Notícias

ADM RÁDIO

ADM RÁDIO

Um carro ficou entalado em uma escadaria do PAI (Pronto Atendimento Infantil), região central de Londrina,  no final da tarde desta quarta-feira (24). Um guindaste foi usado para retirar o veículo do local.

 

De acordo com o motorista, ele não é da cidade e por não conhecer o local, acabou descendo a rampa de pedestres, que dá acesso à escadaria, mas quando percebeu já estava nas escadas.

 

 

Uma equipe da Guarda Municipal acionou o um caminhão guindaste para retirar o carro que ficou preso nos degraus da escada. Ninguém ficou ferido e o veículo não sofreu danos.

 

O estádio do Café será palco neste sábado (27) da final do Paranaense de Futebol Americano. Pela primeira vez na história da competição, o Paraná Bowl será disputado no interior do estado. A decisão acontece entre o Londrina Bristlebacks, que busca a sua primeira conquista, e o multicampeão Coritiba Crocodiles. 

 

O time londrinense chega de forma inédita à final do Paranaense, o Paraná Bowl. A campanha para chegar à decisão foi com 100% de aproveitamento e cinco vitórias durante a Conferência Ivaí, onde venceu o Paraná HP na semifinal por 26 a 16. O Coritiba Crocodiles tem 11 finais e 10 títulos estaduais. A equipe curitibana também é tricampeã brasileira. Na semifinal do Paranaense, venceu o Brown Spiders por 11 a 0. 

 

O presidente do Londrina Bristlebacks, Rafael Vicente, ressaltou a importância de fazer esta final em Londrina para o desenvolvimento da modalidade no interior. "É algo histórico para o nosso esporte e temos a expectativa de fazer um ótimo evento", afirmou. 

 

"O estádio do café é o maior do interior, é a nossa casa onde já nos proporcionou muitas alegrias. Pisar no estádio pelo lado de dentro do campo é a realização de um sonho e temos a certeza que é o resultado de muito trabalho que temos feito ao longo dos últimos anos."

Todas as outras 11 edições do Paraná Bowl foram disputadas em Curitiba ou região metropolitana, como São José dos Pinhais e Campo Largo. A expectativa da organização é de um público de pelo menos 1,5 mil torcedores no sábado. 

 

"O futebol americano está crescendo em público, visibilidade e praticantes em todo Brasil. São mais de 300 times espalhados pelo país com mais de 15 mil atletas. Vamos para essa primeira final da nossa história com muito orgulho de levar o nome da nossa cidade e tentar deixar esse troféu de campeão em Londrina", frisou Vicente.

 

 

O governador Ratinho Junior (PSD) sancionou a Lei nº 22.075, que permite a reabertura de cartórios distritais na área urbana de Londrina. O texto acrescenta um artigo ao Código de Organização e Divisão Judiciárias do Paraná (Lei n° 14.277/2003). 

 

O projeto de lei foi elaborado pelo TJ-PR (Tribunal de Justiça do Paraná) e aprovado pela Alep (Assembleia Legislativa do Paraná) no dia 15.

 

Em julho de 2023, após uma decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), sete cartórios de Londrina migraram para os distritos da cidade. A alteração gerou transtornos, com filas e demora no atendimento, uma vez que apenas sete cartórios passaram a atender à demanda local.

 

A avaliação dos cartorários é que a reabertura na cidade vai melhorar o atendimento na área urbana e não vai prejudicar os moradores dos distritos. Um termo de compromisso assinado pelos tabelionatos garante que um canal de comunicação será mantido nas localidades.

 

A produtora rural Danielle Camassola Wilpert, de 38 anos, teve a maior parte de sua gravidez tranquila, mas ao final da gestação apresentou sintomas de resfriado, e após realizar um exame de rotina do pré-natal descobriu ter contraído citomegalovírus, um vírus do grupo herpes. A moradora de Campos Novos, uma pequena cidade de Santa Catarina, foi informada por uma médica que era preciso esperar o bebê nascer para avaliar se o vírus causaria algum problema de saúde no pequeno. 

 

Descontente com as respostas, a mãe se aprofundou em pesquisas para encontrar uma forma de proteger a vida do filho, e evitar complicações. 

 

Em um exame morfológico feito com 24 semanas de gravidez uma dilatação dos ventrículos do cérebro do bebê foi identificada, indicando a hidrocefalia. “Comecei a pesquisar na internet e me falaram que deveríamos procurar um neurocirurgião pediátrico, mas onde moramos é difícil localizar um profissional desse. Acabei procurando no Instagram e encontrei vários, mas o único que me chamou a atenção foi o doutor Alexandre Canheu. Segui e acompanhei, sem marcar consulta porque a orientação até então era de esperar o parto. Mas ao me informar, vi que deveria fazer algo o quanto antes para reverter o caso sem causar danos no cérebro do meu filho”, conta a mãe.

Na primeira consulta online, o neurocirurgião pediátrico de Londrina, no Paraná, avaliou os exames e orientou a família sobre o caso, com a indicação de um obstetra, e um plano para operar o recém-nascido, com o objetivo de evitar danos cerebrais causados pelo acúmulo de líquido no cérebro, característico da hidrocefalia. A cesariana foi realizada no início de julho, e um dia depois o pequeno Guilherme Lucca Wilpert passou por uma cirurgia feita pelo especialista no Hospital Evangélico de Londrina. 

“O procedimento é conhecido como “DVP”, ou válvula de derivação ventriculoperitoneal, em que esse dispositivo é implantado no paciente para drenar o líquor de dentro dos ventrículos cerebrais e levá-lo a cavidade abdominal, que será responsáveis pela absorção. No caso do Guilherme, fizemos o acompanhamento no final da gestação, com exames frequentes, e avaliei que o ideal seria fazer a cirurgia logo após o parto. Quando o bebê nasceu, fizemos uma avaliação médica e confirmamos a necessidade da DVP, que foi um sucesso”, relata Canheu. 

 

Após 16 dias do nascimento, a mãe comemora a saúde do filho, “Ele está muito bem, a cabeça dele já normalizou e não teve nenhum dano. A princípio é um bebê sem dano no cérebro causado por hidrocefalia”.

 

O especialista explica que Guilherme possivelmente terá que conviver com a válvula, e que se desenvolverá bem.

 

 

 

O vírus

 

O citomegalovírus, chamado de CMV, é uma infecção por vírus da família herpes-vírus, que acomete pessoas de todas as idades. A maioria dos casos não apresentam sintomas, mas podem provocar sensação de febre e cansaço, tendo em vista que o sistema imunológico fica enfraquecido. A transmissão ocorre por saliva ou outras secreções, transfusões de sangue, transplante de órgãos, transmissão congênita e sexual. 

 

“Em bebês, o vírus pode causar doenças graves, como a hidrocefalia. Quando a mãe é infectada, o filho pode ser infectado durante a gestação ou no parto. A doença pode provocar aborto, a morte de bebê no parto ou após”, explica Canheu. 

 

Para detectar a patologia em recém-nascidos, é necessário realizar um exame de urina, ou saliva. O tratamento é feito com medicamentos antivirais. 

 

“É essencial que, ao ser diagnosticada com o citomegalovírus, a mãe seja acompanhada por um obstetra experiente e que, caso uma alteração seja identificada, um neurocirurgião avalie o caso”, conclui o especialista.

A Universidade Estadual de Londrina (UEL) comemora a formatura das primeiras turmas de Biotecnologia e Nutrição, refletindo um marco significativo na trajetória acadêmica da instituição. Ao todo, 27 estudantes fizeram história como os primeiros formandos dos dois cursos de graduação.

A graduação em Biotecnologia, vinculada ao Departamento de Bioquímica e Biotecnologia do Centro de Ciências Exatas (CCE), concluiu seu primeiro ciclo com a formatura de oito estudantes. O curso, cuja criação foi oficializada pelo governo estadual em 2018, iniciou suas atividades em 2020, enfrentando o desafio adicional da pandemia. Coordenado inicialmente pela professora Sueli Obara Doi, a graduação exigiu uma atualização intensa de ementas e carga horária, além de adaptações para o ensino remoto.

 

Atualmente, sob a coordenação dos professores Marcelo Rodrigues de Melo e Fabiana Gasparin, a graduação destaca-se pela inovação e pela internacionalização, com alunos como Romulo Previato da Silva, que realizou intercâmbio no Canadá e pretende seguir carreira em Bioinformática.

A Biotecnologia na UEL já demonstra potencial significativo, com alunos engajados em estudos no exterior e uma sólida base de ensino e pesquisa.

Paralelamente, o curso de Nutrição, vinculado ao Centro de Ciências da Saúde (CCS), também celebra a formatura de sua primeira turma. Iniciado em 2019, o curso enfrentou desafios semelhantes devido à pandemia, necessitando de adaptações para o ensino remoto. Coordenado pela professora Clísia Mara Carreira, com apoio da vice-coordenadora Flávia Troncon Rosa, o curso destaca-se pela qualidade dos estágios oferecidos no Hospital Universitário (HU), proporcionando aos alunos uma formação prática robusta.

 

A construção do Laboratório de Nutrição, concluída recentemente, representa um avanço significativo para o aprendizado prático dos estudantes, como destaca a aluna Amanda Ribeiro.

Ambos os cursos, Biotecnologia e Nutrição, demonstram o compromisso da UEL com a excelência acadêmica e a inovação, preparando profissionais altamente capacitados para contribuir em diversas áreas da ciência e da saúde.

 

Quase um mês depois da data de vencimento, a construtora da trincheira na avenida Leste-Oeste, no cruzamento com a Rio Branco, ainda não pagou o boleto de R$ 915 mil enviado pela Prefeitura de Londrina como multa pelo processo administrativo que a empresa respondeu

 

A avaliação dos técnicos do município é de que a empreiteira, que tem sede em Curitiba, incorreu em, pelo menos, sete problemas no decorrer das obras, entre eles mão de obra e maquinário insuficientes e constantes paralisações dos operários.

 

Com a falta da quitação do débito, o município vai executar a chamada garantia contratual, que é um dinheiro já depositado pela empresa no início dos trabalhos. 

“Ela (garantia contratual) serve justamente para pagamento de multas. É um valor depositado pela empresa que equivale a 5% do valor do contrato”, destacou a prefeitura. O poder público londrinense já deu andamento aos procedimentos legais para descontar deste montante.

Se não bastasse esse procedimento, a empreiteira está enfrentando outro que foi aberto neste mês e pode culminar em uma nova penalidade financeira. A apuração sobre possíveis irregularidades leva em conta o prazo de dez de junho do ano passado até o dia 29 de junho, data formal da conclusão da obra.

 

O principal ponto que vem sendo analisado pelos servidores do município é a demora para a entrega da estrutura. O período previsto em contrato era janeiro de 2023, no entanto, a finalização só aconteceu com um ano e cinco meses de atraso e após a liberação de quatro aditivos de tempo. 

 

Um relatório preliminar sobre o caso, baseado em respostas dos engenheiros responsáveis por acompanhar os serviços, reforçou que “parte do atraso se qualificou como injustificado”.

 

Alunos da Rede Municipal de Educação de Londrina retornam para as aulas nesta terça-feira (23), após o período de recesso escolar de 15 dias. A rede contabiliza 46.935 alunos, do Ensino Fundamental I (1º ao 5º ano), da EJA (Educação de Jovens e Adultos) e da Educação infantil (creche de 0-3 anos e pré-escola de 4 e 5 anos).

 

No Ensino Fundamental I e EJA há 28.712 estudantes; na Educação Infantil, de 0 a 3 anos, 8.239 crianças, e outras 9.984 entre 4 e 5 anos. Os estudantes estão distribuídos em 88 escolas, 33 CMEIs (Centros Municipais de Educação Infantil) e 62 CEIs (Centros de Educação Infantil), que são as unidades filantrópicas conveniadas ao Município.

 

Atualmente, são 4.734 professores nas escolas municipais e CMEIs, e outros 950 nos CEIs filantrópicos.

A Arquidiocese de Londrina lançou a cartilha de orientação política de 2024, com o tema: “A Esperança Não Decepciona”. Com 24 páginas, o documento é elaborado com linguagem simples, didática e também com ilustrações. O conteúdo é apartidário e foca na essência da política sem qualquer viés ideológico, trazendo temas como Fake News e Inteligência Artificial.

 

A cartilha é produzida pela Regional Sul 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. O material é publicado desde 2008 em anos eleitorais. Para auxiliar na conscientização das pessoas, podcasts também foram gravados e serão disponibilizados até setembro para toda a população.

 

Os interessados na cartilha podem buscar nas paróquias da Arquidiocese de Londrina, de forma gratuita. Também é possível pedir pelas redes sociais, por meio da página @CNBB.SUL2.

Dezenas de pessoas se reuniram para participar da caminhada ao meio-dia, organizada pela Secretaria da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, na campanha “Paraná Unido Contra o Feminicídio”, na tarde desta segunda-feira (22), no Centro de Londrina.

 

Com faixas e cartazes, manifestantes percorreram a Avenida Rio de Janeiro e o Calçadão, até o Cine Teatro Ouro Verde, pedindo a conscientização da população sobre o combate à violência doméstica.

 

Um levantamento feito pelo Monitor de Feminicídios no Brasil, apontou 994 casos de feminicídio, sendo 449 consumados e 545 tentados, apenas no primeiro trimestre de 2024. No Paraná, foram 168 casos, dos quais 64 foram consumados. Em Londrina, apenas uma situação consumada foi registrada até junho deste ano. 

O técnico de boxe Adailton Gonçalves, bolsista do programa estadual Geração Olímpica e Paralímpica, treina a equipe de boxe que vai à Olimpíada de Paris neste ano. Com 10 atletas, a delegação brasileira tem chance de medalhas, inclusive de ouro, no maior evento esportivo do mundo. É também a chance de manter a tradição conquistada a partir dos Jogos de Londres em 2012: o boxe leva medalhas em todas as edições.

 

Boxeador desde os 9 anos, Adailton disputou as carreiras olímpica, com 68 lutas e seis derrotas, e a profissional, com 10 lutas e duas derrotas. Já como técnico, em 1998, Adailton se consagrou como campeão baiano por equipe, repetindo o feito no ano seguinte. 

 

Desde então sua carreira deu um salto, contribuindo para o auge do boxe brasileiro, como ele mesmo destaca o momento em que a modalidade se encontra hoje. As maiores equipes que vão para Paris são Austrália (13 atletas), Uzbequistão (12 atletas) e Brasil (10 atletas), à frente de países com maior tradição na modalidade, como Estados Unidos e Cuba.

 

“Eu não posso dizer nem que sim nem que não”, afirma sobre a sua influência nos resultados recentes do boxe brasileiro. “Somos uma equipe, então todo mundo trabalha. Quando estamos em alto rendimento, são pequenos ajustes que levam ao resultado melhor ou pior, mas eu não tiro meus méritos”, salientou. “Eu entrei em uma equipe que já vinha vencendo e desde então evoluímos mais, sem cair, superando metas que antes não eram superadas”.

SELEÇÃO BRASILEIRA – O caminho até ser convocado pela Seleção Brasileira de Boxe, em 2021, foi vitorioso. Adailton mudou-se da Bahia para o Espírito Santo (ES) em 2005, após um convite do diretor técnico da Federação de Boxe capixaba, e elevou a seleção local de 23º para 3º lugar no ranking nacional. Lá abriu a Dudhal Boxing Club, academia referência no boxe e o embrião para projetos sociais que ele viria a realizar na sua carreira.

 

No Espírito Santo ele conseguia suprir a demanda da equipe capixaba e colocar seus atletas em outras seleções, inclusive com uma segunda equipe pelo Paraná, uma vez que o Estado não tinha todos os atletas. Foi durante essas seletivas que ele teve a oportunidade de conhecer, gostar e mudar-se para Curitiba, em 2015, a convite da Federação Paranaense.

 

Logo no ano seguinte, Adailton ajudou Lucas Collado a ser campeão brasileiro na categoria 75 kg juvenil. “Em 2019, eu conquistei o título de melhor técnico do Brasil, levando o Paraná de 21ª para 1ª lugar do Brasil por equipe, à frente de Bahia, São Paulo e Rio de Janeiro, estados que têm o esporte mais difundido”, conta.

 

CHANCE DE MEDALHA – O Brasil chega a Paris 2024 com um excelente histórico recente no boxe. Até Londres 2012, a única medalha conquistada em uma Olimpíada havia sido o bronze de Servílio de Oliveira, na Cidade do México, em 1968. Na capital inglesa, o Brasil quebrou o jejum de 44 anos e conquistou três medalhas (dois bronzes e uma prata). Em casa, no Rio 2016, veio o primeiro ouro e, em Tóquio 2020, a melhor campanha nacional entre todas as modalidades: um ouro, uma prata e um bronze, superando esportes mais tradicionais como o judô, por exemplo.

 

Mas é em Paris que o boxe brasileiro chega como um dos favoritos. Serão 10 atletas, sendo cinco no masculino (Abner Teixeira, Michael Douglas, Keno Machado, Luis de Oliveira e Wanderley Pereira) e cinco no feminino (Bárbara Santos, Beatriz Ferreira, Carol Santos, Jucieli Romeo e Tatiana Chagas). Todos eles passaram pelas mãos e treinos de Adailton.

 

Junto com seus atletas, Adailton conquistou medalhas nos campeonatos Sul-Americano, Pan-Americano, Continental e Europeu, principais conquistas possíveis dentro do boxe. Falta a medalha olímpica. “Eu praticamente zerei o game. O que se entende de boxe olímpico no mundo eu participei com méritos”, celebra. “Esse ciclo 2021/2024 será difícil de ser superado pela nova geração de atletas e técnicos”.

 

Com chance de medalha em praticamente todas as categorias, uma delas chama a atenção. Vice-campeão mundial em 2023, Wanderley Pereira, também bolsista do Geração Olímpica e Paralímpica (GOP), é baiano, mas representa o Paraná em competições e veio até Adailton para trabalhar em sua carreira nacional e internacional.

 

“É um garoto jovem, de 22 anos, com uma promessa imensa”, comenta. “O Wanderley é peça-chave. Um garoto que não tinha o dinheiro da passagem para da academia ao Centro. Hoje ele tem um bom salário, com bolsas como a Pódio e o Geração Olímpica”, comentou. “O Geração tem grande parte nisso que ele está vivendo hoje, porque esse apoio na base é fundamental para que os atletas não deixem de treinar para ter que suprir as necessidades em casa”.

 

BASE FORTE – Apoiar o boxe desde a base, formando atletas de alto rendimento e colocar atletas paranaenses na Seleção Brasileira. Esse é o objetivo de Adailton assim que voltar de Paris. Envolvido com projetos sociais desde que começou a ser técnico, ele quer fazer do Paraná um celeiro do boxe nacional.

 

“O meu ideal de vida é formação de atletas. É formar campeões e tenho conseguido isso na minha longa trajetória. Nós captamos atletas aqui da região, junto com as academias. Também vamos fazer a formação de novos técnicos e árbitros em Curitiba e em outras cidades do Estado, como Londrina e Maringá”, explica.

 

O objetivo é, após a formação de novos técnicos e árbitros, iniciar o projeto com alunos, com visitas de atletas olímpicos em escolas e comunidades. O trabalho terá como base a planificação, com formação acadêmica planejada, modelos de treino diários e bases de treinamento em vários pontos pelo Brasil. Tudo com relatórios para posterior análise.

 

“A ideia é fazer do Paraná um polo grande como é a Bahia, São Paulo e Rio de Janeiro, e existe esse material humano aqui. Curitiba já é um polo de muay thai e MMA, então a gente só precisa colocar o boxe em evidência”, acrescenta.

 

APOIO – Logo após chegar ao Paraná, Adailton conseguiu um apoio importante: a bolsa do Geração Olímpica e Paralímpica (GOP), do Governo do Paraná. Criado em 2011, o GOP é o maior programa estadual de incentivo ao esporte na modalidade bolsa-atleta, conforme pesquisa da Universidade Federal do Paraná (UFPR) divulgada na Revista Latino-Americana de Estudos Socioculturais do Esporte. Desde então, tem sido uma iniciativa de destaque no fomento e apoio aos talentos esportivos no Paraná. Em 2024 o programa está em sua 13ª edição e terá investimento da Copel de R$ 5,2 milhões.

 

“Quando eu cheguei em Curitiba eu nem sabia que existia a bolsa. Eu comecei a dar aula na Secretaria Municipal do Esporte, Lazer e Juventude como voluntário. Lá me falaram sobre o Geração e isso me manteve aqui por um bom tempo”, lembrou o técnico. “Eu conseguia não só dar aula de personal, mas também ter liberdade para trabalhar em projetos”, afirmou.

 

Ele também destaca que logo que seu projeto estiver a todo vapor, o GOP será um aliado importante. “Eu sei que quando a gente implantar esse projeto, o Geração vai ser uma base forte para continuar formando na base, que é o que estamos fazendo”, conclui.

 

COPEL – Até o final de 2024, o programa Geração Olímpica e Paralímpica terá investido mais de R$ 55 milhões em bolsas financeiras para atletas e técnicos vinculados a instituições paranaenses (federações e escolas), atendendo desde jovens promessas a estrelas de renome internacional. A iniciativa é patrocinada pela Copel desde o início - e de forma exclusiva desde 2013.

 

Para o presidente da Copel, Daniel Slaviero, o apoio busca tornar o Paraná referência de esporte olímpico e paralímpico no Brasil, ao valorizar os atuais talentos do estado. "Nós temos orgulho de apoiar, junto com o governo do Paraná, esses atletas e profissionais que por muito tempo vêm se preparando para um dos momentos mais significativos da história dos esportes. Estamos torcendo com toda energia”, comenta.

 

O programa abrange, além do pagamento mensal de bolsas financeiras a atletas e técnicos, recursos necessários para a execução e gestão das atividades previstas, confecção de uniformes, material de divulgação e promoção, infraestrutura de logística (hospedagem, alimentação e transporte), programas de treinamento e capacitação, bem como avaliações médicas e laboratoriais dos atletas.

 

 

 

Página 10 de 395
Image
Image
Image
Image
RÁDIO NORTE 100.3
CONTATO@RADIONORTELONDRINA.COM.BR
(43) 3367-4003

Um novo conceito em rádio!
RÁDIO NORTE 100.3
CONTATO@RADIONORTELONDRINA.COM.BR
(43) 3367-4003

Um novo conceito em rádio!