com investimento anual de R$ 4.558.000. 

"Esse não é o cenário ideal, pois nosso governo não é adepto da corrente armamentista da população em geral, mas entendemos que essa medida, mesmo sendo emergencial, é necessária para garantir o ambiente mais harmonioso possível, onde impere a paz, o amor e a boa convivência social neste momento", disse o prefeito Conrado Scheller.

A Prefeitura de Cambé, através do Departamento de Tecnologia da Informação, ainda desenvolveu o aplicativo Botão de Emergências, que será utilizado por professores e agentes educacionais da rede municipal para chamamento imediato das forças de segurança em caso de ataques de agressores.

Ações educativas

A fim de promover o caráter socioeducativo de alunos, familiares e escolas, será feito também o programa Rede de Proteção Escolar. 

Com isso, serão produzidos e disponibilizados materiais com informações sobre aspectos cognitivos, sociais e emocionais; professores serão capacitados sobre a metodologia da Escola da Inteligência; além de encontros com famílias para mostrar a importância da participação deles no desenvolvimento dos filhos; e avaliação de resultados.

A metodologia será implementada na grade curricular, buscando constituir uma sociedade melhor, e influenciando, através do processo educativo, todos que fazem parte da comunidade escolar. 

O programa visa melhorias no aproveitamento escolar, redução de indisciplina e bullying, desenvolvimento de relações mais saudáveis, maior participação dos pais na vida dos filhos, mais qualidade de vida, ambiente escolar mais saudável e acolhedor, melhorias no processo de aprendizagem e comunicação, gestão de conflitos e de tempo.

CREDITO: BONDE - FOLHA DE LONDRINA

Estudos e simulações realizados por pesquisadores do Laboratório de Filmes Finos e Materiais, do Centro de Ciências Exatas (CCE) da Universidade Estadual de Londrina (UEL), propõem uma solução simples e pragmática para atenuar o problema de congestionamento de veículos em rotatórias de Londrina. O estudo utiliza equações e os princípios da cinemática, que considera quatro grandezas físicas — velocidade, tempo, espaço e aceleração -, para apontar uma alternativa que reduza o tráfego de carros em cruzamentos, melhorando o fluxo nas vias urbanas.

O trabalho foi conduzido pelo estudante de Iniciação Científica Junior Mateus Panunci Gonçalves, que frequenta o 3º ano do Ensino Médio no Colégio de Aplicação da UEL. Mateus tem apenas 17 anos e é orientado pelo professor Alexandre Urbano, do Departamento de Física.

Curiosamente, a solução proposta prevê apenas a construção de um obstáculo, um redutor de velocidade (uma elevação na pista) nas vias preferenciais como forma de controle do fluxo de veículos e, consequentemente, do tempo de espera por parte de condutores nas rotatórias. O que parece óbvio tem fundamento científico: ao instalar um elevado em uma das alças de uma rotatória (na preferencial), o condutor do veículo teria de reduzir a aceleração e velocidade do veículo ao se aproximar do cruzamento na via contrária, aumentando em três vezes o fluxo de veículo na pista contrária. Dessa forma, ao invés de um carro por segundo (cruzando a rotatória), seriam três veículos ou mais.

Analisando a equação cinética, os pesquisadores concluíram que uma forma prática e simples de redução do tráfego seria o controle de fluxo nas preferenciais, que são as vias que detém o maior volume de veículos.

Para chegar à conclusão, professor e estudante utilizaram como modelo a rotatória localizada na Rua Prefeito Faria Lima com Avenida Aniceto Espiga e Constantino Pialarisse, na região Leste. Por meio do Google Maps, eles fizeram a medição das vias e das longas filas que se formam no cruzamento em horários de pico. Também mediram o tempo dos veículos para fazerem o contorno. Utilizando os princípios, foi possível concluir inclusive a distância exata para instalação do redutor.

Segundo o professor Alexandre Urbano, o motorista que estivesse no cruzamento saberia que o condutor que vem na via contrária (na preferencial) teria de reduzir a velocidade em virtude do obstáculo. É nesse momento que o fluxo aumenta, na medida que há redução de movimento.

O pesquisador considerou como muito importante a participação do jovem estudante nas pesquisas acadêmicas, por meio das quais é possível, segundo Urbano, entrar no mundo acadêmico aos poucos:

Demanda antiga

A simulação e os cálculos que consideraram a rotatória da Faria Lima com Avenida Aniceto Espiga, mas, de acordo com os pesquisadores, vale para os demais cruzamentos de Londrina. A conclusão do estudo pode ajudar bastante motoristas da cidade, além do poder público.

De acordo com informações oficiais da Prefeitura de Londrina, o município tem um total de 87 rotatórias para uma frota de mais de 407 mil veículos, entre motos e carros. O número é quase o dobro da quantidade em Curitiba, que tem 41 rotatórias para uma frota de pouco mais 1,5 milhão de veículos.

CREDITO: TEM LONDRINA 

O 5º Batalhão da Polícia Militar de Londrina informou que irá inaugurar uma primeira unidade externa para dar apoio aos trabalhos de segurança pública, sobretudo no reforço do patrulhamento nas áreas rurais de Londrina e parte da região sul da cidade.  

A nova sede, que será instalada no Patrimônio Selva, faz parte do redimensionamento dado também com a chegada de mais efetivo policial. A solenidade de inauguração da nova sede será no dia 14 de julho, às 9 horas. 

De acordo o comandante do 5ºBPM, tenente-coronel Nelson Villa, a sede da 1ª Companhia que ficava dentro do batalhão passará a ter um prédio próprio mais perto da comunidade da zona sul e rural da cidade. "A ideia que a própria sede funcione com meio de prevenção criminal. Dentro da 1ª Companhia está subordinada a Patrulha Rural, ou seja, nada mais adequado ter uma sede na comunidade com a patrulha rural saindo e entrando na nova sede. Esta companhia se encarregará de fazer o policiamento mais concentrado de prevenção."

 

Segundo Villa, a companhia de Rádio Patrulha da região sul tem cerca de 90 policiais, que atendem os distritos, zona sul e também Tamarana. Outros 30 policiais em processo final de formação deveram ser integrados a esse grupo.

CREDITO: BONDE - FOLHA DE LONDRINA

Quatro policiais militares lotados no 30º Batalhão, que tem sede na zona norte de Londrina, foram presos temporariamente, nesta quarta-feira (5), durante a operação Rebote, do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado). O MP-PR (Ministério Público do Paraná), junto com a Corregedoria-Geral da Polícia Militar, também cumpriu seis mandados de busca e operação, em Londrina e Ibiporã, em endereços ligados aos alvos.

Os soldados, que fazem parte da Rotam (Ronda Ostensiva Tática Metropolitana), são suspeitos de associação para o tráfico de drogas, tráfico e peculato. “A apuração, em conjunto com a Corregedoria da PM, apontou que um homem identificava os locais de pontos de droga para os policiais militares e estes policiais, quando faziam as ‘batidas’, apreendiam as drogas e o dinheiro. Mas ao invés de darem a destinação devida, eles passavam a comercializar essa droga e se apropriavam do dinheiro”, destacou o promotor Jorge Barreto Costa, coordenador do Gaeco em Londrina.

 

A operação é um desdobramento da prisão de um policial militar em janeiro, que foi flagrado por um drone da PM recebendo uma sacola com dinheiro de um suspeito de gerenciar pontos de tráfico de drogas na zona norte. Este soldado estava afastado desde então, conseguiu a liberdade e usava tornozeleira eletrônica, no entanto, voltou a ser detido nesta quarta. “Com base no que foi apreendido (em janeiro) partimos para buscar identificar outras pessoas ligadas a este policial. Chegamos a estes outros três, que seriam da mesma equipe e praticavam os mesmos crimes.”

CREDITO : BONDE - FOLHA DE LONDRINA 

O Festival Internacional de Londrina – FILO encerrou no último domingo (2) a maratona cênica que marcou a edição de seus 55 anos de história, reunindo um público de 17 mil pessoas, segundo estimativa da organização. Foram 16 dias de intensa programação, que possibilitaram as mais variadas experiências para o espectador.

O FILO 2023 foi viabilizado com o patrocínio da Prefeitura de Londrina, Secretaria Municipal da Cultura e Programa Municipal de Incentivo à Cultura (Promic), com realização da Associação dos Profissionais de Arte de Londrina (Aspa), pelo segundo ano consecutivo.

Esta edição apresentou uma linha curatorial que despertou reflexões no público a partir do debate sensorial, afetivo e estético sobre deslocamentos de corpos estrangeiros marginalizados, protagonismo das narrativas indígenas, vulnerabilidades sociais, crises migratórias, violência contra jovens negros das periferias, feminicídio, a resistência de corpos dissidentes, o riso em oposição à tirania, entre outras narrativas. Essa diversidade também possibilitou revisões de conceitos e preconceitos.

O FILO 2023 realizou 41 apresentações de 23 espetáculos. Foram 22 companhias e produções independentes, representantes dos estados de Pernambuco, Rio Grande do Norte, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia e Paraná. Londrina marcou a agenda com cinco produções. E o Festival ainda recebeu atrações do México e da República Democrática do Congo e duas coproduções nacionais com o Canadá e a Holanda.

A programação ocupou três salas (Cine Teatro Ouro Verde, Espaço Villa Rica e Divisão de Artes Cênicas da Casa de Cultura da UEL) e circulou por ruas, praças e outros espaços públicos da cidade com muito teatro, dança, música e circo. Plateias repletas de pessoas de todas as idades, que se divertiram, se emocionaram e puderam refletir e debater assuntos que têm marcado nossas vidas na atualidade.

RETOMADA

Para o coordenador geral do FILO 2023, Alexandre Simioni, a edição confirmou a importância da retomada dos eventos culturais pós-pandemia. “Mais que duplicamos o número de público em relação ao ano passado, quando realizamos o FILO depois de dois anos de ausência, e parte disso se deve à programação estendida e mais atividades de formação”, destaca.

A parceria inédita com o Espaço Villa Rica também foi salientada por Simioni: “Isso nos permitiu oferecer ao público dois espaços grandes (o outro é o Teatro Ouro Verde) para a realização dos espetáculos, ampliando-se o número de ingressos e evitando, dessa forma, o rápido esgotamento dos ingressos”.

A curadoria foi outro fator positivo apontado pela coordenação, e o formato poderá se repetir no ano que vem. “Fizemos um desenho coletivo e isso foi muito produtivo. Proporcionou olhares diversos na nossa programação”, diz.

O Festival também promoveu a formação e a reflexão em intercâmbios entre artistas, estudantes e produtores, que falaram sobre técnicas, estética e ética no fazer artístico. Foram 15 atividades formativas realizadas no Sesc Cadeião, no Canto do Marl e na Vila Triolé – quatro oficinas e 11 bate-papos, além de um encontro de gestores e fazedores de Cultura da região com representante da Fundação Nacional de Arte (Funarte).

O FILO 2023 teve o apoio da Universidade Estadual de Londrina – Casa de Cultura, Espaço Villa Rica, Fecomércio/Sesc-PR, Kery Grill, Rádio UEL FM, EJ Rosa Amarela, Folha de Londrina, Laboratório de Cenografia e Cenotécnica, Sanepar/Governo do Estado do Paraná, Canto do Marl e Vila Triolé Cultural

CREDITO: BONDE - FOLHA DE LONDRINA

A Universidade Estadual de Londrina (UEL) é a 28ª melhor instituição de ensino superior do Brasil, de acordo com o QS World University Ranking 2024, da consultoria britânica Quacquarelli Symonds (QS). O levantamento envolve quase 30 mil universidades públicas e privadas de 104 países da América Latina, América do Norte, África, Ásia, Europa e Oceania. Ao todo, o ranking classificou 35 instituições brasileiras e 192 latino-americanas. Considerando todo o continente, a estadual paranaense ocupa a posição 185.

Nesta edição, o ranking passou por uma atualização metodológica, com a finalidade de refletir as mudanças nas prioridades dos universitários e os interesses da sociedade na atualidade. Nesse cenário, foram incorporados três novos indicadores: sustentabilidade, empregabilidade dos egressos e rede internacional de pesquisa.

Outros indicadores utilizados em edições anteriores também foram reformulados. São quesitos como reputação acadêmica, reputação entre empregadores, citações, proporção de professores por alunos, proporção de estudantes estrangeiros e corpo docente internacional. Os resultados são baseados em análises de mais de 240.000 pesquisadores e empregadores e 17,5 milhões de trabalhos científicos.

Com nota 13,4 na proporção de professores por alunos, a UEL ficou à frente, nesse critério, de outras universidades brasileiras mais bem avaliadas na classificação geral, como a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (FURGS) e a Universidade de Brasília (UnB)

A pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação da UEL, professora Silvia Márcia Ferreira Meletti, associa essa nova classificação internacional ao compromisso da instituição com a produção científica. “Esse reconhecimento é resultado do trabalho de professores e estudantes dedicados à pesquisa e produção de conhecimento científico qualificado, que reflete o valor da ciência produzida na universidade e proporciona benefícios imensuráveis para o Paraná e o Brasil”, afirma.

Além da UEL, o QS World University Ranking 2024 também classificou a Universidade Federal do Paraná (UFPR) e a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). As instituições figuram nas posições nacionais 14 e 27, respectivamente. No mundo, a UFPR aparece no grupo 1001-1200. A UEL e a PUCPR estão em 1401+.

O DER-PR (Departamento de Estradas e Rodagem do Paraná) anunciou, na manhã desta terça-feira (4), que a empresa Contersolo Construtora de Obras, com sede em Mandaguaçu, no Noroeste do Paraná, é a nova responsável pelas obras de construção do viaduto da PUC (Pontifícia Universidade Católica), que estará localizado no cruzamento da BR-369 com a avenida Jockei Club.

A Contersolo Construtora de Obras ficou em segundo lugar na licitação e foi convocada pelo edital após o Governo do Paraná romper o contrato com o consórcio vencedor, que reunia as empreiteiras Gaissler Moreira Engenharia Civil Eirelli, Legnet Engenharia Ltda e Vitis Engenharia Ltda.

Em junho deste ano, por meio de um comunicado feito pela assessoria do DER-PR, o secretário de Infraestrutura e Logística do Estado, Sandro Alex de Oliveira, afirmou que a decisão foi tomada em decorrência do "descumprimento contratual e da falta de compromisso com o cronograma". Oliveira afirmou, ainda, que o Governo tem sido rigoroso com os prazos.

A nova empresa selecionada, conforme explica o secretário, integrou o consórcio responsável pela construção do viaduto da Bratislava, em Cambé (Região Metropolitana de Londrina).

O cronograma de obras do viaduto da PUC, que previa a entrega final em até dois anos, deve ser redefinido após a publicação do edital de chamamento. Inicialmente, o custo total do projeto era de R$ 28 milhões.

 

A OBRA

As obras do viaduto irão elevar a rodovia e construir uma passagem inferior com duas pistas duplas ligadas a duas rotatórias. As novas pistas terão faixas de rolamento de 3,5 metros cada, com acostamentos e faixa de segurança.

CREDITO : BONDE - FOLHA DE LONDRINA 

A Prefeitura de Londrina notificou a TCE Engenharia sobre a abertura de um processo administrativo de penalidade. A empresa é a responsável pela construção da trincheira no cruzamento da avenida Leste-Oeste com a Rio Branco, na área central da cidade. No documento, que a FOLHA teve acesso, o município lista sete problemas que foram identificados para justificar a medida, que pode resultar em punição.

Entre as irregularidades estão “mão de obra insuficiente com capacitação ou experiência, prejudicando o ritmo necessário de execução previsto em cronograma; equipamento insuficiente; em determinados períodos, maquinário e equipamento parados sem substituição hábil, paralisando frentes de serviço; e falta de solução quanto à edificação vizinha a obra afetada por vazamento de rede de água.

A secretaria de Gestão Pública também cita “possível impropriedade no cuidado de operações realizadas na obra”, como trechos da ciclovia que demandam reparos devido a quebras durante escavação e corte de árvores vizinhas; “demora na formalização de respostas a notificações dos fiscais; e, por último, paralisações devido aos protestos dos empregados sobre atrasos em pagamentos e repasses ao FGTS.”

"O processo foi aberto pela Gestão Pública em março e encaminhado à secretaria de Obras com vários questionamentos. Há cerca de dez dias voltou o parecer dos fiscais da obra, que embora tem havido a pandemia da Covid-19 e a questão de chuva, também há responsabilidade da empresa pelo atraso", explicou Fábio Cavazotti, secretário de Gestão Pública.

Multa

A empreiteira agora corre o risco de ser multada em cerca de 5% sobre o valor total remanescente na data de abertura do processo, o que dá aproximadamente R$ 1 milhão. “Não se pretende, com o presente processo, dizer que todo e qualquer descumprimento a um dever contratual esgote as possibilidades de solução por outro meio idôneo. Deve-se entender que, em se tratando de contratos nos quais figure em um dos polos da relação um ente da administração pública, tais devem ser analisados com a devida cautela, a fim de se manter incólume o interesse público, assim como para que tal pretensa não venha a causar ônus deveras alto para o particular contratado”, ponderou o poder público.

O secretário de Gestão Pública frisou que não está nos planos do município o rompimento do contrato. "Não há conveniência dá rescisão do contrato em razão do atraso, porque uma outra solução levaria ainda mais tempo. Apesar do ritmo ser inferior ao esperado, existe um ritmo de execução. Desde que iniciamos o processo de penalidade e aumentamos a cobrança, houve um aumento no ritmo de execução", defendeu.

A empresa – com sede em Curitiba - tem até quinta-feira (6) para apresentar defesa. A reportagem não conseguiu contato com representantes da empreiteira.

CREDITO: BONDE - FOLHA DE LONDRINA 

A Campanha Junho Vermelho, de incentivo a doação de sangue, registrou aumento de 30% nas doações em relação aos cinco primeiros meses do ano. É o maior número de coleta nos últimos anos, com 1424 bolsas de sangue recebidas em doação. A campanha, iniciada no dia 1º de junho e concluída no dia 30, teve como tema “No seu aniversário, doe sangue”. O objetivo é garantir que o estoque do Hemocentro fique abastecido durante todo o ano, e não somente durante os períodos em que há maior volume de doações.

O evento foi desenvolvido pelo Hemocentro Regional de Londrina, do Hospital Universitário (HU) da UEL (Universidade Estadual de Londrina, com o Coletivo Amigos do Hemocentro. O Hemocentro também contou com parceria com a Câmara Municipal de Londrina, encabeçada pelos vereadores Lenir de Assis, Beto Cambará e Profª Sônia Gimenez. O Junho Vermelho é instituído como evento municipal oficial do mês por lei em Londrina desde 2017.

O ANO TODO

Segundo o coordenador do Hemocentro, hematologista Fausto Trigo, o mês de junho foi “bastante profícuo” para o setor. “Realmente, tivemos um aumento muito significativo (de 30%), mas, devo dizer que, mais do que isso, foi o maior aumento de doação de sangue que tivemos nos últimos 8, 9 anos”, revelou. Isso se deveu, para o coordenador, pela adesão à campanha, que foi intensa por parte da sociedade civil.

O grande desafio, porém, é manter os números elevados no resto do ano – afinal, a campanha terminou, mas o mote da “doação de sangue no dia do aniversário de cada doador continua “A campanha acaba em junho, mas a necessidade da doação de sangue continua o ano todo. É um desafio para o HU, para a cidade de Londrina, manter esses estoques bem abastecidos como estão agora”, observou, reforçando a necessidade de que doadores visitem o Hemocentro para doar, seja no dia do aniversário ou até mesmo no mês.

Muitas instituições se organizaram em grupos para doar. Houve movimentações dos servidores da Prefeitura Municipal de Londrina; igrejas; grupos esportivos, como o Londrina Esporte Clube, Academia Madureira e Futebol Americano Bristlebascks; motoclube Insanos (divisão de Londrina); empresas de grande porte; e instituições de ensino, como a UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná) e o Instituto de Ensino Superior de Londrina (Faculdade Inesul) e de saúde, como a cooperativa Unimed. As empresas e grupos solidários receberam o diploma “Amigo do Hemocentro” no evento de lançamento da campanha, no dia 1º de junho, na Câmara de Londrina.

Durante o mês, diversas atividades conscientizaram sobre a importância da doação de sangue, com distribuição de materiais gráficos, entrevistas e outras atividades. A equipe do Hemocentro reforçou que cada pessoa pode doar mais de uma vez por ano: homens a cada 4 meses e mulheres a cada 3 meses. (Com informações da Agência UEL e Assessoria de Comunicação do HU).

CREDITO: BONDE - FOLHA DE LONDRINA 

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