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ADM RÁDIO

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A venda de presentes para o Dia dos Namorados, comemorado no dia 12 de junho, retrocedeu 8,7% em todo o Paraná, quando comparada com o ano passado. O resultado foi apurado em pesquisa feita pelo grupo DataCenso, sob encomenda da Faciap (Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná), em parceria com a Acil (Associação Comercial e Industrial de Londrina).

Na apuração por regiões, os resultados foram negativos em Londrina (-12,6%), Ponta Grossa (-12,2%), Cascavel (-9,8%), Maringá (-8%), Francisco Beltrão (-7,8%), Curitiba (-6,4%) e Guarapuava (-5,3%).

Em Londrina, 15% dos comerciantes entrevistados disseram que as vendas foram superiores a 2022, enquanto 26% afirmaram que foram iguais e 58% consideram inferiores.

Entre os motivos apontados pelos comerciantes de Londrina para a diminuição nas vendas estão o menor poder de compra do consumidor (38%), o clima (10%), preços altos (7%), concorrência com as compras pela internet (5%), cenário político (5%), o fato de a data ter caído em uma segunda-feira (5%), pouco movimento (5%), falta de produtos (2%) e outros motivos (17%).

Para o presidente da Acil, Angelo Pamplona, o resultado mostra que o consumidor está cauteloso. “As pessoas estão cortando gastos e isso atinge principalmente o comércio. Por isso, a Acil está preparando o Londrina Liquida, uma campanha de promoções marcada para os dias 6, 7 e 8 de julho para estimular a economia da cidade em um momento sem datas comemorativas relevantes, oferecendo preços acessíveis ao consumidor. É também uma forma de tentar compensar o desempenho das vendas no Dia das Mães e no Dia dos Namorados”, revela.

Economia preocupa mais da metade dos comerciantes

Quanto à expectativa em relação à economia, os comerciantes londrinenses estão animados (38%), preocupados (56%) e desanimados (7%). Já em relação ao próprio negócio, a maioria está animada (67%), enquanto 33% estão preocupados.

Em Londrina, dos comerciantes entrevistados que vendem pela internet, 23% disseram utilizar o WhatsApp; 40% usam o Instagram; 18% vendem pelo site da loja; 13% pelo Facebook; 3% por redes sociais em geral; 28% por e-commerce; 8% no Mercado Livre; 3% no Magalu; 5% na Shopee e 3% por outros meios.

As formas de pagamento mais utilizadas pelos londrinenses foram a prazo no cartão de crédito (57%), em uma vez no cartão de crédito (19%), à vista com PIX (11%), à vista no cartão de débito (6%), crediário da loja (4%) e à vista em dinheiro (3%).

Realizada por telefone, a pesquisa ouviu 606 comerciantes, entre os dias 13 e 15 de junho, das regiões de Curitiba, Londrina, Maringá, Cascavel, Ponta Grossa, Guarapuava e Francisco Beltrão. A margem de erro é de 4%, com grau de confiança de 95%.

CREDITO: BONDE - FOLHA DE LONDRINA

Aos 49 anos, a rotina escolar voltou a ser uma realidade para o autônomo José Roberto Rodrigues. Há cerca de quatro meses, ele se matriculou na EJA (Educação de Jovens e Adultos) e tem frequentado a Escola Municipal Carlos Kraemer, no Jardim Castelo, na zona leste. O motivo para retornar aos bancos escolares é a maior independência.

Cearense radicado em Londrina desde 1994, Rodrigues conta que não sabia ler nem escrever. O único contato dele com a escola aconteceu na infância, quando ainda morava no Ceará.

“Às vezes você pede uma informação para a pessoa, e tem pessoa que não gosta de dar, não. Tem uns que leem para a gente, mas tem outros que não gostam. Já fala: ‘Não estudou, não?’, e é chato”, afirma, pontuando que está gostando da nova experiência. “Está boa, devagarzinho agora a mente vai abrindo e a gente já está indo, soletrando, e é gostoso a gente estudar, aprender pelo menos o básico.”

A realidade de Rodrigues era a mesma de milhões de brasileiros com mais de 15 anos que não foram alfabetizados. Segundo dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, divulgados recentemente pelo IBGE, a taxa de analfabetismo no país caiu de 6,1%, em 2019, para 5,6%, em 2022. No entanto, ainda está longe de atingir a erradicação em 2024, que é uma das metas do PNE (Plano Nacional de Educação).

Segundo a pesquisa, o índice está na casa de 3,9% no Paraná, o maior percentual da Região Sul. São Paulo (2,2%), Santa Catarina (2,2%), Rio de Janeiro (2,1%) e Distrito Federal (1,9%) têm as menores taxas do país, ao passo que Piauí (14,8%), Alagoas (14,4%) e Paraíba (13,6%) têm as maiores.

A coordenadora da EJA em Londrina, Dilceia Cardoso de Lima, explica que 39 escolas atendem a Educação de Jovens e Adultos, com abrangência em todas as regiões da cidade, inclusive nos distritos. Atualmente, cerca de 650 alunos estão matriculados.

Segundo Lima, há uma tendência de aumento nas matrículas após as chamadas públicas que são realizadas. A última foi em abril e a próxima está programada para agosto. “Geralmente após a chamada pública a gente tem cem, 110 alunos de matrículas novas”, diz.

Na avaliação da coordenadora, a EJA tem papel importante no combate ao analfabetismo. A prioridade é justamente esse trabalho de alfabetização de jovens e adultos, e o corpo docente é qualificado para isso, com formações quinzenais.

CREDITO: BONDE - FOLHA DE LONDRINA 

A Secretaria Municipal de Obras e Pavimentação (SMOP), liberou o trecho da Avenida Rio Branco entre as avenidas Tiradentes e Leste-Oeste para o tráfego nesta segunda-feira (19), incluindo o acesso para os motoristas que vêm da Avenida Pandiá Calógeras. Realizada na pista cujo sentido vai para o Centro, a medida é resultado da conclusão das obras de drenagem e reconstrução do pavimento neste ponto. As melhorias executadas fazem parte dos trabalhos de construção do viaduto localizado no cruzamento das avenidas Leste-Oeste e Rio Branco, e o local havia sido interditado para a realização delas em setembro de 2022. No último fim de semana, também foi finalizado o recapeamento de outro ponto da Avenida Rio Branco, entre as avenidas Odilon Borges de Carvalho e Leste-Oeste.

De acordo com a secretaria, com a conclusão destas etapas, as equipes responsáveis pela obra farão a reconstrução da outra pista da Avenida Rio Branco, no trecho entre a Rua Porto Alegre e a Avenida Leste-Oeste, no sentido Avenida Brasília. Neste local, como não há necessidade de obras de drenagem, a previsão é que as ações sejam concluídas em cerca de 40 dias.

Segundo o secretário municipal de Obras e Pavimentação, João Verçosa, com a liberação do trecho executado da Rio Branco, na sequência deverá ser liberada a marginal que segue pela lateral da Leste-Oeste e continua reto, no sentido Centro. “Vamos poder liberar essa faixa quando estiver concretada a estrutura da laje do viaduto. Após a conclusão da obra de reconstrução do asfalto no trecho entre a Rua Porto Alegre e a Avenida Leste-Oeste, vai ser possível executar essa etapa. E, depois, vamos liberar o acesso para que quem vem lá da Avenida Tiradentes consiga chegar à marginal. Na sequência planejada do trabalho, o que a gente pretende é concluir as marginais da trincheira tanto do lado de quem vai para o centro quanto para quem vem do centro para o bairro”, salientou.

O secretário afirma que, no total, cerca de 60% das obras da trincheira estão concluídas. Os trabalhos estão sob responsabilidade da TCE Engenharia, contratada através de licitação, e o investimento realizado pela Prefeitura é de R$ 34.849.738,24.

 CREDITO: TEM LONDRINA

 

Um prestador de serviços que trabalha em uma clínica de fisioterapia, ao lado do Colégio Estadual Professora Helena Kolody, foi o responsável por evitar uma tragédia ainda maior. Joel Oliveira, de 62 anos, disse que “agiu por instinto” ao entrar na escola e correr em direção do atirador para imobilizá-lo.

Inicialmente, a informação, divulgada pelo governo estadual, é de que um professor teria impedido o atirador de continuar. No entanto, a confirmação é de que Joel foi quem realizou o ato heroico.

A informação foi confirmada pelo Portal Cambé, na noite desta segunda-feira (19).

Segundo informações, o trabalhador teria se identificado como policial para o agressor e conseguiu impedi-lo de continuar o ataque até o apoio dos agentes da Polícia Militar (PM), que chegaram ao colégio cerca de três minutos após o início do atentado.

Os professores acionaram o botão do pânico instalado na unidade, o que teria auxiliado no atendimento rápido da PM.

Mesmo sem ter recebido treinamento para lidar com situações de violência, Joel se arriscou e entrou na escola enquanto o atirador disparava. Ao avistar o rapaz, percebeu que a arma estava em um banco. Foi quando teria gritado que era policial e ordenou que o jovem se rendesse. Na sequência, o trabalhador pediu que o atirador deitasse no chão.

Inicialmente, o governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), disse que um profissional da escola teria imobilizado o autor do crime, utilizando técnicas de segurança oferecidas pelo governo estadual. No entanto, a fala não foi confirmada posteriormente.

Joel trabalha na clínica há mais de 10 anos e está chocado com o que aconteceu.

CREDITO: TEM LONDRINA 

A Londrina Iluminação (LI) vai receber R$ 5.869.440,00 da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), órgão vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), para o desenvolvimento de um sistema de telegestão da iluminação de parques e praças públicas. Os recursos serão repassados “a fundo perdido” e não precisarão ser retornados à Finep. Com uma contrapartida de mais R$ 2.410.744,00, o que totaliza R$ 8.280.184,00 para todo o projeto, a LI terá como parceira no desenvolvimento o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).

O ato para a assinatura do convênio foi formalizado nesta segunda-feira (19), no gabinete do prefeito Marcelo Belinati (PP), do qual participou também o presidente da Finep e ex-ministro da MCTI em 2015, Celso Pansera, entre outras autoridades.

Durante pronunciamento, o prefeito londrinense destacou as vantagens que a cidade terá com o projeto da Londrina Iluminação. “Será muito importante para Londrina, teremos um dispositivo tecnológico que vai permitir que a cidade coloque câmeras em várias localidades, com a nova tecnologia 5G, detector de ruídos e outros componentes que trarão vantagens. Trata-se de um avanço fantástico”, comentou. O prefeito frisou ainda que o projeto, uma parceria da Prefeitura com o Governo Federal, prevê “investimentos que possibilitarão que Londrina evolua muito na inovação, com mais segurança e qualidade de vida para a população”.

“Nossa cidade tem um dos cinco projetos contemplados pela Finep em todo o país, o que transforma a Londrina Iluminação em empresa de ponta na utilização de alta tecnologia em parques de iluminação pública”, comemorou o presidente interino da companhia londrinense, Alexander Farias Fermino.

As melhorias que beneficiarão Londrina são parte de um programa do MCTI/Finep que leva o nome de “Ambientes de Inovação – Cidades Inteligentes e Sustentáveis.” Esta iniciativa conta com o apoio da deputada federal Luísa Canziani (PSD), que preside a Comissão de Ciência, Tecnologia e Inovação da Câmara dos Deputados, e apoio também do Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel).

O processo para a seleção pública (06/2022) do projeto, elaborado pela própria Finep, que tem sede no Rio de Janeiro, envolveu também o interesse de outras 12 empresas de todo o país, mas somente cinco delas foram contempladas, incluindo a Londrina Iluminação. Os cinco projetos vencedores correspondem a um investimento total de mais de R$ 26,6 milhões. Todas as propostas precisaram passar por um protocolo de habilitação e depois por uma análise de mérito, num trabalho técnico que consumiu quase um ano de intensos preparativos.

O presidente da Finep, Celso Pansera, explicou que a Finep administra os recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, que tem R$ 10 bilhões para aplicar em todo o país somente neste ano. “Metade disso para investimentos e projetos com destinação de recursos a fundo perdido, como é o caso da Londrina Iluminação”, disse Pansera, salientando que a Londrina Iluminação apresentou um projeto muito interessante para tornar mais inteligente o sistema de iluminação, inclusive permitindo que através do sistema transite sinais de internet.

O presidente da Finep ainda disse que o órgão vai acompanhar o desenvolvimento do projeto londrinense. “E se esta rede funcionar como esperamos, nós iremos replicá-lo em outros lugares”, adiantou ele.

Telegestão

O projeto da Londrina Iluminação prevê o desenvolvimento de meios tecnológicos que possibilitem a completa e eficiente telegestão do parque de iluminação do município, que tem 65 mil pontos de luz. Através de dispositivos próprios e específicos, que serão instalados nas luminárias dos postes, será possível o controle e monitoramento das mesmas em tempo real. A tecnologia de telegestão permitirá realizar determinadas atuações nas luminárias de forma remota, e será possível, por exemplo, gerar relatórios e históricos dos pontos de iluminação pública, bem como poderá embarcar uma gama de serviços públicos abrangidos pela tecnologia 5G. “Isso funcionará dentro do conceito das ‘cidades inteligentes’, ou smart-city”, destacou o presidente interino da Londrina Iluminação, Alexander Farias Fermino.

Etapas

Para fazer jus aos recursos, a Londrina Iluminação apresentou um plano dividido em etapas: especificação de funcionamento e funcionalidades do sistema de telegestão; elaboração do projeto do hardware; prototipagem do hardware; elaboração do firmware; elaboração do software/servidor; validação em campo dos protótipos do sistema; validação quanto às interferências do ambiente externo; teste de hardware, durabilidade e estresse; certificação e homologação da Anatel; entrega do sistema e finalmente, sua instalação em praças e parques públicos.

Segundo o presidente interino da companhia, a última fase, que contempla a entrega do produto final e o início da instalação em campo, levará em torno de nove meses para ser concluída. “Nesta etapa, serão instaladas aproximadamente 4.500 unidades de módulo de telegestão, além de 220 concentradores de dados em praças e parques públicos do município”, explicou Fermino, que atua como diretor de Operações da LI.

Desde o início da execução do projeto, a Londrina Iluminação acompanhará todo o seu desenvolvimento, dentro da parceria estabelecida com o Senai. Todas as etapas terão duração de 36 meses e, no fim, a LI ficará com o domínio dos produtos e soluções.

Para o parque de iluminação pública em si, os ganhos ocorrem nas vantagens proporcionadas pelo monitoramento remoto de toda a rede e sistemas, nos equipamentos tecnológicos instalados nas luminárias; na instalação de relés e softwares próprios; espaço para exploração do 5G; e o domínio dos produtos e soluções tecnológicas.

O gerente de Tecnologia e Inovação do Senai de Londrina, Henry Cabral, destacou em sua fala que, através desta parceria com a Londrina Iluminação, será dado mais um passo no sentido de melhorar a vida das pessoas na cidade. Ele aproveitou a oportunidade para lembrar como tudo começou. “Foi por meio de uma conversa de alguns diretores e colaboradores da LI conosco, e é assim que tem que ser. Houve um grande intercâmbio, começamos a construir algo novo e o projeto da Finep contempla justamente a questão das cidades inteligentes. Temos que parabenizar a iniciativa da Londrina Iluminação, e o Senai existe justamente para isso, para apoiar e ajudar a realizar os sonhos da cidade”, apontou.

Para a deputada federal Luísa Canziani, que também estava na solenidade, os investimentos em tecnologia, como este que a Londrina Iluminação está fazendo, vão ajudar a valorizar ainda mais a vida dos munícipes. “Como presidente da Comissão de Ciência, Tecnologia e Inovação da Câmara dos Deputados, acredito que um dos nossos principais desafios é desmitificar para as pessoas e mostrar o quanto a inovação está presente na nossa vida e o quanto ela pode ajudar a transformar o local em que vivemos. Então, um projeto como esse vem coroar uma série de outras iniciativas inovadoras que estão ocorrendo aqui em Londrina para a gente melhorar a qualidade de vida do cidadão, reduzir as desigualdades sociais e fazer com que as nossa cidade seja economicamente cada vez mais relevante”, enfatizou.

Quem também fez uso da palavra no evento foi a vereadora Sônia Gimenez. Para ela, o projeto da Londrina Iluminação, aprovado pela Finep, faz parte de um processo “muito ousado”. Conforme disse, quando falamos de iniciativas como essa pensamos também em quanto o Poder Legislativo colabora. Sônia salientou que está apoiando “a promoção de cursos de inovação de ciência de dados e de inteligência artificial” na UEL. “Estamos orgulhosos por isso porque estamos olhando para o futuro”, afirmou.

A vinda do presidente da Finep foi enaltecida, na ocasião do evento, pelo presidente do Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel), Alex Canziani. Para ele, a presença de Pansera é importante no sentido de valorizar o papel do ecossistema de inovação de Londrina. Canziani quer fazer uma integração entre a direção do Finep e o ecossistema do segmento na região de Londrina para poder viabilizar outras propostas de interesse da região. “O objetivo é poder trabalhar conjuntamente e fomentar cada vez mais o desenvolvimento, a geração de oportunidades e o avanço tecnológico para a cidade, com este projeto da Londrina Iluminação”, informou.

Legado para a Prefeitura

Quando o projeto da Londrina Iluminação for concluído e o novo sistema de telegestão começar a operar, será ofertado também um legado diferenciado para a Prefeitura de Londrina, especialmente para ações paralelas e importantes, como a conectividade geral através da chamada “Internet das Coisas” (IoT), podendo permitir serviços como controle de processos e serviços públicos através de sistemas on-line (preenchimento de formulários, agendamentos de consultas e exames em unidades básicas de saúde, assistências médicas, segurança do trabalhador, etc.); integração de dispositivos e funcionalidades diversas para controle de tráfego, mobilidade urbana, segurança pública, distribuição de internet livre em espaços públicos; rede própria utilizando o parque de iluminação pública como canal de transmissão e de formação e banco de dados; espaço e exploração da tecnologia 5G; e redução de gastos e de “retrabalho” humano.

CREDITO: TEM LONDRINA 

A lei municipal que permite a abertura do comércio em Londrina durante 24 horas foi promulgada no mês passado, mas ainda não teve a adesão dos lojistas. O Sincoval (Sindicato do Comércio Varejista de Londrina) avalia que os comerciantes não souberam aproveitar a oportunidade, mas para os trabalhadores, o movimento fraco de consumidores é reflexo da situação econômica do país e da perda do poder compra da população e não da falta de tempo para ir às compras. Eles também relatam a falta de policiamento na região central da cidade durante a noite, o que colocaria em risco a segurança de clientes e trabalhadores.

Depois de tramitar no Legislativo por três anos, o projeto de lei que tratava da abertura do comércio durante 24 horas, todos os dias da semana, foi aprovado no último mês de março, mas acabou vetado integralmente pelo prefeito Marcelo Belinati, sob várias justificativas. Entre elas, a falta de segurança pública e o direito dos comerciários ao descanso.

Os vereadores, no entanto, derrubaram o veto do prefeito e a lei foi promulgada. Nos dias que antecederam o Dia dos Namorados, comemorado no último dia 12, os lojistas já poderiam ter se beneficiado da lei e estendido o horário de funcionamento de seus estabelecimentos, mas a comércio de rua continuou encerrando as atividades às 18 horas.

“Todo o trâmite (do projeto de lei) nos colocou a dúvida se ia vingar ou não. (A demora na aprovação) trouxe o esfriamento com os empresários. Agora, que o projeto virou lei, eles estão começando a assimilar a ideia e a conveniência”, avaliou o presidente do Sincoval, Ovhanes Gava. Na semana passada ele esteve na Câmara Municipal para falar com vereadores sobre a importância de voltar a articular com a PM (Polícia Militar) e a CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização) o aumento da segurança e o redimensionamento da frota de ônibus.

“Os empresários tiveram a primeira oportunidade após a lei, que foi na última sexta e sábado (antes do Dia dos Namorados), e não aproveitaram. Mas eu acho que esse esfriamento é temporário. Eles vão começar a absorver e quando o primeiro concorrente abrir até mais tarde, não vão ficar para trás”, disse Gava, embora reconheça que o momento econômico do país não estimule os empresários a aderir à medida.

CREDITO: BONDE - FOLHA DE LONDRINA 

O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou nesta sexta-feira (16) a abertura de novos concursos públicos para órgãos federais ainda este ano. O objetivo é preencher 4.436 vagas, que contemplarão 20 órgãos ligados a 14 ministérios. O impacto orçamentário será de R$ 735 milhões anuais.

A ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, disse que a autorização para novos concursos é a maior dos últimos anos, e os quantitativos foram decididos com base em critérios como número de cargos vagos, aposentadorias projetadas para os próximos anos, estrutura do órgão (se ganhou ou perdeu atribuições) e impacto na prestação de serviços à população.

As autorizações foram publicadas em edição extra do Diário Oficial da União na noite desta sexta e contemplam órgãos ligados a ministérios como Agricultura, Educação, Saúde e Trabalho, entre outros. Segundo a ministra, uma nova leva de concursos será anunciada nas próximas semanas.

O preenchimento de vagas no serviço público é uma promessa do presidente, defensor da medida para repor cargos e suprir carências resultantes da falta de contratação nos últimos anos. Em abril, o petista afirmou que é preciso "ter gente atrás do balcão".

 

VEJA OS ÓRGÃOS CONTEMPLADOS

Lula demonstrou acompanhar o tema de perto. Minutos após o anúncio, Dweck precisou se ausentar momentaneamente da entrevista para atender a uma ligação do presidente.

Ao retornar, a ministra contou, em tom descontraído, que foi cobrada por Lula sobre a ausência de vagas para duas áreas: políticas sociais e meio ambiente. "Um puxãozinho de orelha básico", contou, aos risos.

Segundo ela, o MGI prepara uma autorização de concurso para a carreira transversal de analista técnico de política social (ATPS), mas a documentação não ficou pronta a tempo. O anúncio é aguardado para as próximas semanas.

Dweck disse que a pasta também prepara autorizações para as carreiras ligadas aos órgãos de meio ambiente. Além da provisão de vagas a partir do concurso já realizado para o ICMBio, o governo quer realizar nova concorrência para o órgão e também para o Ibama, focando em contratações com nível superior.

A retomada dos concursos reverte a tendência de encolhimento no contingente de servidores ativos observada nos últimos anos, diante de uma política de contenção de gastos. A medida, defendida pelo governo Jair Bolsonaro (PL), foi criticada por uma parcela de especialistas e da sociedade que viram precarização da prestação de serviços.

"Quando a gente fez o quadro de quantitativo, a gente observou o grau de perda que tinha ocorrido. O governo anterior comemorava essa queda do quadro de pessoal como se fosse um ganho de gestão, quando na verdade era muitas vezes uma precarização do serviço", disse a ministra.

"Houve uma precarização muito generalizada, é difícil dizer qual [órgão] é o pior", acrescentou. Segundo ela, as autorizações estão longe de repor as necessidades dos órgãos, mas vão na direção de suprir alguma força de trabalho extra. Dweck lembra ainda que é preciso observar as limitações orçamentárias.

Neste ano, o governo prevê autorizar perto de 8 mil novas vagas, das quais 5.880 já foram formalizadas (contando com o anúncio desta sexta). Além das carreiras sociais e do meio ambiente, o MGI prevê liberações em breve para o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que até agora só obteve aval para vagas temporárias.

A prioridade agora é despachar as autorizações para que os ministérios consigam organizar os editais e aplicar as provas. O objetivo é concluir os concursos ainda este ano e, eventualmente, já dar provimento a parte desses cargos.

"A Enap [Escola Nacional de Administração Pública] está fazendo uma comissão para dar apoio aos ministérios para a realização dos concursos, porque, como não tem há muito tempo, as áreas estão desestruturadas", disse Dweck. Segundo ela, a comissão terá como foco garantir uma boa seleção e garantir o cumprimento das cotas legais.

Para o ano que vem, a Gestão pretende autorizar uma nova leva de concursos, mas a quantidade ainda não está fechada. Segundo ela, a demanda dos órgãos totaliza 70 mil novas vagas, mas o número efetivo deve ser menor.

"Foi todo mundo pedindo o céu", brincou a ministra, lembrando que, no governo anterior, os pedidos eram mínimos diante da baixa disposição em liberar novas vagas. Segundo ela, a aprovação do novo arcabouço fiscal será útil para definir o espaço para novos concursos. "A aprovação do marco vai nos permitir ter um bom cenário para o ano que vem para poder pensar esse dimensionamento", afirmou.

Em 2023, o governo já havia autorizado o preenchimento de 9.585 vagas da administração pública federal, contemplando órgãos como Ministério da Relações Exteriores, IBGE, MMA, Funai (Fundação dos Povos Indígenas) e MCTI (Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação).

Dessas vagas, 1.444 são para cargos efetivos, e as demais 8.141 são temporárias para atender à demanda do IBGE com as atividades do Censo Demográfico.

Como mostrou o jornal Folha de S.Paulo, o governo Lula também estuda mudar as regras dos concursos públicos para incorporar instrumentos adicionais de avaliação dos candidatos, como teste psicotécnico, e permitir o uso da tecnologia em algumas fases ou em todo o processo seletivo.

A avaliação do Executivo é que isso pode melhorar o acesso dos candidatos, ampliar a concorrência, dar segurança jurídica e permitir ao governo selecionar com maior efetividade seus funcionários.

A intenção é apoiar a discussão de um projeto de lei já aprovado pela Câmara dos Deputados e que aguarda apreciação do Senado Federal. O tema tem sido tratado em reuniões internas no Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos e integra uma lista de ações que a pasta pretende colocar em marcha nos próximos meses e que inclui uma nova lei de cotas em concursos públicos.

CREDITO:TEM LONDRINA 

A Secretaria Municipal do Trabalho, Emprego e Renda (SMTER) divulgou, nesta segunda-feira (19), mais de 330 oportunidades de trabalho disponíveis em Londrina. São vagas que abrangem vários setores e perfis profissionais, e alguns cargos não exigem experiência prévia nem requerem nível de escolaridade.

A lista completa está disponível na página da SMTER, no Portal da Prefeitura

Os interessados em se candidatar às vagas precisam conferir se preenchem os critérios. Caso se enquadrem, é necessário agendar o atendimento virtual com a equipe da SMTER, via WhatsApp. Também é possível solicitar pessoalmente o encaminhamento, na sede da Secretaria, desde que seja feito o agendamento prévio.

A sede da SMTER fica na Rua Pernambuco, 162. O atendimento presencial é realizado de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h.

 

Após a decisão da assembleia da categoria de professores realizada na última quinta-feira , que definiu pela suspensão da greve de professores iniciada em 8 de maio, a Administração da Universidade Estadual de Londrina informa que os procedimentos para a retomada das atividades acadêmicas ocorrerão com análise e indicação de novo calendário pela Câmara de Graduação, em reunião que será realizada na manhã dessa segunda-feira .

Depois reunião da Câmara de Graduação, o calendário será analisado e homologado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE), em reunião também nesta segunda-feira à realizada na tarde

A reitora da UEL, Marta Fávaro, explicou que os alunos, servidores e professores serão informados da data de retomada das aulas por meio oficiais.

Os docentes entraram em greve ainda na primeira semana de maio pedindo uma reposição da ordem de 42%, referente ao valor da data-base atrasado desde 2016. As perdas inflacionárias foram a principal bandeira do movimento.

O Governo do Estado, por meio da Casa Civil, encaminhou um documento com um contraproposta com um plano de carreiras com reposição da ordem de 14,5%.  Após essa sinalização do Governo, várias universidades estaduais retomaram as atividades, mas o movimento grevista da UEL foi um dos últimos a decidir pôr fim à greve.

A Seti afirmou que o governo do Estado, “se comprometeu com os reitores das sete universidades estaduais em retomar os estudos para a implantação de um novo plano de carreira para os servidores das instituições de ensino superior ligadas ao Estado, tão logo as atividades acadêmicas sejam normalizadas”.

CREDITO: BONDE - FOLHA DE LONDRINA 

Londrina registrou a manhã mais fria do ano nesta sexta-feira (16), feriado municipal. De acordo com o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), o município atingiu 7ºC no início da manhã, com sensação térmica perto de 6ºC em alguns pontos da cidade.

Ao longo do dia, as temperaturas devem aumentar chegando aos 17ºC.

Para o final de semana, a previsão de frio continua. A promessa é de temperatura mínima alcançando 8ºC neste sábado (17) e também no domingo (18).

Após dias de chuva, o sol promete reaparecer e o céu ficará aberto.

CREDITO: TEM LONDRINA 

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