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Um novo conceito em rádio!
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Mesmo antes de entrar oficialmente em vigor, a taxação de 50% anunciada pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros já provoca efeitos negativos em setores produtivos do Paraná. A medida, prevista para começar em 1º de agosto por determinação do presidente Donald Trump, afeta diretamente as exportações do estado, especialmente as de madeira processada.
Segundo a Abimci (Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente), empresas paranaenses já sofrem com o cancelamento de contratos, devolução de cargas, paralisação de linhas de produção e concessão de férias coletivas. Em 2024, as exportações de madeira do Brasil para os EUA somaram US$ 1,6 bilhão — cerca de 60% desse valor foi gerado por indústrias paranaenses.
Ao lado de Santa Catarina, o Paraná abastece cerca de 90% do mercado norte-americano de madeira processada, cuja principal demanda vem da construção civil. Com o novo imposto, o setor teme demissões em massa. Aproximadamente 180 mil empregos estão em risco no país, sendo 40 mil apenas no Paraná.
A BrasPine, uma das principais indústrias do setor, colocou 1,5 mil dos seus 2,5 mil funcionários em férias coletivas nas unidades de Jaguariaíva e Telêmaco Borba. Segundo a empresa, a medida é uma forma de enfrentar a perda de competitividade em relação a outros países, cujas tarifas variam entre 10% e 20%. “É uma medida estratégica para proteger empregos e garantir a continuidade da empresa”, afirmou o CEO Eduardo Loges.
O superintendente da Abimci, Paulo Pupo, alerta que o cenário pode piorar. Se os Estados Unidos mantiverem a taxação, há risco de demissões após o fim das férias coletivas. Ele informa que há 1,1 mil contêineres parados nos portos brasileiros e outros 1,4 mil a caminho dos EUA, que podem ser taxados no desembarque. “A taxação tira o setor madeireiro brasileiro do jogo”, afirmou.
Para Pupo, encontrar novos mercados de forma rápida é improvável. Além disso, o Brasil enfrenta desvantagem competitiva diante de países como o Chile, que têm tarifas menores. “Não basta reduzir a taxa brasileira. É preciso equipará-la às tarifas praticadas com outros países exportadores”, defendeu.
Além da madeira, o tarifaço afeta outros setores importantes da economia paranaense, como o agropecuário e o pesqueiro. De acordo com a Faep (Federação da Agricultura do Estado do Paraná), seis grupos de produtos — café, couro, carne bovina, pescados, produtos sucroalcooleiros e agroflorestais — representam mais de 60% das exportações do estado, movimentando cerca de US$ 1,5 bilhão.
A carne bovina, por exemplo, que corresponde a 20% das exportações brasileiras aos EUA, também poderá perder competitividade. O presidente da SRP (Sociedade Rural do Paraná), Marcelo Janene El-Kadre, destacou a queda do preço da arroba brasileira frente à americana e alertou para o risco de excedente no mercado interno. “Temos uma pecuária de altíssimo nível que vai sentir a pancada do aumento dos custos com a instabilidade do câmbio”, avaliou.
No setor de pescados, que também depende do mercado americano, há preocupação com a perda de espaço para concorrentes com tarifas mais baixas. “Muitas toneladas deixaram de ser embarcadas. Isso gera desperdício, prejuízos e ameaça empregos”, afirmou Valério Angelozi, presidente da Associação Peixe Paraná. O estado é o maior Desde o anúncio da medida em 9 de julho, o governo federal tem buscado negociar com a Casa Branca. Duas cartas foram enviadas aos EUA e o vice-presidente Geraldo Alckmin já se reuniu com mais de 120 empresários para discutir alternativas. Apesar do esforço, o setor produtivo cobra mais agilidade e ações diplomáticas mais firmes.
A Abimci, uma das entidades participantes do comitê criado pelo governo, também busca apoio junto aos clientes norte-americanos, reforçando que o Brasil não ameaça a indústria local. “Pedimos que a diplomacia atue para remover o caráter político dessa medida”, disse Pupo.
Marcelo El-Kadre também defendeu o envio de uma força-tarefa brasileira aos EUA. “Trump quer mostrar superioridade e pressionar o mundo por causa de uma dívida impagável. É uma ação política e descabida”, criticou.
A expectativa, segundo representantes dos setores afetados, é que as negociações se intensifiquem nas próximas semanas. “Precisamos que os dois governos reconheçam a importância do setor produtivo e encontrem uma solução antes que os impactos se tornem irreversíveis”, concluiu Angelozi.
Após articulação do prefeito Tiago Amaral (PSD), o novo projeto de lei que trata do acúmulo salarial de servidores deverá ser votado em caráter de urgência durante sessão extraordinária da Câmara Municipal de Londrina nesta quarta-feira (9). A proposta, protocolada na terça-feira (8) sob o número 204/2025, poderá ser apreciada menos de 24 horas depois de sua apresentação.
Durante a tarde, a sala de reuniões da Câmara foi isolada para um encontro entre o prefeito e os 16 vereadores atualmente em exercício. Celulares foram recolhidos e o momento gerou repercussão nas redes sociais.
A medida busca viabilizar parte do conteúdo do PL 52/2025, protocolado originalmente em março, mas que enfrentou forte rejeição de parlamentares e da sociedade civil, incluindo manifestações contrárias de entidades como o Observatório de Gestão Pública de Londrina (OGPL). O texto chegou a ser retirado de pauta, com retorno previsto apenas para outubro.
Como estratégia para destravar a tramitação, a gestão municipal optou por apresentar uma emenda supressiva ao PL 52/2025, retirando o polêmico artigo 4º — que previa gratificação de até 90% do valor da função municipal para servidores cedidos, além do salário de origem. A retirada visava facilitar a aprovação do restante do projeto, considerado prioritário pelo funcionalismo.
Ainda assim, o novo projeto 204/2025 retoma a proposta da gratificação de até 90%, com uma alteração importante: a cessão de servidores só será autorizada se o órgão de origem arcar com os custos salariais.
O governo municipal defende a prática como uma forma de reduzir despesas, alegando que evita o pagamento integral de salários de secretários — que recebem R$ 21,9 mil — ao aproveitar servidores já pagos por outros entes da administração pública. Antes mesmo da legalização, a prática já era adotada com pelo menos dois secretários municipais: Leonardo Carneiro (Gestão Pública/RH) e Vivian Feijó (Saúde), ambos servidores do Estado.
No entanto, o Ministério Público do Paraná (MPPR) abriu um inquérito civil para investigar os pagamentos e recomendou sua suspensão, medida acatada pela prefeitura no mês passado. O MP entende que esse tipo de gratificação só pode ser concedido com autorização expressa em lei municipal.
O cenário político segue incerto. Para que o projeto seja aprovado, são necessários 13 votos favoráveis, mas apenas 16 vereadores estão em exercício — três estão licenciadas: Anne Moraes (PL), Michele Thomazinho (PL) e Jessicão (PP). A base aliada ainda não tem garantia de apoio suficiente.
O parecer técnico da assessoria jurídica da Câmara sobre o PL 204/2025 deve ser divulgado ainda nesta quarta-feira, antes da sessão extraordinária em que o texto será discutido em primeiro turno. Caso seja aprovado, a segunda votação poderá ocorrer já na quinta-feira (10).
Até o fechamento desta matéria, o PL 52/2025 ainda não havia sido apreciado em plenário.
Feriado do Padroeiro de Londrina será comemorado nesta sexta-feira (27)
O feriado municipal em homenagem ao padroeiro de Londrina, o Sagrado Coração de Jesus, será celebrado nesta sexta-feira (27), conforme determina o decreto publicado em janeiro deste ano. A data é móvel e ocorre sempre na sexta-feira seguinte ao feriado de Corpus Christi, que em 2024 foi comemorado em 19 de junho.
Instituído pela Lei Municipal nº 11.468, de 29 de dezembro de 2011, o feriado marca um momento de celebração religiosa na cidade. Com isso, empresas e repartições públicas costumam alterar seus horários de funcionamento, liberando os funcionários das atividades regulares.
Nesta sexta-feira, os serviços públicos municipais estarão suspensos, com exceção dos atendimentos essenciais. O comércio de rua e as agências bancárias também não funcionarão. Já os shoppings da cidade abrirão em horário especial, seguindo a escala tradicional dos domingos.
Uma frente fria seguida por uma massa de ar polar chega ao Paraná nesta quarta-feira (28), provocando uma forte queda nas temperaturas. De acordo com o Simepar (Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná), os termômetros podem marcar cerca de 5°C na região Norte e valores negativos na metade Sul do Estado. A situação vem sendo monitorada desde a semana passada, com alertas para que a população se prepare para o frio intenso.
Nesta segunda (26) e terça-feira (27), o tempo segue com variação de nuvens nas regiões Leste, Campos Gerais e Sudeste, devido à umidade trazida pelos ventos oceânicos. Mesmo assim, o sol aparece em todo o Estado e as temperaturas sobem durante a tarde, podendo atingir os 30°C no Norte, Noroeste, Oeste e Sudoeste — especialmente em municípios como Capanema, Guaíra e Loanda. Nestas áreas, a umidade relativa do ar estará baixa.
Além disso, o Simepar destaca a presença de ventos moderados a fortes. “Nesta segunda, os ventos do quadrante norte atingem com força a região de Cascavel. Na terça-feira, as rajadas continuam no Oeste, Sudoeste e Sul, podendo ultrapassar os 60 km/h em cidades como Clevelândia, Capanema e novamente Cascavel”, afirma o meteorologista Leonardo Furlan.
Com o alerta de frio para o restante da semana, a dica é aproveitar os dias de sol para preparar agasalhos e cobertores, e doar roupas de inverno a quem precisa.
O tempo começa a mudar já no fim da terça-feira, com aumento de nebulosidade nas regiões próximas a Santa Catarina e à fronteira com países vizinhos. Nessas áreas, há possibilidade de pancadas de chuva isoladas e trovoadas.
“Durante a noite, a frente fria avança pelo Sul do país e alcança o Paraná, trazendo chuva, ventos fortes e possibilidade de temporais localizados, com risco de granizo”, explica Furlan. Ao longo da madrugada de quarta-feira, essas instabilidades devem se espalhar por todo o Estado.
Após a passagem da frente fria, uma massa de ar polar toma conta do Paraná, promovendo uma queda brusca nas temperaturas. Diferente do padrão típico de outono — onde o frio se concentra nas madrugadas —, na quarta-feira as temperaturas mais altas devem ocorrer pela manhã e cair drasticamente ao longo do dia. No Sudoeste e Centro-Sul, as máximas não devem passar dos 10°C.
“Com os ventos soprando do Sul e Sudoeste, a sensação de frio aumenta bastante. As temperaturas mínimas serão registradas à noite”, acrescenta Furlan.
Na quinta-feira (29), o Paraná deve registrar as menores temperaturas do ano. As mínimas ficam entre 3°C e 7°C no Norte Pioneiro, Noroeste, Oeste e Região Metropolitana de Curitiba (RMC). Já no Centro-Sul, Sudeste e Campos Gerais, os termômetros devem marcar em torno de 0°C, podendo chegar a valores negativos em pontos isolados.
O frio se intensifica ainda mais na sexta-feira (30), especialmente na RMC, Centro-Sul, Sudeste e Sudoeste. Em Curitiba, a mínima pode chegar a 1°C. Nas demais regiões, são esperadas temperaturas negativas pontuais.
“A previsão indica geada fraca a moderada na quinta nos Campos Gerais. Na sexta, o risco é elevado para geada moderada em áreas como o Centro-Sul, Sudoeste, Campos Gerais, Sudeste e RMC. No Norte e Oeste, a chance é menor, mas não pode ser descartada”, reforça o meteorologista.
O Simepar alerta que a previsão se torna mais precisa quanto mais próxima da data. Por isso, recomenda que a população acompanhe o Alerta Geada, disponível na página inicial do site da instituição. O serviço é atualizado com 72 horas de antecedência e informa local e intensidade da geada em todo o Paraná, sendo realizado em parceria com o IDR-Paraná e a Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SEAB).
Nesta segunda-feira (26), a Embrapa Soja realiza o workshop "Embrapa Soja 50 anos: histórico e perspectivas", das 13h30 às 18h, na sede da instituição, localizada na zona norte de Londrina. O evento integra as comemorações pelo cinquentenário da unidade, celebrado oficialmente em 16 de abril de 2025, e tem como objetivo relembrar marcos históricos, destacar conquistas da pesquisa e discutir os rumos da sojicultura no Brasil.
“O evento resgata a história da pesquisa e desenvolvimento na cadeia da soja, destacando as principais contribuições da Embrapa Soja para o Brasil — hoje maior produtor mundial do grão — além de debater os desafios e oportunidades para o futuro”, afirma o chefe-geral da unidade, Alexandre Nepomuceno.
O workshop contará com dois painéis temáticos. O primeiro abordará o papel da tecnologia e da inovação na sustentabilidade da produção brasileira. Participam Maurício Buffon (presidente da Aprosoja Brasil), Carlos Ernesto Augustin (assessor do Ministério da Agricultura e presidente do Conselho da Embrapa), Romeu Kiihl (ex-pesquisador da Embrapa Soja) e José Francisco Ferraz de Toledo (ex-chefe-geral da unidade). A mediação será de Alexandre Nepomuceno.
Já o segundo painel vai discutir a liderança do Brasil na produção mundial de soja, com a presença de Décio Luiz Gazzoni (ex-diretor e ex-chefe da Embrapa Soja), Antônio Márcio Buainain (professor da Unicamp) e Rubens José Campo (ex-chefe da unidade). A mediação ficará por conta de Ricardo Manuel Arioli Silva, consultor da Confederação Nacional da Agricultura (CNA).
As inscrições estão disponíveis no site: undefined.
Fundada em 1975, a Embrapa Soja é uma das 43 unidades de pesquisa da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e tem sede no Distrito da Warta, em Londrina. São 22.390 m² de área construída, com 34 laboratórios, casas de vegetação, biblioteca, auditório, cozinha experimental e áreas administrativas, além de campos experimentais em Londrina (Fazenda Maravilha) e Ponta Grossa (Fazenda Modelo).
A unidade conta com 252 funcionários, sendo 61 pesquisadores altamente qualificados, muitos com doutorado e pós-doutorado. Além da soja, também atua no desenvolvimento de culturas como o trigo e o girassol, principalmente nos estados do Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul.
Para manter a competitividade e sustentabilidade da produção, a Embrapa Soja tem focado seus esforços em quatro grandes áreas de pesquisa:
Genética Avançada: uso de ferramentas como edição gênica e seleção por marcadores moleculares para desenvolver cultivares mais resistentes a doenças e condições climáticas adversas.
Bioinsumos: substituição de fertilizantes e defensivos químicos por alternativas biológicas que promovem o crescimento das plantas e o controle de pragas e doenças.
Soja Baixo Carbono: desenvolvimento de protocolos e certificações que garantam a produção com menor emissão de gases de efeito estufa, aliando produtividade à sustentabilidade ambiental.
Agricultura Digital: uso de drones, sensores, conectividade e ferramentas de análise para melhorar o monitoramento das lavouras e a eficiência no uso de insumos, aumentando produtividade e rentabilidade.
“O uso dessas tecnologias permite uma agricultura mais precisa, sustentável e com ganhos reais para o produtor e para o meio ambiente”, destaca Nepomuceno.
O mês de junho, marcado pelo início do inverno, chegará com uma intensa onda de frio no Paraná. Segundo o Simepar (Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná), uma massa de ar polar avança sobre o Sul do Brasil a partir do dia 27 de maio, trazendo queda acentuada nas temperaturas em todas as regiões do estado.
No Norte do Paraná, onde os dias ainda têm registrado calor, as mínimas devem chegar a 4°C. Já no extremo Sul, Centro-Sul e Sudeste, há previsão de temperaturas próximas de 0°C e até valores negativos na virada do mês.
Até agora, a menor temperatura de 2025 registrada nas estações do Simepar foi de 4°C em Palmas, no dia 29 de abril. Desde então, diversas frentes frias passaram pelo estado, diminuindo gradualmente a temperatura. Desta vez, no entanto, a frente fria será acompanhada por uma forte massa polar, aumentando a intensidade do frio.
Antes da queda brusca nos termômetros, o estado deve enfrentar pancadas de chuva e temporais isolados, com rajadas de vento. “A frente fria da próxima semana terá características continentais e vai atravessar rapidamente o Paraná, derrubando as temperaturas de forma mais generalizada”, explica o meteorologista Leonardo Furlan, do Simepar.
Com o frio intenso e tempo seco, o risco de geada será alto, especialmente nas regiões Sul, Centro-Sul, Sudeste e Sudoeste. As regiões Norte e Noroeste também podem registrar geadas, embora de forma mais moderada. “Na metade Sul do estado, há possibilidade de geadas fortes”, afirma Furlan.
O Simepar reforça que a previsão se torna mais precisa quanto mais próxima da data, e recomenda o acompanhamento do Alerta Geada, disponível no site oficial (www.simepar.br). O serviço, ativo desde 1995 em parceria com o IDR-PR (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná), fornece dados atualizados sobre geadas com 72 horas de antecedência.
Um momento inusitado marcou o plenário da Câmara dos Deputados nesta terça-feira (20). O deputado federal Pastor Sargento Isidório (Avante-BA) subiu à tribuna carregando uma boneca reborn nos braços. Com o gesto, ele fez um duplo apelo: defendeu o direito das pessoas que se apegam ao brinquedo, mas também pediu atenção às crianças reais em situação de vulnerabilidade no Brasil.
“Estou aqui com minha neta, bebê ‘esborni’, sei lá como é o nome, para dizer ao Brasil que não é pecado”, declarou o deputado, segurando a boneca no colo.
Ele destacou que não vê problema no uso de bonecas por adultos, desde que isso não interfira em políticas públicas ou na destinação de recursos essenciais. “Brinquem à vontade, mas sem atrapalhar o SUS ou pedir bênção para silicone”, afirmou.
Durante o discurso, Isidório reforçou a necessidade de equilíbrio e responsabilidade social. “Cada um tem o direito de brincar com seus bonecos e bonecas, mas não devemos esquecer das crianças de carne e osso, feitas por Deus, que estão passando fome e frio em abrigos e orfanatos”, disse.
O parlamentar também criticou gastos elevados com enxovais e acessórios para bonecas reborn, enquanto muitas crianças reais carecem de itens básicos e apoio governamental.
As bonecas reborn são feitas artesanalmente com silicone ou vinil, com aparência extremamente realista. Muitas vêm acompanhadas de enxovais completos e acessórios, atraindo tanto crianças quanto um público adulto em crescimento.
Com a popularização do fenômeno, o assunto passou a despertar interesse no Congresso. Na última sexta-feira (16), a deputada Rosangela Moro (União-SP) apresentou um projeto de lei que propõe atendimento psicológico gratuito pelo SUS para pessoas que desenvolvam vínculos considerados disfuncionais com essas bonecas.
Entra em vigor nesta quarta-feira (21) no Paraná a nova lei que garante gratuidade e desconto de 50% em viagens intermunicipais para pessoas com 65 anos ou mais, desde que tenham renda mensal de até dois salários-mínimos.
A Lei nº 22.162/2024, sancionada pelo governador Ratinho Junior em novembro de 2024, foi regulamentada por decreto publicado nesta terça-feira (20). O benefício será viabilizado por meio da Carteira da Pessoa Idosa Paranaense, documento criado especialmente para garantir o acesso às passagens gratuitas ou com desconto.
Para ter acesso ao benefício, o idoso deve:
Ter 65 anos ou mais;
Possuir renda mensal de até dois salários-mínimos nacionais;
Estar inscrito no Cadastro Único (CadÚnico);
Solicitar a Carteira da Pessoa Idosa Paranaense, disponível no site:
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A carteira é gratuita, pode ser emitida digitalmente ou impressa, e tem validade vinculada ao cadastro no CadÚnico. A gestão do documento será feita pela Secretaria da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa.
As empresas de transporte intermunicipal convencional devem:
Reservar dois assentos gratuitos e dois com 50% de desconto por viagem;
Garantir o direito também em linhas de leito e semileito, caso não existam linhas convencionais disponíveis;
Reservar os quatro primeiros assentos do lado direito do ônibus para os idosos beneficiários, visando facilitar o embarque e desembarque.
A compra pode ser feita presencialmente nas agências ou online, mediante apresentação ou inserção do número da Carteira da Pessoa Idosa Paranaense 65+;
No embarque, é obrigatório apresentar a carteira (impressa ou digital) e um documento de identidade com foto;
É possível solicitar o bilhete de volta no mesmo momento da ida, seguindo os procedimentos da empresa;
Um novo bilhete só poderá ser emitido após o uso do anterior;
Os assentos gratuitos ou com desconto devem ser solicitados com até 3 horas de antecedência da viagem. Após esse prazo, podem ser liberados para venda ao público geral.
O Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e a Receita Estadual do Paraná serão responsáveis pela fiscalização do cumprimento da lei e controle dos relatórios mensais de passageiros.
Nas próximas semanas, o governo estadual iniciará uma campanha de orientação com distribuição de cartazes e materiais informativos em terminais rodoviários, para orientar empresas e usuários sobre o novo benefício.
Famílias paranaenses estão apreensivas com uma ação protocolada no Supremo Tribunal Federal (STF), que questiona o repasse de recursos públicos para instituições filantrópicas de educação especial, como as APAEs (Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais). A iniciativa é da Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down, que contesta a validade de duas leis estaduais do Paraná responsáveis por garantir esse financiamento.
Atualmente, o estado conta com 343 APAEs, que prestam atendimento a cerca de 40 mil pessoas. Na unidade de Cascavel, por exemplo, são 530 alunos, e metade do custeio da instituição vem diretamente de verbas públicas, consideradas essenciais para a continuidade dos serviços oferecidos.
O argumento central da ação é que o financiamento de entidades privadas que operam fora do sistema de ensino regular reforça a separação entre alunos com e sem deficiência. No entanto, mesmo com a diretriz nacional que prioriza a inclusão no ensino comum, a decisão sobre o tipo de escola — regular ou especializada — continua sendo uma prerrogativa das famílias.
Caso o STF considere as leis inconstitucionais, caberá à rede pública e particular absorver toda a demanda atendida atualmente pelas APAEs, o que preocupa pais e responsáveis. Muitas famílias destacam a importância do atendimento especializado oferecido pelas instituições, reforçando que nem todos os alunos conseguem se adaptar ao ensino regular.
Em resposta à ação, a Federação das APAEs do Paraná divulgou uma nota de repúdio, defendendo o direito à educação especializada e denunciando o que considera um ataque à autonomia das famílias e à oferta de atendimento adequado às pessoas com deficiência.
A decisão do STF será decisiva para definir o futuro do modelo de financiamento e do funcionamento das APAEs no estado do Paraná.
As obras em cinco unidades da rede municipal de ensino de Londrina estão atrasadas e devem começar a ser entregues apenas a partir de julho. Estão em construção as escolas Hikoma Udihara (zona norte), Carlos Zewe Coimbra (zona leste), Mábio Gonçalves Palhano (zona sul), Nina Gardemann (zona oeste) e o Centro de Educação Infantil (CEI) Osmar Zanluchi/Moradas de Portugal, também na zona norte.
Os trabalhos começaram em 2024, ainda na gestão do ex-prefeito Marcelo Belinati (PP). As quatro escolas, originalmente de madeira, estão sendo completamente reconstruídas. Já o CEI é uma nova unidade, construída do zero para ampliar a oferta de vagas na zona norte.
No entanto, o avanço das obras esbarra em um problema orçamentário. Segundo a administração municipal, há um déficit de R$ 11 milhões no orçamento de 2025, que compromete a conclusão dos projetos. Do valor total estimado em R$ 45,6 milhões, apenas R$ 34 milhões foram empenhados até o ano passado. Para este ano, estão previstos apenas R$ 157 mil.
O secretário municipal da Fazenda, Éder Pires, afirmou que a prefeitura busca novas fontes de recursos. “Infelizmente, precisaremos fazer alguns remanejamentos no orçamento da Educação, o que pode envolver cortes em áreas menos prioritárias no momento. Também não descartamos ajustes em outras secretarias, sempre garantindo os serviços essenciais e a transparência na aplicação dos recursos”, declarou. Ele reforçou o compromisso da gestão em concluir as obras, que beneficiarão milhares de alunos.
Entre as unidades, a Escola Municipal Hikoma Udihara é a que apresenta o maior atraso, com apenas 57,33% das obras concluídas e entrega prevista para outubro. As escolas Mábio Gonçalves Palhano (72%) e Carlos Zewe Coimbra (70%) devem ser entregues em agosto. A Nina Gardemann está mais adiantada, com 80% de execução, e tem entrega prevista para julho. Já o CEI aguarda a finalização da ligação da rede de esgoto para ser inaugurado.