A reportagem aguarda posição do candidato.
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Um novo conceito em rádio!
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O apresentador Ratinho convidou José Luiz Datena (PSDB) e Pablo Marçal (PRTB), candidatos à Prefeitura de São Paulo, para brigarem ao vivo, no programa dele no SBT. O pronunciamento foi feito as redes sociais após assistir ao debate da TV Cultura, quando Datena agrediu Marçal com uma cadeira.
"Estava vendo o debate e fiquei irritado. Gente, vocês querem brigar, vão no meu programa", começou. "Aproveito e convido o Datena e o Marçal, lá eu deixo brigar, pode meter o braço um no outro. Na TV Cultura não deixam, mas no meu programa pode largar o pau", disse ele aos risos.
A agressão aconteceu no debate da Cultura na noite deste domingo (15), após uma sequência de discussões. Datena foi expulso, e Marçal deixou o programa que reunia os postulantes ao cargo.
O debate foi interrompido imediatamente e voltou ao ar com os outros quatro participantes, que lamentaram o episódio e atribuíram a responsabilidade do ocorrido tanto a Datena quanto a Marçal.
Antes do debate, em entrevista à imprensa, Datena comentou o fato de ter chorado no final da sabatina realizada pela Folha de S.Paulo e UOL, na sexta-feira (13). "Eu choro, sorrio, se precisar dar porrada, dou porrada", disse.
Nos últimos dias, o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) registrou mais de 156 mil focos de incêndio em todo o território nacional, o maior número contabilizado em 14 anos.
É do fogo fora de controle que vem a fumaça que se espalhou por boa parte do país, inclusive pelo Paraná, onde por mais de uma semana o azul do céu deu lugar ao branco em razão do alto nível de poluição atmosférica.
Somente no Estado, o Corpo de Bombeiros recebeu 11.115 chamadas referentes a incêndios florestais entre 1 de janeiro e 9 de setembro deste ano – 145% a mais do que em 2023. Até então, a maior marca havia sido observada em 2019, com 10.835 registros no período.
Na região de Londrina, o 3º Grupamento do Corpo de Bombeiros do Paraná computou 117 ocorrências de incêndios em vegetação entre os dias 1 de agosto e 13 de setembro deste ano. A maioria delas, na área urbana. A média foi de 2,65 registros diários em um período de 44 dias.
As queimadas e os incêndios em vegetação preocupam as autoridades. Os Bombeiros acenderam um sinal de alerta e estão mobilizados juntamente com outras entidades civis e governamentais, o governo estadual decretou situação de emergência devido aos riscos à agropecuária e pesquisadores da área ambiental avaliam os danos à biodiversidade.
Embora ocorram durante todo o ano, os incêndios são mais recorrentes no inverno, quando as estiagens se estendem por um tempo maior, e costumam ser mais severos na área rural.
“Os incêndios colocam em risco a vida das pessoas, a produção agropecuária e os empreendimentos, como os silos, a apicultura, a criação de suínos, a vegetação nativa”, destacou a técnica do Departamento Técnico e Econômico do Sistema Faep (Federação da Agricultura do Estado do Paraná), Carla Beck.
A recomendação da Faep aos produtores rurais é investirem na prevenção aos incêndios. Destacar uma pessoa responsável por monitorar a propriedade rural em período integral e manter tanques sempre abastecidos com água, pulverizadores sempre a postos, assim como abafadores, enxadas, rastelos e mangueiras, para que possam ser utilizados imediatamente, ao primeiro sinal de fogo, são algumas orientações.
Outra medida importante é manter limpa a propriedade, eliminando resíduos de fácil combustão. “É preciso manter os aceiros sempre limpos, nos limites das propriedades, e nas áreas críticas de vegetação. E não queimar lixo, o que pode ocasionar uma coisa muito maior”, disse Beck.
Quando não é possível prevenir e o dono da propriedade não consegue controlar o fogo, os bombeiros devem ser acionados, mas também é preciso registrar um boletim de ocorrência e fotografar a área afetada, a fim de comprovar que o fogo não foi voluntário e se eximir de qualquer punição prevista na legislação ambiental.
“O produtor já deve ter um projeto de recuperação dessa área queimada porque mesmo que o incêndio não tenha sido proposital, a recuperação da vegetação nativa em áreas de reserva legal e APPs (Áreas de Preservação Permanente) é uma obrigação legal.”
A Sema (Secretaria do Ambiente) descartou o projeto que tinha o objetivo de afastar os pombos da região central de Londrina com um canhão de ar. Na última quarta-feira (4), testes foram feitos no Bosque Central. A cada três minutos e em locais diferentes, o canhão emitia um impulso de ar para espantar os pássaros.
Durante a ação, foi possível ouvir um som alto e observar a movimentação de diferentes aves no céu, mas em seguida os pássaros retornavam para os galhos das árvores. O barulho repetitivo foi alvo de reclamações por parte de moradores e frequentadores do entorno, principalmente por causar transtornos a idosos, crianças, pessoas com deficiência e animais.
Com isso, o canhão de ar de se soma a uma grande lista de tentativas do município que fracassaram na tentativa de resolver o problema. Nas últimas décadas, a relação inclui sofisticados repelentes biológicos, sensores eletromagnéticos, passa por holofotes, podas, até chegar à desesperada distribuição de queima de fogos de artifícios. Nada se mostrou eficaz.
O Hospital Veterinário Municipal de Londrina, inaugurado há 24 dias, superou em 70% a previsão de atendimentos a animais do município até o momento. Quem estima a porcentagem é Ana Paula Marcos, gestora da CHC Saúde Única, empresa de Itajaí (SC) que opera o hospital.
Ainda não há dados catalogados e atualizados para detalhar as três primeiras semanas de funcionamento da unidade, por isso o número foi baseado na experiência de Ana Paula como administradora do espaço.
A reportagem teve acesso ao relatório de atendimentos dos primeiros quatro dias de funcionamento, que foi enviado à CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização). De 13 a 16 de agosto, o percentual de consultas eletivas para animais de pequeno porte alcançou 22% da meta prevista para o mês. Ou seja, de 350 atendimentos esperados, 76 foram feitos nos primeiros quatro dias.
A mastectomia - cirurgia que retira total ou parcialmente a mama do animal por causa de cânceres ou tumores - em animais de até 10 quilos alcançou 40% dos atendimentos esperados para o mês nos quatro primeiros dias de serviços prestados. O procedimento para aqueles que têm de 10 a 20 quilos alcançou 20%. Os dados, mesmo que aferidos em poucos dias, comprovam a alta demanda.
Segundo ela, a procura não para de crescer. São cerca de 25 atendimentos diários agendados pela CMTU - com pessoas previamente cadastradas no CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais) -, além dos casos de urgência e emergência.
O Hospital Veterinário tinha, na tarde de quinta-feira (5), cerca de 40 animais instalados. Ana Paula diz que o número só aumenta, já que até quarta-feira (4) ainda havia espaço disponível, com um total de 28 animais amparados. "De ontem para hoje [quinta], chegou uma família inteira de cachorros", conta a gestora.
As baias podem comportar até quatro animais, mas, na maioria dos casos, precisam ser exclusivas, por causa das constantes brigas, que podem ocasionar novos ferimentos e doenças.
Com a superlotação, os médicos-veterinários são orientados a atenderem e já liberarem os animais que têm tutores, evitando o máximo possível que eles fiquem internados.
Durante o dia, dois veterinários - um cirurgião e um clínico - atuam no local. Na parte da manhã, mais dois intercalam-se. De noite, um outro profissional assume o plantão. Entre os principais atendimentos, estão a cirurgia ortopédica e o raio x em animais atropelados.
Dentro das instalações, os pets que já estão saudáveis e foram resgatados de maus-tratos brincam e se divertem. O espaço tem áreas abertas para que os animais passeiem pelo menos uma vez por dia.
Ana Paula, que é médica-veterinária, além de ser a responsável pelas burocracias do hospital, também ajuda nos resgates dos animais. Ela conta que a ideia é que todos os cachorros e gatos que forem resgatados sejam tratados e depois doados.
"Como iniciamos há pouco tempo, o processo de adoção está lento. A ideia do projeto é recolher o animal de rua, fazer o tratatamento, a castração, a microchipagem e só aí procurar um lar. Os que estão aqui ainda estão nesse trâmite, em tratamento", explicou.
Os novos "inquilinos" responsáveis por lotar o espaço são uma família de cachorros que foi abandonada na Mata dos Godoy, onde ficam apenas animais silvestres.
"O mantenedor [da Mata dos Godoy] ligou e pediu para enviar para cá [os animais abandonados]. Os pequenos foram desverminados, tomaram a primeira dose. Os pais vão para a castração, microchipagem e depois para a doação. Os filhotes podem ser adotados mais facilmente."
As baias são separadas com os nomes de cada um dos animais. Entre os instalados, estão o Thor, cachorro que tem TVT (Tumor Venéreo Transmissível) e está em tratamento. Ele foi vítima de maus-tratos e abandonado pelos donos.
Já Rosa foi resgatada. "Ela ficava presa numa coleira e a pele estava toda em carne viva. Agora ela já está bem. Será castrada, microchipada e encaminhada para a adoção", contou Ana Paula.
O Hospital Veterinário ainda está em fase de adaptação. Na última semana de agosto, o CRVM (Conselho Regional de Medicina Veterinária) fez vistorias no local e encontrou irregularidades. Ana Paula pondera que todas as medidas já estão sendo tomadas para a adequação necessária.
Em breve, novos equipamentos de ultrassonografia e raio x também devem chegar ao local.
Apelo por ajuda
O Hospital Veterinário Municipal é destinado exclusivamente aos animais de Londrina, mas muitos moradores das cidades da região estão procurando o local para tratar os seus pets.
Enquanto a reportagem visitava a unidade, uma idosa residente em Cambé (Região Metropolitana de Londrina) aguardava atendimento, mas foi orientada pela equipe de que não se enquadrava no público-alvo.
Em seguida, uma jovem de 21 anos - que afirmava não ter condições de pagar o tratamento de seu gato por não trabalhar, devido a motivos de saúde - chorava e pedia ajuda, com medo do seu gato morrer por um suposto caso de envenenamento.
"Eu tentei atendimento em clínica particular, aí eles me indicaram aqui. Ele [o gato] está fraco. Estava tremendo antes de sair de casa. Não se mexe, não levanta, estava com diarreia. Acordei e ele estava jogado no chão", relatou.
A reportagem apurou que o gato da jovem foi estabilizado e encaminhado novamente para uma clínica particular. A tutora, por não ser de baixa renda, terá que arcar com as custas do tratamento. "Nós levamos até o consultório e se não houver um risco iminente de morte, nós estabilizamos o animal e fazemos o encaminhamento", pontuou Ana Paula.
A juíza Camila Tereza Gutzlaff Cardoso, da 42ª ZE (Zona Eleitoral) de Londrina, indeferiu nesta quinta-feira (5) o registro de candidatura de Homero Barbosa Neto (PDT) à Prefeitura de Londrina. O MP Eleitoral já havia recomendando o indeferimento, argumentando que o prefeiturável possui condenação que leva à inelegibilidade.
O promotor Ródney André Cessel citou em sua manifestação a condenação do pedetista por supostas irregularidades no curso de formação profissional da GM (Guarda Municipal). O caso ainda está no TJ-PR (Tribunal de Justiça do Paraná).
Na sentença, a magistrada afirma que no acórdão deste ano da 5ª Câmara Cível do TJ-PR está clara a suspensão dos direitos políticos do candidato por seis anos. A condenação pelo órgão colegiado, segundo Cardoso, é o que inviabiliza a candidatura.
“Conclui-se, dessa forma, pela presença de todos os requisitos ensejadores da incidência da inelegibilidade do art. 1º, I, l, da LC nº 64/90, cujo prazo ainda não exauriu", acrescenta.
O trecho da lei citada pela juíza afirma que são inelegíveis "os que forem condenados à suspensão dos direitos políticos, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado, por ato doloso de improbidade administrativa que importe lesão ao patrimônio público e enriquecimento ilícito, desde a condenação ou o trânsito em julgado até o transcurso do prazo de 8 (oito) anos após o cumprimento da pena".
No site DivulgaCandContas, do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), na noite de ontem, o registro de candidatura de Barbosa consta como “indeferido em prazo recursal ou com recurso” por conta da “ausência de condição de elegibilidade”.
Entenda o caso
Barbosa Neto, que havia se lançado candidato pela coligação “Quem manda é o povo” (PDT e Federação Psol/Rede), foi prefeito de Londrina entre 2009 e 2012. Ele assumiu o cargo após vencer as eleições suplementares em 2009, após a cassação do prefeito anterior. Durante seu mandato, enfrentou diversas polêmicas e acusações de irregularidades administrativas e corrupção.
Em 2012, Barbosa Neto foi cassado pela Câmara Municipal de Londrina, sob acusações de má gestão e por supostamente utilizar funcionários públicos para serviços pessoais e de sua rádio particular. A cassação encerrou seu mandato antes do fim e ele foi substituído pelo vice-prefeito. Primeiro prefeiturável ouvido pela sabatina realizada pelo Grupo Folha de Londrina, ele comentou a cassação, a qual considera “ato político em retaliação por não fazer negociatas”.
A reportagem aguarda posição do candidato.
Em sua sexta edição, o aguardado festival Beer & Beef que reúne os melhores cervejeiros, churrasqueiros e bandas musicais de rock’n roll de Londrina e região já tem nova data para acontecer e dessa vez, pela primeira vez, vem com programação estendida.
O evento vai acontecer nos dias 5, 6, 7, 8 e também 13, 14 e 15 de setembro, no estacionamento do Catuaí Shopping Londrina e são esperadas cerca de 30 mil pessoas nos sete dias de festa. Na quinta e sexta-feira, as atividades iniciam às 17h. No sábado e domingo, a programação começa mais cedo, às 12h. A entrada no evento é gratuita.
Nesta edição o Beer & Beef traz mais de 10 operações de alimentação, como Black Bull, Seu Vendrame e Marcelo Azevedo, mais de 10 cervejarias, entre elas Chopp Brahma, Amadeus e Morcelli e ainda uma programação musical com o melhor do rock’n roll que inclui as bandas Folk´n Folks, Sr. Bonifácio, Gata de Botas (cover Rita Lee), Hematoma, entre outros nomes de artistas locais, que serão divulgados em breve, junto com o line-up completo do evento.
O Beer & Beef é um evento para toda a família, por isso, um espaço kids também estará disponível para quem quiser aproveitar o festival com as crianças.
Um canhão utilizado para espantar os pombos do bosque da área central de Londrina foi testado, nesta quarta-feira (4), pela Sema (Secretaria Municipal do Ambiente). A parafernália, emprestada de uma empresa privada, disparava a cada três minutos e foi posicionada em várias partes do espaço de lazer. Os moradores locais ficaram assustados com o som estridente.
O secretário da Sema, André Shindy Chen, explicou que o barulho não faz mal às aves, causando apenas um incômodo a elas. Um biólogo e um agente de biodiversidade também estiveram no local para observar o comportamento dos pombos.
Chen pontuou que a ação deverá ter desdobramentos nos próximos dias, já que as aves não estavam agindo como o planejado. "O ideal seria elas dispersarem, mas estão voltando. Então, possivelmente, vamos precisar de mais dias. Eles [especialistas] falaram que mais dois ou três dias são suficientes."
Após os disparos desta quarta, a Sema e a empresa vão verificar se o equipamento continuará emprestado à prefeitura por um tempo maior ou se será aberto um processo para a locação ou até mesmo a aquisição do canhão.
O teste foi feito próximo à quadra poliesportiva do bosque central, lugar apropriado, de acordo com o secretário, por não ser tão próximo a prédios residenciais.
"Nós escolhemos um lugar afastado das casas para ver como seria. Se a gente instalar em lugares muito próximos aos prédios, teremos que sentar e conversar [com os moradores] para evitar qualquer problema, porque, querendo ou não, é um som muito alto", salientou.
Sobre a futura instalação dos pombos, Chen afirmou que não é possível prever como os animais vão se comportar, mas a expectativa é que eles se desloquem para áreas verdes espalhadas pelo munícipio.
"As filmagens são para saber mais ou menos para onde eles estão indo. Eles vão para outras áreas verdes que são adequadas, como parques da região ou outras praças e bosques. Temos que ver se vão para um único ponto específico ou para várias áreas, porque se espalhassem em diversos pontos não teria problema."
O secretário comunicou que, caso as pessoas tiverem algum problema ou acharem que o barulho está incomodando demais, elas podem entrar em contato com a Sema e protocolar uma reclamação formal.
Expectativas altas
Mesmo com o barulho assustando os pets que passeavam pelo local, os moradores da região acompanham com animação os disparos do canhão. Valquiria de Oliveira é uma delas. Ela presenciou o teste desde o começo e mostrou conhecer todas as tentativas da prefeitura de Londrina para combater o problema histórico.
"É um transtorno esses pombos. Já foram tomadas várias medidas. Já teve a luz e o repelente, que não funcionaram", contou.
Moradora há oito anos de um prédio localizado na avenida São Paulo, Oliveira disse que os vizinhos certamente vão reclamar do barulho, mas que tem certeza que agora os pombos não voltarão mais.
"O vizinho, aqui mesmo, com certeza vai fazer abaixo-assinado. Mas agora vai funcionar. É uma ótima solução, vai dar certo!", concluiu.
Com apoio da RPC e realização do Grupo Sansey, vem aí o 20º Londina Matsuri nos dias 6 (sexta-feira) a 8 (domingo) de setembro, das 10 às 23 horas no Parque de Exposições Ney Braga, com ingressos a partir de R$6,00 na venda antecipada (venda na Rede de Farmácias Drogamais) e meia - crianças até 6 anos não pagam e de 7 a 12 anos pagam meia - e R$12,00 a inteira.
O evento exalta o melhor da integração da cultura tradicional e contemporânea do Japão, valorizando grupos locais e trazendo convidados de renome nacional. Todos os dias grupos de entidades vão fazer apresentações de dança, canto, artes marciais e instrumentos musicais.
Em uma mesma semana, temperaturas com máximas de 36 ºC e mínimas de 3º C, em pleno inverno, evidenciam a instabilidade climática enfrentada nos dias atuais em diferentes regiões do Brasil e do mundo.
Em Londrina, as variações citadas marcaram o mês de agosto e colocaram à prova a imunidade física, a capacidade de adaptação, bem como a criatividade e o bom humor dos londrinenses para sair de casa de acordo com a roupa adequada.
Vitrines com artigos de inverno e verão também trouxeram à tona a necessidade de os comerciantes estarem prontos para mudanças tão extremas, uma vez que foi possível, em intervalos curtos, usar bota e calça de lã para trabalhar numa quarta-feira, assim como lançar mão de chinelos, rasteirinhas e tomar sorvete no fim de semana. E dias depois, o frio se instalar novamente.
A comerciante Maeve Mendonça - @mbazzarbrecho - é proprietária de um brechó e reconhece a saia justa que tem sido a sua rotina de atendimento ao cliente.
"Uma verdadeira loucura porque há situações em que a cliente me procura para comprar estola ou mantô para o casamento, pois a previsão anterior para a data é que o clima estaria ameno e permitiria alças", relata.
Entretanto, a chegada de frentes frias exige do consumidor reforço no figurino. "Alguns não ficam à vontade de fazer mudanças e, quanto a isso, sempre oriento que não há porque se sentir desconfortável, afinal todos os convidados estarão na mesma situação e irão incluir algo para se proteger", observa.
Em relação à sua loja, Mendonça revela que está com todas as estações nas araras. "Um frio extremo, depois muito calor. Eu não posso guardar nada porque está imprevisível e quando vou participar das feiras, levo conforme a temperatura do dia", admite.
Reconhecida pelo acervo de peças diferenciadas e artigos de alto padrão, Maeve é também considerada a precursora no comércio de roupas de segunda mão e explica que além de vender, também precisa comprar e renovar o seu espaço.
Com uma leve alta de 0,46% em agosto, o preço da cesta básica em Londrina pode ser considerado estável na comparação com julho. O valor do conjunto de alimentos considerados essenciais para uma pessoa adulta ficou em R$ 549,06 no mês passado. No mês anterior, a mesma cesta custava R$ 546,53.
Para uma família de quatro pessoas, considerando dois adultos e duas crianças, a cesta custa R$ 1.647,18.
O levantamento do preço da cesta básica no município é realizado mensalmente pelo NuPEA (Núcleo de Pesquisas Econômicas Aplicadas) da UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná), sob a coordenação do economista Marcos Rambalducci.
Todo final de mês, os pesquisadores do NuPEA percorrem 11 supermercados, distribuídos em todas as regiões da cidade. Eles somam o preço de cada um dos 13 itens que compõem a cesta básica em cada estabelecimento e, ao final, calculam o valor médio. E foi esta média que, no mês passado, ficou em R$ 549,06.
Se um consumidor estivesse disposto a percorrer os mesmos 11 supermercados visitados pelos pesquisadores do NuPEA com a lista dos 13 itens da cesta básica em mãos e o objetivo de comprar os produtos com os preços mais baixos em cada loja, ele faria uma boa economia. O preço final da cesta sairia por R$ 399,62, 27,2% abaixo da média.
Em uma situação mais viável, na qual esse mesmo consumidor optasse por fazer toda a sua compra no supermercado onde os preços são mais em conta, a economia cairia para 15,5%, com o valor final da cesta calculado em R$ 463,94.
Sem pesquisa e realizando as compras no mercado mais careiro, no entanto, o consumidor gastaria R$ 623,44 para levar os mesmos 13 produtos para casa. Um acréscimo de 13,5% sobre o valor médio da cesta.