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Para alegria de alguns e tristeza de outros, o frio e a chuva vão continuar em cena pelo menos até os próximos dias. De acordo com o Simepar (Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná), na região de Londrina, a chuva e o frio deste início de semana vão seguir até a quinta-feira (15). No final de semana, a chuva dá uma trégua, mas a temperatura despenca ainda mais, podendo chegar a 9ºC.
Reinaldo Kneib, meteorologista do Simepar, explica que nesta terça (13) a temperatura ficou por volta dos 14°C durante todo o dia, mas a sensação térmica chegou a 10°C. Segundo ele, os sensores não conseguem medir a umidade e a intensidade do vento, por isso existe essa diferença entre a temperatura registrada pelo termômetro e a sensação térmica. Na região de Londrina, a umidade está próxima a 100% e as rajadas de vento podem chegar a 38 km/h.
Entre segunda-feira (12) e terça, a região de Londrina registrou cerca de 40 milímetros de chuva; até quinta-feira, a expectativa é de mais 26 milímetros. A chuva deve permanecer calma, sem a presença de granizo e raios. Em quatro dias, choveu mais da metade do esperado para todo o mês de junho, que é de 90 milímetros. A temperatura segue até quinta-feira com mínimas na casa dos 13°C e máximas por volta de 16°C.
Comemorado nesta sexta-feira (16), quem quiser aproveitar o feriado do Sagrado Coração de Jesus, padroeiro de Londrina ao ar livre, deverá conseguir, já que a chuva vai dar uma trégua já a partir da tarde da quinta-feira. Mas Kneib alerta que a temperatura mínima vai cair ainda mais, apesar do tempo ensolarado. Segundo ele, o tempo aberto, sem a presença de muitas nuvens, favorece uma perda mais significativa de calor.
CREDITO: BONDE - FOLHA DE LONDRINA
O Londrina espera aproveitar bem a parada da Série B para reagir na competição. Em razão da paralisação do futebol brasileiro por causa da data Fifa, o LEC volta a campo apenas no dia 24. Até lá, o técnico PC Gusmão terá muito trabalho para ajustar a equipe, que vive momento delicado no Brasileiro.
O Alviceleste é apenas o 16º colocado, com 10 pontos em 12 jogos, aproveitamento de 27%. Só não está na zona do rebaixamento porque tem uma vitória a mais (3 a 2) que a Chapecoense, 17ª, também com 10 pontos.
A derrota para o Mirassol no domingo foi a quinta seguida e fez o Tubarão repetir a sequência negativa de 2019, última edição da Série B em que o time havia sido derrotado em cinco partidas consecutivas.
No ano em que foi rebaixado para a Série C, o LEC não somou ponto entre a 17ª e a 21ª rodadas. Repetiu a sequência entre a 31ª e a 35ª rodadas. Em seguida, empatou na 36ª e voltou a perder na 37ª. Com isso, nem a vitória por 2 a 0 sobre o Guarani na última rodada evitou a queda para a terceira divisão.
Reunidas na tarde desta segunda-feira (12), três comissões permanentes da CML (Câmara Municipal de Londrina) deliberaram sobre o PL (projeto de lei) 31/2023, que transfere da Sema (Secretaria do Ambiente) para a CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização) a competência de planejar, estabelecer, implantar e administrar a Política Pública Municipal de Proteção e Defesa dos Animais, além de fiscalizar maus-tratos aos animais. Atualmente, a Sema conta com a Diretoria de Bem-Estar Animal que, criada em 2019, também agrega a Gerência de Proteção Animal.
O texto apresentado pela gestão Marcel Belinati (PP) ainda cria cinco setores dentro da secretaria. São eles: Diretoria de Fiscalização Ambiental; Gerência de Resíduos e Recursos Hídricos (subordinada à Diretoria de Controle Ambiental); Coordenadoria de Unidades de Conservação (vinculada à Gerência de Parques e Biodiversidade da Diretoria de Áreas Verdes) e as coordenadorias do Viveiro Municipal e de Apoio Operacional (atreladas à Gerência Operacional da Diretoria de Áreas Verdes).
A matéria abre seis novos cargos de gestor de engenharia e arquitetura e um cargo de assessor executivo no órgão ambiental, além de excluir o poder deliberativo do Conselho de Proteção e Defesa dos Animais (COMUPDA), tornando-o “de caráter consultivo, normativo e fiscalizador”
CREDITO: BONDE - FOLHA DE LONDRINA
Faltando menos de um mês para vencer a prorrogação da entrega da trincheira no cruzamento da avenida Leste-Oeste com a Rio Branco, na área central de Londrina, os dois engenheiros responsáveis por fiscalizar a obra se mostraram favoráveis ao novo pedido de aditivo de prazo solicitado pela empreiteira. Em maio, como adiantou a FOLHA, a empresa – que tem sede em Curitiba – solicitou mais cinco meses, ou seja, a finalização em dezembro.
A construtora alegou nove motivos para requerer os 150 dias. Entre eles, “dificuldade na contratação de novos colaboradores, ocorrência de chuvas com volume e impactos nos serviços acima do esperado, inconsistências nos projetos de águas pluviais, esgoto, energia elétrica e telecomunicação, problema com imóvel desapropriado, pedras bola não previstas e demora para aprovação de reequilíbrios e reajustes.”
Os profissionais da secretaria municipal de Obras e Pavimentação destacaram que em maio a construção apresentava evolução de 55,09%, sendo que este percentual - se o último cronograma estivesse sendo cumprido - deveria ser constatado na 23ª medição e não na 27ª, representando atraso de mais de quatro meses. Já pelo cronograma original esta evolução deveria ter sido alcançada com 12 medições.
“Estes técnicos são favoráveis à concessão de prazo adicional para conclusão da obra do ponto de vista técnico de engenharia, sendo que o atraso não justificado tecnicamente será apurado em processo adequado”, assinalaram no documento que a reportagem teve acesso. “Os fiscais da obra consideram que o atraso não é totalmente justificável tecnicamente sem atribuir responsabilidade à empresa, tendo encaminhado para gestão contratual processo de fiscalização em que foi notificado o atraso e solicitadas justificativas por parte da empresa, consideradas insuficientes”, ponderaram.
Os servidores também afirmaram que “sempre foi manifestado pelos representantes da empresa o interesse em concluir a obra” e que tem “sido observados movimentos por parte da empreiteira voltados para a melhora do ritmo de atividades, com contratação de mais funcionários e maior disponibilidade de materiais.”
Anitta levou o funk para estádio em Istambul, Turquia, na final da Uefa Champions League deste sábado (10). A cantora apresentou seus maiores hits ao lado de Burna Boy e DJ Alesso em um estádio com capacidade para mais de 75 mil torcedores.
A artista é a primeira brasileira e sul-americana a se apresentar na decisão da Champions, que já foi palco grandes artistas da música, como Dua Lipa e Alicia Keys.
Apesar de não ser a primeira vez que Anitta se apresenta em um evento esportivo, como final da Copa América e da Libertadores, a da Champions League é considerada uma das mais assistidas do mundo.
A Uefa não divulga oficialmente os dados de audiência da decisão, mas em 2021, Nasser Al-Khelaïfi, presidente do PSG e da ECA, a Associação de Clubes Europeus, afirmou que mais de 700 milhões de pessoas assistiram ao jogo.
Com isso, a apresentação de Anitta é mais um salto em sua carreira internacional. Após conquistar a América Latina, e despontar no mercado dos Estados Unidos, com a música "Boys Don't Cry" e levando prêmios como o American Music Awards, a cantora agora tenta conquistar a Europa.
Quando "Envolver", um dos maiores hits de sua carreira, ficou no Top Global do Spotify, ele ficou na parada de apenas seis países europeus. O sucesso da música, segundo levantamento da Folha, quase se restringiu à América Latina.
Por isso, o show se mostra como uma oportunidade de Anitta se mostrar mais para esse público, gerando mais oportunidades no continente.
Na final da Champions, ela ganha visibilidade em meio a milhares torcedores, fora os números das transmissões online e na televisão. Mas não só: a Uefa consegue também atrair mais sul-americanos para assistir à competição.
A Pepsi, patrocinadora da competição, chama artistas para fazer apresentação pré-jogo desde 2016. Entre eles já estiveram o grupo Black Eyed Peas em 2017, Imagine Dragons em 2019 e Camila Cabello em 2022.
O Programa Nota Paraná, vinculado à Secretaria da Fazenda, contemplou consumidores de seis cidades do estado com prêmios de R$ 10 mil na quarta-feira (7).
De acordo com o programa, entre os vencedores está um morador de Londrina, do Bairro Sebastião Melo, na Zona Norte da cidade. Os outros sorteados são de Curitiba, Ponta Grossa, Missal, Palmeira e Vera Cruz do Oeste.
Os ganhadores podem verificar os bilhetes premiados através do aplicativo ou do site do Nota Paraná, e realizar a transferência do valor para a conta cadastrada no programa.
Além dos prêmios de R$ 10 mil, o último sorteio contemplou um morador de Foz do Iguaçu com o prêmio máximo de R$ 1 milhão, marcando a primeira vez na história do programa em que o prêmio principal foi para a cidade do Oeste do Paraná. O segundo e o terceiro prêmios, nos valores de R$ 100 mil e R$ 50 mil, respectivamente, foram para consumidores de Curitiba.
Outras 15 mil pessoas receberam prêmios de R$ 50, e 8 mil prêmios de R$ 100 foram distribuídos por meio do Paraná Pay, voltado exclusivamente a estabelecimentos da área do turismo credenciados no programa.
CREDITO: BONDE - FOLHA DE LONDRINA
O Dia Mundial da Imunização, celebrado nesta sexta-feira, 09 de Junho, busca conscientizar a população sobre a importância das vacinas para a erradicação, eliminação e controle das doenças. O Governo do Paraná, por meio da Secretaria da Saúde (Sesa), reforça as ações voltadas à adesão da população no processo de atualização da caderneta de vacinas. No Paraná, o Sistema Público de Saúde oferta 19 vacinas para as várias fases da vida, protegendo bebês, crianças, adolescentes, adultos e idosos. A imunização é gratuita.
De acordo com um levantamento da Sesa, a cobertura vacinal das doses de rotina aumentou. A BCG, por exemplo, que protege contra a tuberculose, e é aplicada em crianças menores de dois anos, está com uma cobertura de 95,01%. Nos últimos três anos a percentagem ficou em 89,97%, 82,16% e 87,54%, respectivamente.
Já a tríplice viral, aplicada para a prevenção do sarampo, caxumba e rubéola, está em 96,64%. No ano de 2020, essa mesma vacina teve uma cobertura de 86,15% e se manteve nesse patamar em 2021 (86,54%) e 2022 (89,59%).
A imunização é um direito do cidadão e faz parte da Atenção Primária, como uma das medidas mais importantes para a redução de doenças, sequelas e mortes. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), existem vacinas para a prevenção de mais de 20 doenças fatais, evitando desta forma, cerca de 2 milhões a 3 milhões de mortes todos os anos por doenças, como difteria, tétano, coqueluche, influenza e sarampo.
INFÂNCIA PROTEGIDA
Até aos dez anos a criança deve receber 13 vacinas, além das segundas e terceiras doses e os reforços. Entre elas estão a BCG, hepatite B, hepatite A, meningite C, tríplice viral, varicela, DT, dTpa, DTP, pneumocócica 10, VOP e VIP, HPV, rotavírus, pentavalente e febre amarela. Dentro desse cronograma estão ainda as doses que protegem contra a Influenza e a Covid-19. Todas elas são disponibilizadas em todas as Unidades de Saúde do Paraná.
ADOLESCÊNCIA
A partir dos dez anos, a proteção deve ter continuidade. Uma das vacinas específicas para esta idade é a HPV (a vacina contra o Papilomavírus Humano), que protege contra o câncer de colo de útero, dividida em duas doses, com intervalo de seis meses entre elas. Tem ainda a meningocócica ACWY, a hepatite B, dT e a tríplice viral.
“A vacina contra o HPV previne contra o câncer de colo de útero. Se está disponível, é segura e protege as pessoas, por que não se vacinar? Vacina é vida, e apesar de ser uma atitude individual, é no coletivo que temos de pensar”, alerta o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
GESTANTES
O período de gestação requer atenção e cuidado. Para essas mulheres, consideradas um grupo prioritário, são disponibilizadas as vacinas da gripe, aplicadas anualmente; a da Covid-19, DT, dTpa e a da hepatite B. Todas elas podem ser aplicadas em qualquer idade gestacional.
Durante a pandemia, uma das ações do Estado foi incentivar as mulheres grávidas e puérperas para a imunização contra a doença. O trabalho refletiu no número de óbitos, que caiu de 122, em 2021, para 55 em 2022.
ADULTOS
Embora muitas pessoas descuidem da caderneta, existem seis vacinas recomendadas acima dos 18 anos, a depender da situação vacinal anterior, incluindo os idosos. Elas são reforços e de campanha que auxiliam a manter o organismo imune. Dentre elas estão a da hepatite B, febre amarela, tríplice viral, dupla adulto, Influenza e Covid-19.
COVID-19 E INFLUENZA
A imunização contra o vírus SARS-CoV-2 iniciou em 2021, e desde então já foram aplicadas cerca de 30 milhões de doses. Atualmente ela está disponível na versão bivalente para toda a população a partir de 18 anos. Para o restante da população acima de seis meses estão disponíveis as vacinas monovalentes.
Anualmente uma nova versão da vacina contra a gripe é lançada para conter a doença, frequente no Paraná. Todos podem receber o imunizante que está disponível nos municípios. Desde o início da campanha 2023, em 28 de março, já foram aplicadas 2,4 milhões de doses nos braços dos paranaenses.
OUTRAS DOSES DE VACINA
Além dos imunizantes citados, a Saúde oferece ainda a, antirrábica humana, contra a enfermidade da raiva humana causada por vírus, e a vacina Jynneos, destinada à imunização contra Mpox, doença viral que causa lesões na pele e transmissível por meio de contato.
IMPORTÂNCIA DAS VACINAS
BCG: protege contra formas graves de tuberculose;
Pentavalente: contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e haemophilus influenzae tipo B (bactéria que causa meningite);
Pneumocócica 10-valente: contra pneumococo, bactéria que causa pneumonia e meningite;
Meningocócica C: contra o meningococo C, bactéria que causa meningite;
Rotavírus: contra diarreia e desidratação;
VIP: contra os sorotipos 1, 2 e 3 da poliomielite
VOPb: protege contra os sorotipos 1 e 3 da poliomielite
Dupla Adulto (dT): contra difteria e tétano
Tríplice Viral: protege contra sarampo, caxumba e rubéola;
Tríplice Bacteriana (DTP): protege contra difteria, tétano e coqueluche;
dTpa: é administrada em gestantes e protege contra difteria, tétano e coqueluche.
Hepatite A: protege contra a hepatite A.
Varicela: contra catapora
HPV: protege contra quatro tipos de papilomavírus humano, dois deles responsáveis por 90% das verrugas genitais e os outros dois pelo aparecimento de cerca de 70% dos casos de câncer de colo do útero.
Febre Amarela: protege contra a febre amarela e é recomendada para as pessoas que vão se deslocar para áreas fora do Paraná, com recomendação de vacinação.
A CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização) finalizou, entre a noite de terça-feira (6) e a madrugada de quarta (7), a sinalização da ciclofaixa da Rua Paranaguá na extensão entre a Rua Alagoas e a Avenida Juscelino Kubitschek.
A ação faz parte do projeto de rede cicloviária do Ippul (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina) que prevê a interligação das ciclofaixas da área central, sinalizada nas ruas Paranaguá, Santos, Espírito Santo e Alagoas, com as do Lago Igapó, principal cartão postal da cidade.
A expectativa da companhia é que, até a semana que vem, a ciclofaixa da Paranaguá chegue até a avenida Aminthas de Barros.
Desde o fim do ano passado, a Prefeitura de Londrina proibiu o estacionamento de veículos sobre a faixa para bicicletas nas vias do centro, o que antes era permitido entre as 19h e as 7h.
CREDITO: BONDE - FOLHA DE LONDRINA
Apenas uma posição acima da zona de rebaixamento da Série B depois de perder por 2 a 0 para o Sampaio Corrêa na quarta-feira (7), o Londrina já vê a próxima janela de contratações de atletas que começa em 3 de julho e termina em 2 de agosto como uma das alternativas mais consistentes para tentar tirar o time da fase ruim.
Persiste, porém, um problema já enfrentado em outras temporadas: há pouca “bala na agulha” para bancar nomes de peso, como o próprio técnico PC Gusmão reconheceu em entrevista coletiva após o revés em São Luís, no Maranhão.
O comandante alviceleste pregou uma estratégia “cirúrgica” para não gastar muito e ainda conseguir trazer jogadores que supram carências do LEC. “O Londrina não é uma equipe de poder de investimento grande dentro do mercado. O departamento de análise [de desempenho] vem fazendo um filtro muito grande nas Séries C e D, também na Série B e alguns clubes da Série A que possam ter jogadores que venham nos ajudar.”
Além disso, ele trata a condição psicológica de seu elenco como um dos principais obstáculos do momento. São quatro derrotas seguidas na segunda divisão, duas delas já com PC Gusmão no banco.
Londrina entra para a história da mobilidade sustentável com a primeira demonstração completa numa operação real com um ônibus movido 100% a biometano no transporte urbano de passageiros. A inédita ação nacional faz parte do projeto conduzido pela Companhia Paranaense de Gás (Compagas) em conjunto com a fabricante Scania, em parceria com a Prefeitura Municipal de Londrina.
De acordo com os envolvidos, o objetivo do projeto é atingir os indicadores de eficiência, em especial, a redução nas emissões de poluentes na utilização do veículo. Nos próximos 30 dias, o veículo estará numa demonstração urbana pela primeira vez abastecido 100% a biometano, que é um combustível renovável e limpo, e contribui diretamente para as metas de sustentabilidade
O ônibus a gás será testado em linhas operadas pela Transportes Coletivos Grande Londrina (TCGL), com o acompanhamento da Companhia Municipal do Trânsito e Urbanização (CMTU), pelo período de 30 dias a partir do dia 12 de junho. A cada semana o veículo estará em uma linha diferente, começando pela linha ‘501 – Terminal Vivi Xavier – Via Alto Do Boa Vista’, na sequência na linha ‘314 – Jardim Olímpico’, logo depois na ‘803 – Terminal Vivi Xavier/Shopping Catuaí’ e finalizando na linha ‘904 – Terminal Vivi/UEL/Terminal Acapulco’.
“Queremos produzir o biometano localmente gerando energia para nossa população e, em especial, para nossas indústrias visando transformar o município na primeira cidade industrial sustentável do Brasil”, disse o prefeito Marcelo Belinati (PP), durante cerimônia de apresentação na sede da Prefeitura.
O CEO da Compagas, Rafael Lamastra Jr., explica que o gás natural e o biometano são fontes de desenvolvimento para o Paraná e são energias capazes de contribuir com as metas de sustentabilidades das grandes cidades. “O gás é a energia do presente, com tecnologia pronta para ser utilizada aqui e agora e contribuir para o meio ambiente. A nova ação é muito importante para a Compagas para reunir novas informações sobre o veículo e o combustível, além do perfil de Londrina, cidade que está no plano de expansão da Companhia, visando uma economia para o sistema de transporte coletivo, a redução de emissões de poluentes e uma atividade cada mais sustentável”, destacou.
Em Londrina, o veículo será abastecido com o biometano, um gás 100% renovável, obtido a partir da produção do biogás, que por sua vez é gerado da decomposição de matéria orgânica de origem vegetal ou animal. Quando submetido a um processo de purificação, o biogás dá origem ao biometano e este é comparável em condições técnicas ao gás natural, já que após o refino, atinge alta concentração de metano em sua composição.
O biometano é produzido a partir de subprodutos do setor sucroenergético, e revendido pela Gastech que comercializa o GNV em Londrina.
Ainda no quesito sustentabilidade, com a utilização dos veículos a gás é possível reduzir de forma significativa a emissão de gases poluentes na atmosfera e, quando se trata de biometano, essa redução é de 90%, quando comparado ao uso de veículos a diesel. Os benefícios do uso do gás no transporte público também estão ligados diretamente à saúde da população. A redução de óxidos de nitrogênio (NOx) é de quase 90% e de material particulados chega a 85%.
Os efeitos são de curto prazo, com um menor índice de doenças cardiovasculares e da perda de produtividade causada por esses poluentes.
Ônibus teste
Para o ônibus em teste, foram instalados oito cilindros de gás na lateral dianteira com uma autonomia de 300 km. A segurança é total em caso de acidentes ou explosão. Os cilindros e válvulas são certificados pelo Inmetro (em conformidade com a lei). São três válvulas (vazão, pressão e temperatura) que liberam o gás em caso de anomalia em um destes três quesitos. Os cilindros são extremamente robustos (o material é de ogivas de mísseis).
Em caso de incêndio ou batida o gás é liberado para a atmosfera e se dissolve sem perigo de explosão ao contrário de um veículo similar abastecido a diesel que é mais perigoso, pois o líquido fica no chão ou pode se espalhar ao longo da carroceria.
CREDITO: TEM LONDRINA